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SISTEMA DIGESTORIO DE RUMINANTES

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Sistema digestório
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Ruminantes: animais que mastigam e regurgitam o alimento ingerido, remastigando e re-deglutindo. 
Dividido em 2 subordens: 
1. Ruminantia: veado, alce, rena, antílope, girafa, bisão, bovinos, ovinos e caprinos 
2. Tylopoda: camelo, dromedário, lhama, alpaca, vicunha, guanaco 
Obs.: Tylopoda não apresenta omaso.
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
PROJEÇÃO TOPOGRÁFICA DO ESÔFAGO
Porção cervical: inicia dorsalmente à traqueia, desloca-se para a esquerda no 1/3 médio cervical, e volta em sua posição dorsal na entrada do tórax.
PROJEÇÃO TOPOGRÁFICA ABDOMI-NAL (LADO ESQUERDO)
Retículo: apoiado na cartilagem xifóide entre o 5° e o 7° EIC, voltado para o lado esquerdo.
PROJEÇÃO TOPOGRÁFICA ABDOMI-NAL (LADO DIREITO)
SEMIOLOGIA
Avaliação:
· Apetite e ingestão de alimentos 
· sede e ingestão de líquidos 
· Ruminação 
· Eructação/timpanismo 
· Regurgitação /vômito (raro) 
· Defecação 
· Halitose
Sede:
· Ingestão de 25 a 80L de água/dia 
· Aumento de necessidade em função de produção, diarreias, afecções febris e insuficiência renal 
· Teste de ingestão de água: hidrofobia em bovinos com raiva
Alguns dados de literatura sobre ruminação:
Defecação:
· Um bovino defeca de 10 a 24 vezes por dia 
· Aproximadamente de 30 a 50 kg de fezes pastosas/dia 
· Alterações na frequência e consistência das fezes podem indicar enfermidades
Técnicas semiológicas:
Auscultação:
Análise funcional digestiva:
Avaliação do suco ruminal:
Teste de redução do azul de metileno – Redox:
ACIDOSE RUMINAL
DEFINIÇÃO
Inflamação resultante da fermentação no rúmen excessivamente rápida, após excessos de grãos (milho), ou de outras dietas com alto teor de carboidrato / baixo teor de fibras.
FATORES PREDISPONENTES
· Plantas tóxicas
· Glanulometria
· Desequilíbrio nutricional
· Manejo nutricional
· Alta ingestão de concentrados
SINAIS CLÍNICOS
Forma aguda (menos comum): 
· Emergência 
· Desidratação 
· Diarreia 
· Apatia 
· Dor 
· Dilatação ruminal 
· Acidose metabólica (ác. Láctico) 
· Sinais nervosos
Forma subaguda/crônica (complicações):
· Queda de desempenho produtivo 
· Geofagia (comer terra)
· Ruminite 
· Úlceras ruminais 
· Laminite subclínica
ACIDOSE METABÓLICA
Acidose metabólica em bovinos - sobrecarga alimentar: 
· Produção excessiva de AGV 
· Queda pH ruminal e lise bactérias/protozoários 
· Sobrecarga de carboidratos 
· Crescimento estreptococos e lactobacilos 
· ↑ ácido láctico, sais e AGV (acidose láctica)
· ↑ pressão osmótica - sequestro hídrico ruminal 
· Desidratação, hipovolemia, atonia ruminal, timpanismo espumoso, toxemia
LAMINITE
· Acidose ruminal
· Aumento de gram+
· Aumento de endotoxinas e ácido láctico
· Aumento de mediadores inflamatórios
· Alterações vasculares e inflamação das laminas dérmicas
· Laminite
DIAGNÓSTICO
· Histórico: manejo alimentar 
· FC, FR e temperatura 
· Estado mental 
· Rúmen: auscultação, consistência, contorno abdominal 
· Análise do suco ruminal 
· Aspecto leitoso-acinzentado 
· Fitas de pH (pH entre 4 e 5)
· Redução pelo azul de metileno (>5min) 
· Tempo de sedimentação (diminuído) 
· Contagem de bactérias (aumento das g+ e diminuição das g-); redução ou ausência de protozoários 
· Hemograma
Suco ruminal normal:
Acidose ruminal: agitação das células.
TRATAMENTO
· Correção da dieta: concentrado ↑ volumoso 
· Uso de bicarbonato de sódio a 1% na ração dos animais (1g/kg de peso vivo) 
· Ionóforos - monensina (inibir crescimento de bactérias produtoras de ác. láctico) 
· Transfusão de suco ruminal 
· Tratamento cirúrgico: rumino-tomia
· Fornecer probióticos
Extraperitonialização do rúmen:
Para a abertura do rumem faz primeiro e extra-peritonialização do rume (sutura circular do peritôneo com o rumem). Esta sutura não é desfeita, permanecendo até o final da intervenção: 
· Garante que durante a cirurgia não haja a contaminação da cavidade abdominal 
· Garante ao final da cirurgia, mesmo que haja deiscência dos pontos de todas as camadas, que a cavidade abdominal não será afetada 
· Promove uma aderência do rúmen e do peritônio em posição pré-determinada, não dificultando a movimentação ruminal
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
		TIMPANISMO
DEFINIÇÃO
Acúmulo de gás no rúmen que pode ser primário (espumoso) ou secundário (gasoso).
No primário o problema está no rúmen, gás está dentro de bolhas e animal não consegue eructar. No secundário o gás é decorrente de outro problema, por exemplo, por alimentação.
SINAIS CLÍNICOS
· Distensão do flanco esquerdo
· Desconforto (grunhidos e coices)
· Aumento de FR e FC
· Ortopneia
PRINCIPAIS CAUSAS
Timpanismo primário: ingestão de alimento finamente triturado, forragens jovens e leguminosas -> bactérias produtoras de muco, tem rápida digestão, leva a retenção de bolhas de gás na ingesta.
*Bactérias sapófritas (produz sabão, espu-ma)
Timpanismo secundário: impossibilidade de eructação ou paralisia da musculatura ruminal. Ex.: obstrução esofágica, síndrome de Hoflund. 
*Bactérias amilolíticas
TIMPANISMO ESPUMOSO
Definição: é a distensão anormal da cavidade ruminorreticular com conteúdo espumoso (líquido e gás). 
Etiologia: 
· Ingestão de leguminosas (trevo branco, trevo vermelho e alfafa) 
· Especialmente quando molhados 
· Pastagens jovens com grande concentração de proteína
· Dependente da suscetibilidade do animal (com menor produção de saliva)
Sinais clínicos:
· Desenvolvimento rápido (cerca de 15 minutos) 
· Distensão abdominal (quadrante superior esquerdo) 
· Perda da estratificação ruminal (na palpação não é possível distinguir gás, líquido e sólidos) 
· Hipomotilidade ruminal (diminuição dos ciclos ou ciclos incompletos), 
· Sondagem (presença de espuma)
Tratamento:
· Remover os animais das pastagens 
· Trocarter e sonda ruminal não funcionam
· Ruminotomia de emergência (em casos graves) com transfaunação ou administração de probióticos 
· Substâncias tensoativas com água morna – sorbitol (ruminol, blotrol) 
· Exercício moderado 
Prevenção: 
· Controle da ingestão de leguminosas
· Associação entre gramíneas e leguminosas
· Fornecer volumoso seco antes da pastagem de leguminosas
· Ionóforos.
TIMPANISMO GASOSO
Definição: distensão ruminal por acúmulo de gás livre. 
Etiologia: dieta (grãos); impedimento da eructação (obstrução física, hipocalcemia, endotoxemia, dor, peritonite, xilazina). 
Sinais clínicos: dilatação (flanco esquerdo), dor abdominal, inquietação, hipo ou hipermotilidade ruminal, intensa angústia respiratória.
Tratamento:
· Remover a alimentação de grãos 
· Remoção da causa primária 
· Trocarter e sonda ruminal 
· Exercício moderado 
· Ruminotomia de emergência (em casos graves) com transfaunação ou administração de probióticos
Prevenção: 
· Controle da ingestão de grão e concentrado 
· Controle de corpo estranho no pasto
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
SÍNDOME DE HOFLUND
DEFINIÇÃO
Também conhecida como indigestão vagal, é um distúrbio funcional da motilidade normal dos pré-estômagos e abomaso, ou de todos os compartimentos devido a distúrbios motores que dificultam a passagem do material ingerido.
FISIOPATOGENIA
Síndrome caracterizado por dificuldades do trânsito de alimentos entre retículo-omaso e na saída do abomaso, provocado por paralisia ou paresia de um ou vários ramos do nervo vago.
Estenose funcional anterior: empanzinamento retículoruminal enquan-to omaso e abomaso permanecem vazios.
Estenose funcional posterior: empan-zinamento dos pré-estômagos e abomaso enquanto intestinos permanecem vazios.
SINAIS CLÍNICOS
· Hiper/hipomotilidade ruminal 
· Diminuição da defecação 
· Aumento do volume abdominal 
· Desidratação 
· Bradicardia (hiperestimulação vagal)
· Animal observado de trás tem formato pera-maçã
Maça-pera
EXAMES COMPLEMENTARES
Teste da atropina:
TRATAMENTO
· Somente manutenção, não há cura
· Tratamento sintomático
· Ruminotomia, assim como na acidose ruminal, diferença é que é retirada uma parte do rúmen para abertura de fístula
· Trocarte (pode inflamar após um tempo devido ao extravasamento de líquido ruminal)
· Fístula permanente 
· Alteração da dieta(diminuir concentrado)
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
RETÍCULO PERICARDITE TRAUMÁTICA
DEFINIÇÃO
A mais frequente e grave complicação dos acidentes causados pela ingestão de corpos estranhos pontiagudos, como pregos e arames.
*Se perfurar para baixo, causa retículo-peritonite pois perfura peritônio.
*Se perfurar cranialmente, causa retículo pericardite devido a posição do coração.
*Se ficar somente na parede do retículo, pode ficar entre a camada mucosa e serosa e causar reticulite.
PREDISPOSIÇÃO
O bovino possui seu senso epicrítico oral muito pouco desenvolvido e por isso não tem condições plenas de avaliar o que se encontra em sua boca. 
O descuido de deixar pregos e arames pelas instalações da fazenda é o fator predisponente mais importante para a ocorrência da RPT.
1º bovinos
2º caprinos 
3º ovinos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
· Anorexia 
· Dor
· Evita locomoção 
· Posição de reza 
· Febre 
· Hiperalgia as provas
· Cifose para aliviar dor em xifoide
Animal com pés no em barranco, ou até mesmo no cocho pois tenta aliviar a compressão do reticulo (posição de reza).
DIAGNÓSTICO CARDIOVASCULAR
· Edema de peito 
· Edema de ganacha 
· Pulso jugular 
· Prova do garrote positivo 
· Taquicardia 
· Abafamento de bulhas 
· Macicez cárdica
Pulso jugular: retorno venoso porque tem tamponamento cardíaco, sangue chegando no coração volta pra trás, fazendo com que a veia jugular pulse (garrote é feito ao contrário do normal, mais para cima, já que é pra ver retorno venoso).
PROVAS DIAGNÓSTICAS
· Provas de sensibilidade do retículo 
· Prova do declive: se colocar em um declive ela não irá descer pois irá comprimir reticulo 
· Beliscamento de cernelha 
· Prova do bastão: 2 pessoas com um bastão erguem e solta com tudo, vaca dá um grunhido e uma terceira pessoa para auscultar grunhido 
· Percussão dolorosa: bater no xifoide com mão ou martelinho -qualquer força contra xifoide animal irá reclamar 
· Teste de zona: cosquinha no pelo do animal ele vai sentir dor no xifoide 
· Detector de metais: cuidado pois ter perfuração por outros mate-riais, como alumínio, madeira ou plástico que não são detectamos com ferroscópio; depende do tamanho da vaca, gordura e distância pode dar falso negativo; depende também de onde animal está, por exemplo, tronco de metal pode dar falso positivo
Resposta positiva de dor: grunhido reticular (auscultação em traqueia ou laringe).
Prova do bastão
Detector de metais
OUTROS DIAGNÓSTICOS
· Leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda 
· Paracentese próxima a lesão (5 cm caudal cartilagem xifoide e 5 cm à esquerda da linha branca): para avaliação do líquido, verificar peritonite 
· Laparo-ruminotomia exploratória
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO CONSERVATIVO
· Repouso 
· Controle alimentar
· Antibióticos (mínimo de 7 dias)
· Ceftiofur: 1,1 – 2,2mg/kg IM
· Penicilna b: 30.000ui/kg IM
· Sulfa-trimetroprim: 30mg/kg IM 
· Anti-inflamatórios: flunixin-meglu-mine: 2,2mg/kg IV 
· Magnetos reticulares ou imã enjaulado*
· Fluidoterapia e eletrólitos
· Transfaunação
Magnetos reticulares
*Coloca na boca da vaca e empurra com sonda para que metais sejam grudados e não perfurem a vaca, não é retirado.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
· Laparotomia* e ruminotomia 
· Drenagem do líquido peritoneal (dreno ventral com lavagem de iodopovidineringer 1:20)
*Explorar peritônio para ver se tem necessidade de lavagem em caso de extravasamento de conteúdo, se estiver ok, deve ser explorado rúmen e retículo.
Pericardite: 
· Anti-inflamatórios 
· Antibióticos 
· Pericardiocentese* (4º EIC ventral esquerdo) – para análise do fluído 
*Guiado por ultrassom
Técnicas: 
· Ruminotomia*
· Toracotomia
· Pericardiotomia** (drenagem)
*Vacas em final de gestação não pode ser feito ruminotomia, pois geralmente o corno uterino fica do lado esquerdo (lado do rúmen) onde deve ser feito a cirurgia 
**Muito raro, feito apenas em vacas que valem muito dinheiro.
ALCALOSE RUMINAL
DEFINIÇÃO
Ocorre quando a quantidade de amoníaco no rumem é maior do que a sua capaci-dade em desaminar e absorver.
ETIOLOGIA
Etiologia: ingestão de alimento pútrido (silo), excesso de ureia (1g/kg = dose letal).
PATOGENIA
Inatividade microbiota com contínua ingestão de saliva > pH alcalino (7-7,5) + absorção de AGV (acetato) e geração de bicarbonato no suco ruminal ou alta ureia = aumento de amônia > pH básico (7,5-8,5).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
· Pelos arrepiados 
· Dor abdominal 
· Diminuição do apetite e da rumina-ção 
· Salivação profusa 
· Poliúria 
· Timpanismo recidivante 
· Diarreia 
· Odor amoniacal 
· Sintomas nervosos (convulsões te-tânicas, tremores, paresia)
· Depressão do SNC, inapetência, anorexia, polidipsia, taquipneia, espuma em narinas e boca, hiper-sensibilidade a sons, timpanismo e pH ruminal (>8,0).
DIAGNÓSTICO
· Histórico, anamnese, sintomatolo-gia 
· Análise do suco ruminal = alta vis-cosidade (saliva) ou baixa visco-sidade (pútrido)
· Odor adocicado ou pútrido
· Sedimentação rápida (ureia) e len-ta (pútrido); flutuação escassa
· Baixo protozoário
· Cor verde escuro a marrom e pH ≥ 8
TRATAMENTO
· Sondagem e lavagem ruminal (com água fria*)
· Administração de ácido acético 5% (vinagre) 2 a 6l/animal (caso neces-sário repetir em 30 minutos) – baixa o pH e diminui a hidrólise da ureia e formam compostos com a amô-nia (acetato de amônia)
· Ruminotomia (para retirada do conteúdo) juntamente com trans-faunação - 2 a 3L de suco ruminal sadio e estreptomicina (alimento pútrido); e adição de alimentos
· Fluidoterapia com ringer ou NaCl 0.9%
*Água fria causa vasoconstrição e causa diminuição da absorção ruminal
ÚLCERA DE ABOMASO
DEFINIÇÃO
A úlcera é definida como a perda do epitélio da superfície da mucosa do abomaso até sua camada muscular.
PRINCIPAIS CAUSAS
· Uso excessivo de AINE 
· Acidose lática ruminal 
· Estresse (mudanças ambientais, nutricionais, físicas)
CLASSIFICAÇÃO
· Não perfurada
· Hemorrágica
· Perfuração com peritonite local aguda
· Perfurada com peritonite difusa
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
· Anorexia 
· Melena 
· Alteração do apetite 
· Ranger dos dentes 
· Mucosas pálidas 
· Aumento da FC e FR 
· Anemia 
· Dor abdominal 
· Diminuição da produção leiteira
DIAGNÓSTICO
· Histórico
· Exame físico
· Melena
EXAMES COMPLEMENTARES
· Hematócrito 
· Leucograma 
· Fibrinogênio 
· Sangue oculto nas fezes
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
· Úlcera de abomaso
· Torção cecal
· Deslocamento de abomaso
TRATAMENTO
· Atb de largo espectro 
· Ranitidina IV 2mg/kg BID ou cime-tidina IV de 8 a 16 mg/kg BID 
· Fluidoterapia 
· Correção problemas alimentares 
· Redução estresse 
· Transfusão de sangue (hematócri-to <14%)
DESLOCAMENTO DE ABOMASO
DEFINIÇÃO
É uma síndrome multifatorial onde a atonia abomasal é um pré-requisito absoluto para a sua ocorrência. o gás produzido pela fermentação microbiana distende o abomaso e provoca o deslocamento.
FATORES PREDISPONENTES
· Balanço energético negativo no pré-parto*
· Tamanho de cavidade abdominal
· Estágio da prenhez
· Doenças associadas: úlcera de abomaso, cetose, lipidose, hepá-tica, hipocalcemia
· Fatores externos: transporte, exer-cício, cirurgia anterior e estresse
*Dietas altamente energéticas (período se-co), vacas obesas, declínio do consumo de matéria seca no parto (gases).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
· Pós-parto; hiporexia; fezes escas-sas e muito digeridas; predomi-nante em fêmeas 2. 
· Anorexia e emagrecimento pro-gressivo 
· Apetite seletivo (não ingere concentrado – procura por volumo-so que auxilia na motilidade) 
· Baixa produção leiteira (diminui-ção de 30 a 50%) 
· Desidratação leve 
· Frequência cardíaca, respiratória e temperatura corpórea estão nor-mais 
· Hipotonia ruminal (movimentos in-completos); 
· Sinais de dor abdominal (dimi-nuição da movimentação, cifose, deita e levanta frequentemente e escoiceia o abdômen); 
· Percussão auscultatória: som metá-lico ressonante ‘ping’, na região da 8ª/9ª costela até a 13ª costela do lado esquerdo. 
· Auscultação e balotamento: som de chapinhar
DESLOCAMENTO À ESQUERDA
1. Região fúndica e curvatura maior 
2. Deslocamento do piloro e duodeno3. Rompimento do omento maior 
4. Rotação dos estômagos, disfunção esofágica e na passagem da ingesta (obstrução incompleta)
DESLOCAMENTO À DIREITA
· Maior comprometimento do órgão (vólvulo) 
· Desidratação e hipovolemia 
· Refluxo do líquido abomasal – “vô-mito interno”
DIAGNÓSTICO
Auscultação com percussão: ruído de som metálico e de tonalidade variável (“ping”).
Auscultação com sucussão: líquido ten-dendo a metálico.
Palpação retal: rúmen repleto, abomaso deslocado, fezes escassas,
DAE: leve alcalose metabólica (hipocloremia e hipocalemia). 
DAD: 
· Diversos níveis de hemoconcen-tração 
· Alcalose metabólica hipoclorêmica hipocalêmica 
· Retenção de hidrogênio e cloro 
· Dosagem de cloreto no suco de rúmen – refluxo (> 30meq/l)
TRATAMENTO
Conservativo:
· Rolamento (80% de recidiva) + tratamento suporte 
· Movimentação em caminhão 
· Tratar doenças concomitantes fornecer 
· Forragem na dieta 
Cirúrgico: 
· Abomasopexia paramediana direita 
· Omentopexia pelo flanco direito 
· Abomasopexia pelo flanco esquerdo 
· Piloro-omentopexia pelo flanco direito
GASTROENTERITE PARASITÁRIA
ETIOLOGIA - BOVINOS
ETIOLOGIA – OVINOS
COPROPARASITOLÓGICO
· Haemonchus contortus
· Moniezia (cestódeo)
TRATAMENTO

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