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O ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUAS FORMAS CONCEITOS E QUESTIONAMENTOS

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8902 
 
Revista Contemporânea, v. 3, n. 7, 2023. ISSN 2447-0961 
 
 
Contemporânea 
Contemporary Journal 
3(7): 8902-8917, 2023 
ISSN: 2447-0961 
 
Artigo 
 
O ENSINO MÉDIO INTEGRADO E SUAS FORMAS: 
CONCEITOS E QUESTIONAMENTOS 
 
INTEGRATED HIGH SCHOOL AND ITS FORMS: CONCEPTS 
AND QUESTIONS 
 
DOI: 10.56083/RCV3N7-080 
Recebimento do original: 19/06/2023 
Aceitação para publicação: 19/07/2023 
 
José Claudio dos Santos Silva 
Mestrando em Educação Profissional e Tecnológico pelo Programa de Pós-Graduação em Educação 
Profissional e Tecnológica, Instituto Federal de Alagoas (PROFEPT-IFAL) 
Instituição: Instituto Federal de Alagoas (IFAL) – Campus Rio Largo 
Endereço: Rodovia Br 104, Km 91, s/n, Professor Antonio Lins Souza, Rio Largo – AL, 
CEP: 57100-000 
E-mail: claudiosantosarq@gmail.com 
 
Edel Alexandre Silva Pontes 
Doutor em Ciências da Educação pela Universidad Tecnológica Intercontinental (UTIC) 
Instituição: Instituto Federal de Alagoas (IFAL) – Campus Rio Largo 
Endereço: Rodovia Br 104, Km 91, s/n, Professor Antonio Lins Souza, Rio Largo – AL, 
CEP: 57100-000 
E-mail: edel.pontes@ifal.edu.br 
 
RESUMO: Inúmeros pesquisadores e educadores vêm discutindo fortemente 
a importância da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) na formação 
plena de um indivíduo. O Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, 
necessita ser estruturado em acordo com as características sociais, culturais 
e cognitivas do indivíduo referencial: adolescentes, jovens e adultos. Este 
trabalho de pesquisa objetivou compreender as relações entre o Ensino 
Médio e a EPT, buscando entender como a educação é tratada, no intuito de 
formar o indivíduo como ser habilitado tanto para o trabalho como para a 
vida. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, por meio 
do levantamento de referências publicadas em livros e artigos científicos que 
abordam sobre o tema Ensino Médio e a EPT. Espera-se que este trabalho 
possa contribuir com pesquisadores e profissionais da educação da 
 
 
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Revista Contemporânea, v. 3, n. 7, 2023. ISSN 2447-0961 
 
importância dos cursos técnicos integrados de nível médio da EPT na inserção 
de alunos no mercado de trabalho e na formação de sua cidadania. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ensino Médio, Ensino Integrado, Educação Profissional, 
Educação Politécnica, Omnilateralidade. 
 
ABSTRACT: Numerous researchers and educators present the importance 
of Vocational and Technological Education (VET) in an individual's life. High 
School, the last stage of Basic Education, needs to be structured according 
to the social, cultural and cognitive characteristics of the referential 
individual: adolescents, youth and adults. This research work aimed to 
understand the relationship between high school and EFA, trying to 
understand how education is treated, with the purpose of forming the 
individual as a being qualified both for work and for life. Methodologically, 
this is a bibliographic research, through a survey of references published in 
books and scientific articles that address the issue of High School and EFA. 
It is hoped that this work can contribute to researchers and education 
professionals about the importance of integrated technical high school 
courses for the insertion of students in the labor market and in the formation 
of their citizenship. 
 
KEYWORDS: High School, Integrated Education, Professional Education, 
Polytechnic Education, Omnilateralism. 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
Diversos educadores e pesquisadores tratam da importância da 
educação profissional na vida de um indivíduo. A educação profissional é uma 
modalidade de ensino imprescindível para o desenvolvimento de um país e 
para a criação de melhores oportunidades de emprego. A qualificação técnica 
apropriada é essencial quando as empresas precisam se transformar para se 
adequar à quarta revolução industrial. “[...] queremos que a educação geral 
se torne inseparável da Educação Profissional em todos os campos onde se 
dá a preparação para o trabalho” (CIAVATTA, 2005, p. 84). 
 
 
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É inadmissível que as ações educativas sejam pautadas sobre as 
pretensões capitalistas de formação para o trabalho, desconsiderando 
a contemplação de uma formação humana geral, que coloque o 
sujeito em contato com o mundo da cultura, da ciência, da tecnologia 
e da arte. Neste sentido, almeja-se uma formação omnilateral, isto 
é, desenvolvimento amplo do indivíduo, permitindo-lhe alcançar 
autonomia e a superação do dualismo entre corpo e mente/prática e 
teoria (DOS SANTOS; PONTES & MORAES, 2022, p.1421). 
 
Moura (2013) afirma que diante da realidade socioeconômica e 
educacional brasileira, especialmente os filhos das classes populares, que 
precisam trabalhar para contribuir com as despesas da casa, os cursos 
técnicos integrados de nível médio são primordiais para se obter uma 
sociedade mais justa de forma pública e igualitária e sob a responsabilidade 
do estado. “Desde os primórdios, o trabalho assume papel central para a 
existência e o desenvolvimento humano” (DOS SANTOS; PONTES & 
MORAES, 2021, p.5). 
 
No processo formativo educacional, o trabalho se insere 
basilarmente, pois, por meio da compreensão de sua estrutura 
constitutiva na transposição de saberes, percebe-se o percurso 
histórico do conhecimento. No discernimento acerca dos modos de 
produção e de suas relações de poder é que o sujeito se desenvolve 
e compreende o trabalho (CARVALHO & DE SOUSA CAVALCANTI, 
2020, p.3). 
 
Este artigo objetivou compreender as relações entre o Ensino Médio e 
a Educação Profissional e Tecnológica (EPT), buscando entender como a 
educação é tratada - desde educação básica até educação profissional - no 
intuito de formar o indivíduo como ser habilitado tanto para o trabalho como 
para a vida. A EPT é definida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (Lei n. º 9.394/96) (BRASIL, 1996), atualizada pela Lei n. º 
11.741/2008,1 no artigo 39. Segundo De Carvalho Pena (2016, p.80), a EPT, 
“integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões 
do trabalho, da ciência e da tecnologia”. 
Metodologicamente, este trabalho é uma pesquisa bibliográfica 
documental, realizada nas plataformas Google Acadêmico e SciELO, por meio 
 
 
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do levantamento de referências de produções acadêmico-científicas 
publicadas, especialmente, em livros e artigos científicos que abordam sobre 
o tema Ensino Médio e a EPT. 
Segundo o Programa Educa Mais Brasil, o Ensino Médio é a última 
etapa da educação básica brasileira, o qual tem duração de três anos e seu 
principal objetivo é aprimorar os conhecimentos obtidos pelos estudantes no 
ensino fundamental I e II, além de prepará-los para o mercado de trabalho. 
Neste sentido, o Ensino Médio já é sabido que, não capacita nem 
prepara o indivíduo para o mercado de trabalho, então, é preciso uma 
formação mais ampla e que contemplem os saberes mais aprofundados e 
completos na formação do ser. Diante desse entendimento é que o ensino 
integrado é um meio da articulação entre a formação geral e uma educação 
profissional, estimulando o Ensino Médio integrado (EMI) à educação 
profissional, denominada de “Educação Profissional Técnica de Nível Médio”, 
que foi proposto pelo Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, quando 
este esteve ativo, já que foi descontinuado. 
Com isso, criar um tipo de Ensino Médio que garanta uma base unitária 
para todos, e uma formação humana integral, omnilateral ou politécnica, é 
de um todo importante e necessária. “[...] o que se espera é garantir que as 
novas gerações sejam formadas com a necessária capacidade de 
compreender o mundo e as contradições que lhe são intrínsecas” (DÁLIA & 
FRAZÃO, 2017, p.10). 
Pensando por este caminho, é de se concordar com Frigotto, Ciavattae Ramos (2005), quando fazem menção a profissionalização no Ensino Médio 
brasileiro. Para eles: 
 
Se a preparação profissional no Ensino Médio é uma imposição da 
realidade, admitir legalmente essa necessidade e é um problema 
ético. Não obstante, se o que se persegue não é somente atender a 
essa necessidade, mas mudar as condições em que ela se constitui, 
é também uma obrigação ética e política, garantir que o Ensino Médio 
se desenvolva sobre uma base unitária para todos. Portanto, o Ensino 
Médio integrado ao ensino técnico, sob uma base unitária de 
 
 
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formação geral, é uma condição necessária para se fazer a “travessia” 
para uma nova realidade (FRIGOTTO; CIAVATTA; RAMOS, 2005a, 
p.43). 
 
Fica claro, que os autores pensam nessa necessidade real de travessia 
do ensino integrado ao ensino técnico fazendo uma ponte para uma nova 
realidade na busca de garantir que o Ensino Médio se desenvolva sobre uma 
base unitária para todos, além de ter a necessidade de atender as condições 
em que ela se constitui, é também uma obrigação ética e política essa 
garantia de um ensino digno e completo tendo em vista a realidade 
socioeconômica e educacional brasileira. 
De acordo com LDB1, o Ensino Médio, etapa final da educação básica, 
com duração mínima de três anos, tem previsto de que o aluno adquira 
competências e habilidades básicas para consolidação e o aprofundamento 
dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o 
prosseguimento de estudos, de modo a ser capaz de se adaptar com 
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores, 
contudo, ainda ela prever: 
 
Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a 
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do 
pensamento crítico. Compreensão dos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a 
prática, no ensino de cada disciplina (Lei Federal nº 9.394/96 – LDB, 
p. 24-25). 
 
Mesmo com as finalidades apontadas na LDB, o sistema educacional 
brasileiro não é tão eficiente como previsto, pois o aluno termina o Ensino 
Médio com grandes dificuldades de aprendizagem que não foram sanadas 
durante este período, sem falar da autonomia intelectual e do pensamento 
crítico, que muitas vezes a instituição de ensino não desenvolve no aluno, e 
ainda, a capacidade de compreensão dos fundamentos científico-
 
1 A atualização na LDB, foi feita pela Lei Federal 13.796, de 03 de setembro de 2019. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
 
 
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tecnológicos de processos produtivos, estes são de grande importância para 
se inserir no mercado de trabalho. Vistas a isso que é criado o EMI como 
uma forma de preparar o jovem para uma possível profissão. Da Silva Santos 
et al. (2023) complementam que o mercado de trabalho, a todo momento, 
busca sujeitos criativos capazes de tomar decisões decorrentes das 
particularidades do mundo contemporâneo. 
Perante a isto, o texto sugere traçar um paralelo entre o Ensino Médio 
e o ensino integrado, e como esse caminho foi percorrido por um processo 
longo, e ainda, se pretende tratar de termo abordados por Marx e Engels e 
a escola unitária defendida por Gramsci, entre eles: ensino integrado, 
politecnia e educação omnilateral. Estes autores defendia uma forma de 
ensino, onde o educando deveria ter uma formação omnilateral, condição 
necessária para que todos tenham desenvolvimento humano por igual. 
Uma formação omnilateral tem como pressuposto a possibilidade do 
indivíduo em sua formação, nas experiências formativas, possa descobrir 
suas potencialidades que possam ser utilizadas posteriormente, permitindo-
o compreender a multiciplidade de conhecimentos e de recursos que foram 
produzidos em toda evolução humana (RAMOS, 2014). 
 
2. Ensino Médio 
 
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (Lei 
9394-96), o Ensino Médio é a parte final da Educação Básica, definindo-se 
como a conclusão de uma etapa escolar de caráter geral. A lei define que 
essa etapa da escolarização tem por finalidade maior o desenvolvimento do 
aluno, garantindo a formação comum indispensável para o exercício da 
cidadania e fornecendo-lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos 
posteriores (Art. 22). Entre as finalidades específicas incluem-se “a 
preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando”, estas estão 
no currículo escolar que faz destaque a educação tecnológica básica, 
https://www.infoescola.com/educacao/lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao/
https://www.infoescola.com/educacao/ensino-medio/
 
 
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compreendendo as ciências e contribuindo para a vida real no processo 
histórico de transformação da sociedade e da cultura pelo acesso ao 
conhecimento. 
 
O Currículo tem o propósito de que seja percebido muito mais como 
um documento orientador e de reflexão, bem como um documento 
norteador que favoreça as ações para o processo de ensino e 
aprendizagem, para a melhoria dos indicadores educacionais. Para 
tanto, seguem alguns objetivos que especificam a organização para 
o trabalho pedagógico: Melhorar as condições pedagógicas por meio 
da reorganização do tempo/espaço do cotidiano escolar, reduzir os 
índices de reprovação e evasão escolares, tornar mais efetiva a 
relação professor-estudante, qualificar a avaliação, incluindo o 
processo contínuo de recuperação (VASCONCELOS & FERREIRA, 
2021, p.37). 
 
O Art. 26. da LDB diz que, o Ensino Médio deve ter uma base nacional 
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada 
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos 
educandos, LDB (Lei 9394-96). Ou seja, a lei direciona que o Ensino Médio 
deve ter uma base comum, mas deixa a critério do estabelecimento de 
ensino escolar uma parte destinada a especificações que atenda alguns 
requisitos regionais e locais relativos à cultura, economia entre outros. 
O Ensino Médio, na concepção do MEC, última etapa da Educação 
Básica, necessita ser estruturado em acordo com as características sociais, 
culturais e cognitivas do indivíduo referencial: adolescentes, jovens e 
adultos. Cada sujeito aprendiz tem um tempo de vida, tem a sua 
particularidade, como síntese do desenvolvimento biológico e da experiência 
social instruída sob o enfoque histórico. 
Por outra perspectiva, se a constituição do conhecimento é um 
processo sócio-histórico, do ponto de vista cultural, científico e tecnológico, 
o Ensino Médio caracteriza-se como uma oportunidade em que inúmeros 
conhecimentos correlacionam-se com os saberes sistemáticos, de maneira 
recíproca, produzindo aprendizagens socialmente significativas para cada 
 
 
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indivíduo. Em um modelo educativo, centrado no sujeito aprendiz, o Ensino 
Médio deve alcançar todas as dimensões da vida, viabilizando na formação 
do aprendiz o pleno desenvolvimento pleno de suas potencialidades (MEC, 
2009). 
Existe uma dicotomia entre ciência e técnica, a ideia de tecnologia 
como aplicação da ciência tem que ser suplantada, de modo que a escola 
incorpore a cultura geral e a cultura técnica na formação do sujeito, 
produzindo continuamente conhecimento e saberes. As relações nas escolas 
exprimem uma divergência entre o que a sociedade conserva e moderniza. 
Essas relações não podem ser desconsideradas, devem ser continuadamente 
reproduzidas, a começar das novas relações e de construções coletivas, no 
contexto do movimento socioeconômico e político da sociedade (MEC, 2009). 
Sendo assim, pode-sepropor a discussão da possibilidade de 
apresentar o Ensino Médio na perspectiva interdisciplinar, considerando que 
cada escola faça seu papel, no sentido de incorporar sua própria cultura, 
identificando dimensões da realidade motivadoras de uma proposta 
curricular acessível com os interesses e as necessidades de seus educandos 
(MEC 2009). 
 
O processo de ensino e aprendizagem está diretamente associado a 
função da escola, as relações professor-aluno, a metodologia e aos 
conteúdos a serem trabalhados. Assim, faz-se necessário 
compreender as concepções deste processo, a partir das teorias 
educacionais que direcionam as práticas educativas (MONTEIRO & DE 
LIMA, 2022, p.2). 
 
Assim, a escola de Ensino Médio, que esperamos, deve envolver-se de 
maneira consistente com seus projetos, comprometida com a dimensão 
local, atuante para uma formação completa e mais unificada, integrando a 
um projeto social comprometida na melhoria da qualidade de vida do sujeito. 
Além disso, Pontes (2021) afirma que a relação professor-aluno deve se 
manter em consonância e respeito mútuo de maneira a interagir fortemente 
em busca de um processo educativo pleno e eficiente“. 
 
 
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3. Ensino Integrado 
 
Data-se na historicamente que a partir da década de 1980, mais 
precisamente com a promulgação da Constituição de 1988 foi que o ensino 
começou a ser pensado com outra visão, principalmente marcado por 
reinvindicações, debates e discussões em torno do modo como a educação, 
até então, estava sendo ofertada à sociedade. 
 
A educação representava condição fundamental para a 
democratização da sociedade brasileira. A importância atribuída à 
educação na construção da sociedade requeria um planejamento 
educacional criterioso, que se norteasse fundamentalmente pela 
garantia de idênticas oportunidades de ingresso, permanência e 
aproveitamento das diferentes camadas e segmentos do povo 
brasileiro no sistema educacional (RODRIGUES, 2009, p. 140). 
 
Nota-se o desejo por buscar uma escola integradora que diferente do 
modelo já conhecido. Antônio Gramsci já relatava em seus escritos que esse 
modelo presente na sociedade capitalista e em seus meios de produção não 
era o ideal e menos ainda integrador, por isso que ele defendia a escola 
unitária baseada em: 
 
Escola única inicial de cultura geral, humanista, formativa, que 
equilibre equanimemente o desenvolvimento da capacidade de 
trabalhar manualmente (tecnicamente, industrialmente) e o 
desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual. Deste tipo 
de escola única, através de repetidas experiências de orientação 
profissional, passar-se-á a uma das escolas especializadas ou ao 
trabalho produtivo (GRAMSCI, 1991, p. 118). 
 
Sendo assim, com a insatisfação pelo modelo de educação imposto no 
início do século XX, foi que Gramsci propôs2 o projeto educacional chamado, 
escola unitária. 
 
2 Assim se expressa Gramsci (2006): “Por isso, na escola unitária, a última fase deve ser 
concebida e organizada como a fase decisiva, na qual se tende a criar os valores 
fundamentais do ‘humanismo’, a autodisciplina intelectual e a autonomia moral necessárias 
a uma posterior especialização, seja ela de caráter científico (estudos universitários), seja 
de caráter imediatamente prático-produtivo (indústria, burocracia, comércio etc.). O estudo 
 
 
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Assumimos o ensino integrado como proposta não apenas para o 
ensino profissional. O ensino integrado é um projeto que traz um 
conteúdo político-pedagógico engajado, comprometido com o 
desenvolvimento de ações formativas integradoras (em oposição às 
práticas fragmentadoras do saber), capazes de promover a 
autonomia e ampliar os horizontes (a liberdade) dos sujeitos das 
práticas pedagógicas, professores e alunos, principalmente (DE LIMA 
ARAUJO; FRIGOTTO, 2015, p.63). 
 
Percebe-se que no modelo tradicional de ensino, a transmissão de 
conhecimento do professor para seus alunos acontece, muitas vezes, por 
intermédio de aulas expositivas, devido às diretrizes curriculares 
obrigatórias. Pontes (2023, p.2) afirma que o professor, “não está 
familiarizado com as teorias de ensino e aprendizagem que o certifique para 
desempenhar à docência de forma integral, vinculando as concepções 
teóricas com a prática peculiares dessa modalidade de ensino”. 
Essa proposta vem se apresentando menos relacionada às novas 
gerações, devido a não promover uma prática hábil com qualidade 
estabelecida pelo mundo científico e tecnológico. Caetano, Fonseca e Basso 
(2023) questionam que a escola de Educação Básica se limita ao conflito 
entre formação geral e formação profissional. De maneira, que os currículos 
não beneficiam o mundo do trabalho como conteúdo imprescindível para a 
formação do educando. 
No modelo EMI os educandos frequentam as disciplinas do Ensino 
Médio tradicional e também aulas das matérias técnicas, levando o aprendiz 
a se aproximar de seu cotidiano, de forma a permitir uma educação mais 
aparelhada e pujante para os desafios que o indivíduo afrontará no mercado 
de trabalho. 
 
Ao observar as práticas educativas e as variáveis que influem no 
ensino médio integrado, percebemos que elas possuem 
 
e o aprendizado dos métodos criativos na ciência e na vida devem começar nesta última 
fase da escola, não devendo mais ser um monopólio da universidade ou ser deixado ao 
acaso da vida prática: esta fase escolar já deve contribuir para desenvolver o elemento da 
responsabilidade autônoma dos indivíduos, deve ser uma escola criadora” (p.39). 
 
 
 
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particularidades, principalmente, se considerarmos sua função social 
de natureza abrangente e com o fito de desenvolver em suas práticas 
pedagógicas, as múltiplas perspectivas, a prática de um currículo 
integrado objetivado para formar um cidadão crítico, ativo, criativo e 
não somente um técnico, isto é, preconiza a formação integral 
(SANTOS et al., 2018, p.188). 
 
Perante a formação integrada, do Ensino Médio e o ensino profissional, 
de natureza dialética entre trabalho e educação, efetivando a partir da 
promulgação da Lei n. 9.394/1996 (LDB – Lei de Diretrizes e bases da 
Educação Nacional). Descritas nos artigos 35 e 36 com as finalidades e a 
organização curricular do Ensino Médio. Nela trata do trabalho como princípio 
educativo. Segundo a LBD, no inciso II do art. 35 tem como umas das 
finalidades nessa modalidade de ensino “a preparação básica para o trabalho 
e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz 
de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou 
aperfeiçoamento posteriores” (BRASIL, 1996, p. 15). No art. 36, cita ainda: 
 
O currículo do Ensino Médio será composto pela Base Nacional 
Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser 
organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, 
conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos 
sistemas de ensino. [...] § 6º A critério dos sistemas de ensino, a 
oferta de formação com ênfase técnica e profissional considerará: I – 
a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor produtivo ou em 
ambientes de simulação, estabelecendo parcerias e fazendo uso, 
quando aplicável, de instrumentos estabelecidos pela legislação sobre 
aprendizagem profissional (BRASIL, 1996, p. 15-16). 
 
Com a intenção e a necessidade de integração na produção do 
conhecimento com as forças produtivas e fazer a mediação entre ciência 
trabalho, em suas vertentes históricas, material e existencial do ser humano, 
é que o princípio educativo e prática social se efetiva para contribuir com o 
projeto de educaçãobaseado na escola unitária que Gramsci defendia. 
 
A educação politécnica possui, com o entrelaçamento da criatividade 
e tecnologias educacionais, uma possibilidade de relacionar 
possibilidades vivenciadas pelos estudantes do EMI, a fim de que 
possam avançar socialmente, relacionando a ciência, a cultura e o 
 
 
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trabalho como eixos principais desta educação politécnica (DE 
ALBUQUERQUE & DE AZEVEDO NETO, 2023, p.15). 
 
A concepção do trabalho como base para a construção de uma escola 
unitária no Ensino Médio se torna necessário. O princípio educativo, exige 
superar uma exploração de uns pelos outros, levando os educandos a 
entenderem que somos seres de cultura, de conhecimento e de trabalho, 
exercitando plenamente essas potencialidades (RAMOS, 2008). 
 
4. Considerações Finais 
 
Diante de toda uma transformação do mundo contemporâneo, por 
meio das novas metodologias de ensino, da ciência transformando a 
sociedade e da velocidade dos recursos tecnológicos, se faz necessário uma 
reflexão sobre a verdadeira formação de um indivíduo de nível médio. A 
escola tem uma obrigação primordial em formar o cidadão para 
desempenhar suas funções de acordo com a evolução cientifica e tecnológica 
do mundo moderno. 
 
A escola, quando bem organizada, age significativamente nesse meio, 
pois pode promover a aprendizagem, assim como o consequente 
desenvolvimento do indivíduo. Esse crescimento não se dá 
automaticamente, não é inato, mas compõe um processo que é 
social, que ocorre nas relações com as outras pessoas, em uma 
realidade histórica e cultural. [...]. Em suma, a escola é lócus do saber 
historicamente sistematizado, espaço privilegiado para a socialização 
desse saber. É a instituição social que deve prezar pelo ensino de 
conhecimentos que incidam sobre o desenvolvimento dos indivíduos 
e sobre as contradições sociais por eles enfrentadas, ou melhor, ela 
necessita posicionar-se a favor da plena formação humana (DE 
SOUZA CHISTÉ, 2017, p.130). 
 
A Educação não é a solução para todos os problemas existentes no 
país, mas através dela pode acontecer algumas mudanças sociais, culturais 
e econômicas que uma sociedade almeja, visando uma significativa 
transformação nos indicadores de um país. A inserção da população mais 
 
 
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jovem no mercado de trabalho funciona, plenamente, quando se propõe um 
projeto de qualificar esses aprendizes através de cursos integrados. Essa 
proposta busca consentir uma demanda estabelecida pelo mercado de 
trabalho, que tem uma deficiência de profissionais técnicos dispostos para as 
novas tecnologias que as carreiras demandam. 
Diante do exposto, espera-se que este trabalho possa contribuir para 
alertar novos pesquisadores, educadores e profissionais da educação da 
importância do EMI na inserção de alunos no mercado de trabalho, 
fortalecendo, assim, a economia e transformando a vida de muitas famílias 
brasileiras. Desse modo, o sentido de formação integrada ou EMI sob uma 
base unitária de formação geral é uma condição necessária para se fazer a 
passagem para a educação politécnica e omnilateral realizada pela escola 
unitária. 
 
 
 
 
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