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Dicas de Psicomotricidade

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Informativo
COORDENAÇÃO MOTORA
A Psicomotricidade é a capacidade de coordenar os movimentos 
pressupondo o exercício de múltiplas funções psicológicas, motoras, de 
memorização, atenção, observação, raciocínio, discriminação, etc. 
 A criança que anda sobre uma linha no chão; pula pneus, corda, 
amarelinha; rasteja; corre; engatinha; encontra objetos escondidos; 
percebe diferenças entre o cenário anterior e o atual; participa de 
atividades de musicalização; canta; dança; brinca de roda, de cabra cega, 
de passar anel, de baliza, de pique-pega, de pique esconde, de pique-cola, 
de macaco disse, de Maria viola, etc... Dificilmente apresentará 
dificuldades no processo de alfabetização. 
Escrita Espelhada - Definição e Ações!
 
O motivo mais comum para as crianças, em fase de alfabetização, 
escreverem espelhado relaciona-se à imaturidade dos neurônios, que 
ainda não permite à criança um domínio completo de posições e direções 
espaciais.
A lateralidade também pode estar indefinida, impossibilitando o aluno de 
transferir as noções de direita e esquerda para algo externo a si próprio, 
no caso, a folha de papel. Ele é capaz, por exemplo, de mostrar sua mão 
direita, dizer quem está sentado do seu lado esquerdo, mas ainda não 
identifica o lado direito de um colega à sua frente ou a posição da letra P.
Estudos apontam que uma disgrafia típica seria a escrita em espelho, ou 
escrita espelhada. A criança que escreve em espelho não tem uma 
representação estável dos traços componentes dos grafemas e possui 
apenas parte da informação, por isso, produz uma confusão e uma escrita 
em espelho.
E algumas das possíveis causas são:
déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-
espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios 
de atenção e da memória.
As maiores dificuldades são situar as diversas partes de seu corpo, umas 
em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, atrás e sobretudo, 
direita e esquerda.
Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a 
criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de 
deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com.br/2012/03/escrita-espelhada-definicao-e-acoes.html
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
Outro fator responsável pelo espelhamento nessa idade é a chamada 
“fase de ensaios”. Até atingir a escrita alfabética a criança faz várias 
tentativas nas quais cria e recria o sistema de escrita. Nesse processo, 
podem aparecer números no meio das palavras, ou letras e frases 
invertidas, pois os aspectos gráficos não são a preocupação maior da 
criança. O que ela quer é descobrir com quantas e quais letras, escreve-
se uma palavra.
Para os especialistas no assunto, a construção da escrita é um dos 
últimos processos de aprendizagem e um dos mais complexos a ser 
adquirido pelo homem. Fundamentada em Piaget, considera que a origem 
do desenvolvimento cognitivo dá-se de dentro para fora, ocorrendo em 
função da maturidade do sujeito. Mesmo sabendo que o ambiente poderá 
influenciar no desenvolvimento cognitivo, sua ênfase recai no aspecto 
biológico, ressaltando a maturidade do desenvolvimento. Tanto como no 
raciocínio, o social e o afetivo também se equilibram de acordo com o 
crescimento do individuo.
Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, 
têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos. De 
acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas 
cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza 
o meio.
Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas 
básicos - reflexos - e na interação com o meio iria construindo o seu 
conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus 
esquemas.
A ideia, então, é oferecer atividades para tentar superar as hipóteses 
iniciais, provocando desequilíbrios para que novas assimilações e 
acomodações ocorram. Por isso é necessário fazer sempre a análise e a 
reflexão linguística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita 
dos alfabetizando com a escrita convencional. Também é fundamental 
propiciar atos de leitura e escrita às crianças para que aprendam ler lendo 
e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e 
contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não 
sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e 
ilustração.
Portanto notamos que a escrita espelhada é considerada normal na idade 
da alfabetização, por vários estudiosos. Podemos ajudar a criança através 
do treino e do contato com a leitura e escrita, e com o tempo esses 
hábitos serão adequados.
É comum nos primeiros registros escritos observarmos as crianças 
escrevendo letras, números e palavras de trás para frente. Por que isto 
acontece? Em primeiro lugar, trata-se de um fato normal no processo de 
aprendizagem da linguagem escrita porque nas primeiras tentativas a 
criança ainda não sabe todas as regularidades. Por exemplo: em nossa 
cultura se lê e se escrevem da esquerda para a direita, ao contrário de 
outras culturas como a árabe e a hebraica que escrevem da direita para a 
esquerda, ou ainda os chineses, que escrevem de cima para baixo.
Também é necessário compreender que a criança em fase de 
alfabetização está adquirindo a noção de direita e esquerda. No entanto, 
pode ser auxiliada no desenvolvimento desta competência através de 
jogos e brincadeiras que envolvam principalmente o corpo. Este 
conhecimento, dentre outros, é muito importante para a alfabetização.
Os tradicionais rabinhos de porco e pontilhados dão lugar ao brincar com 
função pedagógica, andar sobre o rabinho de porco, desenhar no chão e 
observar seu desenho e os desenhos dos colegas. Ainda, adquirir ritmo 
através da musicalização, esquerda / direita, em cima / em baixo, fino / 
grosso, alto / baixo, grande / pequeno e tantas outra habilidades que 
possibilitam um rápido entendimento do processo de escrita e da leitura. 
Movimentos de pinça (pegar objetos com a ponta dos dedos), soprar 
canudinhos (bolinha de sabão), confeccionar pipas e brinquedos, rasgar e 
embolar papeis, reconhecimento de partes do seu corpo (macaco disse), 
favorecem o pegar no lápis e nos demais objetos escolares, estimulam o 
traçado das letras e a observação das diferenças entre b e d, por 
exemplo.
As trocas de V por F, D por T, podem ser evitadas desenvolvendo 
atividades que estimulem a percepção auditiva das crianças. Essas 
atividades possibilitam também a socialização dos educandos, respeito à 
sua vez, e às regras das atividades, disciplina e cooperação. A criança 
que tem o privilégio de fazer parte de uma Educação Infantil que enfatize 
as brincadeiras em seus planejamentos, certamente não encontrará 
dificuldades no processo de alfabetização, pois aprendeu de forma 
concreta, aquilo que no tempo certo irá colocar no papel. Em 
controvérsia, quando esta fase não é trabalhada, os danos se estenderão 
por boa parte - ou toda - a vida escolar da criança. A alfabetização pode e 
deve ser trabalhada na Educação Infantil, desde que isto aconteça de 
forma lúdica respeitando a idade e o tempo da criança.
Mas, muitas vezes, quando se ouve dizer que uma criança de 5 anos está 
lendo e escrevendo, logo vem aquela preocupação: será que meu filho de 
6 anos tem problemas? Neste caso é melhor agir com bom senso, 
respeitando o ritmo de cada um. A escola deve ser parceira dos pais, 
dizendo-lhes quando percebe algo que mereça mais atenção.
Há uma preocupação exagerada para que se leia cada vez mais cedo. O 
mais sensato é baixar a ansiedade, acompanhar o desenvolvimento da 
criança, confiar na escola do seu filho e proporcionar um ambiente rico 
em leitura e escrita, regado com muita paciência e persistência.
No mais é curtir e guardar estas primeiras tentativas de escrita como 
mesmo valor dado às primeiras palavras e os primeiros passos.
Não existe criança que não sabe nada sobre a escrita. O que acontece é 
que a criança pensa sobre a escrita formulando hipóteses sobre ela, para 
compreender o que a mesma significa. Isto não quer dizer que ela não 
precisa de um mediador para aprender a ler e escrever. A ação de um 
mediador é imprescindível para fazer com que a hipótese da criança entre 
em conflito e assim proporcione o seu avanço.
As crianças podem, a princípio, além da escrita espelhada, escrever 
“formiga” com poucas letras e “boi” com muitas. Isso acontece porque, 
no pensamento das crianças, a formiga é pequena, logo precisa de 
poucas letras, exemplo: CFAO. Já o boi é grande, então precisa de muitas 
letras: JAJNSHSJAKOV. Em outros casos, elas utilizam as letras do 
próprio nome em ordem diferente para muitas palavras. Mais adiante 
passam por outra fase e então escrevem uma letra para cada vez que 
pronunciam um som.
E assim a criança segue gradualmente em sua investigação, até atingir a 
escrita convencional.
 Coordenação Motora
DICAS para os PAIS e PROFESSORES 
A coordenação motora da criança é estimulada desde cedo, mesmo 
que involuntariamente, ou seja mesmo que os pais não tenham esta 
consciência. Através de movimentos com as mãozinhas para pegar 
objetos, depois os primeiros passinhos, o rastejar no tapete, tudo isso 
engloba o desenvolvimento da coordenação motora. 
Já em fase pré-escolar (1º ANO) a coordenação é ‘treinada’ em atividades 
especificas para a idade, como exercícios motores de desenhos, 
simbolos, etc. Para compreender melhor o significado da coordenação 
motora veja abaixo uma explicação mais detalhada:
Coordenação motora é a capacidade de coordenação de movimentos 
decorrente da integração entre comando central (cérebro) e unidades 
motoras dos músculos e articulações. Classifica-se a coordenação 
motora em três grupos:
- Coordenação motora geral
Este tipo de coordenação permite a criança ou adulto dominar o corpo no 
espaço, controlando os movimentos mais rudes. Ex: Andar, Pular, 
rastejar, etc.
- Coordenação motora geral específica
Permite controlar movimentos específicos de uma atividade. Ex: Chutar 
uma bola (futebol), bandeja (basquete), etc.
- Coordenação motora fina 
É a capacidade de usar de forma eficiente e precisa os pequenos 
músculos, produzindo assim movimentos delicados e específicos. Este 
tipo de coordenação permite dominar o ambiente, propiciando manuseio 
dos objetos. Ex; Recortar, lançar em um alvo, costurar, escrever, digitar, 
etc.
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com.br/2012/04/dicas-para-os-pais-e-professores.html
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O Papel dos pais 
Existem pequenas modificações que podem tornar a vida da criança com 
Transtorno Desenvolvimento Coordenação mais fácil. Aqui vão algumas 
ideias que podem ser úteis; a terapeuta ocupacional pode dar sugestões 
adicionais.
Em Casa
1.Encoraje a criança a participar de jogos e esportes que sejam 
interessantes para ela e que deem oportunidade para praticar e se expor a 
atividades motoras. Devem-se enfatizar atividades físicas e de 
divertimento, em vez de competição.
2.Tente introduzir a criança, individualmente, em atividades esportivas 
novas ou ao novo parquinho, antes de ela ter que lidar com essas 
mesmas atividades em situação de grupo.Tente rever as regras e rotinas 
relacionadas a cada atividade (ex.: regras de futebol ou do basquetebol) 
em um momento em que a criança não esteja concentrada nos aspectos 
motores. Faça perguntas simples à criança, para garantir compreensão 
(ex.: "O que você deve fazer para chutar a bola?"). Aulas individuais 
podem ser úteis em certos momentos, para ensinar habilidades 
específicas à criança.
3. A criança pode mostrar preferência por esportes individuais (ex.: 
natação, corrida, bicicleta, patins) ou obter melhor desempenho neles, em 
vez de esportes de grupo. Se esse for o caso, então tente encorajar a 
criança a interagir com colegas em outras atividades nas quais ela tenha 
chance de obter sucesso (ex: escotismo, música, teatro, ou artes).
4. Encoraje a criança a ir para a escola com roupas que sejam fáceis de 
vestir e retirar. Por exemplo: calças de elástico e camiseta de malha, calça 
de malha ou lycra, suéter e tênis com velcro. Quando possível, use fechos 
de velcro em vez de botões, fechos de pressão ou cadarços de amarrar. 
Ensine a criança a manejar fechos mais difíceis quando você estiver com 
tempo e paciência (ex.: no fim de semana, nas férias), ao invés de quando 
você está apressada para sair de casa.
5- Estimule a criança a participar de atividades práticas que vão ajudar a 
melhorar sua habilidade para planejar e organizar tarefas motoras. Por 
exemplo: colocar a mesa,preparar um lanche ou organizar a mochila. 
Faça perguntas que ajudem a criança a focar na sequência de passos (ex: 
“O que você precisa fazer primeiro?”). Reconheça que, se sua criança 
está ficando frustrada, pode ser que seja o momento de ajudar ou de dar 
orientação e instruções mais específicas.
6. Reconheça e reforce os pontos fortes da criança. Muitas crianças com 
Transtorno desenvolvimento de Coordenação demonstram boas 
habilidades em outras áreas, tais como: habilidade avançada de 
leitura,imaginação criativa, sensibilidade para as necessidades dos 
outros ou habilidade de comunicação verbal elevada.

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