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estudo np1 psicoterapias feno existencial

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NP1 / Ψ PSICOTERAPIAS - FENOMENOLOGIA EXISTENCIAL 
 
1 
 
 
9º/10º SEMESTRE 
@PSICOMVI @PSICOMVI 
 
→ é uma filosofia que trata da existência 
humana no mundo.  
Ela tem cuidado com o que há de 
principal no existir humano; 
considerando o que é dito e sua relação 
com o ser. 
Se o fenômeno que temos diante de 
nós é a existência de alguém, isso 
supõe que temos de lidar com tudo que 
está implicado naquele particular modo 
de ser no mundo. 
Essência do Dasein → existência  
o Dasein não existe de forma isolada, 
mas sim em relação ao mundo e aos 
outros seres humanos. Sendo uma 
existência não apenas física, mas 
também que envolve várias 
dimensões, incluindo a dimensão 
temporal, onde temporalidade é 
compreendida como uma 
característica essencial do Dasein, ao 
destacar: 
➔ como o ser humano está 
sempre situado em um 
passado, presente e futuro, e 
como essa relação temporal 
influencia suas ações e 
compreensão do mundo. 
Dito isto, o ser aí é um ente humano 
que engloba a espacialidade de viver 
no mundo, logo, “ser no mundo” que 
precisa do mundo para existir. 
→ O homem é enquanto existe  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DASEIN 
Para alcançar a essência, é 
necessário reduzir o fenômeno: 
 
→ Purifica-lo de tudo que ele 
comporta que não seja essencial 
para si.  
 
Redução Eidética= possibilidade 
de ir além da consciência de 
objetos individuais e concretos, 
chegando à consciência de puras 
essências. 
→Aquilo que nela é essencial e 
invariável 
 
Chegamos a isso quando diante 
de um fenômeno, tiramos dele 
tudo que pode ser retirado, sem 
que ele deixe de ser o que ele é. 
(variação eidética) chegamos a 
sua essência, quando nos 
deparamos com algo que não 
pode ser excluído, que deixa ele 
impossibilitado de ser quem se é. 
 
Na redução transcendental, fica 
suspensa a maneira natural e 
cotidiana de ver o mundo, e este 
passa a ser visto como fenômeno 
puro para consciência pura. 
(epoché) 
 
NP1 / Ψ PSICOTERAPIAS - FENOMENOLOGIA EXISTENCIAL 
 
2 
 
 
9º/10º SEMESTRE 
@PSICOMVI @PSICOMVI 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho do Ψ feno-existencial 
 
A Fenomenologia não se constitui 
formalmente como uma teoria, ela é 
principalmente um modo através do qual nos 
aproximamos daquilo que pretendemos 
investigar. 
Fenômeno= compreensão do que é ser 
próprio do ser humano. 
o trabalho do daseinsanalista consiste em ter 
uma hermenêutica vinculada com o epoché 
da prática fenomenológica, das 
explicitações do sentido daquela existência 
particular que se manifesta naquele dado 
momento. 
A hermenêutica 
(interpretação/comunicação/compreensão) 
tem a tarefa de fazer a existência acessível a 
ela mesma. 
o foco está no considerar o homem como o 
destinatário da doação do ser; e o que se dá 
no ser, também pode se ocultar, necessitando 
de uma escuta mais pacienciosa, com simples 
observações e pontuações. 
Entende-se que a doação comporta a 
ocultação para propiciar que o paciente 
expanda sua compreensão em sua 
facticidade, em seu próprio modo de existir, 
visto que existir é sempre poder ser atingido 
pelo esperado ou inesperado, desejado ou 
indesejado, caracterizando a vulnerabilidade 
do ser no mundo. 
Caberá a hermenêutica da facticidade a 
tarefa de perseguir e encontrar a alienação 
de si mesmo em que Dasein é enredado, isto 
é, a tarefa de fazer o Dasein, que é em cada 
caso, acessível a ele mesmo com relação ao 
caráter de seu ser, 
De comunicar Dasein a si mesmo. 
A explicitação de um sentido, 
entretanto, não é algo que se dê com a 
garantia de não mais voltar para o 
encobrimento. A ‘doação’ de ser comporta 
a ‘ocultação’. E é próprio do Dasein, ainda 
que ele seja a ‘abertura’ em que se ‘dá’ 
‘ser’. 
Mas por que algo que na terapia já estava 
explicitado, pode voltar a se encobrir? 
Nosso paciente frequentemente volta a ter 
como questão algo que parecia já 
compreendido e aceito. 
Compreender alguma coisa é a 
realização ontica da existencial 
‘compreensão’, que está sempre 
imbricado na existencial ‘afinação’, o 
qual se traduz onticamente em alguma 
emoção. Então, compreender alguma 
coisa pode vir carregado de emoções 
pertencentes a uma ‘afinação’ existencial 
que, naquele caso do paciente, 
corresponde ao encontrar-se desabrigado, 
ao encontrar-se na inospitalidade. E 
Dasein tende a fugir do estar 
desabrigado refugiando-se no 
cotidiano. Não é estranho que se afaste de 
certas compreensões que apontam para o 
inóspito da existência. Compreender algo 
a respeito de si, se aproximar da 
possibilidade de ser mais 
‘propriamente’ si-mesmo, pode ser 
incomodo. 
 
 
3 
 
 
@PSICOMVI @PSICOMVI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ser-aí → um ente que, dada sua 
condição de ser mortal, está sempre 
deixando de ser, mas está, ao mesmo 
tempo, sempre vindo-a-ser dada a 
sua condição de ser história. 
O homem é condenado a liberdade do 
poder escolher, sendo sempre 
responsável pelas suas escolhas, o que 
lhe gera angústia. 
Sentir-se solto, pode ser vivido como 
desamparo. O desabrigo para a autora é 
não ter garantias de nada, ter presente 
em si um sentimento de medo que 
aponta sempre para o perigo iminente. 
O ato autêntico é aquele pelo qual o 
homem assume a situação e a 
ultrapassa por sua ação. 
 
“Nosso ato nos julga e são 
irreversíveis” Sartre (p.35) 
a terapia é um momento privilegiado que cuida do sentido que 
afeta a existência do ser humano que existe no mundo, de 
forma singular, onde a matéria prima do trabalho de terapia, 
é a vida e seus acontecimentos... 
O incomodo de se aproximar do ser 
mais ‘propriamente’ si mesmo 
acontece também porque, ao se 
aproximar do seu ser mais próprio, 
Dasein ‘se encontra’ na sua condição 
fundamental de ser ‘lançado’ na 
existência sem garantias, e, além 
disso, responsável por ela, ‘devedor’ á 
existência. 
O ser ‘devedor’, frequentemente, no 
cotidiano da vida surge como 
sentimento de culpa diante do que 
se fez ou do que se deixou de fazer. 
Mais que um incomodo, a ‘angústia’ se 
anuncia quando, compreendendo 
quem ele é mais ‘propriamente’, 
Dasein compreende que seu tempo 
acaba, que se é mortal. 
 
4 
 
 
@PSICOMVI @PSICOMVI 
 
 
 
 
Sabemos que, como uma ciência, a psicologia tem suas 
bases nos alicerces que fundamentaram as ciências, que se 
derivaram da tradição que veio da metafísica. 
 
Fazemos o uso das contribuições que vem da psicologia, mas 
nosso lugar é outro. Partimos de algo totalmente diferente do 
que tradicionalmente, tem sido o fundamento filosófico e 
epistemológico das teorias psicológicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
SAPIENZA, T.B. Do desabrigo à confiança: daseinsanalyse e terapia. São Paulo: Ed. 
Escuta. (2007)

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