Buscar

Banco de Questões - Clínica Médica-854

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Para isso, temos disponíveis: escala mMRC - avalia intensidade da dispneia, indo de zero a 
quatro. 
Questionário COPD Assessment Test (CAT). St George Respiratory Questionnaire (SGRQ), e o 
número de exacerbações no ano. 
Dessa forma, como o paciente tem VEF1 pós-bd: 63% (gold II) e uma exacerbação grupo A, 
com indicação de broncodilatador, de curta ação. 
17 - Uma mulher, de 67 anos, refere dispneia progressiva e tosse seca matutina há 7 anos. 
Usou antibióticos 2 vezes no último ano, por aumento de expectoração e piora da dispneia. 
Fuma 1 maço de cigarro por dia há 50 anos. Ao exame físico, encontra-se em bom estado 
geral, corada, hidratada, cianótica (+/4+), consciente e orientada. As auscultas cardíaca e 
pulmonar são normais; observam-se SatO2 = 86% (ar ambiente); FC = 82bpm; PA = 
132x64mmHg. Espirometria pós-broncodilatador: VEF1 = 0,66L (24% do previsto); CVF = 1,94 
(56% do previsto); VEF1/CVF = 0,34 (43% do previsto). Qual seria o benefício do uso crônico de 
broncodilatador de ação prolongada? 
b) diminuir a frequência de exacerbações 
Correto. A paciente está com DPOC gold 4 grupo D com indicação de broncodilatador de longa 
duração: LABA, beta 2 agonista de longa duração, em associação ao LAMA, anti-muscarínico de 
longa duração. 
18 - Uma paciente de 54 anos, tabagista, evolui com falta de ar e tosse há 7 meses, além de 
expectoração esbranquiçada persistente nos últimos 3 meses. Refere limitação funcional 
moderada com relação às atividades de rotina por conta do "problema de pulmão" e piora da 
falta de ar ao subir escadas. No último ano, apresentou um episódio de "pneumonia" 
(aumento da secreção, que se tornou esverdeada e precisou usar levofloxacino, sem 
necessidade de internamento). Nega comorbidades. Trouxe radiografia de tórax com 
hiperinsuflação e espirometria com VEF1/CVF = 0,56 e VEF1 = 1,1L (57% do previsto), ambos, 
pós-broncodilatador (BD). Não houve variação significativa pós-BD e a CVF foi normal. Legenda 
- VEF1: volume expiratório forçado no 1º segundo; CVF: Capacidade Vital Forçada. Qual é a 
estratégia terapêutica por via inalatória mais adequada, dentre as citadas a seguir, para a 
terapia de manutenção? 
b) beta-agonista adrenérgico de longa ação 
Correta. A paciente apresenta sintomas com distúrbio ventilatório obstrutivo moderado. 
Diante desse quadro, devemos iniciar medicação regular para melhora dos sintomas. A 
medicação inicial de escolha para uso contínuo na DPOC é beta-2-agonista de longa duração: 
formoterol, vilanterol, salmeterol e outros; ou anticolinérgico de longa duração, tiotrópio, 
glicopirrônio e umeclidínio. 
19 - Um paciente de 70 anos de idade, ex-tabagista de 50 maços/ano, queixa-se de dispneia a 
pequenos esforços. EF revela diminuição do murmúrio vesicular globalmente, sem ruídos 
adventícios, tórax "em barril" e FR = 24irpm. A radiografia de tórax apresenta 
hipertransparência pulmonar, coração "em gota", aumento dos hilos pulmonares e aumento

Continue navegando