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Banco de Questões - Clínica Médica-828

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Pneumo – DPOC 
1 - Um homem de 61 anos, tabagista há 45 anos, vem ao ambulatório com queixa de dispneia 
de 5 anos de evolução e piora há 3 meses (aos mínimos esforços). A radiografia de tórax 
mostra apenas hiperinsuflação questionável. No entanto, a espirometria mostra distúrbio 
ventilatório obstrutivo moderado com VEF1 = 1,2L (48% em relação ao previsto). Chega-se ao 
diagnóstico de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Qual é a conduta terapêutica 
adequada para o caso, além de parar de fumar? 
e) tratamento contínuo e regular com broncodilatador de longa ação 
2 - A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ainda nos próximos anos seguirá com taxa 
de mortalidade em ascensão. O estudo PLATINO (Projeto Latino-Americano de Investigação 
em Obstrução Pulmonar) trouxe informações importantes com relação à DPOC. Sobre a 
epidemiologia dessa doença, assinale a alternativa correta: 
c) o risco para DPOC é dependente da carga tabágica 
3 - Uma mulher de 59 anos, tabagista desde os 16 anos, hipertensa, em uso de losartana 
100mg/d, queixa-se de tosse há 8 meses. Tem sobrepeso leve e vida sedentária. Nega 
dispneia, dor torácica ou abdominal, pirose ou emagrecimento e refere ter tido, há mais de 10 
anos, 2 episódios de alergia cutânea urticariforme com antibióticos cujo nome não lembra. O 
exame físico é normal, e testes pulmonares mostram Volume Expiratório Forçado no 1º 
segundo (VEF1) = 75% do esperado e razão VEF1/Capacidade Vital Forçada (CVF) = 65%. Após 
broncodilatador, ocorre aumento apenas do VEF1 para 82%. A radiografia de tórax é normal. A 
causa mais provável da tosse nessa paciente é: 
a) doença pulmonar obstrutiva crônica 
Correto. Caso que explora a habilidade em distinguir as 2 doenças respiratórias crônicas mais 
comuns: asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Como sabemos, essa tarefa nem 
sempre é simples, e até assumimos que há pacientes que apresentem associação de ambas - 
ACOS e síndrome obstrutiva combinada de vias aéreas -. O que limita a angústia é o fato de 
que o tratamento é bem similar, e às vezes observar a evolução com corticoide inalatório pode 
ser interessante para concluir qual o componente mais importante para determinado 
paciente. Bem, isso é a vida real; nas provas, o cenário costuma ser outro. Os examinadores 
por vezes nos convidam a definir qual das doenças é mais provável. Vejamos o que temos de 
informações: Idade além de 50 anos – mais comum na DPOC -; Tabagismo prolongado - 
observe a ênfase dada à data de início do hábito - favorável a DPOC; Tosse prolongada, 
dissociada de outras queixas, e sem crises , favorável a DPOC - na asma, quando há tosse 
crônica, é comum surgirem outros sintomas na evolução, além de crises -; Alergia – favorável a 
asma -; Espirometria com obstrução e provável resposta ao broncodilatador - melhora de 7% 
do VEF1 – favorável a asma - ainda que resposta ao broncodilatador ocorra em até 30% dos 
indivíduos com DPOC -. De fato, parece mais provável tratar-se de DPOC, ainda que não seja 
possível afastar asma. As demais alternativas são “pobres”: losartana não se associa a tosse, e 
as demais não justificariam o distúrbio obstrutivo. 
4 - Considere 4 pacientes com hipóxia, recebendo oxigênio por cateter nasal:

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