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POSIÇÕES operatórias Profª .: Rosangela da S. Andrade rosa.angelasoares@gmail.com DEFINIÇÃO É aquela em que o cliente é colocado, após anestesiado, para submeter a um intervenção cirúrgico. A área operatória deve estar adequadamente exposta para facilitar o procedimento cirúrgico. OBJETIVOS Oferecer exposição do campo opertório para um acesso fácil; Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias e respiratórias; Proporcionar acesso para a administração de soluções endovenosas, drogas, agentes anestésicos; Não comprometer as estruturas vasculares e a integridade da pele; Trazer o máximo de conforto para o paciente. CUIDADOS PRÉ CIRURGIA Verifique a mesa de operação quanto ao funcionamento adequado. Reúna auxílios de posicionamento. Ajude o posicionamento, mantendo o alinhamento corporal adequado. Coloque faixas de segurança 5 cm acima dos joelhos, com a fivela na lateral do paciente. colchõe e proteja as proeminências ósseas, pontos de pressão e nervos vulneráveis. CUIDADOS PRÉ CIRURGIA Compressão dos vasos, orgão, nervos e proeminêncis ósseas; Contato direto do paciente com partes metálicas da mesa; Hiperextensão dos membros; Fixação incorreta da mesa e do paciente. DECÚBITO DORSAL OU SUPINA É aquela em que o paciente se encontra deitado de costas, com as pernas estendidas e os braços estendidos e apoiados em talas. O dorso do paciente e a coluna vertebral estão repousando na superfície do colchão da mesa cirúrgica. DECÚBITO DORSAL OU SUPINA Exemplos: Torácica e peritonial; Colecistectomia; Cesariana; Craniotomia; Tereoidectomia. Decúbito Ventral ou Prona O paciente fica deitado de abdômen para baixo, com os braços estendidos para frente e apoiados em talas (braçadeiras). O sistema respiratório fica mais vulnerável na posição de Decúbito ventral. Decúbito Ventral ou Prona Exemplo: Cirurgias de coluna; Ânus; reto; Hemorroidectomia; Decúbito Lateral ou Sims O paciente permanece em decúbito lateral, esquerdo ou direito, com a perna que está do lado de cima flexionada, afastada e apoiada na superfície de repouso. Decúbito Lateral ou Sims Exemplo: Sistema renal. Litotômia ou Ginecológica O paciente permanece em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados. Litotômia ou Ginecológica Exemplo: Perianal; Hemorroidectomia; Histerectomia vaginal. Trendelenburg É uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e os pés são elevados. Mantém as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal. Trendelenburg Exemplos: Laparotomia de abdomen inferior ou pelve. Observação: Para o crânio e aumento da pressão arterial. Utilizada também para aumento do fluxo sanguíneo arterial. Trendelenburg Reverso ou Proclive Mantém as alças intestinais na parte inferior da cavidade abdominal. Reduz a pressão sangüínea cerebral. Trendelenburg Reverso ou Proclive Exemplo: Abdomen superior; Cranianas. Fowler ou Sentada O paciente permanece semi-sentado na mesa de operação. Posição utilizada para conforto do paciente quando há dispnéia. Fowler ou Sentada Exemplo: Dreno de Tórax; Simpatectomia; Artroscopia de ombro. Canivete (kraske) O paciente se encontra em decúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, a qual está levemente inclinada no sentido oposto das pernas, e os braços estendidos e apoiados em talas. CANIVETE (KRASKE) Exemplo: Hemorroidectomia. POSIÇÕES MESAS CIRURGICAS MESA CIRÚRGICA As mesas cirúrgicas são projetadas para operar em uma ampla gama de cirurgias gerais . Facilitam o posicionamento e fornecem um eficaz apoio ao corpo do paciente durante o procedimento cirúrgico. MESA CIRÚRGICA CONTROLE DA MESA CIRÚRGICA MESA CIRÚRGICA PRINCIPAIS FATORES DE RISCO ANESTESIA GERAL situação que o corpo perde a proteção fisiológica para os mecanismos compensatórios e fica suscetível a lesões musculares e/ou nervosas e dor. O uso de medicações como os relaxantes musculares e para dor podem mascarar e retardar o diagnóstico de lesões que aconteceram no intraoperatório; IDADE os pacientes em idade avançada ou muito jovens podem ter a pele mais sensível e maior probabilidade para desenvolver lesões de pele; 34 Avaliação Peso avaliar o índice de massa corporal, pois a obesidade e o sobrepeso podem potencializar as complicações decorrentes do posicionamento e o baixo peso acarreta a exposição acentuada de proeminências ósseas do paciente, regiões mais suscetíveis ao aparecimento de lesões de pele; Imobilidade ou problemas de mobilização além de dificultarem o posicionamento cirúrgico, podem propiciar a formação de trombos nos vasos e também pontos de pressão; Avaliação Problemas no controle da temperatura corporal a hipotermia faz com que estruturas do corpo dependam de mais oxigênio e, sem o aporte necessário, pode favorecer a formação de necrose ou morte de tecidos; Condições de saúde pré-existentes diabetes mellitus, câncer, insuficiência renal, níveis baixos de hematócrito e hemoglobulina no pré-operatório, doenças vasculares, cardíacas, respiratórias e que afetam o sistema imunológico podem favorecer o desenvolvimento de complicações; Avaliação Tempo cirúrgico prolongado cirurgia com mais de 2 horas de duração pode acometer a oxigenação dos tecidos comprimidos e favorecer a formação de úlceras por pressão. CUIDADOS PÓS CIRURGIA Manusear o paciente anestesiado com movimentos firmes e lentos, pois a mudança repentina de posição pode levar à queda da PA; Ao se retirar o paciente da posição ginecológica, deve-se ter cuidado de descer alternadamente as pernas, Afim de se prevenir o afluxo rápido de sangue para os membros inferiores, podendo causar também a queda da PA; Manter a cabeça voltada para um dos lados quando o paciente permanecer em decúbito dorsal; Observar o posicionamento correto das infusões e drenagens. FIM
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