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Indigestão ruminantes

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06/05/2008
1
Indigestão nos RuminantesIndigestão nos Ruminantes
Profa Maria Clorinda Soares FioravantiProfa Maria Clorinda Soares Fioravanti
Clínica de Grandes AnimaisClínica de Grandes Animais
Escola de Veterinária da UFGEscola de Veterinária da UFG
IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
Distúrbios digestivos são relevantes pela
importância da digestão nos pré-estômagos ao
fornecer ao ruminante energia, equilíbrio de
aminoácidos essenciais e a maior parte de suas
necessidades vitamínicas.
IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
Clinicamente a disfunção dos pré-estômag os
pode apresentar sinais clínicos como:
inapetência
redução de motilidade rumenal
distensão abdominal
alteração no aspecto das fezes
Esses sin ais clínicos caracter izam de forma
genérica uma indigestão.
IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
Clinicamente deve- se classificar e id entificar
as ind igestões para estab elecimento d a melhor
terapêutica para cada caso.
As indigestões primárias são decorrência de:
distúrbios retículorrumenais motores
distúrbio s ferment ativos qu e ocorrem por
inatividade da microbiota rumenal
06/05/2008
2
IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
Classificação das Indigestões nos bovinos
(Adaptado de Garry, 1990)
Desordens motoras
Conse qüê ncia de doe nças da parede gás trica,
distúr bios da regulaç ão nerv osa ou obs truçã o da
passagem.
1 Indigestão espumosa
2 Indigestão gasosa
3 Reticuloperitonite traumática 
4 Indigestão vagal
IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
Classificação das Indigestões nos bovinos
(Adaptado de Garry, 1990)
Desordens fermentativas
Alterações do conteúdo reticulorruminal.
1 Indigestão simples
2 Acidose láctica
3 Alcalose do rúmen
Indigestão X TimpanismoIndigestão X Timpanismo
Doença met abólica d e animais ru min antes,
também conhecid a por meteorismo ruminal,
caracterizad a pela disten são acentuad a do
rúmen e retículo, d evido à in cap acid ade do
animal em expulsar o s g ases produzido s
através dos mecan ismos fisiológ ico s
normais, que acarreta u m qu adro d e
dificuld ad e respiratór ia e circulatória, com
asfixia e morte do animal.
Indigestão X TimpanismoIndigestão X Timpanismo
O timpanismo pode ser classificado em
primário ou secundário.
O primário é caracterizado pelo aumento
na tensão superficial do líquido ruminal ou
de sua viscosidade.
O timpanismo secundário ocorre quando
há dificuldade física à eructação.
06/05/2008
3
Tipos de IndigestãoTipos de Indigestão
MOTORAMOTORA
Indigestão espumosa
Indigestão gasosa
Reticuloperitonite
traumática 
Indigestão vagal
FERMENTATIVAFERMENTATIVA
Indigestão simples
Acidose láctica
Alcalose do rúmen
Indigestão EspumosaIndigestão Espumosa
Timpanismo ruminal primário 
Indigestão espumosa
Etiologia
Causado pela produção de espuma estável que 
apreende os gases normais de fermentação do 
rúmen.
Tipos:
Timpanismo espumoso das pastagens
Timpanismo espumoso nos bovinos de 
engorda (confinamentos)
Ocorre aumento na tensão superficial do
líquido ruminal ou de sua viscosidade.
Um dos fatores que podem influenciar este
aumento de viscosidade, principalmente a
campo, é o que está relacionado a certas
proteínas presentes nas plantas
(saponinas e pectinas), particularmente
nas leguminosas.
Timpanismo Espumoso das PastagensTimpanismo Espumoso das Pastagens Timpanismo Espumoso das PastagensTimpanismo Espumoso das Pastagens
Plantas leguminosas:
Alfafa (Medicago sativa) - fase vegeta tiva
pré-fl oral de cresci mento / rápida vel ocida de
de digestão
Trevo vermelho (Trifolium pratense)
Trevo branco (Trifolium repens)
Acomete tanto bovino tipo leite como
corte
06/05/2008
4
Ocorre entre os 50 – 100 dias
Quando os animais são alimentados com:
grand es quantid ad es de grão s e pequ enas
porções de forragem;
grand e qu antid ade de ração fin amente
triturada
Timpanismo Espumoso dos ConfinamentosTimpanismo Espumoso dos Confinamentos Fisiopatologia Fisiopatologia 
CAMADA GASOSA
Bolhas de gásBolhas de gás
Fibra 0 hBolhas de gás Bolhas de gás
LíquidoLíquido
Eructação
Fibra 24 h
Fibra 0 h
Timpanismo espumoso das pastagensTimpanismo espumoso das pastagens
Bolhas de gás estáveis
Partículas
Bolhas de gás
Bolhas de gás
Líquido
Líquido
Líquido
Eructação
Timpanismo espumoso das pastagensTimpanismo espumoso das pastagens
06/05/2008
5
Timpanismo espumoso das pastagensTimpanismo espumoso das pastagens
Saponina
Pectina
Hemicelulose
Leguminosas: Proteínas citoplasmáticas solúveis
Microflora
Alta digestão
PartículasRuptura das células 
mesofílicas da folha
Timpanismo espumoso das pastagensTimpanismo espumoso das pastagens
Partículas
Barreira bioquímica
Barreira física
Timpanismo espumoso das pastagensTimpanismo espumoso das pastagens
Bolhas de gás estáveis
Partículas
Bolhas de gás Bolhas de gásLíquido
Líquido Partículas
Líquido
Eructação
Timpanismo espumoso das pastagensTimpanismo espumoso das pastagens
Espuma estável
Partículas
Líquido
Bolhas de gás
Evita coalescência 
bolhas de gás Aumenta viscosidade 
conteúdo ruminal
06/05/2008
6
Timpanismo espumoso dos confinamentosTimpanismo espumoso dos confinamentos
Elevada quantidade de grãos finamente trituráveis
Formação de muco viscoso no
conteúdo ruminal
Aumento número de 
bactérias ruminais
Aumento número de 
protozoários ruminais
Espuma estável
Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso
Sinais ClínicosSinais Clínicos
Há um período de latência 
e intermitência;
Taquipneia, dispnéia;
Taquicardia;
Distensão do flanco 
esquerdo.
Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso
Sinais ClínicosSinais Clínicos
Palpação do rúmen: aumento da tensão
elástica;
Percu ssão rúmen: todo rúmen com som
timpânico;
Auscultação ruminal: hipermotilid ade ruminal
início;
Auscultação + balotamento: som de
chapinhar metálico;
Auscultação + percussão: som metálico de
tom variável.
Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso
06/05/2008
7
Exames ComplementaresExames Complementares
Análise do Fluido Rumenal
TAS: presença das bolhas estáveis 
Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso
Tratamento Clínico
Remoção do alimento;
Sonda, trocarter e cânula :
NÃO RESOLVEM:
Nas emergências só para aliviar pressão 
no diafragma;
Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso
Tratamento ClínicoTratamento Clínico
Casos brandos: 
Surfactantes sintéticos não-iônicos 
(leguminosas)
Poloxaleno: 2g/100KG, 24/24h, VO. 
Detergentes de álcool etoxilato: 
17-19g/450KG, VO, 24/24h
Óleo mineral: 5l/450Kg, VO, 24/24h
Silicone + metilcelulose : 100ml/animal.
Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Casos Graves: Rumenotomia
Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso
06/05/2008
8
Controle e Prev ençãoControle e Prev enção
Adição de sal: 4% na dieta
Restrição de pastoreio por 15 minutos
Mistura gramínea-leguminosa: 50%
Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso Tipos de IndigestãoTipos de Indigestão
MOTORAMOTORA
Indigestão espumosa
Indigestão gasosa
Reticuloperitonite
traumática 
Indigestão vagal
FERMENTATIVAFERMENTATIVA
Indigestão simples
Acidose láctica
Alcalose do rúmen
Timpanismo Timpanismo GasosoGasoso
Timpanismo ruminal secundárioTimpanismo ruminal secundário
Timpanismo de gás livre Timpanismo de gás livre 
Indigestão gasosaIndigestão gasosa
Etiologia
Obstrução esofágica:
Estenose esofágica: mangas , laranja , batatas , jaca , caju
Aumento da pressão fora do esôfago: pneumonias 
crônicas, tuberculose, leucose viral bovina;
Obstrução cárdia:
Corpos estranhos não traumáticos: plásticos , cordas;
papiloma
Timpanismo Timpanismo GasosoGasoso
Etiologia
Tétano:
espasmo do esôfago e à inabilidade de 
eructação normal
Alterações no pH do conteúdo ruminal 
(Acidose / Alcalose):
atonia ruminal → excesso fermentação
Hipocalcemia da febre do leite:
hipocalcemia → atonia ruminal → 
excesso fermentação
06/05/2008
9
Sinais ClínicosSinais Clínicos
Essencial exame clínico 
geral e específico
Taquipneia, dispnéia;
Taquicardia;
Distensão do flanco 
esquerdo.
Timpanismo GasosoTimpanismoGasoso
Sinais ClínicosSinais Clínicos
Palpação do rúmen: aumento da tensão 
elástica (++);
Percussão rúmen: parte superior do rúmen 
com som timpânico;
Auscultação ruminal: hiper ou hipomotilidade 
ruminal;
Auscultação + balotamento: som de 
chapinhar metálico (?);
Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso
Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso
06/05/2008
10
Exames ComplementaresExames Complementares
Análise do Fluido Rumenal
Provas organolépticas
Avaliação dos infusórios
pH
PRAM
TAS
Contagem de protozoários
Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso
Exames ComplementaresExames Complementares
Sorologia: leucose principalmente
Tuberculinização
Hemograma e fibrinogênio
Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso
DiagnósticoDiagnóstico
1. Passagem de sonda:
1.1. Sonda não passa - obstrução esofágica
1.2. Sonda passa com resistência e libera o gás -
compressão esofágica
1.3. Sonda passa facilmente e libera o gás:
1.3.1. Obstrução do cárdia por massas pedunculadas
1.3.2. Alimentos e líquidos na cárdia 
1.3.3. Atonia ruminal
Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso
DiagnósticoDiagnóstico
1.4. Sonda passa facilmente mas não libera o 
gás: 
1.4.1. Indigestão espumosa (mais grave)
1.4.2. Indigestão vagal com formação de espuma
Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso
06/05/2008
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Tratamento Clínico
Analisar a condição clínica do animal 
Trocarte / sonda = aliviar a tensão
Tentativa de solução da doença primária 
ou lesão precursora do problema
Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso
Cannulation of rumen, cow. Illustration by Dr. Gheorghe Constantinescu 
http://www.merckvetmanual.com
PrevençãoPrevenção
A maneira mais indicada de se prevenir o
problema é evitar a adoção de dietas com
excesso de grãos e deficiente em fibras, assim
como a excessiva moagem dos grãos.
O cuidado no uso de feno de leguminosas,
embora de pouco uso em confinamentos em
nosso país, também vale a pena ser comentado,
para o caso de animais estabulados.
Outras medidas de prevenção têm se mostrado
pouco eficazes, além do que contribuem para
encarecer o custo de produção.
PrevençãoPrevenção
A utilização de antibióticos com o objetivo de
controlar a atividade bacteriana e a produção de
gás no rúmen, tem se mostrado pouco
praticável, em função da necessidade de um
longo período de proteção.
A inclusão de óleos na ração pode apresentar
algum efeito profilático, embora apresente
algumas desvantagens, tais como dificuldade de
administração e curto período de proteção.
O uso de ionóforos (monensina, lasalocida) na
ração de bovinos confinados tem auxiliado na
diminuição da incidência de timpanismo.
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12
Tipos de IndigestãoTipos de Indigestão
MOTORAMOTORA
Indigestão espumosa
Indigestão gasosa
Reticuloperitonite
traumática 
Indigestão vagal
FERMENTATIVAFERMENTATIVA
Indigestão simples
Acidose láctica
Alcalose do rúmen
Etiologia
É causada pela penetração no retículo de corpos 
estranhos metálicos
Epidemiologia 
aRPT → Corpos estranhos metálicos (90%)
- Arames 70% , Pregos 30% (entre 5 a 15cm)
a Maior prevalência no gado de leite
a Hábitos alimentares, condições ambientais -
criação intensiva
a Perdas econômicas - tratamento, produção e 
animal
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
FisiopatologiaFisiopatologia
Ingestão de corpos 
estranhos
Falta de 
discriminação 
oral dos bovinos
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
FisiopatologiaFisiopatologia
Penetração no 
retículo
Estrutura 
(favo de mel) 
+ 
contrações 
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
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Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
FisiopatologiaFisiopatologia
Peritonite local aguda
Reação inicial a perfuração
Conseqüências: atonia ruminal e dor 
abdominal
Se o corpo estranho voltar para o retículo -
recuperação espontânea (?)
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
Sinais ClínicosSinais Clínicos
Fase aguda 
- Abrupta redução na produção de leite e apetite
- Febre, FC e FR normais ± ↑ , lentos e deprimidos
- Abdução dos cotovelos, cifose
- Hipomotilidade rumenal com ou sem timpania
- Fezes secas e escassas, mal digeridas
- Dor na região xifóide, ao levantar e andar gemem 
- Abafamento das bulhas cardíacas - pericardite
- Distensão das veias j ugulares e abdominais 
superficiais (ICC)
- Edema de peito e/ou barbela
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
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14
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
Sinais ClínicosSinais Clínicos
Fase crônica
- Temperatura, FC , FR estão normais, 
apetite ↓
- Perda de peso, rúmen com motilidade
variada, ↓ produção
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
06/05/2008
15
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
06/05/2008
16
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
Achados LaboratoriaisAchados Laboratoriais
Hemograma - leucocitose 
por neutrofilia
Fibrinogênio plasmático ↑
Casos crônicos -
globulina sérica ↑
Análise do fluido 
peritoneal - celularidade
alterada
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
TRATAMENTO: CLÍNICO + CIRÚRGICOTRATAMENTO: CLÍNICO + CIRÚRGICO
VALOR ZOOTÉCNICO DO ANIMAL
CUSTO DO TRATAMENTO 
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
Seguida da 
remoção do corpo 
estranho, drenagem 
das coleções 
purulentas e 
remoção das 
aderências
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
Laparo-Rumenotomia Exploratória
Clínica de Bovinos de Garanhus
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17
Tratamento: Clínico + CirúrgicoTratamento: Clínico + Cirúrgico
Imobilização do animal
Administração de antimicrobianos
Tetraciclinas: 10 - 20 mg/Kg, IM, 24/24h, 10 
aplicações
Penicilina benzatina: 24000 - 40000 UI/Kg, IM, 
48/48h, 3 doses
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
Tratamento: Clínico + CirúrgicoTratamento: Clínico + Cirúrgico
Fluidoterapia intravenosa
Solução glicosada
Administração de cálcio
Solução de cálcio: 4 - 6 mg/100Kg, IM, 24/24h, 3 
aplicações
Antiinflamatórios não esteróides
Diclofenaco de sódio: 10 - 20mg/Kg, IM, 24/24h, 
3 aplicações
Flunixin meglumine: 2,2mg/Kg, IM, 24/24 h, 3 
aplicações
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática 
PrognósticoPrognóstico
O prognóstico é geralmente reservado,
especialmente quando há peritonite, pericardite
e/ou indigestão vagal associadas.
ProfilaxiaProfilaxia
O tratamento profilático d a reticulite
traumática consist e na eliminação de corpos
estranhos dos alimentos.
Retículo Peritonite Traumática Retículo Peritonite Traumática Tipos de IndigestãoTipos de Indigestão
MOTORAMOTORA
Indigestão espumosa
Indigestão gasosa
Reticuloperitonite
traumática (RPT)
Indigestão vagal
FERMENTATIVAFERMENTATIVA
Indigestão simples
Acidose láctica
Alcalose do rúmen
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18
Indigestão Indigestão VagalVagal
SinonímiaSinonímia
Atonia va gal, Síndrome de Hoffl und, Este nose
funcional
DefiniçãoDefinição
Desorde ns do tra to dige stiv o ca usadas por les ões
que interferem na função do nervo vago
Complicações da RPT:
lesão do nervo vago
aderências reticulares
ETIOLOGIA
Estenose Funcional Anterior
Ramo dorsal
Estenose Funcional Posterior
Ramo ventral
Afeta rumen e retículo Afeta omaso e abomaso
Indigestão Indigestão VagalVagal
(aderências)
Reticuloperitonite 
traumática 
Úlceras abomasais 
perfuradas
Abscesso hepático
Estenose Funcional Anterior
Indigestão Indigestão VagalVagal
Tuberculose
Leucose 
Outras inflamações 
dos gânglios mediastínicos
Estenose Funcional Anterior
Indigestão IndigestãoVagalVagal
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19
Vôlvulo abomasal (torção): pode originar lesão 
irreversível do nervo vago.
DAE e DAD
Úlcera de abomaso
Estenose Funcional Posterior
Síndrome do refluxo abomasal
Indigestão Indigestão VagalVagal
Inibição da motilidade reticular
FEBREINFLAMAÇÃO
DOR
Perda da 
estratificação ruminal
Aumento da fermentação
Distensão ruminal
Timpanismo gasoso
Obstrução funcional
Localização Intensidade
Alcalose metabólica hipoclorêmica
Estenose do piloro + impactação do piloro
Seqüestro do líquido abomasal + refluxo para rúmen
Achados Clínicos ComunsAchados Clínicos Comuns
Inape tência por vári os di as ou anorexia com
evidente perda de peso
Desidrata ção e dese quilí brio eletr olític o com
alcalose metabólica
Abdome aumentado em forma de pera -maçã com
ou sem timpanismo gasoso
Maçã do lado esquerdo
Pera do lado direito
Indigestão Indigestão VagalVagal
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20
Indigestão Indigestão VagalVagal AnteriorAnterior Indigestão Indigestão VagalVagal PosteriorPosterior
Achados Clínicos ComunsAchados Clínicos Comuns
Aumento do rúmen palpável ao exame retal;
Fezes escassas com aumento das
partículas indigeridas;
Abomaso aumentado, impactado por ingesta
ou distendido por líquido.
Indigestão Indigestão VagalVagal
Patologia ClínicaPatologia Clínica
Hemograma
Leucocitose com neutrofilia com desvio esquerda = RPT
Líquido peritoneal
Aumento do número de proteínas e células = RPT
Bioquímica sérica
Alcalose metabólica hipoclorêmica
Líquido ruminal
Alto teor de cloretos no conteúdo ruminal (> 40nmol/l)
Indigestão Indigestão VagalVagal
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21
TRATAMENTO: CLÍNICO + CIRÚRGICOTRATAMENTO: CLÍNICO + CIRÚRGICO
VALOR ZOOTÉCNICO DO ANIMAL
CUSTO DO TRATAMENTO 
Indigestão Indigestão VagalVagal
Tratamento ClínicoTratamento Clínico
Lavagem ruminal
Sondagem oroesofágica
Água morna
Terapia com líquidos
Hidroterapia eletrolítica por 3 dias
Solução glicosada ou fisiológica
Terapia com eletrólitos
Solução salina hipertônica a 1,8%
Terapia com laxantes
Óleo mineral (5 – 10l)
Indigestão Indigestão VagalVagal
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Laparo-Rumenotomia
Criação de uma fístula ruminal permanente.
PrognósticoPrognóstico
É pobre ou reservado. Pouco s an imais
respondem favoravelmente à reidratação e
laparo-rumenotomia.
Indigestão Indigestão VagalVagal Tipos de IndigestãoTipos de Indigestão
MOTORAMOTORA
Indigestão espumosa
Indigestão gasosa
Reticuloperitonite
traumática (RPT)
Indigestão vagal
FERMENTATIVAFERMENTATIVA
Indigestão simples
Acidose láctica
Alcalose do rúmen
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22
Indigestão SimplesIndigestão SimplesIndigestão SimplesIndigestão Simples
Indigestão simples é uma alteração leve
da função do sistema digestivo dos
ruminantes, observada em bovinos e mais
raramente nos ovinos e caprinos.
Geralmente está relacionada a alterações
na qualidadeou quantidadeda dieta.
Sinais ClínicosSinais Clínicos
Redução do apetite
Apatia
Diminuição dos movimentos ruminais
Queda de produção
Timpanismo moderado
NÃO HÁ ALTERAÇÃO SISTÊMICA
Indigestão SimplesIndigestão SimplesIndigestão SimplesIndigestão Simples
Achados Achados 
LaboratoriaisLaboratoriais
Urinálise
pH : 7 – 7,5
corpos cetônicos
Indigestão SimplesIndigestão SimplesIndigestão SimplesIndigestão Simples
Fluido Ruminal
Cor – amarronzada
Cheiro- alterado
Viscosidade – aquoso
Sedimentação – diminuída
Flutuação – aumentada
pH – 5,8 a 7,2
PRAM – aumentado
Protozoários – reduzido
AGV - diminuídos
Tipos de IndigestãoTipos de Indigestão
MOTORAMOTORA
Indigestão espumosa
Indigestão gasosa
Reticuloperitonite
traumática (RPT)
Indigestão vagal
FERMENTATIVAFERMENTATIVA
Indigestão simples
Acidose láctica
Alcalose do rúmen
06/05/2008
23
Acidose LácticaAcidose Láctica
É uma do en ça metabó lica aguda, causad a
pela ing est ão súbita de grãos ou outro s
alimento s altament e f ermentáveis em
grand es quantid ad es, que é caract erizad a
por perda do apetite, depressão e morte.
É tamb ém conh ecida por sobrecarg a
rumin al, ind igestão ag uda, impactação
aguda do rú men ou indigestão po r
carboidratos.
EpidemiologiaEpidemiologia
A doença pode afetar animais de todas as
idades e de ambos os sexo s, sendo mais
comum nas fases in iciais do processo de
engorda, quando a mudança do regime
alimentar é feita de maneira rápida.
Sensibilidade diferen ciada de zebuínos e
taurinos – resultados controversos.
Acidose LácticaAcidose Láctica
Fatores de Fatores de RiscoRisco
Consumo de carboidratos de forma súbita sem 
adaptação 
Animais adaptados recebendo quantidades 
maiores 
Acessos acidentais 
Após jejum alimentar 
Retirada do conteúdo da fibra da dieta 
Alteração da estrutura física do grão 
Alteração da estrutura física da ração 
peletizada / farelo
Acidose LácticaAcidose Láctica
CausasCausas
Grãos → milho, trigo, cevada, aveia
Frutas → caju, manga, uva
Tubérculos → mandioca /raiz e casca, 
batata 
Melaço, farinhas, silagens mal 
fermentadas, cana 
Acidose LácticaAcidose Láctica
06/05/2008
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Sistema tampão do rúmen em relação ao 
carboidrato estrutural e não estrutural
Seqüência de eventos associados à acidose 
láctica aguda
↑ Ingestão Carboidratos
pH < 6,0
Streptococcus bovis ⇑ Bactérias Gram - ⇓
pH < 5,0
Lactobacillus sp. Endotoxinas ⇑
Ácido Lático ⇑ + AG V (início) ↑ e outros Ác. Orgânicos
Atonia Rumenal ← ⇑ Pressão Osmótica ⇑ → Volume Fluido Extracelular ↓
Rumimites
Úlceras
Abscessos hepáticos
Trombose da veia cava
Laminites
Polioencefalomalacia
Desidratação
Rendimento cardíaco ↓
Perfusão periférica ↓
Fluxo sanguíneo renal ↓
⇒ choque → morte
Acidose
metabólica
Acidose LácticaAcidose Láctica
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Relação entre doença, nutrição e ambiente no 
desenvolvimento da laminite 
PododermatitePododermatite Asséptica DifusaAsséptica Difusa
Degeneração na j unção Degeneração na j unção dérmicadérmica--epidérmicaepidérmica (Fase 1)(Fase 1)
• Desvio de sangue
• Aglutinação do sangue
• Hipóxia
• Isquemia tissular
• Lesão da parede do vaso
• Edema
• Hemorragia
• Trombose
Fonte: Ossent & Lischer, 1998
PododermatitePododermatite Asséptica DifusaAsséptica Difusa
Queda da 3Queda da 3aa falange e compressão do falange e compressão do córiocório e talão e talão 
(Fase 2)(Fase 2)
• Hemorragia
• Trombose
• Edema
• Necrose isquêmica
• Infiltrado inflamatório
Fonte: Ossent & Lischer, 1998
PododermatitePododermatite Asséptica DifusaAsséptica Difusa
Desenvolvimento de lesões na cápsula córnea (Fase 3)Desenvolvimento de lesões na cápsula córnea (Fase 3)
• Hemorragia ou úlcera (1)
• Sola dupla (2)
• Separação do talão (3)
• Separação da linha 
branca (4)
• Deformação da cápsula 
córnea (5) 
Fonte: Ossent & Lischer, 1998
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PododermatitePododermatite Asséptica DifusaAsséptica Difusa
Conhecida tamb ém como n ecrose
cerebrocortical.
Uma das cau sas é o distúrbio no
metabolismo da tiamina, prin cipalmente em
decorrência de tiaminases no rúmen.
A proliferação d e bactérias produtoras de
tiaminases tem sido associada ao consumo
de rações ricas em grãos e acidose
ruminal.
PolioencefalomaláciaPolioencefalomalácia
PolioencefalomaláciaPolioencefalomalácia PolioencefalomaláciaPolioencefalomalácia
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Achados ClínicosAchados Clínicos
Forma Super Aguda 
Evolução < de 8 horas
Decúbito
Morte
Acidose LácticaAcidose Láctica
Achados ClínicosAchados Clínicos
Forma Aguda 
36 horas iniciais
Anorexia
Rúmen com hipomotilidade à atonia, 
distendido com fluido nas primeiras 24h
F.C.↑ (>100 bpm)
F.R. ↑ (> 40 mrpm)
Febre > 40C
Fezes pastosas a diarréicas
Poliúria com anúria (final)
Desidratação e acidose
Acidose LácticaAcidose Láctica
Acidose LácticaAcidose Láctica
Achados ClínicosAchados Clínicos
Forma Crônica
Baixos índices de produção
Anorexia
Hipomotilidade ruminal
Emagrecimento (paraceratose das papilas 
ruminais – ↑ AGV butírico e propiônico)
Abscessos hepáticos
Laminite
Polioencefalomalácia
Acidose LácticaAcidose Láctica
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Patologia ClínicaPatologia Clínica
Urinálise
pH <5
Hematócrito
50% a 60%
Lactatosanguíneo
elevado
Acidose LácticaAcidose Láctica
Líquido Líquido RuminalRuminal
Coloração - cinza / leitosa
Odor - ácido / pútrido
pH - baixo
Protozoários atividade diminuída 
PRAM > 15’ 
TAS - diminuído
Bactérias Gram + - atividade 
diminuída
Acidose LácticaAcidose Láctica
TratamentoTratamento
Impedir acesso ao alimento
Corrigir acidose ruminal e sistêmica
Restaurar perdas de líquidos e eletrólitos
Restabelecer a motilidade dos pré-
estomagos e intestino
Dependendo da viabilidade econômica –
abate emergência 
Acidose LácticaAcidose Láctica
Tratamento Tratamento -- Casos Lev esCasos Lev es
Alimentação com feno
Correção acidose metabólica e 
desidratação
Correção acidose ruminal
500 g hidróxido magnésio em 10l água 
morna intra-ruminal
Acidose LácticaAcidose Láctica
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Tratamento Tratamento -- Casos moderados Casos moderados 
(FC(FC-- 90 90 –– 100bpm/ pH100bpm/ pH-- 55--6)6)
Correção desidratação e acidose metabólica –
bicarbonato de sódio 5% IV 3 a 5l
Tratamento suporte: cálcio + glicose
Lavagem ruminal (animal estação) ou 
tratamento da acidose ruminal
Transferência fluido ruminal
Antibiótico
Catártico
Vitamina do complexo B
Antiinflamatório não esteróide
Acidose LácticaAcidose Láctica Acidose LácticaAcidose Láctica
Casos Graves (FCCasos Graves (FC-- 110 110 –– 130bpm/ pH 5)130bpm/ pH 5)
Correção desidratação e acidose metabólica 
– bicarbonato de sódio 5% IV 3 a 5l
Tratamento suporte: cálcio + glicose
Ruminotomia
Retirada do conteúdo e transferência de 
fluido + probiótico
Antibiótico
Antiinflamatório
Acidose LácticaAcidose Láctica
PrevençãoPrevenção
Práticas adequadas de manej o
período de 3 semanas para adaptação à nova dieta
fazer introdução gradual de concentrado
misturar ao volumoso
Uso de aditivos
tamponantes: bicarbonato de sódio, carbonatos 
de Mg, óxido de Mg
ionóforos
probióticos
Acidose LácticaAcidose Láctica
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Tipos de IndigestãoTipos de Indigestão
MOTORAMOTORA
Indigestão espumosa
Indigestão gasosa
Reticuloperitonite
traumática (RPT)
Indigestão vagal
FERMENTATIVAFERMENTATIVA
Indigestão simples
Acidose láctica
Alcalose do rúmen
Alcalose Alcalose RumenalRumenal
CausasCausas
Rúmen com pH alcalino ocorre quando a
fermentação b acteriana é reduzida, enquanto
o animal continua a ingerir saliva.
Anorexia prolongada.
Inatividade da microflora por volumosos de
baixa digestibilidade.
Alguns casos de indigestão simples.
Geração excessiva de amônia na alimentação
muito rica em proteína.
Alcalose Alcalose RumenalRumenal
Causas (quadro mais severo)Causas (quadro mais severo)
Excessiva ingestão d e fontes de nitrogênio
não protéico:
Uréia
Biureto
Fosfato de amônia
Ingestão acid ental de fertilizantes com sais de
amônia
Alcalose Alcalose RumenalRumenal
Patogenia Patogenia -- Casos BrandosCasos Brandos
Baixa taxa de fermentação bacteriana
Pequena produção de ácidos (não tampona a
saliva)
Absorção de AGV com geração de
bicarbonato
Alteração secundária ao distúrbio
fermentativo primário
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Alcalose Alcalose RumenalRumenal
Patogenia Patogenia -- Casos SeverosCasos Severos
Drástica elevação do pH (7,5 e 8,5)
Disfunção dos pré-estômagos (hipomotilidade
rumenal, timpanismo e dores abdominais)
Sintomas gerais (tremores musculares,
incoordenação, fraqueza, taquipn éia e
excitação)
Morte rápida
Alcalose Alcalose RumenalRumenal
TratamentoTratamento
Correção da alimentação
Tratamento da intoxicação (acidificação do
rúmen, hidratação + diurético)
Doenças metabólicas são provocadas por um Doenças metabólicas são provocadas por um 
desequilíbrio entre os nutrientes que ingressam no desequilíbrio entre os nutrientes que ingressam no 
organismo animal, seu metabolismo e os egressos organismo animal, seu metabolismo e os egressos 
através das fezes, urina, leite e o feto. Os através das fezes, urina, leite e o feto. Os 
desbalançosdesbalanços nutricionais que afetam o rebanho nutricionais que afetam o rebanho 
são produzidos devido ao aporte ou a utilização são produzidos devido ao aporte ou a utilização 
dos alimentos que não é capaz de preencher os dos alimentos que não é capaz de preencher os 
requerimentos de manutenção e produção. Quando requerimentos de manutenção e produção. Quando 
esses desequilíbrios são de curta duração e não esses desequilíbrios são de curta duração e não 
são muito severos, o metabolismo do animal são muito severos, o metabolismo do animal 
compensa utilizando as reservas corporais. Se compensa utilizando as reservas corporais. Se 
esse desequilíbrio for um pouco mais grave ou esse desequilíbrio for um pouco mais grave ou 
mesmo moderado, mas persistente, o animal mesmo moderado, mas persistente, o animal 
acaba esgotando suas reservas corporais acaba esgotando suas reservas corporais 
ocasionando a doença metabólicaocasionando a doença metabólica

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