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Radiologia | SOI V |Isabella Afonso Síndr�me metabólica ♡Existem cinco componentes centrais da síndrome metabólica: ▪hiperinsulinemia ▪tolerância prejudicada à glicose ▪dislipidemia ▪hipertensão ▪obesidade Esteat�se Hepática ▪a esteatose faz parte do espectro da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), a forma mais frequente de hepatopatia difusa. ♡ Na USG pode-se avaliar: ▪dimensões do fígado ▪características da borda ▪ecotextura do parênquima ▪Classificação da esteatose hepática em graus. Classificação Grau 0 ▪ecogenicidade normal Grau 1-Esteat�se Leve ▪ visualização de ecos finos do parênquima hepático, ▪ visualização normal do diafragma e de vasos intra-hepáticos; Radiologia | SOI V |Isabella Afonso ▪Aumento difuso da ecogenicidade hepática, mas a ecogenicidade periportal e diafragmática ainda é apreciável • Visualização de vasos • Visualização do contorno diafragmático Grau 2- esteat�se m�derada ▪aumento difuso dos ecos finos, ▪visualização prejudicada dos vasos intra-hepáticos e diafragma; ▪Aumento difuso da ecogenicidade hepática obscurecendo a ecogenicidade periportal (vasos), mas a ecogenicidade diafragmática ainda é apreciável •Aumento da ecoge nec idade • Obscurecime nto dos vasos • Mantém o contorno do diafragma Grau 3- Esteat�se acentuada ▪ aumento importante dos ecos finos, ▪visualização prejudicada ou ausente dos vasos intra-hepáticos ▪ecogenicidade hepática difusamente aumentada, obscurecendo a ecogenicidade periportal e diafragmática. •Aumento de ecogenicidade • Obscurecimento de vasos • Obscurecimento diafragmático ♡Na Tomografia Computadorizada de Abdome ▪A esteatose difusa reduz a atenuação hepática. Z▪Na TC sem contraste, a esteatose moderada a grave (pelo menos 30% da fração de gordura) é prevista por: -hipoatenuação relativa: atenuação hepática mais de 10 HU menor que a do baço -baixa atenuação absoluta: atenuação hepática inferior a 40 HU ▪Redução da densidade do fígado em comparação ao baço-ESTEATOSE HEPÁTICA USG Renal normal -As medidas renais dependem do biotipo e sexo do paciente, estando geralmente entre 9-14 cm no eixo longitudinal e 3-5 cm na largura. Radiologia | SOI V |Isabella Afonso *Coluna de Bertin **Medula Renal *** Cortex renal ****Seio renal -o parênquima renal possui ecogenicidade um pouco menor do que o parênquima hepático. -O seio renal é hiperecogénico devido a presença de gordura permeando o sistema. plelocalinal. ♡Avaliando a ecogenicidade do parênquima renal em relação ao figado 1. Rim com ecogenicidade menor do que o figado - normal 2. Rim com ecogenicidade semelhante ao figado- normal ▪ exceto se o figado for esteatótico, pois o figado estara com ecogenicidade aumentada pela deposição de gordura 3. Rim com ecogenicidade maior do que o figado - patológico Caso 1 -Rim de dimensão reduzida -Afilamento parenquimatoso difuso -Aumento da ecogenicidade cortical -Perda da diferenciação córtico-medular Caso 2 -Achados ultrassonográficos de nefropatia crônica Radiologia | SOI V |Isabella Afonso TIREOIDE •melhor exame de imagem para a glândula tireoide( 95% de sensibilidade para detectar nódulos) ▪ajuda a definir quando necessita fazer a punção ( paaf) ▪não deve ser usado como método de rastreamento ▪mostra as características do nódulo: tamanho, composição, características ▪TIREOIDE-> hiperecóica ▪Como solicitar: USG da tireoide + Doppler da tireoide ▪transdutor linear ▪avalia linfonodos Ecogenicidade ♡De acordo com a ecogenicidade, os nódulos sólidos podem ser classificados como: • ISOECÓICOS/ isoecogenicos (com amplitude de ecos igual à do parênquima tireoidiano normal) -mesma cor das estruturas ao lado. • HIPOECÓICOS/ Hipoecogenicos (com amplitude de ecos menor do que o parênquima tireoidiano normal) -mais preto que as estruturas ao lado – SUGESTIVO DE MALIGNIDADE •HIPERECÓICOS/ hiperecogênico -amplitude de ecos maior do que o parênquima tireoidiano normal. -mais branco que as estruturas ao lado •ANECOICO/anecoide : conteúdo preto. Indicativo de cistos-> circunscrito, não tem Doppler Halo periférico ▪Presente ▪Ausente ▪Fino (<2 mm) ▪Espesso ▪Completo ▪Parcial ▪Benignos 60% a 80% ▪Malignos-15 % -nódulo com halo incompleto isoecóico provavelmente benigno -Bem delimitado/circunscrito Radiologia | SOI V |Isabella Afonso CONTORNOS •Regulares •Irregulares -Nódulo hipoecóico, Contorno irregular, Ausência de halo e -Sugestivo de malignidade •Bem definidos •Mal definidos •Parcialmente definidos CALCIFICAÇÕES ▪Macrocalcificações (>2 mm) -calcificação grosseira – QUASE SEMPRE BENIGNAS ▪Microcalcificações (<2 mm) -calcificações pequenas – QUASE SEMPRE MALIGNAS – NÃO CAUSAM SOMBRA ACÚSTICA • Ausência de halo • Bordas irregulares • Hipoecogênico • Ñ paralelo a pele • Critérios p/ MALIGNIDADE ▪Calcificação em casca de ovo ("eggshel") -calcificações periférica, sinal de benigno -produz sombras acústica Benigno X malignidade? ▪BENIGNO : • Adenomas • Halo presente, periférico completo • Fino <2mm • Completo • Paralelo a pele • Vascularização periférica ▪calcificações periférica ▪ borda regular ▪nódulo Cístico ▪padrão anecoide ou hiperecóico Radiologia | SOI V |Isabella Afonso MALIGNO: • Carcinomas • Halo ausente/ incompleto • Espesso • Parcial •linfoadenomegalia ▪nódulo sólidos ▪borda irregulares/ mal definida ▪Microcalcificações internas • Vascularização periférica e central ▪padrão hipoecóico VASCURALIZAÇÃO ▪Chamas 1, 2, 3 -> baixo risco de malignidade •Chamas 4 e 5 -> alto risco PAAf - Punção aspirativa por agulha fina ▪ diferenciar se malignidade ou begnidade Doença de graves ♡Na USG ▪Aumento de volume ▪Heterogênea difusa ▪Aspecto pseudo-multinodular ▪Atrofia ▪Aumentada difusamente • Istmo 15mm ( VR= até 6mm) • Heterogênea difusamente “xiado de televisão – claro – escuro – claro - escuro” • Pseudonódulos em ambos os lados Radiologia | SOI V |Isabella Afonso ♡No Doppler ▪intensa Vascularização na artéria tireoidiana ▪aspecto "inferno tireoidiano" ▪Picos sistólicos intraparenquimatosos - >40 cm/s ▪Picos sistólicos nas artérias tireoideas- > 65cm/s Tireoidite Aguda ▪Aumento de volume ▪Hipoecogenicidade ▪Abscesso ▪Linfadenopatia ▪Febre, Disfagia, disfonia, Astenia e aumento assimétricos HASHIMOTO ▪Autoimune ▪Bócio ou atrofia ▪Hipoecogenicidade difusa ▪Finas trabeculações ▪"Pseudo-nódulos" hipoecogênicos ▪Procurar nódulos verdadeiros Carcinomas ▪Carcinoma Papilífero-mais comum ▪Carcinoma Folicular ▪Carcinoma Medular ▪Carcinoma Anaplásico-raro/ agressivo Linfonodos ▪Linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico sugerem benignidade ( linfonodo reativo ). - Linfonodos de forma arredondada, ausência de hilo,contornos irregulares ou espiculados são fortemente suspeitos de malignidade. ->LINFONODOS TÍPICO -No hilo temos gordura e vasos ▪Ovóide – normal • Hilo central - normal • Hilo grande - normal • Córtex simétrico - normal ->LINFONODOS ATÍPICOS Radiologia | SOI V |Isabella Afonso TI-RADS ♡SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS DE NÓDULOS TIREOIDIANOS. ♡ Possui 5 critérios de avaliação 1. Composição A composição se refere à estrutura do nódulo. ● Cístico ou parcialmente Cística = 0 pontos ● Espongiforme = 0 pontos -possui trabéculas no centro ● Misto: cística/ sólido = 1 ponto Radiologia | SOI V |Isabella Afonso ● Sólido ou parcialmente sólidos = 2 pontoS 2. Ecogenicidade ♡refere ao grau de brilho do nódulo em relação ao tecido adjacente da glândula tireóide ● anecogenico=0 pontos -Totalmente cístico ● hiperecogênico =1 ponto ● Isoecogênicos = 1 ponto Radiologia | SOI V |Isabella Afonso ● hipoecogênico= 2 pontos -não comparar somente com o parênquima da tireoide -também comparar com a musculatura adjacente -semelhante, tom cinza ● muito Hipoecogênicos= 3 pontos -mais escuro ( preto) que a musculatura adjacente 3. Formato -plano transversal ● Mais largo do que alto = 0 pontos ● Mais alto do que largo =3 pontos -crescimento ântero-posterior Radiologia | SOI V |Isabella Afonso 4. Margens ● Mal definida -> não pontua ● Regulares/definidas = 0 pontos ● Irregulares ou lobuladas= 2 pontos ● Invasão extratireoidiana = 3 pontos 5. Calcificações ou focos ecogenicos Radiologia | SOI V |Isabella Afonso ● Ausente ou tipo cauda de cometa= 0 pontos ● Macrocalcificações = 1 Ponto ● Calcificações periférica = 2 pontos Calcificações fragmentada na periferia + margens lobuladas soma-se mais a pontuação de margens = 4 pontos ( última imagem) ● Microcalcificações = 3 pontos TR1-> 0 pontos->benigno ->sem indicação PAAF TR2 ->02 pontos não suspeito-> sem indicação TR3 -> 03 pontos->levemente suspeito -> PAAF se >=2.5cm TR4-> 4 a 6 pontos ->moderado suspeito->PAAF se >= 1,5 com Radiologia | SOI V |Isabella Afonso TR5 -> 7 ou + pontos-> altamente suspeito-> PAAF >=1.0cm BETHESDA -laudos citopatologico Glândula adrenal • Adrenal direita é linear, em forma de vírgula ou V, com membro medial maior e membro lateral menor. -localizada imediatamente posterior à veia cava inferior e superior ao rim direito. •adrenal esquerda é triangular ou em forma de Y. -repousa ântero-medialmente ao pólo superior do rim deste lado. •As glândulas suprarrenais são superiores e anterômediais aos rins = em cima do rim. •A adrenal direita é menor do que a esquerda ▪Exame: TC de abdome • Corte: Axial •As glândulas supra-renais aumentam após a administração de contraste para aproximadamente 50-60 HU. Qual o tamanho das lesões adrenais sugere malignidade? Radiologia | SOI V |Isabella Afonso Carcinoma cortical adrenal -Grande massa adrenal direita com aumento heterogêneo, com áreas centrais de necrose. -O plano de gordura entre a VCI e a massa é perdido, com densidade heterogênea vista em porções da VCI - suspeita de invasão da VCI. ▪São tipicamente lesões grandes > 5cm • Frequentemente com necrose, sangramento, calcificações • Heterogênea em T1 e T2 •Após administração do meio de contraste> há realce heterogêneo> da lesão VANTAGEM A RN NA AVALIAÇÃO DAS ADRENAIS • Visualização de partes moles • Mais específica/ sensibilidade Imagens fora de fase = provavelmente-> adenoma = perde sinal = FICARÁ ESCURO •Na RNM em fase>“normais” ▪Na RNM as fora de fase > contorno “como se tivesse passado uma canetinha ao redor dos órgãos ” -A utilização de técnicas de chemical-shift (GRE em fase e fora de fase) permite caracterizar adenomas que contêm gordura microscópica e prótons de água no mesmo voxel. • Nas imagens fora de fase o sinal desses prótons se anula e resulta em perda de sinal quando comparadas às imagens em fase. • Alguns autores quantificam esta queda de sinal e consideram uma redução acima de 20% como diagnóstica de adenoma. No diagnóstico de adenoma: • Perda de sinal • Lesão deve ter contornos regulares • Homogêneo • Dimensões menores que 5 cm Sobre a avaliação por TC, quais os parâmetros que sugerem lesão benigna? • Tumores pequenos: <3 cm • lesão homogênea redonda ou ovoide com bordas lisas e de baixa densidade TUMORES DA MEDULAR ADRENAL 1. Feocromocitoma • Sua principal manifestação à RM é de lesão expansiva com baixo sinal nas sequências em T1 e alto sinal em T2 (ainda Radiologia | SOI V |Isabella Afonso mais alto na seqüência em T2 com saturação de gordura devido à redução do sinal da gordura adjacente). ▪intensa impregnação após administração de contraste. A-> CORTE AXIAL->T2 ALTO -> LCR BRANCO= IMAGEM COM SINAL ALTO B-> T1 BAIXO-> IMPREGNOU COM CONTRASTE C-> T2 CORTE CORONAL D-> EM FASE E-. FORA DE FASE 2. Neuroblastoma • 3° causa mais comum de tumor maligno em crianças, ▪ ocorre em qualquer local do plexo nervoso parassimpático. • têm baixo sinal heterogêneo nas seqüências em T1, ▪ alto sinal em T2 e impregnação pelo contraste paramagnético. •Áreas de hemorragia intratumoral apresentam típico hipersinal em T1, e alterações císticas têm alto sinal em T2. •o tumor é hipodenso em T1 e área central hemorrágica de alto sinal A-> corte axial, T1 em fase B-> fora de fase C-> impregnação pelo D-> corte coronal, T2 E-> angiografia por RM> demonstra> irrigação >,adrenal D 3. Linfoma de glândulas adrenais • Na RM > intensidade de sinal mais baixa que o fígado nas imagens ponderadas em T1 •em T2 > heterogêneo •A impregnação pelo contraste é discreta. 4. Metástases •Os sítios tumorais primários que mais dão metástases para as adrenais são pulmão, cólon, mama e pâncreas. ->critérios são sugestivos para lesão maligna adrenal à RM: • diâmetro maior que 5 cm • contornos irregulares • invasão de estruturas adjacentes e aumento das dimensões no seguimento. 5. Cistos simples na adrenal hipointenso >em T1 hiperintenso> em T2 Radiologia | SOI V |Isabella Afonso Hipófise ▪As partes anterior e posterior da glândula pituitária são distintas na RNM. ▪A parte anterior ( adenohipófise) é isointensa nas imagens ponderadas em T1eT2. -mesma cor quando comparado as outras estruturas. ▪Hipófise posterior ( neuro-hipófise): T1: sinal intrínseco alto, branco T2: sinal hipointenso , escuro ▪Adenoipófise em vermelho; • Neuroipófise em azul; • R M – partes moles bem visíveis. •A image está e m T1, mostrando a adenohipófise isointensa e a neuroipofise hiperintensa ▪A glândula pituitária-Hipófise (linha vermelha) e o infundíbulo (I) são vistos imediatamente abaixo do quiasma óptico (linha verde). ▪Em ambos os lados está o seio cavernoso (linha amarela) contendo a artéria carótida interna (laranja). Abaixo da glândula está o seio esfenoidal. Quando solicitar RNM de hipófise ? 1. Solicito: -Exame de Ressonância Magnética da Sela Túrcica ▪ Indicado: para rastrear alterações nas estrutura de problemas da hipófise e das estruturas ósseas próximas, como a sela túrcica. ▪Diagnósticos de crescimentos anormais da glândula (GH-hipófise antěrior) avaliar hipoplasia; ▪Presença de tumores selares e parasselares (micro/macroadenoma), ▪Alterações ósseas e vasculares ▪Planejamento cirúrgico da região hipotalamoipofisaria Tumor hipofisário ▪MICROADENOMA: tem menos de 10 mm (10cm) de tamanho. ▪MACROADENOMA: mais de 10 mm de tamanho. + comum, ▪Expansão arredondada da hipófise à direita da linha média deslocando ligeiramente o pedúnculo para a esquerda ▪pós-contraste> aumenta menos do que a glåndula pituitária circundante, Região arredondada de realce tardio em relação ao restante da glândula Sela túrcica vazia ->Achado corresponde a sela túrcica preenchida por líquido cefalorraquidiano, herniação da aracnóide, comprimindo o assoalho selar ▪Sintomas: Radiologia | SOI V |Isabella Afonso -Cefaleia -Alterações na visão -Diminuição da libido -excesso de cansaço -HAS RNM, em T2, plano sagital sela túrcica discretamente alargada, hipófise ( pretinho) está comprimida pelo liquor ( branco) -RNM em T1, sela túrcica alargada ( cinza escuro) contendo liquor ( seta) - RNM em T2 , plano coronal, tecido hipofisário comprimido pela sela, sela alargada contendo liquor ( vermelho). O quiasma óptico ( amarelo) faz uma Protusão em direção a sela. Valores máximos razoáveis para a altura da glândula: ▪crianças (<12 anos): 6 mm ▪puberdade: 10 mm ▪ adulto -homem: 8mm -mulher: 9mm -gravidez: 12 mm -adulto mais velho (> 50 anos): diminui gradualmente de tamanho 1- Hipófise anterior 2- Hipófise posterior 3- infundíbulo 4- cisterna hipofisária 5- Cisterna suprasselar 6- Quiasma óptico 7-Artéria cerebral anterior 8- Tuber cinerium 9- Corpo mamilar 10- Recesso óptico 11- Recesso infundibular 12- Lâmina terminal 13- Terceiro ventrículo 15- Mesencefalo 16- Cisterna interpeduncular 17- Artéria basilar 18- Dorso da cela 19- Assoalho da fossa pituritária 20- Seio esfenoidal 21- Plano esfenoidal 22- Giro Reto 23- Cisterna lamina terminal 24- Cisterna pré- pontinha 25-Ponte A) Qual o melhor método de imagem para avaliar a hipófise? Resposta: RM B) O exame deve ser realizado com ou sem contraste? Resposta: com contraste se não houve contra-indicação. C) Cite 2 indicações de RM da hipófise.Resposta: Suspeita de puberdade precoce, galactorréia, etc.
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