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AD2 SEMINÁRIO III CEDERJ/UENF Nome:Sheila Fernanda Silva Candido Matrícula:20111080059 Polo: Itaperuna Educação Ambiental nas Escolas do Campo A Educação Ambiental é um conceito eficaz na busca por um futuro sustentável. Porém, nas escolas rurais é bem negligenciado. Este artigo vai explorar a seriedade da Educação Ambiental nesses contextos específicos e sua diferença em relação a outros níveis e modalidades de ensino. Nas escolas urbanas, a Educação Ambiental integra os currículos de forma frequente. Assuntos como poluição do ar, preservação de recursos naturais e sustentabilidade são debatidos, e os alunos têm atividades práticas, pois visitam parques , jardins botânicos, horto floretais. Mas, nas escolas do campo, a realidade é outra. Os estudantes dessas escolas têm vinculo direto com o meio ambiente porque dependem da agricultura e dos recursos naturais para o seu sustento (Sobrinho, 2010). . Mesmos assim, eles também encaram desafios ambientais, como o desmatamento, a deterioração do solo e a falta de água potável. Costa e Loureiro (2015) mostra que é necessário uma especial atenção ao procedimento de desenvolvimento de educadores ambientais, referente à formação inicial e também na sua formação continuada. A Educação Ambiental nas escolas do campo precisa de adaptação, considerando esses fatos locais e as necessidades das comunidades rurais. Isso sugere uma abordagem mais centralizada na agricultura sustentável, na conservação dos recursos naturais e no tratamento adequado dos resíduos. Dentre as atividades práticas pode ser incluído a criação de hortas escolares e instruções de reflorestamento. O envolvimento da comunidade local é muito importante no processo educacional pois envolve agricultores e líderanças comunitárias. Portanto, a Educação Ambiental exerce um papel decisivo em todos os níveis de ensino, incluindo também as escolas do campo. Apesar das diferenças nas abordagens e desafios, é essencial conhecer a importância da adaptação dos programas educativos no atendimento das necessidades locais e no fortalecimento da conscientização ambiental e a melhoria das comunidades rurais perante os desafios do meio ambiente. A Educação Ambiental nas escolas do campo não promove somente a conscientização, mas também colabora para constituir um futuro mais sustentável nos campos. Na cidade de Itaperuna, no estado do Rio de Janeiro, a educação mabiental também é entendida como processos nos quais o indivíduo e o grupo erguem valores sociais, noções, desenvolturas, atitudes e competências voltadas para a defesa do meio ambiente, bem de uso comum da sociedade, efetivo para a vida e sua sustentabilidade.O artigo Art. 3º da Lei Municipal fala que a educação ambiental é um elemento essencial e constante da educação nacional, e necessita estar presente, de forma articulada, em todas as modalidades do processo educacional. Referências bibliográficas: - Loureiro, C. F. B. (2004). Educação Ambiental Transformadora. Vozes. - Sobrinho, T. (2010). Educação Ambiental e Escolas Rurais: Interfaces e Possibilidades. Editora UFG. - Costa A.C. e Loureiro C.F.B. 2015. Contribuições da pedagogia crítica para a pesquisa em educação ambiental: um debate entre Saviani, Freire e Dussel. Revbea, São Paulo, V. 10, No. 1: 180-200. Introdução: A Educação Ambiental é um campo interdisciplinar crucial para o entendimento e enfrentamento dos desafios ambientais que o mundo enfrenta. Enquanto sua aplicação nas escolas urbanas tem sido amplamente discutida e integrada aos currículos educacionais, seu papel e abordagens nas escolas rurais, conhecidas como "escolas do campo", frequentemente são negligenciados. Este artigo aborda a relevância da Educação Ambiental em contextos rurais e como ela se difere em termos de interfaces e peculiaridades em relação a outros níveis e modalidades de ensino. Desenvolvimento: A Educação Ambiental nas escolas urbanas Nas escolas urbanas, a Educação Ambiental é frequentemente incorporada aos currículos, abordando questões como a poluição do ar, conservação de recursos naturais e sustentabilidade. Ela se beneficia de uma maior disponibilidade de recursos e uma conexão mais próxima com organizações ambientais e projetos comunitários. As atividades práticas, como visitas a parques e jardins botânicos, também são mais facilmente acessíveis. Desafios das escolas do campo Por outro lado, as escolas do campo, situadas em áreas rurais e muitas vezes remotas, enfrentam desafios específicos em relação à Educação Ambiental. Os estudantes nessas escolas têm uma conexão direta com o meio ambiente e frequentemente dependem da agricultura e dos recursos naturais para sua subsistência. No entanto, também enfrentam ameaças ambientais, como o desmatamento, a degradação do solo e a falta de acesso à água limpa. Interfaces e peculiaridades da Educação Ambiental nas escolas do campo A Educação Ambiental nas escolas do campo deve levar em consideração as realidades locais e as necessidades das comunidades rurais. Ela pode ser mais centrada na agricultura sustentável, na conservação de recursos naturais e na gestão adequada de resíduos. As atividades práticas podem incluir a criação de hortas escolares e programas de reflorestamento. Além disso, é fundamental envolver a comunidade local, incluindo agricultores e líderes comunitários, no processo educacional. Conclusão: A Educação Ambiental desempenha um papel fundamental em todos os níveis e modalidades de ensino, incluindo as escolas do campo. Embora existam diferenças nas interfaces e peculiaridades da Educação Ambiental em diferentes contextos, é essencial reconhecer a importância de adaptar os programas educacionais para atender às necessidades locais e às realidades das comunidades rurais. A Educação Ambiental nas escolas do campo não apenas contribui para a conscientização ambiental, mas também fortalece a resiliência das comunidades rurais em face dos desafios ambientais. Referências Bibliográficas: Carvalho, I. F. (2017). Educação Ambiental: A Formação do Sujeito Ecológico. Editora Cortez. Loureiro, C. F. B. (2004). Educação Ambiental Transformadora. Vozes. Sobrinho, T. (2010). Educação Ambiental e Escolas Rurais: Interfaces e Possibilidades. Editora UFG.
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