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Direito Contratual Bancário
Aula 8: Arrendamento mercantil: Introdução e espécies– Parte
1
Apresentação
Nesta aula, você estudará o desenvolvimento do instituto do arrendamento mercantil pelo contexto mundial, tendo
oportunidade de observar sua evolução e seu âmbito de atuação em território nacional.
Estudaremos, ainda, os elementos obrigatórios para que seja feita de maneira correta uma caracterização do contrato de
arrendamento mercantil, e o seu viés �nanceiro, como importante instrumento catalisador para o fomento da economia
mundial.
Por último, conheceremos também os variados tipos de leasing, suas particularidades e características diferenciadoras,
além da análise do instituto do Valor Residual Garantido e sua interpretação dada pelas nossas mais elevadas cortes.
Objetivos
Identi�car as espécies de leasing e suas nuances individualizadas;
Descrever a importância de cada espécie de contrato de arrendamento mercantil e suas especi�cidades técnicas;
Examinar a interpretação emprestada pelo Superior Tribunal de Justiça quando de sua inteleção para a compreensão
do instituto do Valor Residual Garantido.
 Epistemologia
O vernáculo leasing debanda do inglês e exprime a �exão do verbo to lease, no particípio. Signi�ca alugar ou arrendar.
Por seu turno, a expressão lessor vem a designar “arrendador”, que adquire o domínio sobre um bem, e lessee, designa aquele
que tem por objetivo receber um bem em regime assemelhado ao do aluguel.
O legislador brasileiro optou pela consagração da expressão “arrendamento mercantil”.
Comentário
Na França, a expressão consagrada foi crédit-bail; na Inglaterra, hire purchase; na Itália, locazione �nanziaria
ou prestito locativo; na Espanha, arrendamiento �nanciero e préstamo arriendo; na Bélgica, location
�nancement; na Alemanha, miet�nanzierung ou operate leasing verträge; em Portugal, locação �nanceira.
Hodiernamente, a Resolução 2.209, de 28 de agosto de 1996, nos ditames da Resolução 980, de 1984, assentada nos termos
do parágrafo único, do art. 4º, exige que a constituição de sociedades que tenham por �to o arrendamento mercantil deve ser
estabelecida sob a forma de uma sociedade anônima e, conseguintemente, também exige que em sua denominação se
agregue a expressão arrendamento mercantil.
 Antecedentes históricos
Sobre os antecedentes do leasing, há autores que vislumbram em priscas épocas o seu elemento nuclear, para quem o leasing
vem ao substrato do império babilônico, precipuamente nas Codi�cações de Hamurabi, geogra�camente na Babilônia e no
Egito.
Naquelas estruturas, os homens mais abastados alugavam escravos e maquinários para outros, que diuturnamente lhe
restituiriam �ndo o prazo ajustado.
Ainda no que se refere a sua gênese, seus elementos mais se aproximam de nossa contemporânea sociedade, sendo o
arrendamento mercantil uma consequência da aceleração dos fatores produtivos e tecnológicos, não obstante a existência de
alguns indícios presentes na Antiguidade.
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Com efeito, duas são as principais correntes modernas dispostas a
apresentar sua singularidade: A primeira, enxerga que o leasing tem sua
origem no período que se inicia com a Segunda Grande Guerra Mundial. Pela
segunda escola, o arrendamento mercantil encontra arremedo no período da
Guerra da Coreia.
Para os devotos da primeira escola, Roosevelt teria emprestado aos aliados determinado maquinário bélico, o qual, ao término
da guerra, deveria ser restituído. Isso se justi�ca se observado que o cenário alicerçado pelas duas grandes guerras foi a
Europa, assim, de certa forma, essa situação favorecia os Estados Unidos, que impulsionado pela torrente expansionista do
nazismo, sedimentou-se abrasivamente no setor bélico.
Foi em 11 de março de 1941 que o Congresso norte-americano, através do Lend-lease Act, autorizou o aluguel de maquinário
bélico aos países aliados, com a opção de adquirirem-no ao término do período de hostilidades.
No Brasil, por meio do Lend-lease Act, os Estados Unidos da América concederam gratuitamente 28 aviões A-28 Hudson, 6
hidroaviões PBY-5 Catalina, 14 aviões anfíbios PBY-5A Catalina e 14 aviões PV-1 Ventura, que possuíam a precípua �nalidade de
serem utilizados nas missões de patrulhamento das águas próximas do litoral brasileiro, além de treinamento especializado
pela equipe USBATU- United States-Brazil Air Training Unit.
Diametralmente oposta à primeira corrente, e com mais adesões, o leasing teria sido fecundado, após a Segunda Guerra
Mundial, por iniciativa do empresário P. Boothe Jr., que celebrou, juntamente com o governo norte-americano, um contrato de
fornecimento de gêneros alimentícios para o exército.
Posteriormente, e impulsionado com a alavancagem dos negócios,
precipuamente com a nova operação, Boothe teria abandonado o gênero
alimentício, e, destarte, passou a se dedicar ao instituto do arrendamento
mercantil, quando criou, em 1952, na Califórnia, a United States Leasing,
sendo a primeira empresa de leasing regularmente constituída
O alargamento das operações agigantou o instituto, basta analisarmos que a U. S. Leasing, quando de sua constituição, possuía
um capital inicial de 20.000 dólares. Em 1954, graças a um empréstimo adquirido junto ao Bank of America, realizava
operações de três milhões de dólares.
Em seguida, exsurge a Boothe Leasing Corporation, transformada na Greyhound Corporation, que em seu patronímico,
espreitava a homenagem de seu idealizador. Constituída em San Francisco, com o capital de aproximadamente 400.000
dólares, possuía 2.700 clientes e um capital social estimado em 8 milhões de dólares.
Não obstante o pioneirismo capturado por Boothe, outras
manifestações do instituto do arrendamento mercantil eram visíveis
em período que antecedeu a Segunda Grande Guerra, a exemplo da
Guerra da Coreia. Isto deve-se ao fato de que nenhuma disciplina
vem encampada imediatamente se não for antes capitaneada e
absolvida pela sociedade e, destarte, fruto de várias transformações
ao pé da história.
Nesse diapasão, as empresas Bell Telephone System, em 1877, a I. B. M. (International Bureau Machines), a International Cigar
Machinery e a United Shoe Machinery Corporation, alugavam com opção de compra seus equipamentos em 1920. Todavia, não
havia a intervenção de uma instituição �nanceira, destarte, podemos, de certa forma, vislumbrar que estas empresas estariam
praticando uma atividade precursora do leasing operacional.
Impende dessa forma salientar que é atribuído à empresa Bell Telephone System o viés de ser a pioneira no leasing operacional,
posto que suas operações datam de 1877.
 O arrendamento mercantil na Europa
Da sua gênese em solo norte-americano, durante a Segunda Grande Guerra Mundial, o arrendamento mercantil alcançou na
década de 1960 na Inglaterra seu apogeu, com a abertura de uma �lial da United States Leasing Corporation. Em 1961, foi
criada a ELCO, Astley International Trust, Industrial Leasing and Finance Ltd.
Na França, em 1962 foi criada a Locafrance na qual o volume das operações subiu de duzentos milhões de francos em 1964
para dois bilhões em 1969.
Na Bélgica, em meados de 1963, é noticiada a criação da empresa
Locabel.
Na Itália, sobretudo a partir de 1961, empresas norte-americanas
iniciaram aberturas de �liais a exemplo da American Industrial
Leasing. Em 1963, é fundada em Roma a Locatrice Italiana S.p.A.
Na Espanha, em 1963, surge a Alequinsa. Em 1965, é constituída a
Alquiber S.A.
O arrendamento mercantil em mesma época alastrou-se também sobre a Alemanha e Suíça. Posteriormente, houve sua
propagação para o resto do mundo a partir da segunda metade da década de 1960.
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Na América latina, o leasing teria penetrado nos países latinos entre as décadas de 1960 e 1970. Cada qual, dada a sua
própria conjectura econômica, apresentou uma forma anômala do instituto.
Por causa desse prognóstico, foi fundada, em 1º de julho de 1985, a FederaçãoLatino-americana de Leasing–
FELALEASE, compreendendo Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru.
No Chile, com o impulso industrial motivado, sobretudo a partir da década de 1970, teria o leasing alcançado sua
expressão máxima em 1977, tendo em 1998 e em 2000 suas maiores expressões.
No Peru, o leasing obteve a de�nição de arrendamento �nanceiro, e foi incorporado através do Decreto-Lei nº 22.738, de
23 de outubro de 1979.
No México, dado o acentuado grau de industrialização e sua proximidade com os Estados Unidos da América, a
Associação Mexicana de Arrendadoras Financeiras- AMAF, existe desde 2 de julho de 1975.
A primeira empresa mexicana a operar sob o arrendamento mercantil foi a Interamericana de Arrendamientos S.A., entre
1960 e 1961, cuja denominação foi modi�cada para Arrendadora Ser�n S.A.
O vulto das operações de arrendamento mercantil no México em 1979 movimentava três milhões e quinhentos mil pesos,
para em 1969 alcançar quatrocentos milhões de pesos.
A primeira disposição legislativa a contemplar o arrendamento mercantil foi carreada em 26 de abril de 1966, e possuía o
caráter tributário, a esmiúce do percorrido em solo brasileiro.
De todo o exposto, o leasing vem designado no México pela expressão “arrendamento �nanceiro”.
Diuturnamente, na Colômbia, o leasing emerge na década de 1970. A normatização somente veio em 6 de agosto de 1981,
com o Decreto nº 2.059.
O leasing na América Latina 
No Brasil, o ineditismo mercantil do arrendamento mercantil foi atribuído à empresa Rentamaq, no ano de 1967, sediada
em São Paulo, cujo proprietário era o Sr. Carlos Maria Monteiro, nada obstante a de�ciência legislativa que somente
ocorreu em 12 de dezembro de 1974, através da Lei nº 6.099, modi�cada sensivelmente pela Lei nº 7.132, de 1983.
Em 2 de janeiro de 2006, a ABEL divulgou que, em 2005, o total das operações no Brasil alcançou a cifra de 7.184.164.952
dólares.
Outrossim, a dinâmica do instituto exigiu um tecido legislativo, que diuturnamente somente foi alcançado em 1974.
Entretanto, em 25 de setembro de 1970, foi criada a Associação Brasileira de Empresas de Leasing (ABEL).
Hodiernamente, a ABEL informa a existência de aproximadamente 70 sociedades de arrendamento mercantil e, ainda,
alguns bancos múltiplos com carteira de arrendamento mercantil no cenário brasileiro, operando sob vigilância do Banco
Central.
O leasing no Brasil 
 Generalidades do arrendamento mercantil
Dada a sua excrescência, o arrendamento mercantil é um contrato bilateral ou sinalagmático, posto que decorrem obrigações
ao arrendatário e ao arrendador.
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O leasing ou arrendamento mercantil representa uma operação de salutar
relevo para a economia plani�cada, precipuamente com a aceleração
tecnológica per�lhada com a era da informatização e robotização, aríete de
todo desenvolvimento industrial que a sociedade vem experimentando.
Nesse diapasão, o arrendamento mercantil propicia ao arrendatário investimentos reduzidos para a modernização de seu pátio
industrial, pagando por isso pouco mais que um aluguel e menos do que um �nanciamento.
Ao término do contrato, poderá optar em devolver o bem, sem maiores encargos. Exercer a sua opção de compra, pagando o
valor residual garantido, facultando, ainda, o direito de devolver o bem arrendado ou renovar o contrato de leasing. Nesta
hipótese, o bem deverá sofrer a depreciação em seu valor �nal. Nas duas primeiras hipóteses, o contrato encontrará seu termo.
Na terceira hipótese, também haverá o término do contrato de leasing. Todavia, o objeto permanecerá com o arrendatário, por
força de novo contrato.
Ao arrendatário, quando do término do contrato, poderá exercer a sua opção de compra, devolver o bem ou, ainda, celebrar
novo arrendamento sobre o mesmo objeto, se conveniente para as partes.
Atenção
De outro lado, o arrendador deverá manter o arrendatário na posse direta sobre o objeto do arrendamento e,
quando ao término do contrato, se exercida a opção de compra, mediante o pagamento do valor residual,
deverá transferir a propriedade ao arrendatário.
Por ser um contrato mercantil, é de sua essência a onerosidade. Da mesma forma que o mandato mercantil prescinde desse
elemento, também a representação comercial e o franchising.
É comutativo, na medida em que existe proporcional sacrifício distribuído entre o arrendador e arrendatário.
Ainda, insta imprimir a esta �gura a consensualidade, posto que a manifestação de vontade das partes é su�ciente para
caracterizar o arrendamento, independentemente da tradição da coisa.
Atenção
A distinção entre os contratos consensuais e os reais reside na assertiva de que nos primeiros, a simples
manifestação de vontade de per se já é su�ciente para a formação do contrato, independentemente da
tradição. De outro lado, os contratos são reais, prescindem de dois elementos, da consensualidade e da
coisa, para a sua formação regular. Em princípio, os contratos unilaterais são reais.
Em geral, chamam-se consensuais os contratos formados tão só pelo consentimento das partes contratantes. Os contratos
reais, ao contrário, são aqueles para cuja formação não basta o consentimento, mas se lhes exige outro elemento: A res, isto é,
a entrega da coisa.
Portanto, no arrendamento mercantil, haverá a consensualidade, pois que basta o simples encontro de vontades para o seu
aperfeiçoamento, independentemente da entrega do bem ao arrendamento.
Saiba mais
Quando se vislumbra o instituto do arrendamento mercantil, umbilicalmente se faz a sua associação com a
locação, que diuturnamente também é um contrato consensual. Basta veri�carmos que, preceitua o Código
Civil, através de seu Artigo 566, o locador está incumbido de entregar a coisa a ser locada ao locatário e,
assim, paliativamente, o contrato de locação se aperfeiçoa, independentemente da tradição.
Ademais, no arrendamento mercantil, o objeto da avença pode não existir à época da celebração do contrato, podendo,
destarte, recair sobre coisas futuras.
Possuirá um prazo determinável para a sua vigência, que se estenderá por um interstício temporal, caracterizando uma
execução de trato sucessivo, mantendo o contrato em vigor enquanto perdurar a avença.
Por �m, é um contrato intuitu personae, no qual, por seu turno, a �gura dos
contratantes assume primordial relevo, depositado na con�ança.
Ademais, o contrato de arrendamento mercantil prescindirá de forma escrita, posto que o artigo 5º, da Lei 6.099, de 1974,
exacerba os quesitos que devem estar contidos no contrato, sob pena de sê-lo caracterizado como um contrato de compra e
venda, consoante o Artigo 41, da Resolução nº 980, de 13 de dezembro de 1984, também, nos lineares do Artigo 33, da
Resolução nº 2.309, de 1996, responsável pela revogação daquela lei.
 De�nição
O arrendamento mercantil ou leasing consiste em uma modalidade de
contrato, pelo qual uma das partes, arrendador, pessoa jurídica, que se
constituirá obrigatoriamente por meio de uma instituição �nanceira,
autorizada a funcionar pelo Banco Central, através de uma sociedade
anônima, obriga-se a adquirir em seu próprio nome e responsabilidade um
bem, que pode ser móvel ou imóvel, mediante as indicações técnicas
apresentadas pelo arrendatário, que adquirirá a posse do bem e, ainda,
poderá exercer sua opção de compra do bem ao término do contrato,
mediante o pagamento do valor residual garantido.
No México, subsiste semelhante disciplina, exigindo que o arrendador se constitua através de uma sociedade anônima, assim:
"Las sociedades que se autoricen para operar como organizaciones auxiliares del crédito
y casas de cambio, a excepción de las sociedades de ahorro y préstamo, deberán
constituirse en forma de sociedad anónima, organizadas con arreglo a la Ley General de
Sociedades Mercantiles y a las siguientes disposiciones que son de aplicación especial."
- Artigo 8º da Ley General de Organizaciones y Actividades Auxiliares del Crédito.México,1985
É, em regra, um instituto capitaneado pela pessoa jurídica, posto que poderá abater as despesas do contrato como encargos de
alugueres. O mesmo direito não alcança as pessoas físicas, mas não existe óbice para que a pessoa física venha a ser o
arrendatário.
De todo o exposto, veri�camos, no contrato de leasing, a existência de pelo menos três partículas existentes em outros
institutos de Direito Mercantil. Uma delas é a compra e venda, posto que o arrendatário poderá, ao término do contrato, exercer
a sua opção de compra, pagando por isso o resíduo, tendo em vista a depreciação do bem, sendo, assim, vantajoso, posto que
o resíduo não poderá ser calculado sobre o bem novo, mas, com uso, motivo pelo qual essa opção deve ser exercida ao
término do contrato, uma vez que, somente nesse instante, poder-se-á, com exatidão, aferir a sua depreciação.
Atenção
Outra partícula, existente no contrato de leasing, é vislumbrada no aluguel, na medida em que o arrendatário
deve ao arrendador uma determinada quantia, arbitrada sobre a alcunha de empréstimo de uso que, se
exercida a opção de compra, será considerada uma fração de pagamento do bem, equivalendo, assim, a
um �nanciamento.
Por �m, o terceiro contrato agregado ao invólucro do leasing é a reserva de domínio, que se expressa na garantia real, que
recairá sobre o próprio bem, objeto de leasing.
Essa garantia, que se perfaz sob o objeto, fomenta que as atividades �nanceiras desagreguem maior fração dos juros, posto
que, em havendo inadimplência do arrendatário, poderá o arrendador requisitar judicialmente a entrega do bem, reduzindo,
assim, os riscos do negócio para o arrendador.
E, sendo calculado sobre os juros o risco da operação �nanceira, tanto no leasing como na alienação �duciária, na qual a
garantia recai sobre o próprio objeto da avença contratual, a variação das parcelas desses contratos é signi�cativa, quando se
analisado um �nanciamento bancário, posto que, sob essa oitiva, em regra, não repousam grandes garantias.
Com efeito, a caracterização do segundo elemento agregado ao contrato de leasing somente poderá ser identi�cada ao
término do contrato, na medida em que seja ou não exercida a opção de compra.
Por �m, não coadunamos com a oitiva de que um contrato pode ao mesmo
tempo ser caracterizado como sendo um contrato de aluguel e de
�nanciamento, conquanto que são duas �guras diametralmente opostas.
No que se refere à natureza jurídica do contrato de leasing, ele,
naturalmente, será construído com a sobreposição de vários elementos
contratuais, em que somente ao seu término poder-se-á veri�car qual
elemento predominou.
 Partes envolvidas no contrato de leasing
No arrendamento mercantil ou leasing, existiram três protagonistas: Arrendador, que é aquele que adquirirá o bem descrito
minuciosamente pelo arrendatário e a esta conservará a posse pací�ca e tranquila, desde que o mesmo cumpra suas
obrigações principais e acessórias. Ainda, existirá o vendedor, que realizará a transação mercantil com o arrendador, que
diuturnamente estará obedecendo às ordens emanadas pelo arrendatário.
Na relação primária, o proeminente arrendatário identi�ca o bem perante o vendedor, que por seu turno, apresentará as
características e a individualização do objeto.
Paliativamente, após a aferição sobre o objeto, o proeminente arrendatário apresentará as indicações sobre o bem, e a
instituição �nanceira, obedecendo às ordens por este emanadas, adquirirá o bem perante o vendedor, outrora individualizado
pelo arrendatário, e o entregará em regime de posse.
Atenção
Portanto, tomam parte no contrato de arrendamento mercantil somente o arrendatário e o arrendador. O
vendedor não se insere na estrutura orgânica do contrato de leasing, não obstante desempenhar uma
importante atribuição para a conclusão do contrato, mas sua relação é direta com o arrendador, que
perante o vendedor é quali�cado como comprador.
Portanto, se dissecarmos as relações havidas até que o contrato de arrendamento mercantil fosse
concluído, poderíamos observar duas relações contratuais distintas, nas quais o arrendador no contrato
de leasing e o comprador no contrato de compra e venda mercantil seriam as mesmas pessoas.
Três empresas são necessárias à operação: A que vende as máquinas, a que compra e paga o preço e a que as obtém, sem ter
comprado os referidos bens. A operação é realmente trilateral, entre o fornecedor das máquinas, o �nanciador e a empresa
interessada em usá-las.
Os contratos são díspares e, assim, totalmente distintos, portanto,
subtraindo as duas relações, a primeira entre a instituição �nanceira quando
adquire o bem do vendedor no contrato de compra e venda mercantil, e a
segunda, entre o arrendatário e o arrendador, não existirá relação jurídica
entre o arrendatário e o vendedor que possa ensejar uma relação contratual
autônoma.
 Sistema legislativo
O primeiro supedâneo legislativo brasileiro galgado sobre o leasing remonta à Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974. Não
obstante a legislação datar de 1974, desde 1967 a empresa Rentamaq já praticava o leasing em território brasileiro.
Posteriormente, a Lei nº 6.099, de 1974, foi modi�cada pela Lei nº 7.132, de
26 de outubro de 1983. Em seguida, algumas resoluções foram editadas, a
exemplo da Resolução nº 980, de 13 de dezembro de 1980, substituída pela
Resolução nº 2.309, de 28 de outubro de 1996.
Nossa legislação interna consagrou a expressão “arrendamento mercantil”, basta uma análise aos textos de lei acima
execrados, portanto, adotaremos como expressões sinonímicas “arrendamento mercantil” e “leasing”, representando, portanto,
o mesmo fenômeno mercantil.
 Natureza jurídica do leasing
Sob essa plataforma, apresenta-se o arrendamento mercantil como sendo um contrato complexo, posto que há a aglutinação
de várias �guras típicas sob sua estrutura.
De per se, podemos observar a complexidade das relações jurídicas envolvidas no leasing. A própria terminologia, como
anteriormente salientamos, em suas duas expressões consagradas no Direito brasileiro denunciam que leasing ou
arrendamento sintetizam alugar ou aluguel.
Certo é que, quando se referenda o arrendamento mercantil, ínsita
vem a concepção de aluguel, que se torna mais patente quando não
houver a opção de compra pelo arrendatário ou quando a modalidade
do leasing não a exigir.
Todavia, rechaçamos que, quando se aproxima o aluguel ao instituto do arrendamento mercantil, não estamos com isso
aduzindo que se trata do mesmo instituto da locação cível ou comercial, mas de um aluguel sui generis, com partículas
daqueles institutos com o do arrendamento mercantil. Insta observar que, da mesma forma, os royalties também seriam
derivações do aluguel cível ou comercial.
Ademais, os alugueres, na acepção da palavra, destinam-se a conferir a seu usufrutuário uma retribuição �nanceira pelo fato de
alguém gozar de uma coisa e, destarte, no arrendamento mercantil, as parcelas retribuídas ao arrendador objetivam a
restituição do capital empregado na operação, acrescida do lucro, que data venia superaram os investimentos �nanceiros
ordinários de baixo risco mais toda a universalidade de gastos, para que as operações se mantenham ativas, incluindo-se os
riscos inerentes ao fracasso do negócio, que são reduzidos de sobremaneira, porquanto a res permanece sob a posse indireta
do arrendador que, destarte, mantém seu domínio, e diuturnamente oferece um �nanciamento com reduzida carga de juros, em
se comparando com os tradicionais empréstimos.
Acresça que, no arrendamento mercantil, as prestações em parte pagas servem de amortização para a aquisição do bem, e ao
término do contrato, haverá a tríplice opção a ser exercida pelo arrendatário, quais sejam, a opção de compra, a devolução do
bem ou a renovação do contrato de arrendamento mercantil, diferentemente do que ocorre na locação, em que o valor dos
encargos �nanceiros são reduzidos, porquanto o locador não objetiva amortizar o bem para posterior aquisiçãoe,
consequentemente, não se estenderá a tríplice opção, quando do término do contrato.
Com efeito, não há que se confundir a locação com o leasing, precipuamente se observado que não reside na locação a
pretensão em adquirir a res pelo locatário. Diuturnamente, as parcelas não objetivam compreender no preço o valor agregado
da operação, custos e uma fração de lucro, apresentando-se bem inferior que o valor da operação do leasing, que já vem
manuseado pelo arrendador de forma a compreender todo o valor do custo da operação computando-se o lucro e,
paliativamente, apresenta parcelas mais robustas que na locação.
No que tange ao leasing �nanceiro, insta observar que ele não pode
ser denunciado unilateralmente pelo arrendador. Deveras, na locação,
o locador pode, sem a oitiva da parte contrária, denunciar o contrato,
mediante prévia indenização.
De outro lado, a viabilidade do exercício da opção e compra pelo arrendatário ao término do contrato de leasing se aproxima
com a promessa unilateral de venda, não obstante haver a possibilidade de existir arrendamento mercantil sem opção de
compra. Nesse diapasão, insta veri�car essa possibilidade no leasing renting.
 Arrendamento mercantil e outras �guras contratuais
Diuturnamente, parte de nossa doutrina vislumbra uma espécie de mandato, quando o proeminente arrendatário informa ao
arrendador as especi�cações do bem sobre o qual deverá recair o objeto do leasing.
Essa exasperação não merece prevalecer, pois no mandato exsurgem duas �guras, o mandante que será representado pelo
mandatário que, assim, obrará em nome daquele pela assunção de direitos e deveres.
Dessa forma, nosso ordenamento jurídico permite que o mandatário, seja qualquer pessoa que não encontre impedimento nas
leis civis ou mercantis, inclusive o menor de 18 e maior de 16 anos, justamente pelo fato de que o mesmo não estará
assumindo obrigações em nome próprio, mas em nome do mandante, que diuturnamente tem que estar em pleno gozo de sua
capacidade física e atributos intelectuais. No arrendamento mercantil, o arrendador, obedecendo às especi�cações técnicas
ditadas pelo arrendatário, adquirirá a res, em seu nome e sob sua própria responsabilidade, diferentemente do que ocorre no
mandato mercantil.
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Portanto, não há mandato no arrendamento mercantil, não age o arrendador
em nome do arrendatário, por óbvio, posto que não obra em nome do
arrendatário, mas, ao revés, em nome próprio. A obrigação do arrendador
em adquirir a res cinge-se a uma relação obrigacional e, como tal, deverá
responder pelos infortúnios que acaso essa relação de�agrar.
Também afastamos o arrendamento mercantil do mútuo mercantil, conquanto que nesta �gura exige-se a fungibilidade,
podendo o mutuário devolver a coisa em gênero, quantidade e qualidade idêntica da que recebeu. No leasing, os bens sempre
serão infungíveis e, destarte, não se exercendo a opção de compra, o próprio bem entregue ao arrendamento deverá ser
restituído, ou ainda, em se veri�cando a mora do arrendatário, o arrendador poderá requerer a reintegração da posse e, para
tanto, prescindirá da individualização da coisa.
Insta observar que, no mútuo, existe a transferência da coisa ao mutuário e, no arrendamento mercantil, a res estará sob o
domínio do arrendador, que poderá ser transmudada ao arrendatário, se for por este exercida a opção de compra quando do
término do contrato.
Atenção
Com efeito, o leasing é um contrato complexo, na medida em que sua estrutura se calca sob elementos
a�ns de vários contratos, não signi�cando com isso que ele dependa da execução dos outros tipos de
contrato.
 Elementos contratuais mínimos do arrendamento mercantil
Os contratos de arrendamento mercantil deveram ser compostos por alguns elementos que, se ausentes ou fora das
especi�cações legais, descaracterizarão a operação de arrendamento mercantil.
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Todo contrato de arrendamento mercantil deverá �xar o prazo pelo qual o mesmo permanecerá válido. Esse prazo variará
conforme a modalidade de leasing e os bens entregues ao arrendamento mercantil, variando no mínimo de 2 a 5 anos,
conforme o artigo 8º, da Resolução nº 2.309, de 1996.
Para o arrendamento mercantil �nanceiro, esse prazo mínimo será de 2 anos, quando o bem possuir vida útil igual ou
inferior a 5 anos. No arrendamento mercantil operacional, o prazo mínimo de arrendamento deverá ser o noventenal.
Prazo do contrato 
Também haverá a obrigatoriedade da �xação das parcelas e a sua periodicidade que, destarte, não poderá ser repetida em
período superior a seis meses. Em outras palavras, a quantidade mínima de parcelas ao ano é de duas.
Valor de cada contraprestação por períodos determinados, não superiores a um semestre 
Preliminarmente, quando se refere a lei a opção de compra pelo arrendatário, há que pressupor se tratar do leasing
�nanceiro, porquanto no leasing operacional essa disposição não é tolerável (inciso IV, do art. 6º, da Res. Bacen nº 2.309,
de 1996). Se a contemplar, poder-se-á descaracterizar o contrato de arrendamento mercantil para compra e venda a
prazo.
Posto isso, o contrato de arrendamento mercantil deverá conter as condições, quer para o exercício da opção de compra,
quer para a possibilidade de renovação do contrato.
É cediço que o arrendatário, quando do término do contrato, deverá adotar uma dentre três opções, quais sejam, exercer a
opção de compra mediante o pagamento do VRG, renovar o contrato ou devolver o bem, quando não se exercerá a opção
de compra.
Há uma exceção, pela qual o contrato de arrendamento mercantil poderá ser levado a registro sem a opção de compra,
quando a sociedade arrendadora obtiver recursos de outra sociedade no exterior para as operações de arrendamento
mercantil em solo brasileiro, mediante autorização do Conselho Monetário Nacional, consoante a dicção do parágrafo 5º,
do art. 16, da Lei nº 6.099, de 1974.
Opção de compra ou renovação de contrato, como faculdade do arrendatário 
Como anteriormente analisamos, a opção de compra, quando enaltecida no contrato, deverá ser acompanhada dos
critérios para o seu exercício.
Havendo, portanto, duas possibilidades como decorrência desse organograma, pela primeira variante, a opção de compra
seria alcançada desde o início do contrato mediante padrões �xos e, de outro lado, a opção de compra seria aferida
mediante a aposição de elementos comuns às partes quando do início do contrato, e de fácil aferição quando do exercício
da opção.
Preço para opção de compra ou critério para sua �xação, quando for estipulada esta cláusula. 
 Modalidades de leasing
Em nossa doutrina, no que tange à �xação das modalidades do leasing, a questão ainda permanece conturbada, vários são os
idealizados, ora incorporando uma modalidade, ora minimizando-a.
Para o professor Fran Martins, seriam duas as modalidades de leasing. Nesse viés, o emérito doutrinador admite a existência
do leasing �nanceiro, ou puro, e o leaseback ou leasing de retorno.
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Também conhecido por leasing puro, ou ainda, full payout lease, consiste na modalidade pela qual o arrendatário indicará
ao arrendador qual bem e de quem este deverá adquirir, para que lhe seja entregue para fruição e, de outro lado, o
arrendador exercerá o domínio sobre o bem, que lhe passará a integrar seu patrimônio.
Dadas as movimentações �nanceiras e o vulto que gravitavam sobre as referidas operações, o Banco Central Brasileiro
passou a referendar essa modalidade de leasing, alicerçada sobretudo pela Lei nº 6.099, de 12 de dezembro de 1974.
Anteriormente, não havia um dispositivo legal aplicável à espécie.
Ao término do contrato de leasing, exsurge ao arrendatário a faculdade de exercer uma dentre três opções, quais sejam,
adquirir o bem, devolvê-lo ao arrendador ou renovar o contrato.
Em se optando por adquirir o bem, deverá exercer a sua opção de compra ao términodo contrato, pagando, dessa forma,
o valor residual, que, destarte, deverá ser calculado sobre o bem em depreciação, motivo pelo qual o VRG deve ser
exercitado ao término do contrato, não se justi�cando em momento diverso, na medida em que se torna impossível uma
aferição quantitativa sobre a depreciação do bem.
Por seu turno, o arrendador poderá, ainda, devolver o bem ao arrendatário, hipótese em que não exercerá a opção de
compra, per�lhando, assim, sobre o contrato a natureza de uma locação.
Diuturnamente, ainda poderá ser renovado o contrato de leasing, recaindo as parcelas sobre um bem já em utilização. Tal
situação se mostra vantajosa para o arrendatário, na medida em que os encargos do leasing são considerados alugueres
e, assim, dedutíveis do imposto de renda, a título de despesas ou encargos.
Portanto, o valor das contraprestações, consoante o art. 11, da Lei nº 6.099, de 1974, é considerado despesa operacional
para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real e, dessa forma, é dedutível do lucro operacional para efeitos do
imposto de renda.
Via de regra, nesta modalidade de leasing, os prazos são pequenos, na medida em que o objeto em regra recai sobre bens
duráveis, a exemplo de veículos, portanto, não se justi�ca que a extensão das parcelas supere a vida útil do bem, ainda se
observado que, ao término do contrato, haverá a possibilidade de ser exercida a opção de compra, a ser calculada sobre a
depreciação do bem. Se o bem desapareceu pelo uso, a opção de compra estaria prejudicada, dada a ausência de
expressão monetária.
Ademais, em regra, o arrendatário exercerá a opção de compra, haja vista o minúsculo resíduo a ser pago, em se
comparando com a aquisição do mesmo bem no mercado aberto e, ainda não bastasse a possibilidade da dedução do
imposto de renda das parcelas pagas, a título de aluguel, o arrendatário ainda poderá revender o bem para terceiros,
maximizando seus ganhos com a operação.
No que tange ao prazo em que o contrato deve viger, no leasing �nanceiro esse prazo mínimo deve ser de 24 meses para
bens cuja vida útil seja igual ou inferior a 5 anos ou, ainda, de 36 meses, para as hipóteses em que a vida útil do bem seja
superior ao quinquênio.
Sobre a rescisão unilateral, nesta modalidade de leasing ela não subsiste, e seus efeitos assumem importância
precipuamente quando diante da falência de qualquer das partes, uma vez que, nesta modalidade de leasing, o caráter do
�nanciamento sobrepuja aos demais elementos.
Leasing �nanceiro (�nancial leasing) 
Também designado por leasing de retorno, ou ainda, por arrendamento de retorno, na França ,comumente se designa esta
espécie por cession de bail. Pela própria acepção da palavra, nesta modalidade, o bem arrendado pertence ao
arrendatário, que por seu turno também é o vendedor e, diuturnamente, será retratado ao arrendatário, quando do término
do contrato.
No Brasil, essa modalidade de leasing veio disciplinada no artigo 9º, da Lei 6.099, de 1974. Todavia, a Lei 7.132, de 1983,
veio a ditar nova redação ao caput, e suprimiu os três parágrafos por um único. Posteriormente, veio regulamentação
suplementar, pela Resolução 788, do BACEN.
Insta observar que a Lei 6.099, de 1974, referenda a expressão vendedor, mas em remissão ao artigo 2º, o vernáculo
empregado fora fabricante, e não havendo correspondência com as expressões, vislumbra-se certa imperfeição ao
emprego de um su�xo pelo outro. Mesmo com a reforma da Lei 7.132, de 1983, não mereceu o beneplácito do legislador
para a correção.
Nessa plataforma, o arrendatário e o vendedor se fundem na mesma pessoa, na medida em que o bem é adquirido pelo
arrendador e mantido ao arrendatário, em duas relações distintas, a saber, a primária e a secundária.
O leaseback no Brasil teria sido pela primeira vez praticado em São Paulo, pelo hipermercado Ultracenter, controlado por
um grupo holandês, que por seu turno, vendeu e ao mesmo tempo arrendou um imóvel para a empresa T. Crow Company
(Dallas, Texas, USA), viabilizando, dessa forma, maiores investimentos para a expansão de outras lojas.
Ao término do contrato, também subsistirá ao arrendatário a possibilidade de adotar uma dentre a tripla opção existente,
qual seja, a de exercer a opção de compra, readquirindo o bem antes de�orado, devolver ao arrendador o bem objeto do
arrendamento ou, ainda, renovar o contrato de leasing.
Esta modalidade de leasing objetiva a capitalização de recursos, para que uma empresa possa exercer suas atividades,
sem a necessidade de se socorrer aos empréstimos bancários, nos quais, em regra, os juros são mais elevados, dada a
ausência de garantias que sedimentam a referida operação, pelo qual são calculados, entre tantos fatores, os riscos que a
inadimplência pode gerar sobre a obrigação, com a peculiaridade de que o arrendatário poderá exercer a opção de
compra, readquirindo o bem que outrora lhe pertencia.
Para a caracterização do leaseback stricto sensu, insta apenas a possibilidade do vendedor readquirir o bem mediante o
pagamento das prestações, independentemente de ter a posse do bem, posto que a sua natureza jurídica do leaseback,
como já anteriormente salientado, mais se aproxima de um �nanciamento que da própria locação e, assim,
diuturnamente, de outro lado, poderá o arrendador alugar o bem para terceiros estranhos da relação secundária, quando
passaria a ser designado de locador, não se confundindo essa segunda relação jurídica com o leaseback.
Portanto, para a caracterização do leaseback, haveria de ter simultaneidade nos negócios jurídicos abraçados pelo leasing,
em primeiro e segundo grau, a relação espreitada em primeiro grau, ou seja, a do leasing, que deve acontecer ao mesmo
tempo em que se vislumbra a de segundo grau, que seria o contrato de locação celebrado com terceira pessoa, estranha à
relação de primeiro grau. É justamente sobre esse fator que se desvencilha com o leaseback lato sensu do stricto sensu.
Não se confunde o leaseback com a retrovenda, porquanto no leasing o seu objeto poderá recair sobre bens móveis ou
imóveis e, de outro lado, na retrovenda, o bem há de ser necessariamente imóvel.
Aplicar-se-á ao leaseback as benevolências do armistício tributário preconizado na Lei 6.099, de 1974, não encontrando a
retrovenda igual predicado. Na primeira �gura, há evidente manifesto de �nanciamento, a contrario sensu, na retrovenda, a
predominância da especulação imobiliária, basta analisar que haverá a incidência de toda a carga tributária inerente ao
negócio. Ao término do prazo do leaseback, que não será inferior a oito anos, poderá o arrendatário exercer a sua opção de
compra. Para o exercício do retrato, há o prazo decadencial máximo de três anos.
Leaseback (leasing back) 
Por outro lado, insta veri�car que, no leasing, haverá um contrato de execução diferida ou prorrogado, diametralmente
oposto à retrovenda, donde a avença se cinge à compra e venda. Basta veri�car que, quando da assinatura da retrovenda,
começa a ter �uência o prazo decadencial, subterfúgio esse inexistente no arrendamento mercantil, posto que a opção de
compra deve ser manifesta até o término do contrato, não havendo a extensão de seus efeitos fora dessa circunstância.
Em outras palavras, no arrendamento mercantil, a opção de compra existirá enquanto perdurar o contrato, podendo ser
manifesta em qualquer momento que anteceda a sua resolução. Findo o contrato, não subsistirá mais a opção de compra
pelo arrendatário. Na retrovenda, com a conclusão do negócio, ou seja, com a compra e venda resolvida, perdurará por um
período a possibilidade de o vendedor readquirir o bem imóvel, portanto, os efeitos da retrovenda alcançam o contrato de
compra e venda, por um determinado interstício, mesmo quando de sua conclusão.
Ademais, existe o alcance da legislação �scal nas operações de leaseback, ditadas sobretudo pela Lei 6.099, de 12 de
setembro de 1974. De acordo com esta, deverá haver a intervenção de uma instituição �nanceira como arrendador.
Nestamodalidade de leasing operacional, industrial ou, ainda, renting, derivado do verbo to rent, alugar, o arrendador
presta ao arrendatário assistência técnica, enquanto perdurar o contrato. Possui, dessa forma, como característica, a
prestação de serviços do arrendador ao arrendatário.
Não obstante a aferição da data, o leasing operacional foi experimentado primeiramente pela empresa Bell Telephone
System em 1877. Posteriormente, a mesma forma teria sido absolvida nos lineares de 1920 pelas empresas I. B. M.
(International Bureau Machines), International Cigar Machinery e United Shoe Machinery Corporation, onde dadas as
peculiaridades, havia uma prestação de serviços ao arrendatário e a inexistência de uma instituição �nanceira, porquanto
o leasing era contratado diretamente com a fabricante.
O arrendador é o próprio fabricante do produto que será oferecido ao arrendamento e, consoante o artigo 6º, da
Resolução 2.309, de 28 de agosto de 1996, não haverá a possibilidade de cláusula contemplando o pagamento do valor
residual garantido, que nesta modalidade inexistirá, diferentemente do leasing �nanceiro e do leaseback, mas subsistirá a
opção de compra que, destarte, é um elemento caracterizador dessa modalidade.
Também, não haverá grandes celeumas se o arrendatário, desde que com certa antecedência, resolva rescindir
unilateralmente o contrato antes de seu implemento. Querendo, na hipótese, poderá o arrendatário exercer sua opção de
compra a qualquer momento. Todavia, o VRG, nesse diapasão, deverá ser calculado, levando-se em conta o valor do bem
no mercado.
Com efeito, mantém o arrendador a celeuma de oferecer o bem ao arrendatário e prestar a manutenção convencionada,
podendo incluir-se o treinamento de pro�ssionais para o contato diário, quando a especi�cidade do manuseio se assim
exigir a peculiaridade do contrato e, destarte, poderá o arrendatário exigir a substituição do bem, quando o obsoletismo o
alcançar ou desde que o objeto da avença não esteja satisfazendo as necessidades rotineiras do arrendatário.
No leasing operacional, os prazos mínimos para a vigência do contrato são de noventa dias e, diuturnamente, por óbvio,
esse prazo não suplantará a vida útil do bem.
Haja vista a responsabilidade do arrendador, nestas espécies de contrato, o prazo de vigência não é elevado, por trivial
questão: Se a responsabilidade de manutenção é do arrendador, o objeto com o uso passa a exigir maiores cuidados e
atenção, e sofre a depreciação do obsoletismo.
Todavia, a Resolução 2.309, de 1996, é explícita quando se refere à admissão das regras tributárias enaltecidas pela Lei nº
6.099, de 1974, modi�cada pela Lei nº 7.132, de 26 de setembro de 1983, para o leasing �nanceiro e operacional,
precipuamente em seu parágrafo único, do artigo 1º. No mesmo sentido, colecionamos no artigo 6º, da Resolução do
Bacen 2.465, de 1998, referendando a admissibilidade da aplicação dos privilégios tributários no leasing operacional.
Ademais, ainda que houvesse dúvidas quanto à aplicação do referido dispositivo, haveria de se aplicar a interpretação
mais favorável ao contribuinte, qual seja, a enaltecida nos lineares da Resolução 2.309, de 1996: Trata-se do princípio da
lei mais benigna amplamente aplicável no Direito Tributário.
Ainda, há que se observar que, pelo princípio da legalidade tributária, a exação �scal deve possuir correspondência com a
lei, proibir a dedução dos tributos no imposto de renda da pessoa jurídica. A título de encargos, signi�ca interpretar
extensivamente a lei e, assim, criar novo tributo, motivo pelo qual essa interpretação não encontra ambivalência no
sistema tributário brasileiro vigente, conquanto que propicia a criação de tributos sem o lastro da lei.
As vantagens dessa modalidade de leasing são, para o arrendatário, a possibilidade de aquisição de um bem, sem a
mobilização de grandes recursos, aliada à possibilidade de assistência técnica prestada diretamente pelo arrendador ou
quem por seu rogo, e a viabilidade de substituição do bem se o mesmo não apresentar as características técnicas
necessárias ao exercício de sua atividade.
Leasing operacional (operational lease) 
Sob a oitiva do arrendador, dada a possibilidade do ostracismo dos bens objetos dessa modalidade de leasing, ante a
possibilidade de rescisão unilateral pelo arrendatário e pela viabilidade de substituição dos bens quando os mesmos não
mais se adequarem aos interesses do arrendatário, o arrendador poderá implantar o mesmo bem em outros contratos.
De outro lado, também é dispensável a participação de uma instituição �nanceira que, destarte, poderá implicar em
diminutivo valor das prestações, dado o desaparecimento de um atravessador ou, ainda, poderá redundar em maiores
ganhos para o arrendador, na proporção em que também acumula outra personalidade. Ademais, não percorrerá
fornecedores para a aquisição do bem, posto que o objeto dessa modalidade de leasing vem sob a guarnição de produtos
de seu fabrico.
O Tribunal de Justiça, em algumas oportunidades, assentou que, nesta modalidade de arrendamento mercantil, os títulos de
crédito advindos da negociação não seriam robustos para o requerimento da falência. Isso se deve ao fato de que, no leasing
operacional, é patente a �gura do aluguel. Nesse sentido:
"Falência- Renting- Arrendamento de equipamento- Duplicatas- Títulos inidôneos para o
pedido de quebra- As duplicatas representativas de arrendamento de equipamento-
Renting, mediante pagamento de aluguel, não constituem títulos idôneos a embasar
pedido de falência, por não corresponderem à venda de bens, nem tampouco a uma
efetiva prestação de serviços- Aplicação da Lei nº 5.474, de 18.07.68- Artigo 15- Recurso
provido para reconhecer a carência da ação."
- Apelação Cível nº 89.668-4- São Paulo- 7ª Câmara de Direito Privado- Relator: Oswaldo Breviglieri- 22.02.99- V.U.); Arrendamento
Mercantil- "Leasing"- Duplicatas representativas desta operação e de renting- Títulos inidôneos para instruir pedido de falência- Carência
da ação decretada (TJRJ) RT 606/183. BRASIL, 1999
A diferença básica do leasing �nanceiro e do operacional consiste no elemento nuclear que se pressupõe a operação: No
�nanceiro, submerge a �gura da compra �nanciada, donde para o arrendador não há o interesse na rescisão do contrato e,
destarte, o obsoletismo do bem não interfere na execução do contrato, que nesta hipótese será suportado pelo arrendatário.
Basta veri�car que, no leasing �nanceiro, o arrendador muitas vezes adquire de outras empresas, através de empréstimos, os
numerários que irá mobilizar em suas operações. Não subsistirá ao arrendador o interesse em receber o bem de volta, quando
do término do contrato, motivo pelo qual o VRG vem diluído sobre as contraprestações, e a opção de compra acaba sendo
realizada por preço vil, sobrepondo a compra e venda �nanciada à locação.
Basta veri�car a interferência externa do arrendatário pelo seu precípuo interesse na composição do preço do bem, que será
escolhido pelo arrendatário, que poderá interferir diretamente quando na �xação do preço da res perante o vendedor.
Nessa estrutura, o arrendador objetiva recuperar vultuosamente seus investimentos agregando-se as frações de lucro,
despesas operacionais e custos sobressalentes.
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De outro lado, no leasing operacional, o retorno dos investimentos não poderá superar 75% da operação,
incluindo-se os encargos com a prestação de serviços, podendo haver a rescisão unilateral, desde que
antecedida do aviso prévio e, ainda não bastasse, poderá o arrendatário exigir novo bem, quando o mesmo
não atender mais as suas especi�cações comerciais. Assim, o arrendador suportará a carga do
obsoletismo.
A escorreita do exposto, dada a possibilidade de rescisão unilateral do contrato de arrendamento mercantil pelo arrendatário, o
arrendador poderia compreender sob seu domínio bens usados que, de um lado, poderiam ser remanejados a outros
arrendatários ou, ao revés, estariam condenados às quinquilhariassem ou com pouca utilidade, portanto, no leasing
operacional, a evidência da locação supera o caráter da compra �nanciada, que paira sobre as operações do leasing �nanceiro.
Diuturnamente, as duas �guras acima referendadas, o leasing �nanceiro e o leasing operacional, divergem do leaseback,
porquanto preliminarmente inexiste na operação o fornecedor, posto que, no leaseback, o vendedor do bem será também o
arrendatário, e o comprador o arrendador, perfazendo toda a operação com apenas dois intermediários, diversamente das duas
�guras em referência.
Comentário
Como consequência, o objeto do leaseback é a obtenção de capital de giro. Nas duas outras �guras, o que
se pretende é justamente poder usufruir de um bem in natura.
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No self lease, haver-se-ão duas rami�cações distintas. Pela primeira submodalidade, são sociedades coligadas, ou seja,
pertencentes ao mesmo grupo econômico, e assumem o trinômio arrendador, arrendatário e vendedor, podendo esta
categoria ser dispensada.
Nesse diapasão, pelo menos o arrendador e o arrendatário pertenceram ao mesmo grupo de empresas. Paliativamente,
uma sociedade adquire de outra o bem a ser arrendado, que pode inclusive não pertencer ao mesmo grupo, para que seja
arrendado a uma sociedade pertencente de seu grupo.
Posto isso, ocorrerá o leasing self lease quando o arrendatário e o arrendador pertencerem ao mesmo grupo de empresas,
que estejam entre si coligadas.
Considera-se coligada, consoante o Artigo nº 1.097 e seguintes do Código Civil, o fenômeno pelo qual uma empresa
possuiu participação expressiva no capital social da outra.
Essa operação não encontrou arrimo na Lei �scal nº 6.099, de 1974, reiterada pelo inciso III, do artigo 28, da Resolução nº
2.309, de 1996, posto que expurga o referido diploma legal os benefícios tributários, quando o leasing for celebrado por
empresas coligadas.
Pela segunda submodalidade, o arrendador será o fabricante ou produtor, e o objeto a ser arrendado será fruto de sua
atividade mercantil.
Em todas as hipóteses, haverá a opção de compra e, salvo as exceções já diagramadas, aplicar-se-ão ao self lease as
mesmas peculiaridades do leasing �nanceiro.
Self lease (self leasing) 
Vincula-se ao trust do Direito anglo-saxão, pelo qual a sociedade emite debêntures, para a aquisição de bens, que serão
posteriormente arrendados.
A sociedade, no desenrolar de sua atividade, pode necessitar de subsídios �nanceiros e, ao mesmo tempo, pode não
querer aumentar seu capital com a emissão de novas ações, pois sendo os empréstimos bancários excessivamente
burocráticos e onerosos, pode a companhia emitir um título de crédito designado por debênture.
Em verdade, essa modalidade não possui grande utilização no mercado nacional, nada obstante a sua plena aplicação,
conquanto que o inciso IV, do Artigo 19 possibilita a emissão de debêntures pelas empresas de arrendamento mercantil,
com o �to de avocar recursos necessários para a exploração de sua atividade-�m.
Essa plataforma vem ao arrimo de que as instituições �nanceiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil somente
poderão se constituir por meio de uma sociedade anônima. Nos lineares do artigo 4º, da Resolução 2.309, de 1996, o
mesmo rigor vigia à época da Resolução nº 980, de 1984, especi�camente na força do artigo 3º.
No que se refere às debêntures, não existe restrição quanto à espécie de sociedade anônima que irá emiti-la, podendo,
assim, uma companhia aberta fazê-la como também uma fechada.
Dummy corporation 
Próximo ao que expusemos anteriormente no Dummy corporation, citamos o lease purchase, sendo utilizado com maior
frequência no setor aéreo e ferroviário, e possui sua estrutura.
A estrutura se equivale a do Dummy corporation, posto que a companhia também poderá emitir debêntures no mercado
mobiliário, à espreita de se capitalizar com as economias populares, quando da emissão do referido título de crédito.
Lease purchase 
 Atividade
1. (CESPE- 2010- TRT- 1ª REGIÃO (RJ)- Juiz- Parte II). Assinale a opção correta no que se refere às diversas espécies de
contratos mercantis:
a) Arrendamento mercantil é o negócio jurídico realizado entre pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou
jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo
especificações da arrendatária e para uso próprio desta.
b) No contrato de faturização (factoring), determinada pessoa cede a outra o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de
distribuição exclusiva ou semiexclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação
e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pela empresa faturizada, mediante remuneração direta ou
indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.
c) É possível a alienação fiduciária de bens imóveis em que o devedor, com o escopo de ofertar garantia, contrata a transferência ao
credor da propriedade resolúvel de coisa imóvel, transmitindo ao fiduciário a posse indireta do bem.
d) O devedor fica automaticamente constituído em mora (mora ex re) em caso de inadimplemento do contrato com alienação fiduciária
em garantia, sendo desnecessária sua notificação para caracterização do atraso.
e) A concessão mercantil é o contrato pelo qual pessoa física ou jurídica, sem relação de emprego, desempenha, em caráter não eventual,
a mediação para realizar negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los ao concedente, praticando ou não atos
relacionados com a execução dos negócios.
2. (VUNESP, 2012, TJ- MG-Juiz). Assinale a alternativa correta com relação ao contrato de arrendamento mercantil (leasing):
a) Deve o comprador suportar os prejuízos do furto do veículo, se não providenciou a contratação de seguro para garantir o bem
arrendado.
b) No contrato de arrendamento mercantil (leasing), é dispensável a notificação prévia do arrendatário, para constituí-lo em mora, quando
houver cláusula resolutiva expressa.
c) A cobrança antecipada do valor residual garantido (VRG) não descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil, ressalvada a
hipótese em que o arrendatário se compromete, por expresso, a pagar o seguro DPVAT quando obteve financiamento para aquisição de
veículo.
d) Por força da Lei nº 8.880/94, não é permitida a utilização da variação da cotação de moeda estrangeira (como o dólar) a título de
correção monetária de contrato.
e) N.R.A.
3. Assinale a alternativa correta, considerando doutrina e jurisprudência prevalentes, nas questões a seguir:
A espécie de leasing em que o bem arrendado já pertence à empresa arrendadora é:
a) Leasing financeiro
b) Leasing de retorno
c) Leasing operacional
d) Leasing de custo
e) N.R.A.
4. Quando uma empresa dá em arrendamento à pessoa um bem de que é proprietária, mediante o pagamento de prestações
determinadas, incumbindo-se de prestar assistência permanente ao arrendatário durante o período de arrendamento, temos:
a) Um leaseback
b) Um leasing puro
c) Um leasing financeiro
d) Um leasing operacional
e) Um leasing de retorno
5. (FCC, 2010, DPE- SP- Defensor público). Assinale a alternativa incorreta:
a) O arrendatário deve ser notificado da inadimplência.
b) O arrendador, no caso de inadimplência do arrendatário, pode exigir deste o valor de pagamento das prestações vencidas e vincendas.
c) Verificando que as prestações se tornaram excessivamente onerosas, poderá o arrendatário postular judicialmente a revisão da cláusula
contratual pertinente.
d) O arrendatário deve pagar as prestações vencidas até a data da efetiva retomada do bem pelo arrendador.
e) O arrendatário inadimplente que não devolver o bem pratica esbulho e sujeita-se à reintegratória.
Notas
Referências
ABRÃO, Nelson. Direito Bancário. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
MAXIMILIAN, Paulo. Contratos Bancários. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
RIZZARDO,Arnaldo. Contratos de Crédito Bancário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
Próxima aula
Vantagens que o sistema do leasing oferece aos signatários do contrato, sobretudo quando o arrendador for pessoa
jurídica;
Viabilidade de continuação do contrato de leasing quando da decretação da falência;
Interpretação emprestada pelo Superior Tribunal de Justiça quando de sua inteleção para a compreensão do instituto do
Valor Residual Garantido.
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