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Medidas Gerais de Limpeza e Controle de Infecção Prof.ª Rosangela da S. Andrade rosa.angelasoares@gmail.com LIMPEZA Segundo Ministério da Saúde “É a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o ambiente.” INFECÇÃO penetração, alojamento, multiplicação e desenvolvimento de microorganismos patogênicos no corpo de um hospedeiro, provocando reações orgânicas patológicas. COLONIZAÇÃO Aumento numérico de microorganismos, sem causar reação fisiológica. Período de Incubação: Intervalo de tempo entre o inicio da infecção e o aparecimento do primeiro sintoma ou sinal da doença. HIGIENE É o aspecto mais importante da manutenção da saúde e está relacionada ao comportamento pessoal, familiar, coletivo, cultural.Também dependente de ações governamentais. TIPOS DE LIMPEZAS DA SO LIMPEZA PREPARATÓRIA Realizada antes do início da programação cirúrgica do dia. Remover toda partícula de pó em toda as superfície horizontais do mobiliários e dos equipamentos das salas, com compressa embebida de álcool 70% ou com o produto preconizado pela instituição . LIMPEZA TRANS-OPERATÓRIA Realizada durante o procedimento cirúrgico. Remover qualquer sujidade ou secreção que venha ser derramada no piso ou parede evitando sua disseminação. LIMPEZA CONCORRENTE E aquela realizada entre uma cirurgia e outra ou sempre que necessário . LIMPEZA TERMINAL Realizada depois da ultima operação do dia e sempre que houver o termino de cirurgias contaminada, infectadas, alta, óbito e transferência. SENTIDO CORRETO DA LIMPEZA SO Obedecer sempre os sentidos corretos para limpeza: 1.Paredes e anexos – De cima para baixo; 2. Pisos – Do fundo para a porta de entrada; 3. Corredores – De dentro para fora, de trás para frente; 4. Do menos contaminado para o mais contaminado; 5. Sempre unidirecional. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA LIMPEZA De (cima) para (baixo); Da (esquerda)para (direita); Do mais distante para o mais próximo; De dentro para fora; De trás para frente. OUTRAS MEDIDAS DE LIMPEZA MEDIDAS PARA SO Manter a sala de cirurgia só para procedimentos cirúrgico; Reduzir circulação, de preferência só membros da equipe; Manter todas as portas fechadas até o término do procedimento; Toda equipe deve manter a disciplina ,evitar movimentação e conversar; Todas as roupas usadas antes do inicio do procedimento deve ser retirada da sala e identificadas como sujidade leve; o restante das roupas deve ser coletadas após o término do procedimento e identificada como sujidade pesada. PROCEDIMENTO PARA SALAS CONTAMINADAS E DE CIRURGIAS EM PACIENTE DE ISOLAMENTO São salas onde ocorreram cirurgias classificadas pelo seu potencial de contaminação bacteriana ambiental . Exemplos: Cirurgias de obstrução intestinal; Cirurgia de colón e reto; Curativos de grandes queimaduras; Cirurgias em presença de pus. SALAS PÓS-OPERAÇÕES PACIENTE DE ISOLAMENTO Doenças a serem consideradas: Grupo I Herpes; Difteria; Rubéola. SALA PÓS-CIRURGIA DE PACIENTES EM ISOLAMENTO Grupo II Tuberculose pulmonar; Meningite meningocócica; Meningococcemia. Grupo III Poliomielite; Hepatite; AIDS. PROCEDIMENTOS GERAIS São os que devem ser obedecidos para todas as salas contaminadas e de pacientes em isolamento. Materiais descartáveis; Curativos removidos; Luvas; Extensões de borrachas deverão ser acondicionada em sacos plásticos identificados como lixo contaminado. PROCEDIMENTOS GERAIS Instrumentais cirúrgicos: Deveram ser imediatamente encaminhado ao expurgo para serem colocados em solução de glutaraldeído a 2% por 30 minutos ou em lavadora termodesinfectora . PROCEDIMENTOS GERAIS Roupas usadas na salas: deverão ser encaminhadas á lavanderia usando-se a técnica do saco duplo. Limpeza da SO: realizar a mesma rotina da limpeza terminal. Tempo para uso da sala após 30 minutos da desinfecção dos equipamentos com o produto preconizado pela instituição. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS Para salas contaminadas: Quando houver eliminações de fezes na mesa cirúrgica: Restringir o máximo a área contaminada; Usar EPI para realização da limpeza do paciente e desinfecção do local; Retira com técnica do saco duplo todos os campos, lençóis, aventais e qualquer fonte de contaminação; Trocar o uniforme de toda equipe ao sair da sala; Peças cirúrgicas e secreção aspiradas são encaminhadas para expurgo em saco plástico mesmo se for coletor descartável. GRUPO I Avental cirúrgico e luvas: Deveram ser usada por todos que entrarem na SO e retirados antes de sair da SO. Gorro, mascara, pró–pés: Deveram ser trocados ao sair da sala. se possível deixa uma circulante fora da sala para entregar de materiais. Ventilação: recomendado o uso de pressão negativa. GRUPO II Máscara: Deverá ser usada também pelo paciente (CIRURGICA) caso se possível; Luvas: Deverão ser usadas na limpeza terminal; Material de anestesia: Deverá ser usada sonda descartável. Tubos, conexões bolsas e filtros deverão ser esterilizados em autoclave ou óxido de etileno; Ventilação da sala: Recomendado o uso de pressão negativa. GRUPO III Luvas e aventais: Deverão ser usados para contado com sangue e excretas e ao executar a limpeza terminal; Pessoal: Em caso de contaminação comunicar o serviço médico para avaliação e possíveis medidas profiláticas; Usar como desinfetante nos casos de AIDS usar o que e recomendado pela instituição e pela CCIH. ASSEPSIA Impedir a introdução de germes patogênicos em um determinado local ou objeto. PRODUTO PARA LIMPEZA ANTISSEPSIA Impedir a proliferação microbiana em pele e mucosas utilizando soluções germicidas de baixa toxidade. TIPOS DE ASSEPSIA ASSEPSIA MÉDICA: Onde a infecção já existe procura-se evitar a sua propagação. Utiliza-se de métodos para evitar que o microorganismos se propaguem para fora do meio contaminado. TIPOS DE ASSEPSIA ASSEPSIA CIRÚRGICA: Onde a infecção não existe, procuram-se evitar o seu aparecimento. Utiliza-se de técnica assépticas para conserva o local livre de microorganismos . PROCESSO DE ASSEPSIA EM SALA Pessoa Usar roupas limpas (privativas); Usar EPI. Cirurgiões e instrumentador Antissepsia rigorosa das mãos e antebraços; Usar capote e luvas esterilizadas; Evitar falar durante o ato cirúrgico. PROCESSO DE ASSEPSIA EM SALA Paciente: Boa higiene corporal; Lavagem dos cabelos; Tricotomia; Antissepsia do local operado. Roupas limpas e apropriadas (camisola, gorro, pró- pés ). Antissepsia da região a ser operada e proteção da mesma com campos e roupas esterilizadas. PROCESSO DE ASSEPSIA EM SALA Material: Deve esta rigorosamente esterilizados e se manter assim até o final do procedimento; Evitar infecção e responsabilidade de toda equipe; Em relação a assepsia cirúrgica deve ser empregada sempre as técnicas asséptica recomendada para cada procedimento seja ele realizado dentro ou fora do centro cirúrgico. Ex.:ferida cirúrgica,cateterismo vesical,punções,etc. FINAL
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