Prévia do material em texto
Interpretação: • 0 ou 1 critério: Baixa mortalidade (0,6%) → Tratamento ambulatorial — considerar internação em condições especiais; • 2 critérios: Média mortalidade (2,7 a 6,8%) → Internação hospitalar; • 3 a 5 critérios: Alta mortalidade (14 a 27,8%) → Internação hospitalar — considerar terapia intensiva. Esse paciente tem alto risco de mortalidade e deve ser internado. Como o paciente é tabagista com uso recente de antbiotico — três exacerbações — deve-se fazer cobertura para pseudomonas com uso de piperacilina-tazobactan e associar macrolídeo — azitromicina. 79 - Homem, 70 anos, tabagista, está há 3 dias com febre e tosse produtiva. No exame físico, está sonolento, com roncos e estertores no pulmão direito, enchimento capilar de seis segundos, pressão arterial = 90 x 40 mmHg, FC = 110 bpm, FR = 34 irpm e oximetria = 85% em ar ambiente. Na história pregressa, houve três exacerbações no último ano, com internação em enfermaria há dois meses. Sobre as condições ventilatórias e hemodinâmicas, marque a afirmativa verdadeira. a) há indicação de cristaloide 20 ml/kg e início do antibiótico em uma hora Nesse caso, a ressuscitação volêmica com 30 ml/kg de cristaloides e antibioticoterapia precoce, em menos de uma hora da identificação do paciente séptico, é essencial para reduzir a morbimortalidade. 80 - Paciente com DPOC, confirmado por critérios clínicos e espirometria, com Tiffenaud < 70 e VEF1 de 80%, apresenta dispneia aos grandes esforços, sem tosse, não havendo internações ou exacerbações recentes. De acordo com o GOLD 2018 (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease), indique a alternativa correta. a) pode-se prescrever um laba ou lama em monoterapia Correta. O paciente pertence ao grupo 1A - VEF1 pós bd maior que 80% com escore de dispneia — mMRC 0-1 e sem exacerbação — e a opção terapeutica é broncodilatador — laba ou lama em monoterapia. 81 - Marcelino, 80 anos. Histórico prévio de doença pulmonar obstrutiva crônica em seguimento no ambulatório de pneumologia, porém sem frequência a consultas no último ano, devido a hospitalizações (2 internamentos, sendo o mais recente com necessidade de terapia intensiva). Refere tratamento otimizado, incluindo medicações e medidas não farmacológicas, como vacinas e fisioterapia. Hoje em sua terceira readmissão hospitalar, apresenta dispneia aos mínimos esforços, sintoma frequente, mesmo previamente ao internamento. Frente ao quadro clínico atual desse paciente, a Classificação Gold (Global Initiative for Chronic Obstrutive Lung Disease) e o tratamento mais indicado nesse momento da doença, são, respectivamente: