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Saúde mental

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Prof. Me. Ricardo da Silva
UNIDADE II
Tópicos de Atuação 
Profissional
▪ A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que os transtornos mentais e o uso e 
abuso de álcool e drogas são os principais motivos incapacitantes e principais causas de 
morbidade na atualidade. Mesmo diante dessa impactante situação mundial, a maioria dos 
países não gasta mais que 2% dos recursos de saúde com saúde mental.
▪ A taxa de transtornos mentais comuns, depressão e ansiedade e suas características 
sociodemográficas, em 27 unidades de saúde da família em quatro capitais brasileiras 
apontou transtornos mentais em seus usuários, 51,9% no Rio de Janeiro, 53,3% em São 
Paulo, 64,3% em Fortaleza e 57,7% em Porto Alegre. Também ressaltou que esses números 
são especialmente altos em mulheres, desempregados, em pessoas com baixa escolaridade 
e com baixa renda.
Saúde mental
Fonte: http://clinicaquintadosol.com.br/2019/01/21/tratamentos-e-terapias-para-saude-mental/
http://clinicaquintadosol.com.br/2019/01/21/tratamentos-e-terapias-para-saude-mental/
▪ Os agravos em saúde mental tiveram início ainda na idade média com a exclusão das 
pessoas consideradas loucas, com a chamada “Nau dos Loucos”, pessoas consideradas 
loucas eram colocadas nos porões de barcos e lançadas ao mar em travessias 
transoceânicas, sendo assim já considerada institucionalização.
Filmes:
Holocausto Brasileiro;
Nise: O Coração da Loucura;
Olhar de Nise: A psiquiatra das imagens do inconsciente.
Um pouco da história da saúde mental
Fonte: 
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/report 
agem/historia-manicomio-barbacena-holocausto- 
brasileiro-matou-60-mil-nise-silveira.phtml
▪ As políticas de saúde têm o objetivo de reduzir as desigualdades sociais, econômicas e de 
acesso aos serviços existentes.
▪ No Brasil até o fim da década de 70 a assistência psiquiátrica foi marcada pela
exclusão social.
▪ Ao longo dos últimos, as políticas de Saúde Mental têm sido orientadas pela busca da
cidadania, pelo resgate da autonomia e pela igualdade social
do portador de transtorno mental.
Políticas de Saúde
Fonte:
http://www.pmbg
.es.gov.br/v1/?p 
age=lernoticia&n 
oticia=124#.XgE 
vWyZKhdg
▪ Em 1989 o então Deputado Paulo Delgado apresentou ao Congresso Nacional um projeto de 
lei com um novo modelo de tratamento na assistência psiquiátrica, intensificando os debates 
sobre a polêmica questão antimanicomial, porém foi engavetado.
▪ Em 2001 houve a aprovação da Lei Federal número 10.216, que dispõe sobre a proteção e 
os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo 
assistencial em saúde mental e a instituição da Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) 
buscando transformar os modelos de atenção e de gestão das práticas em saúde mental, 
enaltecendo o cuidado aos portadores de transtorno mental, usuários de substâncias 
psicoativas e seus familiares, por meio de ações integrais e intersetoriais, acompanhamento 
clínico e reabilitação psicossocial.
▪ A cidadania do paciente psiquiátrico deve ser construída com 
base em seus direitos substanciais afetivo, material, 
habitacional, produtivo e de relacionamentos, possibilitando 
assim sua reabilitação.
Política Nacional de Saúde Mental (PNSM)
▪ Com a portaria número 3.088 de 2011, instituindo a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) 
para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso 
de crack, álcool e outras drogas.
▪ A Raps é formada por dispositivos e serviços estratégicos como Centro de Atenção 
Psicossocial (Caps), Ambulatório de saúde mental, Programa de Volta para Casa (PVC), 
Serviço Residencial Terapêutico (SRT), hospitais-dia, leitos psiquiátricos em hospitais gerais.
▪ Qualquer pessoa, homem ou mulher de qualquer idade, pode sofrer em algum momento por 
algum problema de saúde mental ou dependência química, de menor ou maior gravidade, 
porém algumas circunstâncias podem ser consideradas como gatilho para o
desenvolvimento do problema, como: início de estudos, 
adolescência, separação dos pais, conflitos familiares, 
dificuldades financeiras, menopausa, envelhecimento, doenças 
crônicas, divórcio, perda de entes queridos, desemprego, 
fatores genéticos, fatores infecciosos e traumas.
Saúde mental
Nível preventivo
primário
Impedir o 
desenvolvimento 
de uma doença
Estimular a 
higiene mental
Nível preventivo
secundário
Redução ou 
eliminação dos 
efeitos da 
doença mental
Evitar a 
cronificação
Nível preventivo
terciário
Redução ao 
máximo dos 
efeitos 
residuais da 
doença a 
longo prazo
Modalidades de Atenção à Saúde Mental – Níveis de prevenção
Fonte: https://al.unit.br/blog/noticias/simposio-multidisciplinar-de-saude-mental/
Centro de Atenção Psicossocial (Caps)
▪ São unidades que prestam se 
equipe multiprofissional que 
pessoas em sofrimento ou c 
decorrentes do uso de álcoo 
ou nos processos de reabilita
rviços de 
atua sobr 
om transto 
l e outras 
ção psico
saúde de caráter aberto e comunitário, formados 
por e a ótica interdisciplinar e realizando atendimento 
às rno mental, inclusive as pessoas com 
necessidades drogas, em sua área territorial, em 
situações de crise ssocial.
Caps I
Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos
mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de 
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões 
com pelo menos 15 mil habitantes.
Caps II
Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos
mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de 
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões 
com pelo menos 70 mil habitantes.
Capsi
Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos
mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de 
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões 
com pelo menos 70 mil habitantes.
Caps ad
Álcool e 
Drogas
Atendimento a todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e 
outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
Caps III
Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas
etárias; transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias 
psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes.
Caps ad III
Álcool e 
Drogas
Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento noturno e observação; funcionamento 24h;
todas faixas etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou 
regiões com pelo menos 150 mil habitantes.
Fonte: http://agenciaaids.com.br/noticia/saude-mental-vacina-e-direitos- 
humanos-estao-entre-as-principais-noticias-deste-domingo-1-confira/
http://agenciaaids.com.br/noticia/saude-mental-vacina-e-direitos-
Princípios da Rede de Atenção Psicossocial (Raps)
Fonte: https://sgmd.nute.ufsc.br/content/portal-aberta-sgmd/e01_m18/pagina-03.html
▪ O desenvolvimento de Redução de Danos (RD) teve início no fim da década de 1980 nas 
cidades de Santos, Rio de Janeiro e Salvador.
▪ A portaria número 1.028 determina ações que visam à redução de danos sociais e à saúde,
decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência.
▪ Importante citar que existem duas principais vertentes a respeito da RD, uma compreendida 
como uma estratégia para reduzir danos de HIV/DST em usuários de drogas e outra 
ampliada, concebida como conceito mais abrangente, no campo da Saúde Pública/Saúde 
Coletiva, por abarcar ações e políticas públicas
voltadas para a prevenção dos danos antes
que eles aconteçam.
Estratégia de redução de danos
Fonte: https://mundosebrae.wordpress.com/2008/11/03/lideranca/
Em 11 de abril de 2019, que aprova a Política Nacional sobre Drogas – Pnad, um dos objetivos 
desse decreto é:
▪ ......Buscar equilíbrio entre as diversas frentes que compõem de forma intersistêmica a Pnad, 
nas esferas da federação, classificadas, de forma não exaustiva, em políticas públicas de 
redução da demanda(prevenção, promoção e manutenção da abstinência, promoção à 
saúde, cuidado, tratamento, acolhimento, apoio, mútua ajuda, suporte social e redução dos 
riscos e danos sociais e à saúde, reinserção social)......
▪ Paulo Amarante esclarece que a RD é usada com sucesso em vários países. Defende
também que os resultados alcançados com a RD são superiores 
às tentativas de abstinência e conclui que o decreto é um 
retrocesso nas conquistas da Reforma Psiquiátrica (Lei n. 10.216 
de 2001), que estabeleceram a importância do respeito à 
dignidade humana das pessoas com transtornos mentais no 
Brasil.
Decreto número 9.761
▪ O trabalho faz parte da nossa vida, é através dele que ao longo dos anos as civilizações 
evoluíram e se desenvolvem até os dias atuais.
▪ O trabalho gera conhecimentos, desenvolvimento econômico e satisfação pessoal para
diversas necessidades humanas.
▪ Por outro lado, também pode ser fonte de adoecimento quando contém fatores de riscos
para saúde.
Síndrome de Burnout
Fonte: https://noticias.universia.com.br/emprego/noticia/2017/05/25/1152776/5-
modos-reduzir-tensao-trabalho.html
▪ O estresse é um conjunto de reações físicas, psicológicas e sociais de adaptação do 
indivíduo diante de um estímulo que provoque excitação tanto positiva como negativa.
▪ O estresse é um estado geral de tensão fisiológica e mantém relação direta com as
demandas do ambiente.
▪ O estresse ocupacional, por sua vez, é mais frequente quando há muitas responsabilidades 
significativas, mas poucas possibilidades de tomada de decisão e de controle. Constitui-se 
em experiência extremamente desagradável, associada a sentimentos de hostilidade, 
tensão, ansiedade, frustração e depressão desencadeados
por estressores localizados no ambiente de trabalho.
O estresse
Fonte: 
https://br.freepik.com/vetore 
s-premium/empresario- 
cansado-e-estresse-na- 
recepcao-por-muito- 
trabalho_2126105.htm
▪ A Síndrome de Burnout ou Síndrome de Esgotamento Profissional é um fenômeno 
ocupacional cada vez mais comum, seu início se dá após longos e excessivos níveis de 
estresse (tensão) no trabalho.
▪ Maslach & Jackson (1981) definiram Burnout como uma reação à tensão emocional crônica 
por lidar excessivamente com pessoas.
Síndrome de Burnout
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/stress-work-concept-
flat-illustration-stressed-724019965
http://www.shutterstock.com/pt/image-vector/stress-work-concept-
Fonte: 
https://www.psicolo 
go.com.br/psicolog 
o-e-psicologia/o- 
que-e-a-sindrome-
de-burnout/
Exaustão emocional
Caracterizada pela falta ou carência de energia e entusiasmo e 
sentimento de esgotamento de recursos. É possível somarem-se 
sentimentos de frustração e tensão.
Despersonalização
Situação em que o profissional 
passa a tratar os clientes, 
colegas e a organização como 
objetos. Os trabalhadores 
podem desenvolver uma 
insensibilidade emocional.
Fonte: https://www.revistadigital.com.br/2012/01/nova-economia-aumenta-risco-de-estresse/
http://www.revistadigital.com.br/2012/01/nova-economia-aumenta-risco-de-estresse/
Diminuição 
da realização 
pessoal no 
trabalho
É a baixa realização pessoal no trabalho, definida 
como uma tendência do trabalhador a se 
autoavaliar de forma negativa. As pessoas se 
sentem infelizes consigo mesmas e insatisfeitas 
com seu desenvolvimento profissional.
Fonte: https://etalent.com.br/artigos/geracao-burnout/
▪ Surgem de forma leve e tendem a se agravar com o 
passar dos dias, sendo assim associado por quem 
sente, como algo passageiro. Sua evolução pode 
resultar em estado de depressão profunda.
▪ Os principais sinais e sintomas que podem levar ao 
diagnóstico são: cansaço excessivo físico e mental, dor 
de cabeça frequente, alteração no apetite, insônia, 
dificuldade de concentração, sentimentos de fracasso e 
insegurança, sentimentos de derrota e desesperança, 
sentimento de incompetência, negatividade constante, 
alterações de humor, isolamento, pressão alta, dores 
musculares e problemas gastrointestinais.
Sinais e Sintomas
Fonte: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/428159- 
estresse-trabalho-apartamento-icone
▪ Os profissionais indicados para o diagnóstico e acompanhamento dos casos são o psiquiatra 
e o psicólogo, por meio de avaliação clínica do paciente. No SUS a Rede de atenção 
Psicossocial (Raps) está preparada para entender e tratar de forma integral e gratuita desde 
o diagnóstico até o tratamento medicamentoso, sendo os Caps os mais indicados.
▪ O tratamento pode ser com psicoterapia e com medicamentos como ansiolíticos e/ou
antidepressivos, a duração do tratamento é de acordo com cada caso.
▪ Mudanças nas condições de trabalho são relevantes, as mudanças de estilo de vida também 
são essenciais, como a prática de atividade física e exercícios de relaxamento regular, 
atividades de lazer são benéficas e indicadas.
Diagnóstico e Tratamento
Fonte: http://www.pasqualy.com.br/?page_id=184
http://www.pasqualy.com.br/?page_id=184
▪ O termo fenômeno ocupacional para Síndrome de Burnout foi definido em 28 de maio de 
2019 na 11ª Revisão de Classificação Internacional de Doenças (CID-11).Sendo associado a 
fatores que influenciam o estado de saúde ou o contato com os serviços de saúde.
▪ Sua definição na CID-11 é síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no 
local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. É caracterizada por três dimensões: 
sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do 
próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho; 
e redução da eficácia profissional.
▪ Somente sendo relacionada ao contexto
ocupacional (OPAS, 2019).
CID-11
Fonte: 
https://www.paho.org/bra/inde 
x.php?option=com_content&vi 
ew=article&id=5949:cid- 
burnout-e-um-fenomeno- 
ocupacional&Itemid=875
http://www.paho.org/bra/inde
▪ Depressão é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a 
apresentar tristeza profunda, falta de apetite, de ânimo, pessimismo, baixa autoestima, que 
aparecem com frequência. Como em todos os transtornos de saúde mental é indispensável o 
acompanhamento médico, seja para o diagnóstico como para o tratamento correto.
▪ Pode apresentar dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos.
▪ Pode levar a alterações fisiológicas que são desencadeantes para outras doenças.
Depressão na contemporaneidade
Fonte:: https://www.vittude.com/blog/13-sintomas-de-depressao/
http://www.vittude.com/blog/13-sintomas-de-depressao/
▪ O tratamento é medicamentoso, tendo disponível mais de 30 tipos de antidepressivos com 
acompanhamento terapêutico de acordo com cada caso.
▪ A psicoterapia com psicólogo também pode ser associada ao tratamento medicamentoso, 
pois ajuda o paciente em sua reestruturação psicológica, na mediação de conflitos com 
fatores estressantes.
▪ O SUS oferece o tratamento, seja na UBS ou nos Caps, onde o usuário recebe atendimento 
próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme 
necessidade, sendo também disponibilizados alguns medicamentos conforme prescrição 
médica gratuitamente.
▪ O enfermeiro tem em suas mãos a possibilidade de detecção 
de sinais e sintomas de depressão que podem ser 
investigados na consulta de enfermagem da pessoa por meio 
de histórico cuidadoso, podendo também utilizar instrumentos 
de rastreamento para depressão e risco de suicídio.
Tratamento da Depressão
▪ O Suicídio pode ser um agravo da depressão 
não tratada.
▪ É definido como o ato de matar a si mesmo. A tentativa 
de suicídio é qualquer comportamento suicida não fatal, 
como intoxicação autoprovocada, lesão ou dano 
autoprovocado intencionalmente.
▪ No dia 14 de agosto de 2006 foi publicada a portaria 
número 1.876 que institui as Diretrizes Nacionais para 
Prevenção do Suicídio.
▪ O suicídio é um problema de saúde públicamundial, a 
estimativa é que mais de 800 mil pessoas morrem por 
suicídio, para cada adulto que se suicida ao menos 20 
cometem a tentativa de suicídio anualmente.
Suicídio na contemporaneidade
Fonte: https://amorexigente.org.br/a-relacao-alarmante-entre-suicidio-e-uso-de-alcool-e-drogas-entre-jovens/
▪ Os transtornos mentais são associados como causa do suicídio em mais de 90% dos casos, 
entre eles a Depressão é a que se destaca, outros transtornos como transtornos bipolares do 
humor, abuso de álcool, esquizofrenia e transtornos de personalidade também são 
associados.
▪ Diante de um sofrimento aparentemente sem fim de um quadro de depressão a ideia de
suicídio parece ser o único desfecho possível.
▪ A compreensão e a abordagem das pessoas nessas situações enfrentam dificuldades, seja 
na detecção de sinais de desesperança, dos pedidos de ajuda, verbais e não verbais frente 
ao desejo de morte.
▪ O isolamento social, alterações de comportamento, ideias de 
autopunição, verbalizações pessimistas de desistência da vida 
e comportamentos de risco sinalizam pedido de ajuda.
▪ A detecção e o tratamento adequado da depressão reduzem a
taxa de suicídio.
▪ Todas as pessoas que tentam o suicídio e são socorridas aos serviços de saúde devem ser 
encaminhadas aos serviços de atenção em saúde mental para tratamento e orientação
aos familiares.
▪ Aproximadamente 15 a 25% das pessoas que tentam suicídio tentarão contra a própria vida 
novamente em um ano e 10% conseguem se matar em 10 anos.
▪ Para prevenção do suicídio, é necessário coordenação e colaboração entre os diversos 
setores da sociedade como educação, saúde, trabalho, agricultura, negócios, justiça, lei, 
defesa, política e mídia. Esses esforços devem ser integrados devido à complexidade do 
assunto suicídio.
▪ O MS lançou em setembro de 2017 a agenda estratégica de 
prevenção, marcando assim o mês de Setembro como o mês 
de conscientização de prevenção ao suicídio.
▪ Esta agenda é composta por três eixos de atuação e ações estratégicas. São eles:
▪ Vigilância e Qualificação da Informação com ações estratégicas e atividades do eixo
Vigilância e Informação;
▪ Prevenção do Suicídio e Promoção da Saúde com ações estratégicas e atividades do eixo 
prevenção do suicídio e promoção da saúde e Gestão e
▪ Cuidado com ações estratégicas e atividades do eixo gestão e cuidado.
Agenda estratégica de prevenção
Fonte: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/258974
http://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/258974
Fonte: http://serjal.com.br/conteudo/1680/setembro-amarelo-campanha-de-prevencao-ao-suicidio
Verdades Mitos
Em geral, os suicídios são 
premeditados, e as pessoas dão 
sinais de suas intenções.
A pessoa que tem a intenção de
tirar a própria vida não avisa.
Reconhecer os sinais de alerta e 
oferecer apoio ajudam a prevenir o 
suicídio.
O suicídio não pode ser prevenido.
A expressão do desejo suicida 
nunca deve ser interpretada como 
simples ameaça ou chantagem 
emocional.
Pessoas que falam sobre suicídio 
só querem chamar a atenção.
Perguntar sobre a intenção de 
suicídio não aumenta nas pessoas 
o desejo de cometer o suicídio.
A pessoa que supera uma crise de 
suicídio ou sobrevive a uma 
tentativa está fora de perigo.
Nem todos os suicídios estão 
associados a outros casos de 
suicídio na família.
Falar sobre suicídio pode estimular 
sua realização.
O suicídio é hereditário.
http://serjal.com.br/conteudo/1680/setembro-amarelo-campanha-de-prevencao-ao-suicidio
Os serviços de ajuda às pessoas com ideação suicida são:
▪ Serviços de saúde Caps e Unidades Básicas;
▪ Centro de Valorização da Vida – CVV Telefone: 188 em todo o território nacional, 24 horas 
todos os dias de forma gratuita, chat, e-mail, carta ou conversar pessoalmente com um 
voluntário do CVV em horário comercial.
▪ Para saber mais acesse https://www.cvv.org.br.
▪ Em caso de emergência Samu 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais.
Serviços de Ajuda
Fonte: https://www.radiochapeco.com.br/2019/06/12/que-tal-ser-voluntario-do-cvv/
http://www.cvv.org.br/
http://www.radiochapeco.com.br/2019/06/12/que-tal-ser-voluntario-do-cvv/
▪ Em torno de 1943, o médico Leo Kanner, chefe do serviço de psiquiatria infantil do Johns 
Hopkins Hospital de Baltimore, publicou o artigo: “Os distúrbios autísticos do contato afetivo”.
▪ Identificou que o “isolamento autístico extremo” levava a criança a negligenciar, ignorar ou 
recusar o contato com o ambiente, podendo estar presente desde os primeiros meses de 
vida. Algumas crianças não apresentavam mudanças faciais quando os pais se aproximavam 
e falavam com elas e ainda apresentavam problemas na fala, sendo este último um dos 
primeiros sinais surgidos precocemente.
Leo Kanner
Fonte: 
http://www.engemed.m 
ed.br/2019/04/02/0204-
dia-mundial-de- 
conscientizacao-do- 
autismo-confira-as-
descobertas/
http://www.engemed.m/
▪ Escreveu o artigo “Psicopatia Autística na Infância” sobre o transtorno no relacionamento 
com o ambiente ao seu redor, por vezes compensado pelo alto nível de originalidade no 
pensamento e nas atitudes.
▪ Apresentavam a partir do segundo ano de vida pobreza de expressões gestuais e faciais e, 
quando as crianças eram inquietas, sua movimentação era estereotipada e sem objetivo, 
podendo haver movimentos rítmicos repetitivos. Falas artificiais com uso de palavras 
incomuns e neologismos. Apresentavam extremo egocentrismo e falta de senso de humor.
Hans Asperger
Fonte: 
https://shoppingpracanova 
aracatuba.com.br/mobiliza 
cao-em-aracatuba-marca- 
o-dia-mundial-do-autismo/
▪ No Brasil, a partir dos anos 80, o autismo começou a ter mais evidência com o surgimento da 
primeira Associação de Amigos de Autistas do Brasil, a AMA-SP, tendo como principal 
mentor o Dr. Raymond Rosemberg.
▪ Em 1989, a Associação Brasileira do Autismo (Abra) promoveu o I Congresso 
Brasileiro de Autismo.
▪ Em relação à parte assistencial, as crianças com autismo eram cuidadas principalmente por
redes filantrópicas, como a APAE, a Sociedade Pestalozzi e a rede educacional.
Pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: 
https://hospitalsantamonic 
a.com.br/abril-azul-mes- 
do-autismo-entenda-mais- 
sobre-esse-transtorno/
▪ Em 1991 surgiu o Núcleo de Atenção Intensiva à Criança Autista e Psicótica (Naicap), no 
Instituto Philippe Pinel, no Rio de Janeiro;
▪ 1994 Centro de Referência à Saúde Mental Infantojuvenil (Cersami), em Betim (MG);
▪ 1998 Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) Pequeno Hans;
▪ 2001 Capsi Eliza Santa Roza, surgido no Rio de Janeiro.
Pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: https://www.waldineypassos.com.br/caps-infantil-atendera-em-
novo-endereco-a-partir-de-segunda/
http://www.waldineypassos.com.br/caps-infantil-atendera-em-
▪ Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) estão incluídos entre os transtornos mentais 
de início na infância.
▪ Por apresentar uma acelerada transformação da criança com TEA, é importante a detecção
precoce dos primeiros sinais apresentados por ela.
Pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/quando-meu-filho-foi-diagnosticado-com-autismo/
▪ Em 27 de dezembro de 2012 entrou em vigor a Lei n. 12.764 garantindo os direitos à pessoa 
com transtorno do espectro autista. É considerada pessoa com transtorno do espectro 
autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada por:
▪ Deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, 
manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para 
interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter 
relações apropriadas;
▪ Padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados 
por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais
incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrõesde
comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos.
Política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do 
espectro autista
Fonte: http://www.paranavai.pr.gov.br/noticias/1332319
http://www.paranavai.pr.gov.br/noticias/1332319
III.
I. a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à 
pessoa com transtorno do espectro autista;
II. a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as 
pessoas com transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação, 
acompanhamento e avaliação;
a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro 
autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a 
medicamentos e nutrientes;
IV. Vetado;
V. o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro 
autista no mercado de trabalho, observadas as 
peculiaridades da deficiência e as disposições da Lei n. 
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do 
Adolescente);
VI. a responsabilidade do poder público quanto à informação 
pública relativa ao transtorno e suas implicações;
Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com 
Transtorno do Espectro Autista
VII. o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à 
pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis;
VIII.o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a 
dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao transtorno do 
espectro autista no País.
Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com 
Transtorno do Espectro Autista
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/censo-2020-contara-com-dados-sobre-autismo/
I. A vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a 
segurança e o lazer;
II. A proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;
III. O acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas 
necessidades de saúde, incluindo:
a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
b) o atendimento multiprofissional;
c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;
d) os medicamentos;
e) informações que auxiliem
no diagnóstico e no tratamento
Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: http://www.benoliveira.com/2019/04/espectro-
autista-no-cid-11-e-menos.html
http://www.benoliveira.com/2019/04/espectro-
IV. o acesso:
a) à educação e ao ensino profissionalizante;
b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social.
Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: https://www.sabermais.am.gov.br/odas/ambientar-cidade-43838
http://www.sabermais.am.gov.br/odas/ambientar-cidade-43838
▪ Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída 
nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º , terá direito a 
acompanhante especializado.
▪ A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou 
degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá 
discriminação por motivo da deficiência.
▪ A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos 
privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência, 
conforme dispõe o art. 14 da Lei n. 9.656, de 3 de junho de 1998.
▪ O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a 
matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou 
qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 
(três) a 20 (vinte) salários mínimos.
▪ Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do 
Autismo (TEA).
▪ Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas
famílias na rede de atenção psicossocial do sistema único de saúde.
Publicações do Ministério da Saúde
Fonte: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/pu 
blicacoes/diretrizes_atencao_reabil 
itacao_pessoa_autismo.pdf
Fonte: 
http://bvsms.sau 
de.gov.br/bvs/pu 
blicacoes/linha_ 
cuidado_atenca 
o_pessoas_tran
storno.pdf
http://bvsms.sau/
MASLACH, C.; JACKSON, S. E. The measurement of experienced burnout. Journal of 
Ocuppational Behavior, Sussex, v. 2, n. 2, p. 99-113, 1981. Disponível em: 
https://www.researchgate.net/profile/Susan_Jackson14/publication/227634716_The_Measurem 
ent_of_Experienced_Burnout/links/59db6b90458515b9fa49d4ec/The-Measurement-of- 
Experienced-Burnout.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019.
Referência bibliográfica
http://www.researchgate.net/profile/Susan_Jackson14/publication/227634716_The_Measurem
http://www.researchgate.net/profile/Susan_Jackson14/publication/227634716_The_Measurem
ATÉ A PRÓXIMA!
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	Slide 2: Saúde mental
	Slide 3: Um pouco da história da saúde mental
	Slide 4: Políticas de Saúde
	Slide 5: Política Nacional de Saúde Mental (PNSM)
	Slide 6: Saúde mental
	Slide 7: Modalidades de Atenção à Saúde Mental – Níveis de prevenção
	Slide 8: Centro de Atenção Psicossocial (Caps)
	Slide 9
	Slide 10: Princípios da Rede de Atenção Psicossocial (Raps)
	Slide 11: Estratégia de redução de danos
	Slide 12: Decreto número 9.761
	Slide 13: Síndrome de Burnout
	Slide 14: O estresse
	Slide 15: Síndrome de Burnout
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19: Sinais e Sintomas
	Slide 20: Diagnóstico e Tratamento
	Slide 21: CID-11
	Slide 22: Depressão na contemporaneidade
	Slide 23: Tratamento da Depressão
	Slide 24: Suicídio na contemporaneidade
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27: Agenda estratégica de prevenção
	Slide 28
	Slide 29: Serviços de Ajuda
	Slide 30: Leo Kanner
	Slide 31: Hans Asperger
	Slide 32: Pessoa com transtorno do espectro autista
	Slide 33: Pessoa com transtorno do espectro autista
	Slide 34: Pessoa com transtorno do espectro autista
	Slide 35: Política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista
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	Slide 41: Publicações do Ministério da Saúde
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	Slide 43: ATÉ A PRÓXIMA!

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