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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO S/A
CURSO DE MEDICINA
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS (SOI IV)
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
ISABELLA AFONSO DE SOUZA
TICS N°17
1.QUAIS AS ALTERAÇÕES CLÍNICAS E METABÓLICAS ESPERADAS EM
UM PACIENTE PORTADOR DE HIPERALDOSTERONISMO??O que
diferencia o hiperaldosteronismo primário do secundário?
O hiperaldosteronismo caracterizado pela superprodução de aldosterona
causa a retenção de líquidos e o aumento da pressão arterial, fraqueza e,
raramente, períodos de paralisia. Pode ser causado por um tumor na glândula
adrenal ou pode ser uma resposta a algumas doenças, ao exemplo,
determinadas doenças, como o estreitamento de uma das artérias que
chegam aos rins.
Ademais, a aldosterona é um hormônio produzido e secretado pelas
glândulas adrenais, emite um sinal que faz com que os rins retenham mais
sódio e excretam mais potássio. A produção da aldosterona é parcialmente
regulada pelo hormônio corticotrofina (secretada pela hipófise), mas
principalmente pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona (consulte a figura
Regulação da pressão arterial). A renina, uma enzima produzida nos rins,
controla a ativação do hormônio angiotensina, que estimula as glândulas
adrenais a produzir aldosterona.
Outrossim, o excesso de aldosterona causa retenção de líquidos, aumento da
pressão arterial, fraqueza, e raramente, períodos de paralisia. Dessa forma,
níveis elevados de aldosterona podem provocar hipertensão arterial e níveis
baixos de potássio, e esse nível baixo de potássio pode desencadear fraqueza,
formigamento, espasmos musculares. Esta patologia pode ser desencadeada
por um tumor na glândula adrenal, ou em alguns casos, há hiperatividade das
glândulas adrenais.
A suspeita da presença desta patologia em pessoas com hipertensão arterial
que demonstram ter níveis baixos de potássio. Na maioria das vezes, não há
sintomas, mas níveis baixos de potássio podem causar fraqueza,
formigamento, espasmos musculares e períodos de paralisia temporária.
Algumas pessoas podem ficar extremamente sedentas e urinam com
frequência.
Laboratorialmente, são feitos exames para avaliar a dosagem de sódio,
potássio e hormônios no sangue, além de exames de imagem das glândulas
adrenais. Normalmente a concentração de potássio pode estar diminuída, ou
normal, já os níveis de sódio podem estar levemente aumentados. Mede-se
também os níveis de renina e aldosterona. Se os níveis de aldosterona
estiverem elevados, é possível administrar espironolactona ou eplerenona,
medicamentos que bloqueiam a ação da aldosterona, para ver se os níveis de
sódio e de potássio voltar ao normal. Quando um excesso de aldosterona
estiver sendo produzido, mas os níveis de renina estiverem muito baixos, o
médico examina as glândulas adrenais em busca de um tumor não canceroso
(adenoma).
Sabe-se que há dois tipos de aldosteronismo:o Hiperaldosteronismo
primário, em que as suprarrenais são originalmente afetadas por um adenoma
geralmente não canceroso. E o Hiperaldosteronismo secundário, em que elas
são afetadas secundariamente, em consequência de outras doenças ou
condições.
O Hiperaldosteronismo Primário ss suprarrenais são originalmente afetados
por um adenoma geralmente não canceroso. Corresponde a um grupo raro de
desordens das glândulas suprarrenais. 33% dos casos são decorrentes de
adenoma adrenal, geralmente benigno, e 66% deles são decorrentes de uma
hiperplasia de ambas as glândulas. A maioria dos casos acontece
aleatoriamente, e suas causas não são inteiramente conhecidas. O
hiperaldosteronismo primário pode acontecer em qualquer idade, porém é mais
frequente em pessoas na faixa dos 30 e 40 anos, e é mais comum em
mulheres do que em homens.
Por fim, o hiperaldosteronismo secundário,consiste em um aumento da
produção de aldosterona pelas glândulas suprarrenais em resposta a estímulos
não oriundos da hipófise, como hipovolemia renal, aumento da secreção de
renina, aumento da reabsorção renal de sódio e aumento do fluido extracelular,
por exemplo. Além disso, o hiperaldosteronismo secundário é uma resposta do
organismo a uma outra patologia de base. Ele pode ser causado, entre outras
condições, por síndrome nefrótica, cirrose hepática ou doença cardíaca
crônica.
REFERÊNCIAS
Sales, Patrícia, et al. O Essencial em Endocrinologia. Disponível em: Minha
Biblioteca, Grupo GEN, 2016.
Passos, Vanessa Quintas et al. Hiperaldosteronismo primário revisitado.
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia [online]. 2001, v. 45, n. 3
RODRÍGUEZ-GÓMEZ, I. A. et al. Hiperaldosteronismo e hipoaldosteronismo.
Medicine-Programa de Formación Médica Continuada Acreditado, v. 12, n. 14,
p. 787-794, 2016.
YOUNG W. Diagnóstico de hiperaldosteronismo primário. In: Nieman L, Bakris
G, Martin K, ed. UpToDate. Waltham, Mass.: UpToDate, 2021.