Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Recipientes para a produção de mudas GEF 105 VIVEIROS FLORESTAIS Recipientes BIOLÓGICAS 1) Suporte, nutrição, aeração, água. 2) Proteção das raízes contra danos mecânicos e falta de água. 3) “Moldar” o sistema radicular e a parte aérea. 4) Deve favorecer a sobrevivência e crescimento inicial das mudas após o plantio no campo. 5) Não ser tóxico às mudas. Funções/características dos recipientes Recipientes OPERACIONAIS 1) Facilidade de manuseio no viveiro e campo. 2) Durabilidade x Decomposição. 3) Peso. 4) Possibilidade de reaproveitamento. 5) Baixo custo. 6) Dimensões. 7) Disponibilidade no mercado. Funções/características dos recipientes Espécie Custo Quantidade de mudas Escolha do recipiente Recipientes Tipos de Recipientes • Torrão reba • Torrão paulista • Torronete • Laminado de madeira • Paper-pot • Fértil-pot • Vapo • Bandejas de isopor/plástico • Win-strip • Saco plástico • Tubete de plásticos rígido • Recipientes biodegradáveis Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Tipos de Recipientes TORRÃO REBA: blocos de argila + compostos orgânicos, 1950-1960. Prensa reba: 1 unidade por vez Altura: 8 - 15cm Diâmetro: 5 - 8,5cm Cavidade central cilíndrica: Ø1 cm / 5 cm profundidade Formato: hexagonal Produzido no viveiro Baixo custo Não é mais utilizado Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) TORRÃO PAULISTA: blocos com 60% de argila + 10% de areia + 30% de esterco (poroso), prensado a 20% de umidade, 1960-1970. Prensa paulista: 7 unidades por vez Altura: 12cm Diâmetro: 6cm Cavidade central cilíndrica: Ø1cm / 5cm profundidade Formato: hexagonal Produzido no viveiro Baixo custo Não é mais utilizado Tipos de Recipientes http://antigocac.blogspot.com.br Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) http://antigocac.blogspot.com.br TORRÃO PAULISTA http://antigocac.blogspot.com.br Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) TORRONETE: pequenos blocos de substratos orgânicos, até meados de 1980. Altura: 5cm Diâmetro: 1cm Transplantio da muda aclimatada para outro recipiente para completar o crescimento e desenvolvimento. Facilita a repicagem sem danificar o sistema radicular. Não é mais utilizado. Tipos de Recipientes Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) LAMINADO DE MADEIRA: recipiente em forma de cilindro, sem fundo (vazado), feito de laminados de madeira macia, biodegradável, até meados de 1980. Fabricado por meio de torneamento de madeira. Lâmina de madeira Altura: 20cm Diâmetro: 6cm Espessura: 0,1 a 0,2cm Degrada rapidamente Perda de substrato e nutrientes Pouco utilizado Tipos de Recipientes Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) https://armazemdocompensado.com.br/ PAPER-POT: recipiente biodegradável feito de folha de papel fina tratada, apresentando seção hexagonal. Fundo aberto (vazado) Pouco utilizado Rápida decomposição Tipos de Recipientes Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) http://paper-pot.com/ Tipos de Recipientes FÉRTIL-POT: recipiente em forma de cone ou de pirâmide com seções circulares ou quadradas, feitos a partir de pasta de fibra de madeira e turfa + nutrientes minerais. Biodegradável. Parede porosa, perde rapidamente a umidade o que pode reduzir a sobrevivência das mudas. Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) http://www.fertil.us/ VAPO: blocos prensados, feitos de turfa seca + nutrientes, material higroscópico. Fertilizada com NPK. Calcário dolomítico. Umidade de 40-45%. Blocos são expansivos. Ao final do processo, são cortados com lâminas (transversal ou longitudinal). Não é muito utilizado no Brasil. Ex. Pinus. Tipos de Recipientes Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Carneiro (1995) Carneiro (1995) BANDEJAS DE ISOPOR / PLÁSTICO: moldes de isopor/plástico com cavidades afuniladas, na forma de pirâmide invertida. Desvantagem: impossibilidade de movimentação individual das mudas. Tipos de Recipientes Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) https://www.clickmudas.com.br/ https://www.agrosolo.com.br/ WIN-STRIP: recipiente constituído por uma série de placas na forma de zigue-zague, vazado. Placas são removíveis. Perda de substrato e nutrientes. Pouco utilizado. Tipos de Recipientes Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Tipo de Recipiente: SACO PLÁSTICO SACO PLÁSTICO: recipiente constituído de uma sacola plástica de polietileno de dimensões variadas. http://www.jprembalagemsp.com.br/ Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Tipo de Recipiente: SACO PLÁSTICO PRINCIPAIS VANTAGENS 1) Preço reduzido. 2) Disponibilidade no mercado. 3) Não requer mão de obra especializada. 4) Aplicável para pequenos viveiros. 5) Recomendável para espécies que apresentam maior sistema radicular. Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Tipo de Recipiente: SACO PLÁSTICO PRINCIPAIS DESVANTAGENS 1) Preenchimento manual. 2) Há enovelamento do sistema radicular. 3) Maior manejo das mudas no viveiro. 4) Aumento do custo de transporte. 5) Dificuldade de retirada da embalagem. 6) Utilização de terra de subsolo (doenças e maior peso). 7) Problemas ergonômicos. 8) Risco de acidentes com animais peçonhentos. Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Dimensões comuns de sacos plásticos: 8 x 12 cm; 10 x 15 cm; 10 x 17 cm; 10 x 18 cm; 12 x 22 cm; 18 x 24 cm. Largura Perímetro Raio ou diâmetro Tipo de Recipiente: SACO PLÁSTICO Cálculo do volume do saco plástico? Evitar sacos plásticos com capacidade acima de 1 litro: Mais caros. Consomem grande quantidade de substrato. Mais demorados para encher. Ocupam grande espaço no viveiro. Aumento do custo de transporte. Difícil manuseio. Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) P = 2.L C = 2.π.r S = π.r2 V = Sb.h DISPOSIÇÃO DO SACO PLÁSTICO NO CANTEIRO DIAGONAL Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) RETILÍNEA Melhor aproveitamento dos espaços do canteiro Tipo de Recipiente: TUBETE PLÁSTICO Tubete a base de plástico rígido: recipiente constituído de plástico rígido (polipropileno), cônico, de seção circular ou quadrada, com dimensões variadas no mercado. Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) https://www.clickmudas.com.br/ https://www.clickmudas.com.br/ Wendling e Gatto (2012) Wendling e Gatto (2012) Wendling e Gatto (2012) Suporte para TUBETE DE PLÁSTICO Bandeja de Plástico Canteiro Suspenso Grades metálicas ou bandejas removíveis Bandejas diretamente no chão Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Tipo de Recipiente: TUBETE DE PLÁSTICO PRINCIPAIS VANTAGENS 1) Arestas internas equidistantes, percorrendo o tubete longitudinalmente, impedindo o enovelamento das raízes. 2) Melhor ergonomia (bandejas apoiadas em bancadas, manuseios das mudas em pé). 3) Mudas não ficam em contato com o solo, reduzindo o risco de infecções fúngicas ou bacterianas. 4) Baixo risco de acidentes com animais peçonhentos. 5) Reutilização dos recipientes. 6) Menor quantidade de substrato. Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Tipo de Recipiente: TUBETE DE PLÁSTICO PRINCIPAIS VANTAGENS 7) Não é necessário podar as raízes (poda aérea ocorre naturalmente). 8) Sistema radicular mais compacto e estruturado, menos susceptível a lesões no manuseio, transporte e plantio. 9) Permite realizar a alternagem das mudas (individualizar). 10) Materiais “leves”, facilitando o manuseio no viveiro e distribuição no campo. 11) Maior rendimento de transporte das mudas para o campo. 12) Redução da necessidade de mão de obra. 13) Custo final da muda é reduzido. Araujo et al. (2018); Brancalionet al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Tipo de Recipiente: TUBETE DE PLÁSTICO PRINCIPAIS DESVANTAGENS 1) Custo dos recipientes/suportes (variáveis). 2) Custo da implantação do viveiro (mais elevado). 3) Requer mão de obra especializada. 4) Maior consumo de nutrientes. 5) Exigência de um substrato adequado ao tubete. 6) Irrigações mais frequentes. Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Crescimento inicial de mudas de aroeira, plantadas em uma área degrada pela mineração de bauxita em Poços de Caldas, MG (JOSE et al., 2005). Crescimento das mudas no campo Estabilização SOBREVIVÊNCIA Tipo de Recipiente: TUBETE BIODEGRADÁVEL VANTAGENS EM RELAÇÃO AO PLÁSTICO Menor dano às raízes durante o plantio. Não gera resíduos. Melhor formação do sistema radicular. Menor custo. DESVANTAGENS EM RELAÇÃO AO PLÁSTICO Biodegradação diferenciada para o tempo de produção (manejo do viveiro e plantio, difere entre as espécies). Alguns materiais podem ser tóxicos. Poucas pesquisas Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Dias (2011) 1- Tubete biodegradável de 43cm3 2- Tubete biodegradável de 60cm3 3- Tubete de polietileno de 50cm3 4- Tubete de polietileno de 90cm3 TESE DEFENDIDA EM 2011 ALTURA DIÂMETRO DO COLO Dias (2011) CUSTO POR MUDA VIVEIRO CUSTO POR MUDA PLANTIO Dias (2011) GREEN-UP Espuma fenólica (resina) Inerte Muitas impurezas e tóxico para algumas espécies florestais. Cuidado com o sulfato. Deve-se ferver e lavar com água por 2x. Hortaliças https://www.saladashop.com.br/ TNT Tecido não tramado Baixa velocidade de decomposição no campo. Barreira mecânica. Poucas pesquisas Wendling e Brondani (2015) ELLEPOT https://www.youtube.com/watch?v=BOGe2A4Ai4Q&feature=youtu.be Revestimento biodegradável Criado para plantas ornamentais Dinamarquês http://www.ciflorestas.com.br/ https://www.youtube.com/watch?v=Ij4KgYVgeFc
Compartilhar