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Semana 1 Quais as alterações clínicas e metabólicas esperadas em um paciente portador de hiperaldosteronismo? O hiperaldosteronismo, e caracterizado pela produção excessiva de aldosterona levando a uma desregulação da pressão arterial que se eleva, retenção de líquidos (que raramente pode levar a edemas), níveis baixos de potássio, que causam formigamento, espasmos musculares, fraqueza e, raramente, períodos de paralisia. Ele pode ser causado por um tumor na glândula adrenal ou pode ser uma resposta a algumas doenças. A aldosterona, um hormônio produzido e secretado pelas glândulas adrenais, que são regulados pela corticotrofina e pelo sistema renina, angiotensina, aldosterona, portanto problemas em qualquer etapa do processo de regulação podem levar a super produção hormonal, esse hormônio emite um sinal que faz com que os rins retenham mais sódio e excretem mais potássio, portanto os sinais e sintomas apresentados se relacinarao ao descontrole desta atividade. O paciente ao apresentar o hiperaldosteronismo tem risco em potencial para lesão de órgãos alvo devido a elevação exacerbada da PA. O que diferencia o hiperaldosteronismo primário do secundário Hiporaldosteronismo primário: quando as glândulas suprarrenais são originalmente afetadas por um adenoma não canceroso. Hiperaldosteronismo secundário: quando as glândulas suprarrenais são afetadas por outras doenças ou condições. Relação teórico pratica: Indicações de rastreio: · Hipertensão com hipocalemia espontânea; · Hipertensão resistente a tratamento; · Hipertensão severa; · Hipertensão com diagnostico recente em indivíduos com menos de 30 anos; Sinais e sintomas prevalentes: geralmente o hiperaldosteronismo não apresenta sintomas próprio e a investigação e feita devido à pressão arterial aumentada porem pode se observar em alguns casos: 1. Fraqueza muscular episódica, pode ser vista devido a hipocalemia grave podendo esta ter sido provocada pela lesão dos túbulos renais; 2. Cefaleia e taquicardia, devido a elevação da pressão arterial; 3. Poliuria e polidipsia, a lesão nos túbulos renais leva a nefropatia hipocalemica distal, levando a uma diabetes insipido provocando tal sintoma; 4. Paralisia periódica, devido a hipocalemia que pode inclusive ser ainda mais agravada pela diabetes; Diagnostico: Os testes diagnósticos mais comum são: · Teste da sobrecarga oral de sódio: acrescenta-se 3g de NaCl por três dias e coleta e analisa a urina a cada 24 horas dessa forma um resultado maior que 12g mcg/24h com sódio urinário maior que 200 confirma a hipótese diagnostica. · Teste de sobrecarga de sódio por infusão: infusão de 4 litros de soro fisiológico 0,9% intravenoso em 4 horas, no paciente com hiperaldosteronismo a aldosterona plasmática não cai ou decai em uma quantidade insignificante. · Teste de supressão com captopril: oferta o fármaco mensurando a aldosterona antes e após 2 horas do procedimento, o marco de um resultado positivo seria a ausência da supressão da aldosterona. · Teste com fludrocortisona: oferta 1 mg de fludrocortisona de 6/6 horas durante 4 dias e mensura aldosterona ARP basal antes e depois, positivo se dá na ausência da supressão da aldosterona, redução menos que 10% ou aldosterona plasmática menor que 5ng/dl. · Diagnostico por imagem pode ser utilizado para identificar alterações na glândula adrenal adenomas ou carcinomas. . Referencias bibliográficas 1. Lopes, Antônio Carlos. Tratado de clinica medica. São Paulo: Rocca. 2006. 2. Diehl LA. Migliano porto JNC. Endocrinologia. 1 ed. São Paulo: Medcel; 2018. 3. Claudio E. Kater. Hiperaldosteronismo primário: novas tendências. ed 9. Revista brasileira de hipertensão pag 165 -173. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/9-2/hiperaldosteronismo.pdf
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