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TCC_PEDAGOGIA CONCEITO A

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
INCLUSÃO: O ALUNO DEFICIENTE INTELECTUAL E A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO COMO FERRAMENTA DE APRENDIZADO
RIO DE JANEIRO-RJ
2023-1
THAYS RODRIGUES DOS SANTOS
20200500144-6
INCLUSÃO: O ALUNO DEFICIENTE INTELECTUAL E A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO COMO FERRAMENTA DE APRENDIZADO
Aluna: Thays Rodrigues dos Santos.
Orientador(a): Marilda Franco de Moura Biziak.
Trabalho apresentado como requisito obrigatório para conclusão do curso de Pedagogia, no formato de artigo científico, resultante da pesquisa desenvolvida no ano de 2023, sob a orientação de Marilda Franco de Moura Biziak.
¨A verdadeira educação é aquela que vai ao encontro da criança para realizar a sua libertação¨ (Maria Montessori)
¨A aprendizagem não é apenas um processo cognitivo, é também afetivo¨ (Lev Vygotsky)
Dedico esse trabalho a minha amada filha, Maria Fernanda. Você foi o motivo pra que eu nunca desistisse.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que me proporcionou saúde, paciência, resiliência e muita determinação, para que eu não desistisse em nenhum momento durante a graduação.
Aos meus pais, que tornaram possível a realização desse sonho, que lutaram por mim e nunca desistiram, com muito apoio e compreensão, principalmente nos momentos de estresse e angústia.
À minha irmã, que sempre foi um exemplo de determinação e força de vontade, que nunca soltou minha mão, inclusive me ajudando a superar meus medos me lembrando o quanto eu era capaz.
Ao meu cunhado, que sempre torceu por mim e esteve comigo em todo esse processo da graduação quando foi preciso.
À minha amada filha, que foi uma inspiração para seguir a carreira na área da Educação. Motivo pelo qual lutei com unhas e dentes para tornar possível o sonho de lecionar e poder ser transmissora de aprendizado.
Ao meu namorado, que acreditou em mim e me deu forças nessa última etapa, sendo paciente e compreensivo nos momentos de dificuldade.
À minha sogra, que como educadora, me deu mais impulso para que eu seguisse meu sonho.
À todos os meus colegas da Escola Municipal Prof. Souza da Silveira, que me receberam em sua equipe de braços abertos por um ano e me proporcionaram toda a experiência possível de se obter nesse período. Sempre solícitos e dispostos a ensinar o caminho da Educação e da Inclusão. Em especial às minhas amigas que estiveram sempre comigo, Prof.ª Kleyti Pinheiro e Prof.ª Priscila Almeida.
E pra finalizar, meu agradecimento aos meus amigos da UFRRJ, Priscila, Thaís, Eduardo e Thiago. Anos atrás, quando iniciávamos a vida acadêmica, sem muita certeza de tudo, jamais poderíamos imaginar conseguirmos superar todas a adversidades e obstáculos encontrados e dessa forma, hoje um ciclo se fecha para todos nós, pois agora seremos três professores (Pedagogia, Ed. Física, Biologia), uma chef de cozinha e uma zootecnista.
Esses são meus sinceros agradecimentos a todos que fizeram parte desse processo. Meu muito obrigada!
RESUMO	6
Palavras-Chaves:	6
INTRODUÇÃO	6
ENTENDENDO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL	7
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA	10
ENTENDENDO A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL	12
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
Referências Bibliográficas	18
INCLUSÃO: O ALUNO DEFICIENTE INTELECTUAL E A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO COMO FERRAMENTA DE APRENDIZADO
 								 Thays Rodrigues dos Santos
RESUMO
Esse trabalho tem como objetivo, mostrar e refletir sobre a importância do lúdico no desenvolvimento de aprendizagem da criança deficiente intelectual, que tem como principal característica o funcionamento cognitivo abaixo da média das outras crianças. Foram realizadas pesquisas relacionadas ao assunto, onde serão abordados um pouco da história da inclusão em um primeiro momento, para que possamos desenvolver o tema com maior facilidade. Diversos estudiosos afirmam que a brincadeira e o lúdico são uma ferramenta de ensino-aprendizagem essencial e indispensável para o desenvolvimento de crianças especiais, através dos estímulos que são capazes de transformar a educação dando a eles a oportunidade de ser o protagonista de sua história.
Palavras-Chaves:
Inclusão. Deficiente. Intelectual. Lúdico. Aprendizado.
INTRODUÇÃO
Desde que a Educação Inclusiva começou a se fundamentar em 1994, quando foi proclamada a Declaração de Salamanca, a educação no Brasil vem quebrando barreiras para melhor receber esses alunos da Educação Especial em escolas regulares. Apesar dos esforços, o governo ainda não dá o suporte necessário para que essas crianças sejam recebidas no âmbito escolar de forma digna, no entanto a luta das famílias e educadores dessas crianças com deficiência, vem aumentando esse contingente em busca de seus direitos e de uma educação inclusiva e de qualidade.
Dentro da escola, o professor que muitas vezes não tem o suporte e o acompanhamento necessário para o atendimento desse público discente, vai em busca de novidades e metodologias de ensino que recebam e facilitem o caminho do aluno no processo de aprendizagem. 
Nos últimos anos as formas de ensinar mudaram, principalmente ao que diz respeito ao lúdico, que só vem nos mostrando na prática, a facilidade de se aprender não apenas com lápis, borracha e papel.
A criança com deficiência intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas, e as mudanças a serem realizadas pelo professor dentro de sala de aula podem mudar a percepção e a compreensão desse aluno. Dessa forma torna-se necessário a adaptação curricular e de atividades, assim como a inclusão social desse aluno em sala de aula, tornando-se uma prática indispensável no desenvolvimento de habilidades e aprendizagem dessa criança deficiente intelectual.
ENTENDENDO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL	
Na década de 1990 houve uma mudança mundial de integração de crianças com deficiências nas escolas e em classes regulares. Esse processo mundial tornou-se conhecido como Educação Inclusiva que reforça a presença do aluno com deficiência em escolas de turmas regulares, com o atendimento de um professor especialista ao professor comum de sala de aula regular. 
O documento que norteia a Educação Inclusiva é a Declaração de Salamanca que também se tornou uma Declaração de Direitos e uma proposta de ações que trata sobre princípios, políticas e práticas na área de necessidades educativas especiais. Essa declaração nos mostra a real necessidade “na busca pela melhoria do acesso à educação para a maioria daquelas cujas necessidades especiais ainda se encontram desprovidas.” (1994, UNESCO, p. 1)
Antes mesmo da Declaração de Salamanca vir a ser proclamada, no Brasil em 1990, foi criada a LEI Nº8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente que dentre suas outras especificações, garante o atendimento educacional especializado de crianças com deficiência preferencialmente em escolas regulares, o direito ao trabalho e a prioridades em ações políticas relacionadas a esse público e seus familiares.
A Declaração de Salamanca se tornou incentivo e um alicerce para que as ações necessárias fossem tomadas e encaminhadas. Ela foi proclamada de maneira ordenada com as ações para encaminhamentos educativos voltadas a educação inclusiva, reforçando o conceito de “escola para todos” com alunos com deficiência na escola, que até então, em sua grande maioria ou não frequentavam escolas ou eram segregados em escolas apenas voltadas a esse núcleo, e explica que “escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos;” (1994, UNESCO, p. 1).
Dentre as informações citadas na Declaração, houve a orientação para que fossem providenciados professores especialistas no acompanhamento dessas crianças:
Para crianças com necessidades educacionais especiais uma rede contínuade apoio deveria ser providenciada, com variação desde a ajuda mínima na classe regular até programas adicionais de apoio à aprendizagem dentro da escola e expandindo, conforme necessário, à provisão de assistência dada por professores especializados e pessoal de apoio externo. (1994, UNESCO, p. 9)
A orientação sobre adaptação curricular e educação conjunta:
O fortalecimento às criações de Leis e a presença dessas crianças nas escolas que “adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma.” (1994, UNESCO, p.2)
E o reforço da presença dos responsáveis e da comunidade mediante o processo de inclusão nas instituições educacionais de maneira que:
 encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organizações de pessoas portadoras de deficiências nos processos de planejamento e tomada de decisão concernentes à provisão de serviços para necessidades educacionais especiais. (1994, UNESCO p.2). 
Dando ênfase à essa importância dessa participação dos responsáveis como parte da comunidade escolar, ARANHA (2004, p.19) cita que:
Quando a família dispõe de meios efetivos de participação ativa e regular na vida da escola, gradativamente constrói a consciência de que a escola é um bem público que também é seu.
Assim, geralmente desenvolve afetividade com relação à escola, assume maior responsabilidade com relação ao processo educacional de seus filhos e por consequência, passa a cuidar bem da escola. Além disso, a possibilidade de participar de programas educativos faz, dos familiares, membros efetivos da comunidade escolar.
A política de inclusão escolar trouxe a necessidade de atendimento diferenciado para determinados tipos de alunos. A composição destes grupos foi se modificando à medida que o conceito de educação inclusiva foi se estabelecendo.
 O Ministério da Educação, através das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, esclarece que:
Tradicionalmente, a educação especial tem sido concebida apenas ao atendimento de alunos que apresentam deficiências (mental, visual, auditiva, físico-motoras e múltiplas); condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, bem como de alunos que apresentam altas habilidades/superdotação. Hoje (...) a ação da educação especial amplia-se, passando a abranger (...) dificuldades de aprendizagem relacionadas à (...) dificuldades cognitivas, psicomotoras e de comportamento (...) como (...) a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolinguísticos, psicomotores, de comportamento; e ainda fatores ecológicos e socioeconômicos; e ainda fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional (BRASIL, 2001, p. 43-44) 
Segundo os pesquisadores SILVA, PEDRO, JESUS (2017, p.5) Apud AINSCOW, (2001):
É fundamental que a educação inclusiva tenha um caráter interativo e transversal, que esteja focado na resposta educacional e não na deficiência ou outra condição de desvantagem, mais fundada na perspectiva social que limita ou o impede de ter as mesmas oportunidades de desenvolvimento pessoal, desvinculando-se a ideia de que a incapacidade está sempre no sujeito e nunca em seu entorno. É preciso considerar que o entorno social é responsável por fazer com que a pessoa seja mais ou menos deficiente é capaz. 
Diante de todo o processo de reconhecimento sobre a Educação Inclusiva, pessoas com deficiência e suas necessidades educativas e sociais, foi somente em 2015 que foi promulgada a LEI Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que põe o aluno com deficiência matriculado em escolas comuns, compartilhando do mesmo espaço educacional das demais crianças dando em ênfase o seguinte artigo:
 Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. (BRASIL, 2008, Lei nº13.146)
Apesar dos esforços, o governo ainda não dá o suporte necessário para que essas crianças sejam recebidas no âmbito escolar de forma digna. 
Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo, é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados. Numa escola inclusiva, o aluno é sujeito de direito e foco central de toda ação educacional; garantir a sua caminhada no processo de aprendizagem e de construção das competências necessárias para o exercício pleno da cidadania é, por outro lado, objetivo primeiro de toda ação educacional Com todas as mudanças oriundas do princípio de inclusão, o professor que é mediador do aluno com deficiência, passa a ter que criar situações pedagógicas específicas que desenvolvam seu potencial intelectual, educativo, afetivo e social, superando as limitações, que até então, em sua maioria, não eram vistas como incentivo ao desenvolvimento. (ARANHA, 2004, p. 7-8)
BRUNO (2006, p.11) ainda completa dizendo que “a inclusão está fundada na dimensão humana e sociocultural que procura enfatizar formas de interação positivas, possibilidades, apoio às dificuldades e acolhimento das necessidades dessas pessoas, tendo como ponto de partida a escuta dos alunos, pais e comunidade escolar”.
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA
E quem são essas pessoas consideradas deficientes? São pessoas como nós, nascidas do mesmo impulso criador, integrais em sua condição de seres humanos, mas limitadas em seu desempenho. São os cegos, surdos, mudos, paraplégicos, deficientes mentais, autistas, Down, paralisados cerebrais, etc. E por possuírem uma constituição biológica distinta da comum são, geralmente, estigmatizados e segregados por uma sociedade não acostumada com as diferenças e que lhe nega o respeito à sua dignidade de pessoa humana e aos seus direitos de cidadão (educação, saúde, trabalho, lazer e convívio social). Deficiência não é sinônimo de doença, há uma grande diferença entre elas. No dicionário consta doença como falta ou perturbação de saúde, moléstia, enfermidade... e deficiência como imperfeição, insuficiência, falha. (TRINDADE, 2004, p. 6.)
O primeiro ponto que deve ser observado para que possamos entender um pouco mais da Educação Inclusiva, é que o aluno com deficiência não deve se adaptar à escola, mas a escola deve se adaptar a ele. E pra que essa adaptação seja concretizada, devem ser criadas e realizadas estratégias que possam estruturar essa adaptabilidade do aluno na escola e proporcionar na prática a educação inclusiva.
 “A inclusão causa uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apoia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.” (Mantoan apud Sassaki, 1997, p. 114)
Uma das formas de se iniciar essa inclusão, é através do conhecimento de causa de cada aluno. Existem muitos tipos de deficiências e suas respectivas limitações, em alguns casos, podem ser indicados adaptação curricular e atendimento especializado em salas de recursos. Porém, a inclusão não deve vir apenas através de atividades pedagógicas, mas também como uma atividade social, através do interesse do docente no aluno, da aproximação, da prática em sala de aula que aborde trabalhos sobre as diferenças e a vivência dela, incentivando a comunicação dos alunos com deficiência com os demais, praticando a autonomia do aluno nas atividades e uma das formas que tem sido muito praticada pelos docentes é a inserção de atividades lúdicas.
O professorao se deparar com um aluno com deficiência muitas das vezes, não se sente capacitado para lidar com a situação diariamente, porém como mediador da educação e como ser social em sala de aula, deve buscar práticas que possam lhe tirar da “zona de conforto” e ser capaz de iniciar a adaptação desses alunos no ambiente escolar de uma forma confortável e pedagógica. 
O Ministério da Educação juntamente da Secretaria de Educação Especial (2006, p.22) afirma que: 
O trabalho baseado na concepção da educação inclusiva reconhece e valoriza sobretudo as características individuais do processo de construção de conhecimento de cada aluno. Esta concepção enfatiza as possibilidades de desenvolvimento acadêmico e sucesso escolar, e é distinta à concepção de adaptar o currículo com base na “dificuldade da criança” para aprender. Assim, uma escola inclusiva, numa perspectiva sistêmica pressupõe também uma nova organização curricular, uma organização que considere as necessidades de todos os alunos, garantindo outros possíveis caminhos, que possam favorecer a construção da autonomia social e educacional. 
 Pra que o processo de inclusão seja realizado, é preciso que não somente o professor esteja preparado, mas a escola como um todo, seja na forma física (através das disposições, aparelhos e acessibilidades), como de maneira pedagógica (através de cursos de capacitação, palestras, atividades etc.). É importante que nesse processo estejam inclusos todos do corpo da escola, incluindo-se a constante orientação de alunos, através de rodas de conversa e palestras, e como vem sendo observados nos últimos anos em escolas, a adoção de atividades desenvolvidas na Semana Nacional da Deficiência Intelectual e Multipla.
Paulo Freire (1996, p.13), Patrono da Educação Brasileira, “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender. Quem ensina, ensina alguma coisa a alguém”, dessa forma o corpo da escola deve fazer com que o aluno se mostre protagonista, podendo desenvolver autonomia, respeitando as suas limitações e o ser social que existe por trás dele e aprendendo junto dele a como se fazer uma escola realmente inclusiva, tornando todo o processo pedagógico como uma troca de aprendizados.
O papel da escola como formadora de cidadãos e do saber é de ser capaz guiar essa educação inclusiva vendo seus alunos especiais assim como os alunos comuns: como seres sociais, que possuem necessidades e limitações próprias, cada um em sua realidade, em sua forma de vida e em sua condição econômica e social. 
A escola precisa voltar-se para o aluno de modo que considere a cultura na qual a criança está inserida, bem como sua individualidade e vivência. Ele também considera isto como um desafio, pois o pesquisador, ao verificar que alguns professores não fazem isso, os mesmos estão negando a educação e, por sua vez, estão impossibilitados de aplicar atividades lúdicas na escola. (Gil (1992) apud Cardoso e Batista (2021, p.1)
ENTENDENDO A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 
A palavra deficiência costuma ser um tabu até hoje, mas a inclusão é uma forma de quebrar estigmas e dessa forma, conquistar o espaço dessas pessoas, que por tanto tempo, foram excluídas e segregadas pela sociedade.
Ministério da Saúde (2008, p.67) classifica a Deficiência Intelectual como “funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestações antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.”
A especificidade da estrutura orgânica e psicológica, o tipo de desenvolvimento e de personalidade, são o que diferenciam a criança com deficiência intelectual da criança normal, e não são propriamente proporções quantitativas. Faz muito tempo que a pedologia compreendeu toda a profundidade e a veracidade da comparação de muitos processos de desenvolvimento da criança com a transformação da lagarta em crisálida e da crisálida em borboleta? Na atualidade, a defectologia, segundo Gürtler (1927), declara a deficiência intelectual infantil como uma variedade singular, como um tipo especial de desenvolvimento, e não como uma variante quantitativa do tipo normal. Isso, de acordo com seu critério, representa em si formas orgânicas diferentes, como as do girino e da rã (GÜRTLER, 1927). (Vygotsky, 1989, p.32)
Segundo a SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE (2019, p.6), afirma que:
A deficiência intelectual é considerada como um estado de desenvolvimento incompleto ou estagnado, resultando em dificuldades no processo de aprendizagem, de entendimento, nos aspectos mnemônicos e no uso de recursos aprendidos frente a situações do cotidiano. As causas são associadas a uma variedade de fatores, que vão desde condições sindrômicas, lesões cerebrais, enfermidades que provocam alterações de âmbito físico, sensorial e/ou neurológico, dentre outros. Todo esse conjunto de situações tem como fator resultante comum disfunções cognitivas e de linguagem, resultando em dificuldades nos processos de comunicação e aprendizagem. 
A Deficiência Intelectual pode ocorrer por condições genéticas, problemas durante a gestação ou ao nascer, problemas relacionados a doenças como a meningite e sarampo. É importante compreender que nenhuma dessas causas, é por si só, responsável por atraso intelectual e que também não é uma doença mental. As pessoas com deficiência intelectual podem desenvolver autonomia e viver em sociedade, assim como qualquer outra pessoa, para isso é necessário mais tempo e uma rede de apoio.
A deficiência intelectual pode ser diagnosticada a partir de duas observações que são: funcionamento cognitivo e funcionamento adaptivo. Os diagnósticos por funcionamento cognitivo, só deve ser realizado por profissionais habilitados, como médicos especializados, psicólogos, fonoaudiólogos. Já o funcionamento adaptivo fica ao encargo de pessoal que vivem com a criança, como a família, pais e educadores responsáveis pela criança.
Existem pontos a serem observados com atenção no comportamento adaptivo, segundo por DUARTE (2018, p.18):
Os exemplos podem ser conceituais (leitura, escrita, raciocínio matemático, autodirecionamento e memória), sociais (responsabilidade, autoestima, seguir regras, obedecer a leis e credibilidade) e também práticos (comer, usar banheiro, se vestir, se locomover, atividades diárias como cozinhar, tomar remédios, lidar com dinheiro, usar telefone e fazer comprar). Todos esses podem ser avaliados diariamente no desenvolvimento da criança. 
Essa percepção do comportamento da criança, é imprescindível para que o educador na escola possa entender as potencialidades e as limitações do aluno que irá acompanhar, dando uma visão do que pode ser transformado. A escola deve não apenas se adaptar às deficiências dessa criança, mas também lutar contra elas e vencê-las dando a elas o poder de transformação.
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
“As crianças são investidas de poderes não conhecidos, que podem ser as chaves de um futuro melhor.” (MONTESSORI, 2010, p.30-31)
A inclusão é um direito garantido por lei, o que permite que crianças com necessidades especiais estejam presentes em salas de aula regulares, porém ainda existe a ideia de que crianças com deficiência intelectual, não sejam capazes de aprender e desenvolver habilidades comuns ao dia. É importante entender que com os estímulos e intervenções pedagógicas realizadas de forme efetiva, esse desenvolvimento é capaz. Crianças com deficiência intelectual experimentam da dificuldade de adaptação e tem o desenvolvimento cognitivo abaixo da média mediante a sua faixa etária, esses dois, podem ser exemplos de limitações que elas podem ter e que venham a demorar o processo de aprendizado e alfabetização na escola. 
Partindo do ponto que deficiência intelectual tem como características a defasagem e a alteração no quesito neurodesenvolvimento, o educador como ser inovador, deve ir em buscade alternativas que possam incluir esse aluno, agora, dentro de uma sala de aula regular, em suas atividades e em seus saberes, dessa forma, sendo capaz de auxiliar esse aluno a desenvolver essas habilidades. SANTOS (2010, p.9) expressa isso através da seguinte citação: 
O lúdico com certeza poderá ser usado pelos educadores como forma de provocar uma aprendizagem mais prazerosa e significativa, pois é por meio de jogos e brincadeiras que ocorrerá o desenvolvimento integral e a potencialidades das crianças.”. 
Inclusive, MOYLES (2002, p.33) afirma que "por meio do brincar livre, exploratório, as crianças aprendem alguma coisa sobre situações, pessoas, atitudes e respostas, materiais, propriedades, texturas, estruturas, atributos visuais auditivos e cinéticos".
. 	A brincadeira de forma lúdica, já foi muito discutida no meio da educação, dando novas perspectivas sobre o brincar livre e o brincar assistido, sendo até hoje observado o desenvolvimento significativo nas crianças com deficiência intelectual, lhes dando novas formas de pensar e se expressar, demonstrando sua individualidade e sua identidade. Segundo SOUZA (2021, p.28) Apud VYGOTSKY (1998) “a brincadeira leva a criança com deficiência avançar, melhorar a comunicação com seus pares, melhora sua percepção sobre si, amplia sua imaginação, a confiança, a autoestima, o autocontrole e a cooperação.”. 
O lúdico, tornou-se uma das formas de trazer o aluno para o mundo de aprendizado fazendo com que a inclusão ocorresse não apenas no âmbito educacional, mas também pelo aspecto cultural como observado por MOYLES (2006, p.75) que demonstra isso explicando que "a limitação do brincar como um meio cultural pelo qual a criança pode criar e recriar o seu mundo, talvez seja a de que esse brincar provavelmente não contestará os valores que as crianças trazem para a cultura" se tornando a inclusão mais efetiva e unificada. Tentando ir mais a fundo para entender o lúdico como ferramenta de aprendizado a esse público de crianças com deficiência intelectual, se torna necessário refletir sobre como podemos tornar possível a inclusão dessas crianças que enfrentam dificuldades em se expressar de forma conceitual, social e prática, que enfrentam o desafio de adaptação, que se deparam com a barreira da lentidão de raciocínio. Tudo isso são exemplos do que esse transtorno de neurodesenvolvimento pode causar e são pontos a serem levantados quando existe a necessidade de se ensinar à essas crianças. O lúdico tornou-se ferramenta essencial no desenvolvimento social, motor e de aprendizado a eles, até mesmo por ser um meio de comunicação mais divertido e de fácil compreensão no momento de aprendizado. Porém por muito tempo, a ludicidade, foi vista apenas como momentos de divertimento e recreação, podemos observar que ALMEIDA (2013. p.17) diz que:
Durante muito tempo, os termos lúdico, jogo, brincadeira e brinquedo apresentaram significado relacionado ao divertimento e às ações recreativas do ser humano, sem serem relacionados com as realidades superiores ao homem, porque eram vistos apenas como divertimento. 
O lúdico, tornou-se um método de educação indispensável, pois inserir essa atividade na rotina do aluno, faz com que ele aprenda brincando, otimizando a compreensão do conteúdo e auxiliando no desenvolvimento de habilidades e conhecimentos.
No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora. A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê (ROLIM, GUERRA, TASSIGNY. 2008, P.178 Apud VYGOTSKY. 1998, P.127) 
Entende-se que ação surge das ideias e não das coisas. Mas muitas das vezes os próprios responsáveis não compreendem a importância dessa forma de aprendizagem e questionam o método sem compreender que:
A educação lúdica traz em seu significado um valor de seriedade, inerente ao ser humano em todas as idades, fundamental para o desenvolvimento das múltiplas capacidades e para o processo de construção de conhecimento e, sobretudo, para a formação integral do ser humano, em especial do caráter e da cidadania. (ALMEIDA, 2013, p.10)
É importante que nos certifiquemos da importância desse método de aprendizado para que dessa forma, consigamos entender o seu funcionamento e compreender o seu significado. Vasquez (1977, p.206-207) afirma que:
A teoria em si não transforma o mundo. Pode contribuir para sua transformação, mas para isto tem que sair de si mesma. Entre a teoria e a atividade prática transformadora se insere um trabalho de educação das consciências, de organização de meios materiais e planos concretos de ação: tudo isso como passagem indispensável para desenvolver ações reais e efetivas. Nesse sentido, uma teoria é prática na medida em que materializa, através de uma série de mediações, o que antes só existia idealmente, como conhecimento da realidade ou antecipação ideal de sua transformação".
A prática lúdica mostra ao aluno com deficiência intelectual uma percepção diferente à educação e lhe dando formas de compreender melhor as atividades desafiadoras e divertidas trazendo mudanças nos aspectos cognitivos, sociais, motores e afetivos, mostrando a ele que não são suas limitações que podem lhe deixar num limbo sem conhecimento e que através dele possível o alcance da autonomia e do desenvolvimento de atividades importantes no dia a dia, tornando dessa forma o aprendizado significativo. Não se deve esquecer que para que esse aprendizado seja alcançado, além do educador ter que dispor de mais tempo e paciência com esse aluno, as atividades devem ser aplicadas, conforme o objetivo de aprendizagem. O lúdico pode ser tornar uma atividade ótima de desenvolvimento e inclusão. Segundo a perspectiva de MOYLES (2002, p.12) "o brincar em situações educacionais, proporciona não só um meio real de aprendizagem como permite também que adultos perceptivos e competentes aprendam sobre as crianças e suas necessidades". 
Conforme citado por PINHEIRO e BORGMANN (2021, p.52)
A brincadeira é a essência da criança, então não podemos pensar em aprendizagens, sem fazermos relação com aspectos relacionados ao brincar e ao lúdico como eixo norteador dessa prática. 
De fato, SOUZA (2021, P.28 Apud VYGOTSKY 1987) afirma que 
brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos,
dando a oportunidade do aluno deficiente intelectual experenciar a sua identidade e as diferenças, mostrando-se mais uma vez uma atividade integradora.
ZANLUCHI (2005, p. 89) consolida que:
 Quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas. Assim, destacamos que quando a criança brinca, parece mais madura, pois entra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações. 
Devemos compreender que para que todo o processo de educação lúdica seja realizado, é importante que o professor propicie um ambiente favorável a educação dessa criança com deficiência intelectual, ele deve ser capaz de criar atividades que desenvolvam nesse aluno a capacidade de compreensão de números, escrita, conceitos de lógica, coordenação, espaço, imaginação, trabalho em grupo, resolução de problemas, o afeto, onde se pode ver que 
Brincar é aprender; na brincadeira, reside a base daquilo que, mais tarde, permitirá à criança aprendizagens mais elaboradas. O lúdico torna-se, assim, uma proposta educacional para o enfrentamento das dificuldades no processo ensino-aprendizagem. (ROLIM, GUERRA, TASSIGNY. 2008.p.177)
E acima de tudo, compreender que existe um lugar onde ele possa estar como um ser social e que lhe coloca no lugar de preparo de cidadão, podendo ser quemé, independente de suas limitações, pois suas capacidades podem ser desenvolvidas, desde que seja realizada com muita dedicação e cooperação, favorecendo assim a inclusão e otimizando o processo de aprendizagem. 
 PINHEIRO e BORGMAN (2021, p.60) afirmam que:
Uma criança sendo ela ou não especial precisa ter esse momento de interação e estimulação de suas habilidades e potencialidades. É a partir do brincar e a partir do sentimento que aflora em cada brincadeira, que a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, se sente parte dele, ela recria, repensa, imita, desenvolvendo, além de aspectos físicos e motores, aspectos cognitivos, tornando-se capaz de escolher seu papel na sociedade. 
A seguir encontra-se um trecho retirado da Revista Saberes Docentes (PINHEIRO e BORGMAN, 2021, p.56-57) que comprova que com os estímulos corretos uma criança com deficiência é capaz de ampliar sua função cerebral e desenvolver uma forma de aprendizagem única.
Segundo Vygotsky (1989) todas as crianças podem aprender e se desenvolver. As mais sérias deficiências podem ser compensadas com ensino apropriado, pois, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental.
De acordo com Antun (2017) Vygotsky também ressalta a chamada lei da compensação ou superação, que pode ser um impedimento de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, poderia atuar como um estímulo para aumentar o desenvolvimento e a atividade de outra de suas funções. A neurociência comprova, segundo…. que, quando expostas aos mesmos estímulos ou desafios, pessoas com tais impedimentos podem desenvolver mais conexões sinápticas em relação às outras, provando terem um maior potencial de ampliação da função cerebral, para compensar a falta de outra função. A criança com deficiência apresenta uma maneira própria de aprendizagem, e um ritmo único de desenvolvimento, que poderá acontecer de maneira mais plena e natural através de atividades lúdicas e brincadeiras com o intuito do desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho foi possível observar que estudiosos enfatizam o brincar como ferramenta de aprendizagem, colocando a criança em um lugar de ser e agir, incluindo-lhe em processos de aprendizagem com maior facilidade, lhe ajudando a descobrir e entender seus limites e capacidades, tornando-lhe um ser social, mas não apesar de suas limitações e sim por causa delas.
Com a educação lúdica, a criança com deficiência intelectual se encontra livre para criar, conseguindo aprender dentro de sua perspectiva e realidade, estimulando a imaginação e a fantasia, e podendo trazer para a realidade o aprendizado significativo do todo. Ele dá a oportunidade do conhecimento do si, de conseguir desenvolver atividades comuns ao dia, que antes, talvez não fossem possíveis, mostra através de estímulos certos, a criança se torna capaz de desenvolver formas de aprendizagem únicas aumentando suas capacidades e potencialidades.
Por fim, é possível compreender que o educador, como transformador e transmissor da educação deve considerar a brincadeira e o lúdico como uma ferramenta indispensável para todas as crianças e principalmente para as crianças deficientes, pois o resultado é alcançado com maior facilidade e um olhar mais afetivo voltado a esse aluno especial, podendo chegar a um resultado eficaz, observando-se o desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo através dessa ferramenta que por um tempo, foi vista apenas como brincadeira e hoje pode ser vista como uma das maiores formas de se alcançar o aprendizado significativo. Por fim, ainda existe muito trabalho pela frente para que a verdadeira inclusão seja efetiva, pois o trabalho de inclusão não deve ocorrer apenas em sala de aula, mas em todos os lugares, em busca de acessibilidade, respeito e equidade. Para isso é necessário um trabalho secular, em busca de ajudas sociais e governamentais, nunca esquecendo a importância que a comunidade e a família que vive com uma pessoa deficiente, têm em todo esse processo, pois todos que vivem com esse público, se torna uma família que necessita de inclusão e amparo.
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