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exame físico sem particularidades. Laboratório: hemoglobina sérica de 12,3 g/dL, leucograma com 12.800 céls/mm³, creatinina sérica de 0,7 mg/dL, ureia sérica de 22 mg/dL, TGO sérica de 570 U/L, TGP sérica de 865 U/L, FA sérica de 221 U/L, GGT sérica de 354 U/L, amilase sérica de 78 U/L, bilirrubinas totais de 1,5 mg/dL (fração direta de 1,0 mg/dL), proteína C reativa de 4,5 mg/dL. Assinale a alternativa com a hipótese diagnóstica mais provável. Coledocolitiase Correta. As concentrações séricas de alanina aminotransferase, ALT, e aspartato aminotransferase, AST, são tipicamente elevadas no início do curso da obstrução biliar. Posteriormente, os testes hepáticos evoluem para um padrão de colestase, com aumentos na bilirrubina sérica, fosfatase alcalina e gama-glutamil transpeptidase, GGT, excedendo as elevações da ALT e AST sérica. Questão 59/60 Mulher de 44 anos, sem comorbidades, apresenta há 2 dias, dor em hipocôndrio direito, acompanhada de icterícia, colúria e acolia. Exame físico: BEG, ictérica (+/4+), abdome doloroso à palpação de hipocôndrio direito, sem reação peritoneal. Exames laboratoriais: Hb = 13,9 g/dL; Ht = 39%; GB = 6 500/mm³; plaquetas = 250 000/mm³; TGO = 77 U/L; TGP = 98 U/L; GGT = 445 U/L; FA = 221 U/L; BT = 3,5 mg/dL (BD = 2,8 mg/dL), amilase = 51 U/L. Ultrassonografia de abdome: vesícula biliar de paredes finas e lisas, com inúmeros cálculos no seu interior, discreta dilatação de vias biliares intra e extra-hepáticas com evidência de fator obstrutivo distal de, aproximadamente, 3 mm. A conduta mais adequada é: colangiopancreatografia retrógrada endoscópica e colecistectomia videolaparoscópica. Correto. A paciente apresenta os seguintes fatores (Fi); F1: colecistite crônica calculosa. F2: obstrução de vias biliares e icterícia obstrutiva. F3: não há sinais de colangite. F4: não há sinais de pancreatite aguda. Há necessidade de resolução de F1 e F2. Para o diagnóstico e tratamento de F2, podem ser necessárias técnicas invasivas. Dentre estas, são comuns: extração de cálculos do colédoco e ductos biliares, drenagem ou dilatação de vias biliares, papilotomia endoscópica, coleta de material para citologia/culturas e inserção de próteses. A CPRE permite que estes procedimentos sejam feitos. Portanto, a CPRE é um exame ao mesmo tempo diagnóstico e terapêutico. Apesar destas vantagens, a CPRE pode apresentar complicações - 3-12% - e fracasso no exame - 2-6% -. A ASGE , em guideline publicada em 2019, recomendou as estratégias abaixo, relacionadas ao risco de coledocolitíase - imagem - A paciente apresenta possivelmente cálculo obstrutivo distal na via biliar comum. Portanto, há indicação de CPRE. A colecistectomia videolaparoscópica deve ser feita no intervalo menor que 2 semanas da internação. A colecistectomia precoce reduz a morbidade, mortalidade, custos hospitalares e recorrência de coledocolitíase. Questão 60/60 Assinale a alternativa que apresenta a causa mais comum de estenose benigna das vias biliares. Lesão iatrogênica.
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