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Prof. Me. Ricardo da Silva UNIDADE II Tópicos de Atuação Profissional ▪ A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que os transtornos mentais e o uso e abuso de álcool e drogas são os principais motivos incapacitantes e principais causas de morbidade na atualidade. Mesmo diante dessa impactante situação mundial, a maioria dos países não gasta mais que 2% dos recursos de saúde com saúde mental. ▪ A taxa de transtornos mentais comuns, depressão e ansiedade e suas características sociodemográficas, em 27 unidades de saúde da família em quatro capitais brasileiras apontou transtornos mentais em seus usuários, 51,9% no Rio de Janeiro, 53,3% em São Paulo, 64,3% em Fortaleza e 57,7% em Porto Alegre. Também ressaltou que esses números são especialmente altos em mulheres, desempregados, em pessoas com baixa escolaridade e com baixa renda. Saúde mental Fonte: http://clinicaquintadosol.com.br/2019/01/21/tratamentos-e-terapias-para-saude-mental/ http://clinicaquintadosol.com.br/2019/01/21/tratamentos-e-terapias-para-saude-mental/ ▪ Os agravos em saúde mental tiveram início ainda na idade média com a exclusão das pessoas consideradas loucas, com a chamada “Nau dos Loucos”, pessoas consideradas loucas eram colocadas nos porões de barcos e lançadas ao mar em travessias transoceânicas, sendo assim já considerada institucionalização. Filmes: Holocausto Brasileiro; Nise: O Coração da Loucura; Olhar de Nise: A psiquiatra das imagens do inconsciente. Um pouco da história da saúde mental Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/report agem/historia-manicomio-barbacena-holocausto- brasileiro-matou-60-mil-nise-silveira.phtml ▪ As políticas de saúde têm o objetivo de reduzir as desigualdades sociais, econômicas e de acesso aos serviços existentes. ▪ No Brasil até o fim da década de 70 a assistência psiquiátrica foi marcada pela exclusão social. ▪ Ao longo dos últimos, as políticas de Saúde Mental têm sido orientadas pela busca da cidadania, pelo resgate da autonomia e pela igualdade social do portador de transtorno mental. Políticas de Saúde Fonte: http://www.pmbg .es.gov.br/v1/?p age=lernoticia&n oticia=124#.XgE vWyZKhdg ▪ Em 1989 o então Deputado Paulo Delgado apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei com um novo modelo de tratamento na assistência psiquiátrica, intensificando os debates sobre a polêmica questão antimanicomial, porém foi engavetado. ▪ Em 2001 houve a aprovação da Lei Federal número 10.216, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental e a instituição da Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) buscando transformar os modelos de atenção e de gestão das práticas em saúde mental, enaltecendo o cuidado aos portadores de transtorno mental, usuários de substâncias psicoativas e seus familiares, por meio de ações integrais e intersetoriais, acompanhamento clínico e reabilitação psicossocial. ▪ A cidadania do paciente psiquiátrico deve ser construída com base em seus direitos substanciais afetivo, material, habitacional, produtivo e de relacionamentos, possibilitando assim sua reabilitação. Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) ▪ Com a portaria número 3.088 de 2011, instituindo a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. ▪ A Raps é formada por dispositivos e serviços estratégicos como Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Ambulatório de saúde mental, Programa de Volta para Casa (PVC), Serviço Residencial Terapêutico (SRT), hospitais-dia, leitos psiquiátricos em hospitais gerais. ▪ Qualquer pessoa, homem ou mulher de qualquer idade, pode sofrer em algum momento por algum problema de saúde mental ou dependência química, de menor ou maior gravidade, porém algumas circunstâncias podem ser consideradas como gatilho para o desenvolvimento do problema, como: início de estudos, adolescência, separação dos pais, conflitos familiares, dificuldades financeiras, menopausa, envelhecimento, doenças crônicas, divórcio, perda de entes queridos, desemprego, fatores genéticos, fatores infecciosos e traumas. Saúde mental Nível preventivo primário Impedir o desenvolvimento de uma doença Estimular a higiene mental Nível preventivo secundário Redução ou eliminação dos efeitos da doença mental Evitar a cronificação Nível preventivo terciário Redução ao máximo dos efeitos residuais da doença a longo prazo Modalidades de Atenção à Saúde Mental – Níveis de prevenção Fonte: https://al.unit.br/blog/noticias/simposio-multidisciplinar-de-saude-mental/ Centro de Atenção Psicossocial (Caps) ▪ São unidades que prestam se equipe multiprofissional que pessoas em sofrimento ou c decorrentes do uso de álcoo ou nos processos de reabilita rviços de atua sobr om transto l e outras ção psico saúde de caráter aberto e comunitário, formados por e a ótica interdisciplinar e realizando atendimento às rno mental, inclusive as pessoas com necessidades drogas, em sua área territorial, em situações de crise ssocial. Caps I Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes. Caps II Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes. Capsi Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes. Caps ad Álcool e Drogas Atendimento a todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes. Caps III Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas etárias; transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes. Caps ad III Álcool e Drogas Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento noturno e observação; funcionamento 24h; todas faixas etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes. Fonte: http://agenciaaids.com.br/noticia/saude-mental-vacina-e-direitos- humanos-estao-entre-as-principais-noticias-deste-domingo-1-confira/ http://agenciaaids.com.br/noticia/saude-mental-vacina-e-direitos- Princípios da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) Fonte: https://sgmd.nute.ufsc.br/content/portal-aberta-sgmd/e01_m18/pagina-03.html ▪ O desenvolvimento de Redução de Danos (RD) teve início no fim da década de 1980 nas cidades de Santos, Rio de Janeiro e Salvador. ▪ A portaria número 1.028 determina ações que visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência. ▪ Importante citar que existem duas principais vertentes a respeito da RD, uma compreendida como uma estratégia para reduzir danos de HIV/DST em usuários de drogas e outra ampliada, concebida como conceito mais abrangente, no campo da Saúde Pública/Saúde Coletiva, por abarcar ações e políticas públicas voltadas para a prevenção dos danos antes que eles aconteçam. Estratégia de redução de danos Fonte: https://mundosebrae.wordpress.com/2008/11/03/lideranca/ Em 11 de abril de 2019, que aprova a Política Nacional sobre Drogas – Pnad, um dos objetivos desse decreto é: ▪ ......Buscar equilíbrio entre as diversas frentes que compõem de forma intersistêmica a Pnad, nas esferas da federação, classificadas, de forma não exaustiva, em políticas públicas de redução da demanda(prevenção, promoção e manutenção da abstinência, promoção à saúde, cuidado, tratamento, acolhimento, apoio, mútua ajuda, suporte social e redução dos riscos e danos sociais e à saúde, reinserção social)...... ▪ Paulo Amarante esclarece que a RD é usada com sucesso em vários países. Defende também que os resultados alcançados com a RD são superiores às tentativas de abstinência e conclui que o decreto é um retrocesso nas conquistas da Reforma Psiquiátrica (Lei n. 10.216 de 2001), que estabeleceram a importância do respeito à dignidade humana das pessoas com transtornos mentais no Brasil. Decreto número 9.761 ▪ O trabalho faz parte da nossa vida, é através dele que ao longo dos anos as civilizações evoluíram e se desenvolvem até os dias atuais. ▪ O trabalho gera conhecimentos, desenvolvimento econômico e satisfação pessoal para diversas necessidades humanas. ▪ Por outro lado, também pode ser fonte de adoecimento quando contém fatores de riscos para saúde. Síndrome de Burnout Fonte: https://noticias.universia.com.br/emprego/noticia/2017/05/25/1152776/5- modos-reduzir-tensao-trabalho.html ▪ O estresse é um conjunto de reações físicas, psicológicas e sociais de adaptação do indivíduo diante de um estímulo que provoque excitação tanto positiva como negativa. ▪ O estresse é um estado geral de tensão fisiológica e mantém relação direta com as demandas do ambiente. ▪ O estresse ocupacional, por sua vez, é mais frequente quando há muitas responsabilidades significativas, mas poucas possibilidades de tomada de decisão e de controle. Constitui-se em experiência extremamente desagradável, associada a sentimentos de hostilidade, tensão, ansiedade, frustração e depressão desencadeados por estressores localizados no ambiente de trabalho. O estresse Fonte: https://br.freepik.com/vetore s-premium/empresario- cansado-e-estresse-na- recepcao-por-muito- trabalho_2126105.htm ▪ A Síndrome de Burnout ou Síndrome de Esgotamento Profissional é um fenômeno ocupacional cada vez mais comum, seu início se dá após longos e excessivos níveis de estresse (tensão) no trabalho. ▪ Maslach & Jackson (1981) definiram Burnout como uma reação à tensão emocional crônica por lidar excessivamente com pessoas. Síndrome de Burnout Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/stress-work-concept- flat-illustration-stressed-724019965 http://www.shutterstock.com/pt/image-vector/stress-work-concept- Fonte: https://www.psicolo go.com.br/psicolog o-e-psicologia/o- que-e-a-sindrome- de-burnout/ Exaustão emocional Caracterizada pela falta ou carência de energia e entusiasmo e sentimento de esgotamento de recursos. É possível somarem-se sentimentos de frustração e tensão. Despersonalização Situação em que o profissional passa a tratar os clientes, colegas e a organização como objetos. Os trabalhadores podem desenvolver uma insensibilidade emocional. Fonte: https://www.revistadigital.com.br/2012/01/nova-economia-aumenta-risco-de-estresse/ http://www.revistadigital.com.br/2012/01/nova-economia-aumenta-risco-de-estresse/ Diminuição da realização pessoal no trabalho É a baixa realização pessoal no trabalho, definida como uma tendência do trabalhador a se autoavaliar de forma negativa. As pessoas se sentem infelizes consigo mesmas e insatisfeitas com seu desenvolvimento profissional. Fonte: https://etalent.com.br/artigos/geracao-burnout/ ▪ Surgem de forma leve e tendem a se agravar com o passar dos dias, sendo assim associado por quem sente, como algo passageiro. Sua evolução pode resultar em estado de depressão profunda. ▪ Os principais sinais e sintomas que podem levar ao diagnóstico são: cansaço excessivo físico e mental, dor de cabeça frequente, alteração no apetite, insônia, dificuldade de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, sentimentos de derrota e desesperança, sentimento de incompetência, negatividade constante, alterações de humor, isolamento, pressão alta, dores musculares e problemas gastrointestinais. Sinais e Sintomas Fonte: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/428159- estresse-trabalho-apartamento-icone ▪ Os profissionais indicados para o diagnóstico e acompanhamento dos casos são o psiquiatra e o psicólogo, por meio de avaliação clínica do paciente. No SUS a Rede de atenção Psicossocial (Raps) está preparada para entender e tratar de forma integral e gratuita desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso, sendo os Caps os mais indicados. ▪ O tratamento pode ser com psicoterapia e com medicamentos como ansiolíticos e/ou antidepressivos, a duração do tratamento é de acordo com cada caso. ▪ Mudanças nas condições de trabalho são relevantes, as mudanças de estilo de vida também são essenciais, como a prática de atividade física e exercícios de relaxamento regular, atividades de lazer são benéficas e indicadas. Diagnóstico e Tratamento Fonte: http://www.pasqualy.com.br/?page_id=184 http://www.pasqualy.com.br/?page_id=184 ▪ O termo fenômeno ocupacional para Síndrome de Burnout foi definido em 28 de maio de 2019 na 11ª Revisão de Classificação Internacional de Doenças (CID-11).Sendo associado a fatores que influenciam o estado de saúde ou o contato com os serviços de saúde. ▪ Sua definição na CID-11 é síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. É caracterizada por três dimensões: sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho; e redução da eficácia profissional. ▪ Somente sendo relacionada ao contexto ocupacional (OPAS, 2019). CID-11 Fonte: https://www.paho.org/bra/inde x.php?option=com_content&vi ew=article&id=5949:cid- burnout-e-um-fenomeno- ocupacional&Itemid=875 http://www.paho.org/bra/inde ▪ Depressão é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a apresentar tristeza profunda, falta de apetite, de ânimo, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência. Como em todos os transtornos de saúde mental é indispensável o acompanhamento médico, seja para o diagnóstico como para o tratamento correto. ▪ Pode apresentar dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos. ▪ Pode levar a alterações fisiológicas que são desencadeantes para outras doenças. Depressão na contemporaneidade Fonte:: https://www.vittude.com/blog/13-sintomas-de-depressao/ http://www.vittude.com/blog/13-sintomas-de-depressao/ ▪ O tratamento é medicamentoso, tendo disponível mais de 30 tipos de antidepressivos com acompanhamento terapêutico de acordo com cada caso. ▪ A psicoterapia com psicólogo também pode ser associada ao tratamento medicamentoso, pois ajuda o paciente em sua reestruturação psicológica, na mediação de conflitos com fatores estressantes. ▪ O SUS oferece o tratamento, seja na UBS ou nos Caps, onde o usuário recebe atendimento próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme necessidade, sendo também disponibilizados alguns medicamentos conforme prescrição médica gratuitamente. ▪ O enfermeiro tem em suas mãos a possibilidade de detecção de sinais e sintomas de depressão que podem ser investigados na consulta de enfermagem da pessoa por meio de histórico cuidadoso, podendo também utilizar instrumentos de rastreamento para depressão e risco de suicídio. Tratamento da Depressão ▪ O Suicídio pode ser um agravo da depressão não tratada. ▪ É definido como o ato de matar a si mesmo. A tentativa de suicídio é qualquer comportamento suicida não fatal, como intoxicação autoprovocada, lesão ou dano autoprovocado intencionalmente. ▪ No dia 14 de agosto de 2006 foi publicada a portaria número 1.876 que institui as Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio. ▪ O suicídio é um problema de saúde públicamundial, a estimativa é que mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio, para cada adulto que se suicida ao menos 20 cometem a tentativa de suicídio anualmente. Suicídio na contemporaneidade Fonte: https://amorexigente.org.br/a-relacao-alarmante-entre-suicidio-e-uso-de-alcool-e-drogas-entre-jovens/ ▪ Os transtornos mentais são associados como causa do suicídio em mais de 90% dos casos, entre eles a Depressão é a que se destaca, outros transtornos como transtornos bipolares do humor, abuso de álcool, esquizofrenia e transtornos de personalidade também são associados. ▪ Diante de um sofrimento aparentemente sem fim de um quadro de depressão a ideia de suicídio parece ser o único desfecho possível. ▪ A compreensão e a abordagem das pessoas nessas situações enfrentam dificuldades, seja na detecção de sinais de desesperança, dos pedidos de ajuda, verbais e não verbais frente ao desejo de morte. ▪ O isolamento social, alterações de comportamento, ideias de autopunição, verbalizações pessimistas de desistência da vida e comportamentos de risco sinalizam pedido de ajuda. ▪ A detecção e o tratamento adequado da depressão reduzem a taxa de suicídio. ▪ Todas as pessoas que tentam o suicídio e são socorridas aos serviços de saúde devem ser encaminhadas aos serviços de atenção em saúde mental para tratamento e orientação aos familiares. ▪ Aproximadamente 15 a 25% das pessoas que tentam suicídio tentarão contra a própria vida novamente em um ano e 10% conseguem se matar em 10 anos. ▪ Para prevenção do suicídio, é necessário coordenação e colaboração entre os diversos setores da sociedade como educação, saúde, trabalho, agricultura, negócios, justiça, lei, defesa, política e mídia. Esses esforços devem ser integrados devido à complexidade do assunto suicídio. ▪ O MS lançou em setembro de 2017 a agenda estratégica de prevenção, marcando assim o mês de Setembro como o mês de conscientização de prevenção ao suicídio. ▪ Esta agenda é composta por três eixos de atuação e ações estratégicas. São eles: ▪ Vigilância e Qualificação da Informação com ações estratégicas e atividades do eixo Vigilância e Informação; ▪ Prevenção do Suicídio e Promoção da Saúde com ações estratégicas e atividades do eixo prevenção do suicídio e promoção da saúde e Gestão e ▪ Cuidado com ações estratégicas e atividades do eixo gestão e cuidado. Agenda estratégica de prevenção Fonte: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/258974 http://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/258974 Fonte: http://serjal.com.br/conteudo/1680/setembro-amarelo-campanha-de-prevencao-ao-suicidio Verdades Mitos Em geral, os suicídios são premeditados, e as pessoas dão sinais de suas intenções. A pessoa que tem a intenção de tirar a própria vida não avisa. Reconhecer os sinais de alerta e oferecer apoio ajudam a prevenir o suicídio. O suicídio não pode ser prevenido. A expressão do desejo suicida nunca deve ser interpretada como simples ameaça ou chantagem emocional. Pessoas que falam sobre suicídio só querem chamar a atenção. Perguntar sobre a intenção de suicídio não aumenta nas pessoas o desejo de cometer o suicídio. A pessoa que supera uma crise de suicídio ou sobrevive a uma tentativa está fora de perigo. Nem todos os suicídios estão associados a outros casos de suicídio na família. Falar sobre suicídio pode estimular sua realização. O suicídio é hereditário. http://serjal.com.br/conteudo/1680/setembro-amarelo-campanha-de-prevencao-ao-suicidio Os serviços de ajuda às pessoas com ideação suicida são: ▪ Serviços de saúde Caps e Unidades Básicas; ▪ Centro de Valorização da Vida – CVV Telefone: 188 em todo o território nacional, 24 horas todos os dias de forma gratuita, chat, e-mail, carta ou conversar pessoalmente com um voluntário do CVV em horário comercial. ▪ Para saber mais acesse https://www.cvv.org.br. ▪ Em caso de emergência Samu 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais. Serviços de Ajuda Fonte: https://www.radiochapeco.com.br/2019/06/12/que-tal-ser-voluntario-do-cvv/ http://www.cvv.org.br/ http://www.radiochapeco.com.br/2019/06/12/que-tal-ser-voluntario-do-cvv/ ▪ Em torno de 1943, o médico Leo Kanner, chefe do serviço de psiquiatria infantil do Johns Hopkins Hospital de Baltimore, publicou o artigo: “Os distúrbios autísticos do contato afetivo”. ▪ Identificou que o “isolamento autístico extremo” levava a criança a negligenciar, ignorar ou recusar o contato com o ambiente, podendo estar presente desde os primeiros meses de vida. Algumas crianças não apresentavam mudanças faciais quando os pais se aproximavam e falavam com elas e ainda apresentavam problemas na fala, sendo este último um dos primeiros sinais surgidos precocemente. Leo Kanner Fonte: http://www.engemed.m ed.br/2019/04/02/0204- dia-mundial-de- conscientizacao-do- autismo-confira-as- descobertas/ http://www.engemed.m/ ▪ Escreveu o artigo “Psicopatia Autística na Infância” sobre o transtorno no relacionamento com o ambiente ao seu redor, por vezes compensado pelo alto nível de originalidade no pensamento e nas atitudes. ▪ Apresentavam a partir do segundo ano de vida pobreza de expressões gestuais e faciais e, quando as crianças eram inquietas, sua movimentação era estereotipada e sem objetivo, podendo haver movimentos rítmicos repetitivos. Falas artificiais com uso de palavras incomuns e neologismos. Apresentavam extremo egocentrismo e falta de senso de humor. Hans Asperger Fonte: https://shoppingpracanova aracatuba.com.br/mobiliza cao-em-aracatuba-marca- o-dia-mundial-do-autismo/ ▪ No Brasil, a partir dos anos 80, o autismo começou a ter mais evidência com o surgimento da primeira Associação de Amigos de Autistas do Brasil, a AMA-SP, tendo como principal mentor o Dr. Raymond Rosemberg. ▪ Em 1989, a Associação Brasileira do Autismo (Abra) promoveu o I Congresso Brasileiro de Autismo. ▪ Em relação à parte assistencial, as crianças com autismo eram cuidadas principalmente por redes filantrópicas, como a APAE, a Sociedade Pestalozzi e a rede educacional. Pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: https://hospitalsantamonic a.com.br/abril-azul-mes- do-autismo-entenda-mais- sobre-esse-transtorno/ ▪ Em 1991 surgiu o Núcleo de Atenção Intensiva à Criança Autista e Psicótica (Naicap), no Instituto Philippe Pinel, no Rio de Janeiro; ▪ 1994 Centro de Referência à Saúde Mental Infantojuvenil (Cersami), em Betim (MG); ▪ 1998 Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) Pequeno Hans; ▪ 2001 Capsi Eliza Santa Roza, surgido no Rio de Janeiro. Pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: https://www.waldineypassos.com.br/caps-infantil-atendera-em- novo-endereco-a-partir-de-segunda/ http://www.waldineypassos.com.br/caps-infantil-atendera-em- ▪ Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) estão incluídos entre os transtornos mentais de início na infância. ▪ Por apresentar uma acelerada transformação da criança com TEA, é importante a detecção precoce dos primeiros sinais apresentados por ela. Pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/quando-meu-filho-foi-diagnosticado-com-autismo/ ▪ Em 27 de dezembro de 2012 entrou em vigor a Lei n. 12.764 garantindo os direitos à pessoa com transtorno do espectro autista. É considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada por: ▪ Deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas; ▪ Padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrõesde comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. Política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: http://www.paranavai.pr.gov.br/noticias/1332319 http://www.paranavai.pr.gov.br/noticias/1332319 III. I. a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista; II. a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação, acompanhamento e avaliação; a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes; IV. Vetado; V. o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho, observadas as peculiaridades da deficiência e as disposições da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); VI. a responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações; Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista VII. o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis; VIII.o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao transtorno do espectro autista no País. Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/censo-2020-contara-com-dados-sobre-autismo/ I. A vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer; II. A proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; III. O acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo: a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo; b) o atendimento multiprofissional; c) a nutrição adequada e a terapia nutricional; d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: http://www.benoliveira.com/2019/04/espectro- autista-no-cid-11-e-menos.html http://www.benoliveira.com/2019/04/espectro- IV. o acesso: a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à moradia, inclusive à residência protegida; c) ao mercado de trabalho; d) à previdência social e à assistência social. Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: https://www.sabermais.am.gov.br/odas/ambientar-cidade-43838 http://www.sabermais.am.gov.br/odas/ambientar-cidade-43838 ▪ Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º , terá direito a acompanhante especializado. ▪ A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência. ▪ A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 da Lei n. 9.656, de 3 de junho de 1998. ▪ O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários mínimos. ▪ Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). ▪ Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas famílias na rede de atenção psicossocial do sistema único de saúde. Publicações do Ministério da Saúde Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/pu blicacoes/diretrizes_atencao_reabil itacao_pessoa_autismo.pdf Fonte: http://bvsms.sau de.gov.br/bvs/pu blicacoes/linha_ cuidado_atenca o_pessoas_tran storno.pdf http://bvsms.sau/ MASLACH, C.; JACKSON, S. E. The measurement of experienced burnout. Journal of Ocuppational Behavior, Sussex, v. 2, n. 2, p. 99-113, 1981. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Susan_Jackson14/publication/227634716_The_Measurem ent_of_Experienced_Burnout/links/59db6b90458515b9fa49d4ec/The-Measurement-of- Experienced-Burnout.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019. Referência bibliográfica http://www.researchgate.net/profile/Susan_Jackson14/publication/227634716_The_Measurem http://www.researchgate.net/profile/Susan_Jackson14/publication/227634716_The_Measurem ATÉ A PRÓXIMA! Slide 1: UNIDADE II Slide 2: Saúde mental Slide 3: Um pouco da história da saúde mental Slide 4: Políticas de Saúde Slide 5: Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) Slide 6: Saúde mental Slide 7: Modalidades de Atenção à Saúde Mental – Níveis de prevenção Slide 8: Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Slide 9 Slide 10: Princípios da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) Slide 11: Estratégia de redução de danos Slide 12: Decreto número 9.761 Slide 13: Síndrome de Burnout Slide 14: O estresse Slide 15: Síndrome de Burnout Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19: Sinais e Sintomas Slide 20: Diagnóstico e Tratamento Slide 21: CID-11 Slide 22: Depressão na contemporaneidade Slide 23: Tratamento da Depressão Slide 24: Suicídio na contemporaneidade Slide 25 Slide 26 Slide 27: Agenda estratégica de prevenção Slide 28 Slide 29: Serviços de Ajuda Slide 30: Leo Kanner Slide 31: Hans Asperger Slide 32: Pessoa com transtorno do espectro autista Slide 33: Pessoa com transtorno do espectro autista Slide 34: Pessoa com transtorno do espectro autista Slide 35: Política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Slide 36: Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista Slide 37: Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista Slide 38: Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Slide 39: Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Slide 40 Slide 41: Publicações do Ministério da Saúde Slide 42: Referência bibliográfica Slide 43: ATÉ A PRÓXIMA!
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