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CENTRO UNIVERSITÁRIO ALVES FARIA 
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DELMA DO AMARAL
ISADORA RHILLARY DOS SANTOS 
JULIANA FERREIRA
LARAH RAQUEL DE BASTOS ROSA
LISSANDRA GARCÊS
VITÓRIA MOREIRA
Transtorno Esquizofrenia: Contexto e Tratamentos 
GOIÂNIA,
2023
DELMA DO AMARAL
ISADORA RHILLARY DOS SANTOS
JULIANA FERREIRA ALVES
LARAH RAQUEL DE BASTOS ROSA
LISSANDRA GARCÊS OLIVEIRA PALMEZONE
VITÓRIA MOREIRA GOMES
Transtorno Esquizofrenia: Contexto e Tratamentos
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Alves Faria como requisito parcial para obtenção da nota na disciplina de Neuropsicofarmacologia.
Orientadora: Prof. Saymon Ferraz
GOIÂNIA,
2023
Transtorno Esquizofrenia: Contexto e Tratamentos 
Delma do Amaral, Isadora Rhillary, Juliana Ferreira, Larah Raquel, Lissandra Garcêz e Vitória Moreira
Centro Universitário Alves Faria-UNIALFA
A psiquiatria começou a definir a esquizofrenia no final do século XIX, inicialmente chamada de "demência precoce" pelo psiquiatra Emil Kraepelin, 
ele a descreveu como uma doença grave que progredia de forma crônica e causava alterações progressivas na capacidade intelectual durante a juventude ou início da fase adulta. No entanto, na primeira década do século XX, o psiquiatra Eugen Bleuler observou que a condição apresentava principalmente fragmentação do pensamento e das emoções durante os surtos agudos. Essa observação levou Bleuler a substituir o nome da doença por "esquizofrenia", que significa "cisão da mente" (Graeff, 1989; Caetano, 1993; Shirakawa, 1993; Louza Neto, 1996; Holmes, 1997; Andreasen, 2000).
A esquizofrenia é caracterizada por distorções funcionais em diferentes graus e simultaneamente, os pacientes com esse transtorno apresentam alterações na motivação, nos estados afetivos, nos processos cognitivos e em outras funções, o conteúdo do pensamento dos pacientes esquizofrênicos é fragmentado, com perda das associações lógicas, expressando-se de forma incoerente, vaga, circunstancial e repetitiva, a percepção também é afetada na esquizofrenia, sendo as alucinações auditivas o principal distúrbio perceptivo, com o paciente ouvindo vozes mesmo quando está sozinho, embora menos frequentes, também podem ocorrer alucinações visuais, olfativas ou táteis. Os indivíduos com esquizofrenia podem ter ilusões, percebendo objetos reais de maneira distorcida, ou experimentar despersonalização, sentindo que seu corpo está sofrendo modificações, além disso, são observados distúrbios motores, como catatonia, movimentos estereotipados, atividades motoras incontroláveis e agitação, essas alterações resultam na perda do senso de identidade pessoal e dificuldade extrema para estabelecer contato social, levando à isolamento em pensamentos e fantasias ou ouvir alucinações (Graeff, 1989; Ashton, 1992; Reynolds, 1992Caetano, 1993; Holmes, 1997;Andreasen, 2000).
Os sintomas da esquizofrenia são divididos em sintomas positivos (caracterizados por uma perturbação no funcionamento normal das funções mentais) e sintomas negativos (caracterizados pela perda das funções mentais). Os sintomas positivos incluem delírios, alucinações e pensamentos incoerentes. agitação da mente Impacto insuficiente e os sintomas negativos incluem inteligência e memória prejudicadas. comprometimento da fala embotamento emocional Incapacidade de desfrutar do prazer – Anedonia, isolação social, falta de motivação.
De acordo com o Manual Diagnóstico Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V,2014), a esquizofrenia consiste em diferentes fases:
Na fase prodrômica, os indivíduos podem não apresentar sintomas ou podem apresentar prejuízo na competência social, desorganização cognitiva leve ou distorção perceptual, diminuição da capacitância de sentir prazer (anedonia) e outros distúrbios gerais de enfrentamento. Esses traços podem ser leves e reconhecíveis apenas retrospectivamente ou ser mais óbvios, com prejuízo no funcionamento social, acadêmico e ocupacional.
Na fase prodrômica tardia, os sintomas podem ser assintomáticos, isso inclui retraimento ou isolamento, irritabilidade e paranóia. pensamentos incomuns percepção distorcida e desorganização (1). O início da esquizofrenia manifesta (delírios e alucinações) pode ocorrer subitamente (dentro de dias ou semanas) ou lenta e imperceptivelmente (ao longo de muitos anos). Mas mesmo na fase prodrômica tardia, apenas alguns (< 40 %) tendem a fazer a transição para a esquizofrenia completa.
Nos estágios iniciais da psicose, os sintomas costumam ser ativos e piorar.
Na fase intermediária, os períodos sintomáticos podem ser episódicos (com exacerbações e remissões identificáveis) ou contínuos, os déficits funcionais tendem a piorar.
Nos estágios mais avançados do transtorno padrões de incapacidade são estabelecidos, mas com variabilidade considerável. O distúrbio pode ser estabilizado ou mesmo reduzido.
Subtipos da esquizofrenia
Alguns especialistas classificam a esquizofrenia em subtipos com deficits e sem deficits, com base na presença e na gravidade dos sintomas negativos, tais como afeto embotado, perda da motivação e redução do sentido de propósito.
Os pacientes do subtipo com deficit têm sintomas negativos proeminentes, os quais não são explicados por outros fatores (p. ex., depressão, ansiedade, ambiente sem estimulação, efeitos adversos de fármacos).
Aqueles com subtipo sem deficit podem ter delírios, alucinações e distúrbios do pensamento, mas são indivíduos relativamente sem sintomas negativos.
Os subtipos anteriormente reconhecidos da esquizofrenia (paranoide, desorganizado, catatônico, residual, indiferenciado) não provaram ser válidos ou confiáveis e não são mais usados (DSM-V, 2014).
O tratamento da esquizofrenia incide na eliminação dos sintomas, embora não tenha cura, passa pela utilização de medicamentos e pela psicoterapia, sendo assim, multifatorial. Existem diversos fármacos antipsicóticos disponíveis, devendo o psiquiatra selecionar o mais apropriado parta cada caso, alguns deles apresentam efeitos secundários importantes e devem ser cuidadosamente vigiados. O tratamento adequado desempenha um papel crucial, já que a maioria dos pacientes pode experimentar melhorias substanciais em suas condições, permitindo uma vida com mais qualidade e autonomia, especialmente com o envolvimento da família no processo de tratamento.
Antipsicóticos atípicos atualmente, os antipsicóticos com baixa atividade extrapiramidal, os chamados antipsicóticos atípicos (por exemplo, clozapina, risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona e, mais recentemente, aripiprazol) são eficazes no tratamento da epilepsia. O desenvolvimento da clozapina foi um passo importante nestes esforços. Este agente está disponível em vários países europeus desde o início da década de 1970 e foi introduzido nos Estados Unidos na década de 1990 para tratar eficazmente os sintomas da esquizofrenia, reduzindo ao mesmo tempo o risco de efeitos secundários não motores. Este é o primeiro medicamento antipsicótico para tratar esta condição. O sucesso da clozapina influenciou não apenas as opiniões sobre a eficácia clínica e os efeitos colaterais do medicamento, mas também as estratégias pré-clínicas para o desenvolvimento de novos medicamentos antipsicóticos. Em geral, isto é motivado pela descoberta de que a clozapina tem efeitos antipsicóticos superiores, semelhantes aos medicamentos antipsicóticos clássicos, sem bloquear os receptores D2 da dopamina na substância negra. Anteriormente, o forte bloqueio do receptor D2 era considerado um pré-requisito para efeitos antipsicóticos (Fleischhacker, 2005). Na prática clínica, a clozapina é tão ou mais eficaz que os antipsicóticos tradicionais na melhoria dos sintomas positivos da esquizofrenia, mas também é eficaz para os sintomas da esquizofrenia. Além disso, 60% dos pacientes que não respondem aos medicamentos antipsicóticos existentes podem melhorar os seus sintomas com medicamentos antipsicóticos. No entanto, o maior problema com estes medicamentos é que causam agranulocitose. Esta condição controversa, quepode ter um componente alérgico, é caracterizada por uma diminuição significativa na contagem de neutrófilos, tornando os pacientes suscetíveis a infecções graves. O uso de medicamentos deve ser monitorado por exames de sangue regulares (Graeff e Guimarães, 1999).
O tratamento da esquizofrenia abrange diversas estratégias para promover estabilidade emocional, funcional e social. As psicoterapias, como a Terapia Cognitivo-Comportamental, desempenham um papel crucial, ajudando os pacientes a compreender e gerenciar sintomas, melhorar habilidades sociais e promover a adesão ao tratamento. A inclusão da família na terapia é importante para melhorar a comunicação e fornece suporte. A reabilitação psicossocial visa aprimorar a funcionalidade geral, abordando aspectos práticos da vida diária. Isso inclui treinamento de habilidades sociais, apoio vocacional para emprego e independência financeira, educação sobre a esquizofrenia e apoio comunitário para promover a inclusão social. A abordagem mais eficaz combina medicamentos, psicoterapia e reabilitação psicossocial. A personalização do tratamento, adaptando-o às necessidades específicas de cada paciente, é crucial para otimizar resultados a longo prazo (Rodrigues & Costa,2012).
Referências 
American Psychiatric Association [APA] (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed.
Graeff, F. G., & Guimarães, F. S. (1999). Medicamentos antipsicóticos. In F. G. Graeff, F. S. Guimarães & A. V. Zuardi (Eds.), *Fundamentos de psicofarmacologia* (pp. 69-91). Atheneu.
Fleischhacker, W. W. (2005). Tratamento farmacológico da esquizofrenia: uma revisão. In M. Maj, & N. Sartorius (Org.), Esquizofrenia (pp. 71-132). Porto Alegre: Artmed.
Rejane, C.; Alves, R.; Araújo, M. A Esquizofrenia e seu tratamento farmacológico PHARMACOLOGICAL TREATMENT OF SCHIZOPHRENIA. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/ZzvLByxpHxqLPZqgVrj4GKz/?format=pdf&lang=pt>.
Rodrigues, D.M & Costa, C.S.F. 2012. Esquizofrenia: abordagens terapêuticas não-farmacológicas Universidade do Porto, Porto, Portugal.
‌Shirakawa, I.; Attox, c.; Lacaz, S. F.; Malta, S., M.; (2007) Esquizofrenia Adesão ao Tratamento, São Paulo, SP.

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