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Partograma e Distocia - Resumo Extensivo 2023

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Estratégia
MED
2Prof. Ana Souza|Distocia e PartogramaOBSTETRÍCIA
PROF. ANA SOUZA
@estrategiamed
/estrategiamed Estratégia MED
t.me/estrategiamed
APRESENTAÇÃO
 Doc, você está prestes a 
começar o estudo de um dos temas 
mais relevantes para sua prova de 
Obstetrícia. Sabe aquele que não 
pode faltar na sua programação de 
revisão? Partograma e distocia são 
temas assim. Você perceberá que o 
diagnóstico das distocias pode ser feito pela interpretação do 
registro do partograma e que, frequentemente, essa é a forma 
abordada nas provas de Residência Médica. 
 Esse é um resumo pensado para reforçar os principais 
tópicos sobre partograma e distocia e ajudá-lo a responder à 
maioria das questões sobre esses temas, mas, se quiser aprofundar 
seus conhecimentos sobre eles, estude pelo livro Partograma e 
Distocia.
@profa.anasouza
https://www.instagram.com/estrategiamed/?hl=pt
https://www.facebook.com/estrategiamed1/
https://www.youtube.com/channel/UCyNuIBnEwzsgA05XK1P6Dmw
https://t.me/estrategiamed
https://www.instagram.com/profa.anasouza/
Estratégia
MED
3Prof. Ana Souza|Distocia e PartogramaOBSTETRÍCIA
 Antes de começar, quero alertá-lo que muitas questões sobre partograma e distocia associam conceitos de bacia obstétrica, 
mecanismo de parto, estática fetal e fases clínicas do parto. Por isso, sugiro que, antes de continuar, você estude esses temas nos livros 
sobre bacia obstétrica, pelvimetria, estática fetal, mecanismo de parto e fases clínicas do parto. Agora, uma vez que já os tenha estudado, 
é momento de prosseguirmos no entendimento da evolução do trabalho de parto e como registrá-la adequadamente.
 Ao concluir esse estudo, você deve ser capaz de:
• Preencher e interpretar adequadamente o partograma;
• Definir o que é distocia e diagnosticar suas diferentes formas; e
• Indicar a melhor conduta a partir da interpretação do partograma e/ou diagnóstico da distocia.
• Vamos lá? A Residência o aguarda!
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
SUMÁRIO
1.0 PARTOGRAMA 5
2.0 DISTOCIA 11
3.0 LISTA DE QUESTÕES 23
4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
Estratégia
MED
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
documento. Nele, as linhas associam-se ao registro da dilatação e da altura da apresentação 
fetal. 
A dilatação cervical é representada classicamente por um triângulo ( ) ou por um x e 
registrada segundo uma escala de um a dez centímetros, localizada à esquerda do partograma. 
Já a altura da apresentação fetal é representada por uma circunferência ( ), determinada 
segundo a escala dos planos de De Lee ou de Hodge, que, em geral, fica à direita do partograma. 
CAPÍTULO
1.0 PARTOGRAMA
• O QUE É O PARTOGRAMA?
 É a forma de representar graficamente o trabalho de parto, permitindo que seja adequadamente acompanhado, 
avaliado e documentado. 
• QUAIS SÃO OS PARÂMETROS DO TRABALHO DE PARTO QUE PODEM SER REGISTRADOS NO PARTOGRAMA?
O partograma permite o registro de informações, como:
• Dilatação cervical.
• Altura da apresentação fetal.
• Variedade de posição fetal.
• Frequência cardíaca fetal.
• Número e intensidade das contrações.
• Características da bolsa e do líquido amniótico.
• Intervenções realizadas durante assistência ao trabalho de parto, como orientação de banho, uso de ocitocina e analgesia.
• COMO ESSES PARÂMETROS SÃO REGISTRADOS NO PARTOGRAMA?
DE OLHO NA PROVA PRÁTICA
Esse é um tema importante tanto 
para sua prova teórica quanto para 
sua prova prática. O examinador 
pode solicitar que você preencha o 
partograma ou que o interprete.
O partograma é preenchido em colunas, sendo que cada uma delas 
corresponde a uma hora do trabalho de parto. As linhas associam-se aos 
parâmetros registrados nele. 
O primeiro grande quadrado do partograma é o mais explorado nas provas 
de Residência Médica, inclusive podendo aparecer sozinho, sem o restante do 
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
PLANOS DA BACIA
• Planos de De Lee são planos que dividem o canal de 
parto de modo que se possa avaliar a progressão fetal 
por ele. O nível das espinhas isquiáticas corresponde 
ao estreito médio e é considerado o plano zero de De 
Lee. Os planos acima dele são considerados centímetros 
negativos e os abaixo, positivos, variando de -4 a +4.
• Planos de Hodge são quatro planos com função 
semelhante aos planos de De Lee, mas pouco usados na 
prática clínica. É importante que você saiba que o terceiro 
plano de Hodge corresponde ao plano zero de De Lee.
Observe, na figura, a correspondência entre os dois planos. Os 
números romanos à direita referem-se aos planos de Hodge, e 
os números arábicos à esquerda, aos planos de De Lee.
Figura 1. Planos da bacia obstétrica.
A variedade de posição fetal é representada graficamente pelo ponto de referência da apresentação fetal dentro da circunferência que 
indica a altura da apresentação. O ponto de referência fetal deve ser posicionado para a direção correspondente ao ponto de referência da 
pelve materna. Perceba que, ao conhecer a variedade de posição, você também conhece a variedade da apresentação fetal.
Por exemplo, o ponto de referência das apresentações cefálicas fletidas é o lambda, que é representado por um Y, enquanto o bregma, 
representado por um losango ( ), se relaciona à apresentação cefálica defletida de primeiro grau. Observe abaixo os pontos de referência 
da pelve materna e um exemplo da representação gráfica usada no partograma para simbolizar as variedades de posição occípito-esquerda 
anterior (OEA) e bregma direita transversa (BDT).
PONTOS DE REFERÊNCIA DA PELVE MATERNA E NOMENCLATURA OBSTÉTRICA
Na figura abaixo, observe os pontos de referência da pelve materna. Note que as variedades posteriores estão 
voltadas para os pontos próximos ao sacro e as anteriores, aos pontos próximos à pube. Cuidado para não 
confundir direita e esquerda. Considere sempre que a gestante está em posição ginecológica a sua frente e você é 
seu examinador. Esquerda e direita, anterior e posterior, sempre em relação à gestante!
ATENÇÃO, sua perspectiva do corte da bacia será o contrário ao apresentado na figura abaixo com relação aos 
pontos anteriores e posteriores.
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
Figura 2. Pontos de referência da pelve materna.
Lembre-se, ainda, de que os espaços em branco são preenchidos pelas letras que simbolizam os pontos de 
referência da apresentação fetal. Observe os exemplos de variedade de posição abaixo:
Figura 3. Representação gráfica utilizada no partograma para indicar as variedades de posição occípito-esquerda anterior (OEA) e bregma 
direita transversa (BDT).
Nos blocos seguintes do partograma, é possível registrar a frequência cardíaca fetal e o número e a intensidade das 
contrações. Vale ressaltar que os batimentos cardíacos fetais devem variar entre 110 e 160 bpm para serem considerados 
normais. Quanto ao registro das contrações, quadrado totalmente preenchido ( ) representa contração forte, meio quadrado 
preenchido ( ) simboliza contração moderada e apenas um traço diagonal sem preenchimento ( ) indica que a contração 
é fraca. 
Durante a fase de dilatação, espera-se, em média, a presença de duas a três contrações moderadas, enquanto, no período expulsivo, 
a dinâmica uterina esperada é de quatro a cinco contrações fortes.
Informações, como se a bolsa das águas está íntegra, ou não, e o aspecto do líquido amniótico, também podem ser registradas no 
partograma. Familiarize-se com as siglas utilizadas para registro dessas características:
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
• BI – bolsa íntegra.
• BRE – bolsa rota espontânea.
• BRA – bolsa rota artificialmente (realizada amniotomia).• LC – líquido claro.
• MEC – líquido com aspecto meconial. Pode sugerir sofrimento fetal.
 No último grande quadrado, caso a parturiente esteja em uso de ocitocina e analgesia, é possível descrever a dosagem de ocitocina 
utilizada e o tipo de analgesia.
Doc, esses são os elementos que compõem o partograma e permitem que informações importantes sobre a evolução de trabalho de 
parto sejam registradas e transmitidas. Observe a figura abaixo. Nela, estão destacados cada um dos parâmetros descritos até aqui. Atente-se 
para o local de registro e os símbolos utilizados para cada um dos componentes avaliados no partograma.
Figura 4. Parâmetros registrados no partograma.
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
• O QUE SÃO AS DUAS LINHAS DIAGONAIS NO PRIMEIRO BLOCO DO PARTOGRAMA?
As duas linhas diagonais, paralelas uma à outra, no campo de registro da dilatação cervical e da altura da apresentação fetal são a linha 
de alerta e a linha de ação. Elas têm a função de permitir que as distocias sejam prontamente identificadas, mesmo por examinadores com 
pouca experiência obstétrica.
As linhas de alerta e de ação são desenhadas no partograma quando se inicia o registro da dilatação cervical. A linha de alerta é traçada 
a partir da hora seguinte ao registro do primeiro toque vaginal e a linha de ação é traçada quatro horas após, ou seja, na quarta coluna à 
direita da linha de alerta.
ATENÇÃO: as linhas de alerta e de ação referem-se sempre à dilatação cervical, não à altura da apresentação. De maneira prática: esteja 
de olho nos triângulos (não nas circunferências) até a dilatação cervical atingir dez centímetros. Caso os triângulos ultrapassem a linha de 
alerta, desconfie de parto distócico.
ZONAS DO PARTOGRAMA
A partir das linhas de alerta e de ação, o partograma pode ser dividido em três zonas. Esse conceito raramente é 
cobrado nas provas de Residência Médica, mas pode ser seu diferencial para acertar uma questão. As zonas são:
• Zona I ou A – antes de atingir a linha de alerta.
• Zona II ou B – entre a linha de alerta e a linha de ação.
• Zona III ou C – após ultrapassar a linha de ação.
Para fixar esse conceito, observe a figura a seguir:
Figura 5. Zonas do partograma.
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
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• COMO AVALIAR A EVOLUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO A PARTIR DO PARTOGRAMA?
Doc, sempre que você for avaliar um partograma, a primeira coisa que deve ter em mente é definir se é de um parto eutócico ou de 
um parto distócico. Quando o parto evolui da maneira fisiológica esperada, ele é denominado de eutócico. Porém, caso a dilatação cervical, 
a descida ou o desprendimento fetal não ocorram como o esperado, denomina-se parto distócico.
Nesse ponto, você deve ter percebido que avaliar a evolução do trabalho de parto registrado no partograma, assim como fazer o 
diagnóstico de distocias, depende de você ter clareza sobre a evolução fisiológica do primeiro e segundo períodos do parto. Lembre-se de 
que eles estão detalhados no livro digital Fases clínicas do parto, juntamente ao terceiro e quarto períodos. No quadro a seguir, destaco as 
principais características de cada um deles para facilitar sua memorização.
1º E 2º PERÍODOS DO PARTO
• O primeiro período do trabalho de parto é a fase de dilatação – espera-se dinâmica uterina de duas a três 
contrações moderadas a cada dez minutos e que a dilatação cervical ocorra na velocidade de cerca de um 
centímetro por hora.
• O segundo período é a fase de expulsão ou período expulsivo – inicia quando a dilatação cervical é completa 
(dez centímetros) e termina quando o feto se desprende do corpo materno.
• Intervalo de tempo tolerado para o período expulsivo:
• Parturiente NÃO analgesiada – uma hora nas multíparas e até duas horas em primíparas;
• Parturiente ANALGESIADA – duas horas nas multíparas e três horas em primíparas. 
Antes de lhe apresentar as distocias, quero que observe com atenção o 
partograma abaixo, uma vez que identificar o que está alterado é mais simples 
depois que conhecemos o normal. Ele representa um parto eutócico, isto é, 
um parto que evolui de modo fisiológico:
Figura 6. Parto eutócico.
Observando o partograma ao lado, perceba que a “linha de 
triângulos” está paralela à linha de alerta, portanto não a 
ultrapassa, o que significa que a dilatação cervical ocorreu 
na velocidade de ao menos um centímetro por hora. 
Observe ainda a descida da “linha de circunferências”, 
indicando que o feto progrediu pelo canal de parto e que 
os triângulos registrando dez centímetros de dilatação 
demonstram que o período expulsivo não se prolongou. 
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
É comum o avaliador apresentar um partograma de parto eutócico esperando que você fique inseguro em interpretá-lo como tal. 
Cuidado com a pegadinha! 
Muito bem, agora que você sabe o que é partograma e como a evolução do trabalho de parto é registrada nele, vamos iniciar o estudo 
do diagnóstico das distocias e associá-lo à interpretação do partograma.
CAPÍTULO
2.0 DISTOCIA
• O QUE É DISTOCIA E POR QUE ELA ACONTECE?
Chamamos de distocia toda evolução do trabalho de parto que ocorre de forma diferente da esperada. 
Entender por que ocorre o parto distócico fica mais fácil quando se percebe que a evolução do trabalho de parto 
depende da harmonia de três fatores:
• Motor (dinâmica uterina)
• Trajeto (características da pelve materna)
• Objeto (feto)
Assim sendo, as alterações na evolução do parto podem ocorrer por alterações nessas três esferas e qualificar tipos diferentes de 
distocia. É isso que explicarei nos próximos itens desta leitura.
• O QUE É DISTOCIA DE TRAJETO?
O canal de parto é caracterizado tanto pelas peculiaridades das partes moles da pelve materna quanto pelas características da bacia 
óssea. A distocia de trajeto caracteriza-se por alterações em qualquer um desses componentes do trajeto do parto que impeçam a passagem 
do feto.
Causas de distocia de trajeto relacionadas a alterações de partes moles que compõem o canal de parto e acarretem a obstrução da 
passagem fetal são: miomas cervicais, estenose ou edema de colo, septos vaginais e condilomas acuminados gigantes.
Quanto às causas relacionadas às partes ósseas, elas geralmente são abordadas na sua prova relacionadas às características da 
pelvimetria ou aos tipos de bacia obstétrica.
Quando, por meio da pelvimetria (tema que você estudou no livro sobre bacia obstétrica), a pelve é considerada incompatível à 
passagem fetal, isso é denominado de vício pélvico. É um achado raro, mais frequente em gestantes adolescentes, por ainda não terem 
completado plenamente seu desenvolvimento, e que impossibilita o parto vaginal. Sendo assim, se esse for o diagnóstico da avaliação da 
gestante, deve-se indicar parto via alta, ou seja, cesariana.
Observe na tabela abaixo os achados que sugerem que a pelve seja desfavorável ao parto vaginal e aproveite para relembrar quais são 
os parâmetros da pelvimetria pesquisados na avaliação do estreito superior, médio e inferior da bacia materna:
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
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Tabela 1. Parâmetros da pelvimetria relacionados ao diagnóstico de vício pélvico.
Quanto aos diferentes tipos de bacia obstétrica, que, de acordo com suas características, podem favorecer ou não a insinuação e 
progressão do feto pelo canal de parto, observe na tabela abaixo sua classificação segundo Caldwell e Moloy e, em destaque, sua relação com 
possíveis distocias:
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
Tabela 2. Tipos de bacia obstétrica pela classificação de Caldwell e Moloy e sua relação com partos distócicos.
• O QUE É DISTOCIA DE OBJETO?
Enquanto a distocia de trajeto se relacionaàs 
características maternas do canal de parto, a distocia 
de objeto ocorre devido a características fetais que 
impedem a progressão do feto pelo trajeto de parto 
ou seu desprendimento do corpo materno. Entre essas 
características, podemos citar:
• Tamanho fetal
• Apresentação fetal
• Variedade de apresentação fetal
Fetos grandes, em geral com mais de 4.000g ao 
nascer, chamados de macrossômicos, podem acarretar 
partos distócicos, uma vez que o tamanho fetal pode ser 
incompatível com o espaço do canal de parto, impedindo 
sua progressão por ele; ou, ainda, podem dificultar o 
desprendimento de seu diâmetro biacromial.
Figura 7. Manobras obstétricas diante da distocia de ombro.
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
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Esse último caso recebe o nome de distocia de ombro. Trata-se de uma 
emergência obstétrica grave, em que o feto não consegue se desprender do 
canal de parto, pois o acrômio está impactado na pube materna, exigindo que 
manobras obstétricas sejam prontamente realizadas na tentativa de desfazer 
esse impacto do ombro fetal na pube materna (figura 7). A distocia de ombro 
e a conduta diante dela são detalhadas no livro digital Assistência ao parto 
normal. 
A apresentação fetal também pode ser um fator determinante para 
impedir a evolução do trabalho de parto. Em fetos de termo, por exemplo, 
apresentações córmicas (figura 8) são incompatíveis com o parto vaginal, 
assim como as apresentações cefálicas defletidas de segundo grau ou de fronte 
(figura 9). Isso porque, nessas apresentações, os diâmetros fetais apresentados 
ao canal de parto são muito grandes para permitir sua progressão pela pelve 
materna.
Figura 8. Apresentação córmica.
Figura 9. Apresentação cefálica defletida 
de segundo grau. Em destaque, o diâmetro 
cefálico fetal occipitomentoniano.
Mais uma vez, a resolução da gestação nessas situações deve seguir a indicação de 
parto cesáreo, já que o feto não tem condições de progredir pelo canal de parto.
Outra causa de distocia de objeto é a 
variedade de posição fetal. Durante o estudo 
dos mecanismos de parto, você aprendeu que a 
variedade de posição occipitopúbica (OP) (figura 
10) é a mais favorável para o desprendimento do 
polo cefálico fetal, por facilitar o movimento de 
hipomóclio (figura 11). Aprendeu também que, 
para que o feto esteja assim posicionado ao final 
da descida pelo canal de parto, deve ocorrer 
a rotação interna durante sua descida. Esses 
conceitos são abordados detalhadamente no 
livro digital Mecanismo de Parto.
Figura 10. Comparação das variedades de 
posição fetal a um relógio de ponteiros.
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
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Quando a rotação interna não ocorre 
completamente, ou seja, o feto não se encontra em 
variedade occipitopúbica (OP) ao atingir o estreito 
inferior da pelve, a variedade de posição fetal pode 
impedir que o desprendimento cefálico aconteça, 
o que recebe o nome de distocia de rotação. 
Observe na figura 12 um exemplo de partograma com o registro 
dessa distocia. Note que a descida da apresentação fetal evoluiu 
normalmente, mas o desprendimento cefálico não ocorreu, apesar da 
dinâmica uterina adequada devido à variedade de posição ser occípito-
esquerda transversa (OET) ( ).
Nesses casos, se o período expulsivo estiver se prolongando 
devido à variedade de posição fetal ser desfavorável ao desprendimento 
do polo cefálico, quem assiste a essa parturiente deve auxiliar a 
rotação do polo cefálico, a fim de posicionar o occipício fetal sob a 
pube materna.
Isso pode ser feito manualmente ou pela aplicação do fórcipe 
de rotação. O único fórcipe que permite esse movimento é o fórcipe 
de Kielland. Lembre-se de que é necessário haver condições para 
aplicabilidade do fórcipe. Algumas delas são: a dilatação cervical ser 
total, a bolsa estar rota, a apresentação fetal estar abaixo do plano +2 
de De Lee, conhecer a variedade de posição, feto vivo e não haver sinais 
de desproporção cefalopélvica. O estudo detalhado você encontra no 
livro digital de Parto fórcipe.
Figura 12. Distocia de rotação.
Figura 11. Desprendimento cefálico.
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
Prof. Ana Souza | Resumo Estratégico | 2023
Figura 13. Comparação entre fórcipe de Kielland e Simpson-Braun.
• O QUE É DISTOCIA DE MOTOR?
A distocia de motor ou distocia funcional está relacionada a alterações na contratilidade uterina, seja por excesso 
ou por falta/incoordenação de contrações. A classificação de Goffi para distocias funcionais propõe que sejam divididas em:
• Distocia por hipoatividade 
• Distocia por hiperatividade.
• Distocia por hipertonia
• Distocia de dilatação
Distocia funcional por hipoatividade é aquela em que as 
contrações uterinas são insuficientes em número ou intensidade 
para promover a dilatação cervical esperada de um centímetro por 
hora. Pode ser primária, quando desde o início o trabalho de parto 
se desenvolve de forma lenta, ou secundária, quando o trabalho de 
parto começa evoluindo como o esperado e, em algum momento, 
a dinâmica uterina passa a ser ineficiente, causando a lentificação 
do processo. 
Para corrigi-la, utilizam-se medidas que estimulem a atividade 
uterina, desde medidas mecânicas, como estimular a deambulação 
da parturiente, quanto intervenções, como amniotomia ou 
prescrição de ocitocina endovenosa.
Já a distocia funcional por hiperatividade se caracteriza por 
atividade uterina maior do que a esperada para fase do trabalho 
de parto, isto é, por taquissistolia, que é definida como a presença 
de cinco contrações uterinas ou mais durante o intervalo de dez 
minutos e pode ocorrer com ou sem obstrução. 
No caso das distocias por hiperatividade sem obstrução, o 
parto evolui muito rapidamente e é chamado de taquitócito. Esse 
conceito será abordado detalhadamente a seguir.
Distocia por hiperatividade associada a um parto obstruído 
pode ocorrer, por exemplo, devido a um feto grande para a pelve 
materna, que, ao não progredir pelo canal de parto, pode acarretar 
intensas contrações uterinas que buscam impulsioná-lo pela pelve. 
A presença de tumores cervicais, como um mioma volumoso 
próximo ao colo uterino, pode resultar em parto obstruído também. 
Caso essa situação não seja diagnosticada e seja realizado o parto 
via alta, pode haver rotura uterina, especialmente em mulheres 
com cicatriz uterina anterior.
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
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Distocia por hipertonia relaciona-se ao aumento do 
tônus uterino, seja por contrações uterinas tão frequentes que 
não permitem o relaxamento adequado do útero, seja por 
superdistensão uterina, como nos casos de gestações múltiplas ou 
polidrâmnio, ou, ainda, por descolamento prematuro de placenta, 
que classicamente se associa à hipertonia uterina e sempre deve 
ser aventado diante da percepção do aumento do tônus uterino. A 
hipertonia uterina pode acarretar sofrimento fetal por redução do 
aporte de oxigênio e pode estar associada ao uso inadequado de 
ocitocina.
Quanto à distocia de dilatação, ocorre quando, apesar 
de dinâmica uterina adequada ao primeiro período do parto, a 
dilatação cervical deixa de evoluir ou passa a ocorrer lentamente. 
Abordaremos melhor essa distocia a seguir.
Doc, a classificação de Goffi não é a que geralmente aparece 
nas provas de Residência Médica. É mais comum que as questões 
abordem a classificação das distocias a partir da interpretação do 
partograma. Porém, apresentei essa classificação a você, porque 
esses conceitos podem ajudá-lo a compreender melhor o que 
estudaremos a seguir.
Antes de prosseguirmos, quero dar uma dica, acredito que 
irá ajudá-lo no entendimento dos próximos itens deste livro.
• COMO SÃO CLASSIFICADAS AS DISTOCIAS A PARTIR DA AVALIAÇÃO DO PARTOGRAMA?A avaliação do partograma permite identificar rapidamente se o trabalho de parto não está evoluindo como o esperado e, a partir 
dessa interpretação, as distocias podem ser classificadas em:
• Parto taquitócito ou precipitado
• Fase ativa prolongada
• Parada secundária da dilatação
• Parada secundária da descida
• Período pélvico prolongado
Essa é a classificação adotada pelo Ministério da Saúde. É com ela que você se deparará, mais frequentemente, ao resolver questões 
sobre esse tema.
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OBSTETRÍCIA Distocia e Partograma
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A seguir, apresentarei cada uma dessas distocias associadas a seus respectivos exemplos de representação gráfica no partograma. 
Considero importante que você esteja familiarizado com o “jeitão” de cada um deles para resolver com mais facilidade as questões que 
encontrar sobre esse tema na sua prova. 
Vamos lá?
• O QUE É PARTO TAQUITÓCITO?
No parto taquitócito ou precipitado, a dilatação cervical, a descida 
do feto pelo canal de parto e o parto ocorrem em intervalo menor do 
que quatro horas (figura 14). Note que, embora a maioria das distocias 
represente partos que deixaram de evoluir como o esperado, o parto 
taquitócito é um trabalho de parto que evoluiu muito rápido.
O parto taquitócito é mais comum em multíparas e está relacionado a complicações, 
como hipotonia uterina, lesão de trajeto do canal de parto e hemorragia ventricular no 
recém-nascido, por não haver tempo para acomodação dos tecidos maternos e fetais 
devido ao rápido desprendimento fetal. 
Diante do diagnóstico de partos taquitócitos, é importante assumir condutas que 
minimizem os riscos maternos e fetais e que permitam tratar precocemente possíveis 
complicações. Entre elas, podemos citar: 
• Evitar a realização de amniotomia, para não intensificar ainda mais a dinâmica 
uterina; 
• Realizar, se possível, analgesia de parto precocemente, para tentar regularizar 
as contrações uterinas;
• Realizar revisão do canal de parto para reparar eventuais traumas; 
• Monitorar o recém-nascido, para diagnosticar e tratar precocemente se 
houver lesões. 
Quando você se deparar com partogramas em que a linha de dilatação, ou seja, a linha dos triângulos está 
muito verticalizada à esquerda da linha de alerta, desconfie de que se trata de um parto taquitócito. Confirme 
sua suspeita diagnóstica verificando se o parto ocorreu em um intervalo de até quatro horas.
• O QUE É DISTOCIA DE DILATAÇÃO?
Como você já sabe, a distocia de dilatação caracteriza-se por, apesar de haver contrações uterinas em número e intensidade adequadas 
para a fase do trabalho de parto, não ocorrer progressão da dilatação cervical. Acredita-se que contrações uterinas incoordenadas sejam 
responsáveis por esse tipo de distocia. Vale ressaltar que alterações na contratilidade uterina podem também ser chamadas de discinesia 
uterina.
A distocia de dilatação pode ser classificada em fase ativa prolongada ou em parada secundária da descida.
Figura 14. Parto taquitócito.
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• O QUE É FASE ATIVA PROLONGADA?
Você lembra que, na evolução fisiológica do trabalho de parto, se 
espera que o colo do útero dilate pelo menos um centímetro por hora? 
Pois, então, a fase ativa prolongada caracteriza-se justamente por isso não 
ocorrer, ou seja, pela dilatação cervical ser menor do que um centímetro 
por hora, geralmente associada à hipoatividade uterina. 
Figura 15. Fase ativa prolongada.
Observe o partograma da figura 15. Ele exemplifica o registro da fase ativa 
prolongada. Note a horizontalização da linha de triângulos. Observe que ela ultrapassa a 
linha de alerta e demonstra que a dilatação cervical não está evoluindo na velocidade de 
cerca de um centímetro por hora. Perceba ainda que, enquanto no início do trabalho de 
parto se registrava três contrações moderadas, há apenas contrações uterinas fracas na 
última hora de avaliação, caracterizando a discinesia uterina associada ao quadro. 
A conduta diante desse diagnóstico deve ser assumir medidas para otimizar 
a contratilidade uterina, como estimular deambulação, amniotomia e prescrição de 
ocitocina. A conduta diante de dinâmica uterina ineficiente durante o trabalho de parto 
está detalhada no livro digital Assistência ao trabalho de parto.
• O QUE É PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO?
A parada secundária da dilatação caracteriza-se por dilatação 
cervical que não evolui em pelo menos dois toques vaginais consecutivos 
com intervalo de ao menos duas horas entre eles com dinâmica uterina 
adequada.
 Assim como a fase ativa prolongada, também apresentará a linha da dilatação 
cervical horizontalizada, porém, para diagnosticá-la corretamente, é importante 
observar o registro da dinâmica uterina. Note, no exemplo de partograma da figura 16, 
que as contrações uterinas são adequadas para a fase de dilatação, não se tratando 
de hipoatividade uterina, mas provavelmente de incoordenação das contrações. 
Figura 16. Parada secundária da dilatação.
Doc, independentemente da classificação da distocia, tenha 
sempre em mente que, quando uma distocia não é corrigida 
pelas intervenções clínicas realizadas e não há condições de 
aplicabilidade do fórcipe, a indicação é resolução via alta, ou 
seja, parto cesáreo, para assegurar que a vitalidade fetal seja 
preservada.
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Até aqui, estudamos as distocias de dilatação. Perceba que são distocias, portanto, que ocorrem durante o primeiro período do parto, 
a fase de dilatação. Nos próximos itens, estudaremos as distocias de descida.
• O QUE É DISTOCIA DE DESCIDA?
Distocias de descida caracterizam-se por partos que não evoluem como o esperado após a dilatação cervical ser total, portanto são 
distocias que se relacionam ao período expulsivo. A distocia de descida pode ser classificada em parada secundária da descida ou em período 
expulsivo prolongado.
Figura 17. Parada secundária da descida.
• O QUE É PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA? 
A parada secundária da descida caracteriza-se por parada 
da progressão da apresentação fetal pelo canal vaginal por mais 
de duas horas quando a dilatação cervical é total, ou seja, é de dez 
centímetros. 
Note no partograma da figura 17 que, nos casos de 
parada secundária da descida, se observa a horizontalização das 
circunferências que representam a altura da apresentação fetal 
associada à dilatação cervical total.
A causa mais comum desse tipo de distocia, frequentemente abordada nas provas de Residência 
Médica, é a desproporção cefalopélvica. Nesses casos, o feto não progride pelo canal de parto devido à 
incompatibilidade entre os diâmetros da pelve para adequada acomodação dos diâmetros fetais, seja por 
tamanho do feto, apresentação fetal, variedade de posição ou características da bacia obstétrica. A parada 
da descida da apresentação fetal costuma ocorrer próxima do plano zero de De Lee, uma vez que esse é o 
ponto mais estreito da pelve materna relacionado às espinhas isquiáticas.
Vale ressaltar que, por se tratar de um parto obstruído, muitas vezes se nota hiperatividade uterina associada, como já estudamos em 
itens anteriores. O tratamento é sempre o parto cesáreo, uma vez que se trata de uma distocia não corrigível em que o feto não progride pelo 
canal de parto.
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• O QUE É PERÍODO PÉLVICO PROLONGADO? 
O período pélvico prolongado caracteriza-se por dilatação 
cervical total de dez centímetros e apresentação fetal que desce pelo 
canal de parto de forma mais lenta do que o esperado, prolongando o 
período expulsivo tolerado de acordo com a paridade da parturiente e 
se ela está analgesiada ou não (figura 18).
Perceba que hipoatividade uterina pode estar associadaao quadro, 
contribuindo para a descida lentificada da apresentação fetal e que, se presente, 
deve ser corrigida com uso de medidas, como amniotomia ou ocitocina, para 
otimizar a dinâmica uterina de forma que o feto seja impulsionado adequadamente 
pelo canal de parto. 
Figura 18. Período pélvico prolongado.
Figura 19. Apresentação cefálica 
defletida de terceiro grau ou de 
face.
Condições fetais também podem contribuir para que o período pélvico prolongado ocorra. Fetos 
macrossômicos tendem a descer mais lentamente pelo canal de parto, assim como fetos em apresentação 
cefálica defletida de terceiro grau (figura 19) ou ainda em variedades de posição posteriores (figura 20), 
por terem maior dificuldade de acomodação à pelve materna, podem relacionar-se a maiores intervalos 
de tempo para progredirem pelo canal de parto. 
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Figura 21. Assinclitismo posterior, sinclitismo e assinclitismo anterior.
Figura 20. Variedades de posição posteriores da apresentação cefálica fletida. Occípito-direita posterior (ODP), occipitosacra (OS), occípito-esquerda posterior (OEP).
O assinclitismo persistente também pode dificultar a progressão fetal do estreito superior ao inferior da bacia materna. Você estudou 
esse conceito no livro sobre Mecanismo de parto. Observe, na figura 21, a representação do assinclitismo posterior e anterior e do sinclitismo 
para ajudá-lo a memorizá-los.
Quanto à conduta, diante do diagnóstico de período expulsivo prolongado, comumente, é mais indicado o uso do fórcipe, desde que 
haja condições para sua aplicabilidade, visando auxiliar no desprendimento fetal.
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CAPÍTULO
4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de Ginecologia FEBRASGO. São Paulo: Elsevier; 2019.
2. ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. São Paulo: Atheneu, 2016.
3. ZUGAIB, Marcelo (ed.). Obstetrícia Básica. Barueri, Manole, 2015.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. Brasília, 2017
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, Aborto e Puerpério Assistência Humanizada à Mulher. Brasília, 2001.
CAPÍTULO
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Doc, 
Concluímos o estudo dos principais aspectos sobre partograma e distocias. Espero que este material tenha sido útil para fortalecer seus 
conhecimentos sobre o assunto. A chave para acertar as questões sobre esses temas é habituar-se ao “jeitão” de cada partograma e treinar! 
Resolver as questões vai ajudá-lo a sedimentar esse conhecimento.
Aguardo seus comentários e possíveis questionamentos. Não subestime nenhuma dúvida, todas podem ser importantes para seu 
aprendizado e estou aqui para ajudá-lo.
Estamos mais próximos da sua conquista. Vamos juntos!
Até a próxima!
Ana Claudia Souza.
@profa.anasouza
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	1.0 PARTOGRAMA
	2.0 DISTOCIA
	3.0 LISTA DE QUESTÕES
	4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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