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Manejo de Vacas Leiteiras a Pasto

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manejo de vacas leiteiras a pasto
BOVINOCULTURA LEITEIRA A PASTO
→ Sistema complexo;
→ Potencial do Brasil e das forrageiras;
	→ Baixo desempenho por causa de manejo inadequado.
→ Forrageira ideal??
	→ Tem que funcionar para o sistema que estamos trabalhando e a região que estamos.
SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE FORRAGEM
Linha da demanda: ao longo dos anos, mesmo com a passagem dos meses, a propriedade apresenta uma demanda constante pelos nutrientes. Compara linha da demanda com a linha de crescimento das forragens – verão excedente e no inverno temos um déficit.
→ Esse déficit do crescimento de forragens no inverno demonstra o porquê não podemos trabalhar com pasto o ano inteiro na bovinocultura de leite.
→ Excedente: Pegar o momento de excedente e guardar o capim para que podemos usar no momento de déficit; “Necessário rebaixar”: O piquete precisa de uma altura correta para entrada e saída do animal no piquete – quando não fizemos esse corte, esse pasto acumula material morto, então se não fizermos nada com o excedente, teremos um pasto ruim no verão pois teremos um material com baixa digestibilidade, então é necessário rebaixar.
Rebaixar pasto:
→ Dar de comer para os animais; 
→ Fazer corte da planta;
Guardar para época de déficit: Inviável pelo trabalho.
→ O pessoal na maioria das vezes faz:
	→ Ter capineira para época da seca;
	→ Outro volumoso suplementar:
		→ Silagem.
Pasto diferido: pasto que cresceu na época das águas e nenhum animal pastejou ele ainda, estando “guardado” até a época da seca. O problema é que funciona muito bem para vaca seca e novilha, mas para vacas em lactação, pois para elas é importante qualidade e quantidade, e esse alimento passou da fase de crescimento, com uma qualidade pior.
Implicações:
→ Necessidade de alterar a taxa de lotação de acordo com o período: águas, transição águas-seca, seca e transição seca-águas;
→ Essa necessidade pode ser maior ou menor de acordo com o capim utilizado;
→ Rebaixamento: outra categoria animal;
→ Quantidade de volumoso suplementar cresce durante transição águas-seca, atinge o máximo durante a seca e reduz gradativamente na transição seca-águas.
→ No verão pleno (piquetes crescendo) vamos usar X/animal/área. Quando temos a redução do crescimento, vamos reduzir a quantidade de animais que pastejam ali.
→ Observar o pasto;
→ Manejo diário!
→ Necessidade de preparação:
	→ Volumoso e suplemento.
Produção 1.500kg/mês de matéria seca – Brachiaria brizantha reduziu pela metade sua produção no momento das secas.
O Mombaça tem alta produtividade na época das águas – na época das secas a produção cai muito na transição e quando chega na seca temos crescimento negativo (naquele piquete de Mombaça temos mais material morrendo do que nascendo); isso é um ponto onde não temos condições de deixar o animal no piquete pois ele não terá nutrientes.
→ Mombaça: Tem que colocar comida no cocho na época das águas (o produtor tem condições para isso? Se não, não é a melhor forrageira para ele).
MANEJO DO PASTO:
→ Uma grande quantidade de forragem deve ser produzida;
→ Grande parte da forrageira produzida deve ser colhida pelos animais;
→ A forragem colhida pelos animais deve ser convertida em produto animal;
→ Partes esbranquiçadas são inflorescências – qualidade inferior; Bastante capim, mas não conseguimos converter em produto animal pois tem baixa digestibilidade.
→ Respeitando altura do capim.
→ Capim muito alto o animal não consegue colher.
MÉTODOS DE PASTEJO
Pastejo Contínuo:
→ Mais comum;
→ Rebanho tem acesso irrestrito e ininterrupto a toda pastagem, durante toda a estação de pastejo;
→ Categorias menos exigentes → manejo menos intenso;
	→ Vaca seca e novilhas.
		→ Manejo menos intenso.
→ Não é bom para vacas de alta produção
→ Carga fixa ou variável → influenciador controle altura das plantas.
→ Gramínea não cresce muito;
→ Não é rentável trabalhar com contínuo.
Pastejo rotativo ou intermitente:
→ Usa períodos recorrentes de descanso e de pastejo entre duas ou mais subdivisões (piquetes) em uma pastagem durante a estação de pastejo;
→ Intensificação e maximização do uso da área;
	→ Manejo mais intensivo para gramínea, pois permitimos que ela cresça, chegue na altura ótima, contemplando dois requisitos (qualidade + massa verde de forragem), manejo intensivo que usa melhor a área.
→ Forrageiras de elevada qualidade e produtividade;
Período que os animais estão no piquete – deixamos um dia porque: com um dia de período de ocupação temos um período mais constante de produção de leite – comam somente material de melhor qualidade. Enquanto com 5 dias a produção de leite das vacas variou demais pois tiveram que caminhar mais para comer.
Intermitente: coloca vaca quando gramínea atinge X altura e sai quando gramínea atinge Y altura. Pode ser que quando tiramos a vaca do piquete com um dia, ela não consiga abaixar a gramínea no tamanho necessário (tamanho adequado de saída).
O que fazemos nesse caso? 
→ Trazer outros animais: vacas de alta produção primeiro, alternada com vacas de baixa produção. 
Evitar superpastejo e subpastejo:
→ Avaliação frequente;
→ Ajuste taxa de lotação.
MANEJO DOS LOTES:
→ Flexível;
→ Considerar:
	→ Número de piquetes;
	→ Qtade de animais de diferentes categorias;
	→ Disponibilidade de forragem;
	→ Disponibilidade de mão-de-obra;
	→ Disponibilidade de praças de alimentação;
→ Mais de um lote: 
→ Lote de ponteira e Lote de raspador;
	→ Ponteira: vacas de alta produção; lote raspador: vaca seca, novilha, baixa produção.
→ Época das águas;
*Praças de alimentação: comedouros e bebedouros – crítico em bovino de leite pois só colocam sombra e água na praça de alimentação, isso não é adequado, dependendo do tamanho da sua área é muito cansativo e desgastante para a vaca.
Usa mesmo lote na mesma área de piquete: Manejo lote com T/ Lote raspador/1° - 2° pastejador. 
Ter duas áreas de descanso é bom – manejar lotes diferentes.
→ Manchas de fertilidade:
	→ Gramíneas não crescem de forma ordenada. 
Apesar de seguirmos a ordem de levar os animais nem sempre isso vai acontecer por causa do crescimento desordenado da gramínea – altura do pré-pastejo.
	→ Crescimento de pastejo;
	→ Ordem dos lotes.
TRANSIÇÃO: Águas para seca: piquetes não chegam na altura com o tempo que costumam chegar (capim demora para crescer).
O que fazemos? 
	→ Diminuir carga animal do lote;
		→ Levar p/ cocho.
Alta e baixa produção:
	→ Vaca seca e baixa produção:
		→ Diferido.
→ Praças de alimentação:
	→ Sombra;
	→ Água;
	→ Cocho para sal e suplemento;
	→ Acessíveis a partir de todos os piquetes;
Quantas vacas eu posso colocar em 10ha de Mombaça?
Qual a área de braquiária brizantha é necessária para alimentar 200 vacas?
SUPLEMENTAÇÃO COM CONCENTRADO:
→ Bom manejo do pasto e atendimento de exigências;
→ Suplementação concentrada durante todo o ano!
→ Efeitos sobre o consumo de matéria seca total;
	→ Efeito de estímulo:
- Queremos esse efeito, estimulamos o consumo da fibra e oferecemos concentrado, e o consumo da fibra aumenta. Estamos favorecendo crescimento de microorganismos ruminais → maior digestibilidade da fibra → menos efeito de enchimento → O animal come mais.
	→ Substituição de adição:
- Não é um efeito muito bom pois diminui o consumo de volumoso. Queremos maximizar o consumo de volumoso pois ele é barato! O interessante dela é a adição do consumo total (aumento do consumo).
*As vezes a vaca consegue manter 10L/dia as custas de muitas reservar energéticas que ela mobiliza mesmo fora da época que é para mobilizar, prejudicando a reprodução dessa vaca.
*As vacas que produzem a partir de 7L de leite devem ser suplementadas com concentrado durante todo o ano para atender suas exigências – elas mobilizam maior reserva energética, prejudicando a reprodução dessa vaca, pois os pastos do Brasil não são tão bem manejados, então manter o animal apenas no pasto pode custar muito para a vaca em relação.
MANEJO DO ESTRESSE TÉRMICO:
→ Fornecimento de sombra;
→ Aumento de 12 a 15% na produção;
→ Aumento 20% TXconcepção;
→ Redução n° de serviços por concepção em até 50%;
→ Sombra artificial x sombra de árvore;
→ Sistemas silvipastoril;
→ Aspersão e ventilação na sala de espera;
→ Aspersão no pivô central;
→ Água de beber de qualidade e fresca.

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