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1 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Gerenciamento de Processos V ADMINISTRAÇÃO GERAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online GERENCIAMENTO DE PROCESSOS V FERRAMENTAS, TÉCNICAS E ABORDAGENS DE MAPEAMENTO, ANÁ- LISE E MELHORIA JUST IN TIME O gerenciamento dos processos está bastante ligado ao gerenciamento da qualidade, isso porque, para que se obtenha qualidade no contexto organiza- cional, é preciso entender bem a estrutura do trabalho, ou seja, as entradas, as saídas, aquilo que se faz, os fornecedores, os destinatários etc. Nesse sentido, os japoneses criaram a chamada Escola da Qualidade no passado. Segundo premissas dessa escola, é preciso que o administrador tenha um melhor relacionamento com os vários stakeholders, tais como fornecedores, clientes e clientes internos do trabalho de modo a gerar valor de ponta a ponta. Assim, fica claro nessa filosofia de qualidade que o ideal é que as empresas adotem processos racionais e que todos na organização tenham comprometi- mento com aquilo que se faz, procurando acertar desde a primeira vez. A filosofia do just in time surgiu dentro da Escola Japonesa de Qualidade e acabou ganhando o mundo, principalmente a partir da década de 1980. 10. Just in time (JIT): Em contraposição ao sistema just in case, o just in time (JIT) é uma abordagem administrativa moderna em termos de simplificação, pois visa atender à demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desper- dícios. Seria um sistema de produção que produz e entrega apenas o necessá- rio, quando necessário e na quantidade necessária. O JIT é formado por três elementos operacionais: o sistema puxado, o tempo takt e o fluxo contínuo. http://www.grancursosonline.com.br 2 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Gerenciamento de Processos V ADMINISTRAÇÃO GERAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Conforme é possível observar no quadro acima, os sistemas just in case (modelo americano) e just in time (modelo japonês) são bastante diferentes entre si. Entre essas diferenças, é possível destacar a questão do estoque, que no modelo americano é bastante elevado, já no modelo japonês é igual a zero. A vantagem do modelo japonês é que os custos da produção acabam diminuindo, visto que a manutenção de um estoque gera gastos elevados para a organização. Os setups no modelo americano eram mais elevados, pois existiam várias etapas no processo de produção e cada setup ficava com uma parte. Já no modelo japonês, isso é diferente, pois a empresa terceiriza tudo aquilo que é acessório e se concentra apenas em seu core business, ou seja, o essencial de seu negócio. Dessa forma, a empresa ganha agilidade e o seu ciclo de produção se torna mais rápido. Outro ponto de destaque diz respeito aos fornecedores, uma vez que o sis- tema americano tem como principal característica a grande quantidade de for- necedores, o que permitia a empresa barganhar entre eles e obter melhores preços. Já no modelo japonês é diferente, pois há uma menor quantidade de fornecedores e uma maior fidelidade entre as partes. Como paradigma dos modelos é possível citar a Ford e a Toyota, a primeira sendo um exemplo do modelo americano e a segunda como um exemplo do modelo japonês. Algo que era comum na Ford era a manutenção centralizada, uma vez que o sistema de trabalho da marca envolvia a produção de todos os componentes do carro internamente, desde as peças do motor até o pneu que era utilizado, tudo isso sem depender de terceiros. Isso trazia à marca grande vantagem competi- tiva e economias de escala. Contudo, esse sistema se mostrou falho com o advento do desenvolvimento tecnológico e com a concorrência acirrada, pois a produção de todos os compo- nentes gerava um custo e tomava muito tempo da companhia. Hoje, todavia, as organizações são “enxutas”, ou seja, elas contratam outras empresas que consigam produzir mais e melhor, pois a premissa da terceirização e da produção compartilhada é justamente a transferência daquilo que não é essencial ao negócio, mas acessório, para alguém que produza um determinado produto de uma forma melhor e mais barata, pois é especializado naquele produto específico. http://www.grancursosonline.com.br 3 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Gerenciamento de Processos V ADMINISTRAÇÃO GERAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Dessa forma, no caso de uma montadora de automóveis, ao terceirizar aquilo que é acessório, por exemplo, a produção de um pneu, a organização poderá se concentrar, por exemplo, no design do carro e na criação de novas tecnologias, isso contando com parceiros que atuarão na montagem desses veículos de um modo descentralizado. Essa é, inclusive, a premissa do mundo moderno. No modelo japonês, o trabalho é realizado por meio das células de manufa- tura. Isso significa que cada componente de um determinado produto, por exem- plo, um celular, pode ser produzido em uma parte diferente do país ou do mundo, o que permite a empresa economizar de certa forma, uma vez que pode escolher os lugares em que há mão de obra mais barata e menores impostos. Por fim, vale lembrar que o modelo americano é conhecido como “produção empurrada”, já o modelo japonês é conhecido como “produção puxada”. Na pro- dução empurrada, à medida que um produto está sendo produzido, outros já estão em andamento na linha de montagem; já no sistema japonês quem “puxa” a produção é a demanda dos clientes, ou seja, se não há demanda, então não há produção. LEAN Lean manufacturing, traduzível como manufatura enxuta ou manufatura esbelta, e também chamado de Sistema Toyota de Produção, é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e o custo de produção diminuem. As ferramentas "lean" incluem processos contí- nuos de análise (kaizen), produção "pull" (no sentido de kanban) e elementos/ processos à prova de falhas (Poka-Yoke). OOs.:� por meio do sistema lean, é possível obter uma melhoria na qualidade junto à redução do tempo de produção e dos defeitos, ou seja, um com- bate ao desperdício. http://www.grancursosonline.com.br 4 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Gerenciamento de Processos V ADMINISTRAÇÃO GERAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Um aspecto crucial é que a maioria dos custos são calculados na fase de pro- jeto de um produto. Um engenheiro especificará materiais e processos conheci- dos e custos às custas de outros processos baratos e eficientes. Isso reduz os riscos do projeto. As empresas que seguem essa metodologia desenvolvem e reencaminham folhas de verificação para validar o projeto do produto. OOs.:� as folhas de verificação funcionam como um “checklist”, ou seja, uma lista com vários pontos de controle que devem ser observados no processo de produção. Os pontos-chave do lean manufacturing são: • Qualidade total imediata – ir em busca do "zero defeito", e detecção e solução dos problemas em sua origem; • Minimização do desperdício – eliminação de todas as atividades que não têm valor agregado e redes de segurança, otimização do uso dos recursos escassos (capital, pessoas e espaço); OOs.:� nesse sentido, ao analisar um processo sob a ótica do lean manufacturing, caso uma das fases do processo esteja apresentando atrasos ou não con- formidades, essa será retirada do processo a fim de eliminar esse gargalo. • Melhoria contínua – redução de custos, melhoria da qualidade, aumento da produtividade e compartilhamento dainformação; • Processos "pull" – os produtos são retirados pelo cliente final, e não empurrados para o fim da cadeia de produção; • FlexiOilidade – produzir rapidamente diferentes lotes de grande variedade de produtos, sem comprometer a eficiência devido a volumes menores de produção; • Construção e manutenção de uma relação a longo prazo com os fornece- dores tomando acordos para compartilhar o risco, os custos e a informação (relação de fidelidade – comakership). http://www.grancursosonline.com.br 5 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Gerenciamento de Processos V ADMINISTRAÇÃO GERAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Assim, na abordagem do lean ocorre um combate aos chamados sete des- perdícios, são eles: ����Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Renato Lacerda. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con- teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material. http://www.grancursosonline.com.br
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