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Prévia do material em texto

PORTUGUÊS 
@vestibularesumido
Capítulos de Português 
1. LEITURA É PRODUÇÃO DE SENTIDO………………………………………..……………………….PÁG. 6 
2. COERÊNCIA: UM FATOR DE COMPOSIÇÃO TEXTUAL………………………………….…….PÁG. 7 
3. PARA SE CONSTRUIR UMA TESE……………………………………………………………..……….PÁG. 8 
4. A CIRCULAÇÃO SOCIAL DOS TEXTOS E AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM…………….PÁG. 9 
5. ESTRATÉGIAS DE LEITURA……………………………………………………………………………….PÁG. 10 
6. A ARQUITETURA DO TEXTO: O PARÁGRAFO……………………………………………………..PÁG. 11 
7. INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCURSIVIDADE…………………………………….…………..PÁG. 12 
8. SEMIÓTICA: A LEITURA ALÉM DAS PALAVRAS……………………………………..…………….PÁG. 13 
9. LER PARA NÃO CAIR NA REDE………………………………………………………….……………….PÁG. 14 
10. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO…………………………………………………….………………….PÁG. 15 
11. HIBRIDIZAÇÃO DE GÊNEROS…………………………………………………………………………….PÁG. 16 
12. REPERTÓRIO CULTURAL…………………………………………………….…………………………….PÁG. 17 
13. RECURSOS COESIVOS…………………………………………………………………………………….PÁG. 18 
2
@vestibularesumido
14. PRONOMES………………………………………………………………………………………………..….PÁG. 19 
15. VERBOS……………………………………………………………………………………………..………….PÁG. 20 
16. ESTUDO DO PERÍODO SIMPLES……………………………………………………………..……….PÁG. 21 
17. PERÍODO COMPOSTO………………………………………………………………………………..….PÁG. 22 
18. PONTUAÇÃO …………………………………………………………………………………………….….PÁG. 23 
19. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA………………………………………………………………………….…….PÁG. 24 
20.SINTAXE DE CONCORDÂNCIA……………………………………………………………………….PÁG. 25 
21. REGÊNCIA ……………………………………………………………………………………………..…….PÁG. 26 
22.CRASE ……………………………………………………………………………………………………..….PÁG. 27 
23.ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS……………………………………………………PÁG. 28 
24.PARALELISMO GRAMATICAL E ADEQUAÇÃO VOCABULAR…………………………….PÁG. 29 
25.GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS…………………………………………………………….………….PÁG. 30 
26.O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO…………………………………..……………….PÁG. 31 
27. REPERTÓRIOS PARA O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO…………………….PÁG. 32 
28.INTRODUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO………..………………….PÁG. 33 
3
@vestibularesumido
29.DESENVOLVIMENTO DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO…..……………….PÁG. 34 
30.BASES ARGUMENTATIVAS E ELEMENTOS DE LIGAÇÃO ………………………..………….PÁG. 35 
31. CONCLUSÃO DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO…………………..………….PÁG. 36 
32.NARRAÇÃO, DESCRIÇÃO E INJUNÇÃO…………………………………………………………….PÁG. 37 
33.GÊNEROS JORNALÍSTICOS …………………………………………………………………………….PÁG. 38 
34.CARTAS ………………………………………………………………………..……………………………….PÁG. 39 
35. GÊNEROS DIGITAIS ……………………………………………………………………………………….PÁG. 40 
36.GÊNEROS MULTISSEMIÓTICOS……………………………………………………………………….PÁG. 41 
37. TEXTOS LITERÁRIOS E FIGURATIVOS……………………………………………………………….PÁG. 42 
38.GÊNEROS LITERÁRIOS …………………………………………………………..……………………….PÁG. 43 
39.LITERATURA DA IDADE MÉDIA AO RENASCIMENTO…………………………….…………….PÁG. 44 
40.QUINHENTISMO……………………………………………………………………….…………………….PÁG. 45 
41. LITERATURA NO BRASIL COLÔNIA I……….………………….…………………………………..…PÁG.46 
42.LITERATURA NO BRASIL COLÔNIA II……………………………………………………..………….PÁG. 47 
43.PÁGINA EM BRANCO PARA ANOTAÇÕES…………………………………….…………………….PÁG. 48 
4
@vestibularesumido
44.ROMANTISMO……………………………………………………………………………….……………….PÁG. 49 
45.REALISMO E NATURALISMO…………………………………………………………………………….PÁG. 50 
46.PARNASIANISMO E SIMBOLISMO…………………………………………………………………….PÁG. 51 
47. PRÉ-MODERNISMO………………………………………………………………………………………….PÁG. 52 
48.VANGUARDAS EUROPEIAS I…………………………………………………………………………….PÁG. 53 
49.VANGUARDAS EUROPEIAS II…………………………………………………………………………….PÁG. 54 
50.MODERNISMO 1º FASE - RUPTURA ESTÉTICA…………………………………………………….PÁG. 55 
51. MODERNISMO 2º FASE - EXISTENCIAL / SOCIAL……………………………………………….PÁG. 56 
52.MODERNISMO 3º FASE - APROFUNDAMENTO TEÓRICO…………………………………….PÁG. 57 
53. POESIA CONCRETA - POESIA MARGINAL - TROPICALISMO……………………………….PÁG. 58 
54.PÓS-MODERNISMO / LITERATURA CONTEMPORÂNEA……………………..……………….PÁG. 59 
55.ARTE CONTEMPORÂNEA………………………………………………………………………………….PÁG. 60 
5
@vestibularesumido
 
 
6
• O ensino e a aprendizagem da leitura se 
configura como uma competência a ser 
desenvolvida, por meio de comparações e 
associações feitas por um leitor ativo; 
alguém que capta o mundo a sua volta e o 
interpreta por meio da palavra. 
• A leitura é algo dinâmico, interativo, que exige 
atuação reflexiva, de forma a produzir 
significado. 
• O significado de um texto não é uma réplica 
do que nele está escrito, registrado. Os 
sentidos são produzidos de acordo com o 
texto, com os contextos de criação e de leitura, 
com os conhecimento prévios do leitor, ou 
seja, um conjunto de elementos colabora 
para a produção de sentido. 
• A leitura se dá mediante várias habilidades, 
são elas: decodificar, observar, entender, 
prever, compreender, comparar, analisar, 
associar, verificar, interpretar, inferir, 
analisar, criticar (atentado para a forma de 
conteúdo). 
• Nem tudo o que se compreende de um texto 
está no texto. 
• O leitor é um “coprodutor” de sentidos, na 
medida em que preenche os vazios 
• Perigrafia: ainda antes de entrar propriamente ao 
corpo do texto, algo importante a se aprender é 
que o entorno dele (a perigrafia), deve ser o 
primeiro alvo de interesse. É possível identificar por 
meio do nome do autor, título ou data de 
publicação. • O autor tem em mente um leitor capaz deter ou 
de buscar informações que lhe permitam 
produzir sentidos em acordo com as estratégias 
textuais. 
• Como compreender e interpretar? 
1. Observar a perigrafia do texto 
2. Passar os olhos pelo corpo do texto 
3. Levar em consideração fatores materiais (ex.: 
o traço que desenha as personagens e a 
sequência de quadrinho), os fatores 
linguísticos e os fatores textuais (a legenda e 
seus dados) 
4. Parafrasear o que os quadrinhos narram 5. 
Inquirir o texto 
6. Acionar o arquivo cultural 
7. Promover comparações e associações 8. 
Compreender a proposta da tira 
9. Interpretar a situação e o protagonista 
• Deve ser mobilizado habilidades de: observar, 
estabelecer hipóteses, entender, comparar, 
associar, compreender e interpretar. 
• A leitura pode ser nas manifestações artísticas: 
pintura, filme, escultura e quadrinhos. 
LEITURA É PRODUÇÃO DE 
SENTIDO
@vestibularesumido
 
7
• A coerência é um princípio que faz 
com que um texto seja um texto, 
um objeto produzido com recursos 
de composição harmônica, sempre 
determinada pelo ato de ler, este 
motivado pelas condições de 
produção (enunciador, 
enunciatário, suporte e 
intencionalidade). 
• De quem parte: o enunciador 
• A quem se dirige: o enunciatário 
• Sob que orientação: a 
intencionalidade 
• Em que meio circula: o suporte 
• Constituído de que recursos: as 
estratégias • A produção de texto não é 
aleatória, ela pressupõe 
condições e organizações para 
produzir efeitos de sentido a 
partir de pistas que se 
manifestam em seu decorrer. 
• A coerência do texto verbal: 
retomada e ampliação 
da proposta. 
• A coerência no texto 
não verbal: é preciso a 
identificação do gênero, 
data, autor e 
compreensão. 
• A coerência no texto 
multimodal: observar o 
tamanho da letra, a 
força de impressão, o 
uso itálico nas palavras, 
traços, cores, formas e 
expressão. 
Dica: em todos os casos, é 
preciso refazer o 
caminho de construção 
do texto feito pelo autor para 
entender e interpretar. 
• Coerência são repetições, substituições e retomadas para 
que o texto se tone condensado. • Coerência externa: adequação à situação 
sociocomunicativa (contexto). 
• Coerência interna: 
1. Repetição: é necessário retomar constantemente as ideias já 
mencionadas para que o leitor 
seja capaz de compreender o sentido em que se desenvolve o 
raciocínio. 
2. Relação: as ideias sobre um mesmo tema não devem ser 
apenas enumeradas, mas sim 
relacionadas; as ideias apresentadas devem guardar relações 
lógicas e semânticas umas 
com as outras. 
3. Progressão: não se deve repetir a mesma ideia ao longo de 
todo o texto, é necessário 
acrescentar progressivamente novas ideias que permitam a 
explicitação do raciocínio que 
conduzirá o leitor à conclusão pretendida pelo autor do texto. 
4. Não contradição: não se pode fazer uma afirmaçãoe, em 
seguida, apresentar algo com 
COERÊNCIA: UM FATOR DE 
COMPOSIÇÃO TEXTUAL
@vestibularesumido
 
 
8
• Fato e opinião: 
O fato caracteriza-se por ter como 
referência um método adequado para 
verificação e confirmação; não 
depender de subjetividades. 
Assim, quem faz a verificação não 
deve levar em conta suas próprias 
crenças. 
A opinião designa qualquer 
conhecimento (ou crença) que não 
inclua garantia alguma de sua 
própria validade. 
-essa distinção nem sempre se 
apresenta em polos,pelo contrário, fato 
e opinião se cruzam, pois quem 
observa um fato observa-o sob seus 
pontos de vista. 
• Verdade: os conceitos estudados leva 
a crer que o fato é inquestionável. 
• Aprender como detectar e 
elaborar tese simplica enfrentar o 
senso comum. O senso comum 
passou a denominar opiniões 
equivocadas que, algumas vezes, 
chegam a inviabilizar o pensamento 
científico. 
PARA SE CONSTRUIR UMA 
TESE
@vestibularesumido
 
9
• Conativa ou Apelativa: 
- centralizada no receptor 
- comum o uso da segunda 
pessoa do singular 
- o emissor procura influenciar 
o comportamento do receptor 
- uso de vocativos e 
imperativos 
- sermões e propagandas 
• Metalinguística: 
- linguagem que fala sobre a 
própria linguagem 
• Referencial: 
- objetiva/denotativa - jornal 
• Emotiva ou expressiva: - 
centralizada no emissor - 
ressalta sua opinião 
- trata das emoções 
- prevalece a primeira pessoa 
do singular - interjeições e 
exclamações 
- biografias, memórias, cartas 
de amor... 
• Fática: 
- utilizada para testar o canal, 
manter o contato físico ou 
psicológico com o interlocutor 
- ex.: conversa de elevador, 
conversa de telefone... 
A CIRCULAÇÃO SOCIAL DOS TEXTOS E AS FUNÇÕES 
DA LINGUAGEM
• Poética: 
- forma como diferencial do texto 
- poesia 
@vestibularesumido
 
10
• Ler é um processo de 
interação entre o leitor, 
o autor e o texto. O 
autor produz 
determinado texto, 
configurado por seus 
objetivos e possíveis 
leitores. O leitor tem 
também objetivos que 
o movem para esse 
texto. 
• A partir de suas 
intenções, o leitor 
constrói o sentido do 
texto. 
• O leitor deve: 
- levarem conta a 
autoria do texto,a 
forma 
e o conteúdo; 
- acionar habilidades 
de forma a 
decodificar, fazer 
previsões; 
- acionar seus 
conhecimentos 
prévios; inferir. 
• A leitura se realiza 
mediante as 
perguntas feitas ao 
texto, respondidas 
com a colaboração 
do próprio leitor, que 
deve acionar suas 
habilidades e seu 
“google mental”, 
usufruindo dos 
efeitos pretendidos. 
• O ato de ler 
demanda o uso 
articulado de 
conhecimentos 
linguístico, 
enciclopédico e 
interacional. 
ESTRATÉGIA DE LEITURA 
@vestibularesumido
11
 
A ARQUITETURA DO TEXTO: 
O PARÁGRAFO
@vestibularesumido
 
12
• Com base no sentido 
usual da palavra“contexto”, 
pode-se perceber que ela 
trata da relação entre as 
circunstâncias em que se 
dá um fato ou uma 
situação. 
• Há uma moldura que 
delimita os sentidos de 
um texto, de tal forma 
que o leitor precisa 
desvendar os 
mecanismos implícitos 
na sua construção, quer 
eles promovam a 
manutenção de certa 
ideia ou forma, quer 
promovam a sua ruptura. 
Isso significa que o leitor 
deve estar sempre em 
busca do que a obra lhe 
oferece, atendendo ao 
apelo do texto de que se 
movimente, com o 
objetivo de investigar o 
que está subjacente às 
informações linguísticas 
e extra linguísticas. 
• O interdiscurso é um 
jogo de reenvios sem 
fonte, sem original e 
amplo. 
• O intertexto refere-se ao 
jogo de ecos com fontes 
reconhecíveis. 
• Interdiscursividade: 
podem ter fonte no 
discurso político, no 
religioso, no esportivo, no racista, no patriarcal, no científico, no literário, no tecnológico... uma teia formada ao 
longo das construções textuais. 
• Intertextualidade: textos formados por retomadas, lembranças e de reescrituras, cujo trabalho faz aparecer o 
intertexto. 
• Intertextualidade temática: há textos que dialogam entre si, exemplo disso são os textos pertencentes 
à mesma tipologia e ao mesmo gênero. 
INTERTEXTUALIDADE E 
INTERDISCUSIVIDADE 
@vestibularesumido
13
• “Semiótica"- ótica pela 
metade; estudo dos símios; um 
novo nome para a Astrologia; 
estudo de todas as línguas. • Três etapas: 
1. Identificação e classificação 
do que é detectável pelos 
sentidos 
2. Reconhecimento do 
elemento ou objeto 
representado pelas imagens, 
contando com o arquivo cultural 
3. Aproximação entre as duas 
etapas anteriores 
• A semiótica pode ser definida 
como ciência geral dos signos. 
• Signo é um fenômeno 
cultural que exprime ideias, 
provocando uma atitude 
interpretativa. 
• As culturas determinam e são 
determinadas pelos seus signos. 
• A linguagem que descreve 
esses comportamentos 
culturais, sem o uso da 
palavra, é denominada 
linguagem não verbal. Nesse 
tipo de linguagem, situam- se 
sons, imagens, cheiros, 
elementos táteis, etc. 
• A linguagem não verbal se constrói em teias, relacionando ideias, 
tempos, discursos. Ela compõe- se de uma infinidade de signos, 
elementos produzidos pelo contexto histórico sob determinadas 
condições de produção. 
• A tipografia( é a impressão dos tipos-comosão conhecidas as 
fontes) é fundamental para garantir um bom desempenho da 
comunicação, porque os símbolos tipográficos promovem 
melhor legibilidade (facilidade de diferenciar as letras uma das 
outras) e a leiturabilidade (leitura da mensagem com a fluência 
dos caracteres na frase). 
 
SEMIÓTICA: A LEITURA 
ALÉM DAS PALAVRAS
@vestibularesumido
 
 
14
• Trata-se: - das fake news e da pós-verdade; - do efeito bolha; - dos contratos comunicativos nas redes sociais; 
LER PARA NÃO CAIR 
NA REDE
@vestibularesumido
 
15
• Plagio e paráfrase: os textos que veiculam 
o conhecimento científico. 
- tem como intencionalidade registrar e ampliar 
fatos científicos; 
- apresentam linguagem denotativa,para evitar 
ambiguidades; 
- são objetivos, porque não podem tratar das 
crenças individuais, pelo contrário, 
sendo universais, servem à humanidade; 
- usam termos técnicos; 
- são respaldados pela comunidade 
acadêmica, em cujo discurso está a base dos 
estudos; 
O CONHECIMENTO 
CIENTÍFICO
@vestibularesumido
16
• No anúncio ao lado ,a intergenerecidade 
consistiu na mistura entre os gêneros 
poesia e anúncio publicitário. Observando a 
disposição das palavras na página, 
podemos associar a peça publicitária à 
poesia concreta, tipo de poesia 
experimental basicamente visual que alia a 
estrutura do poema ao seu conteúdo. É 
interessante notar também que a 
linguagem adotada na elaboração da 
mensagem foi a linguagem literária, fato 
que reafirma o fenômeno da hibridização 
entre gêneros. 
 
HIBRIDIZAÇÃO 
DE GÊNEROS
@vestibularesumido
17
• A construção de um repertório cultural faz parte da formação de qualquer cidadão. De acordo com 
a família, o espaço e o contexto histórico em que vive, a pessoa vai adquirindo informações, 
fundamentando-as e ampliando-as em experiências. 
• A imagem cultural é construída com base em representações reducionistas e simplificadoras. • O alicerce está em um acervo científico, artístico, instrutivo, que circula em situações provenientes das 
práticas discursivas em suas várias instâncias. 
• A pintura de retratos tem sido uma constante como repertório cultural por dois motivos: aqueles 
que contratam esse trabalho gostam de ter sua imagem viva na posteridade; apreciadores de arte 
gostam de saber como era o passado, a aparência das pessoas, o vestuário e o comportamento 
revelado. 
• A observação de obras de arte promove o senso estético, permite a fruição das formas artísticas e 
manifestações culturais, de forma a compor sensível e criticamente o próprio arquivo cultural. 
REPERTÓRIO CULTURAL
@vestibularesumido
18
• A coesão é as conexões entre as informações do texto, o que contribui para a produção de sentido 
de uma mensagem. Os mecanismos coesivos se agrupam basicamente em três categorias: coesão 
sequencial, coesão lexical e coesão referencial. 
• Coesão sequencial: o elementocoesivo apenas “cola" as partes, contribuindo para a organização das 
relações de sentido entre as ideias. 
• Coesão lexical: ocorre a substituição de um termo por outro, que acontece pela proximidade semântica 
que guardam entre si. Pode-se destacar nesse expediente a sinonímia, a nominalização, a hiperonímia, a 
hiponímia e a elipse. 
- Sinonímia:envolve a substituição de uma palavra por outra que apresente o mesmo significado global. 
- Nominalização: implica substituir a classe de palavras, isto é, retoma-se um verbo por um 
substantivo correspondente, ou um substantivo por adjetivo correspondente. 
- Hiperonímia:substituiçãoemqueumapalavrade significado mais amplo recupera um de significado mais 
específico. 
RECURSOS COESIVOS
@vestibularesumido
 
19
• Pronomes possessivos: são 
usados quando queremos 
estabelecer uma ideia de 
posse relacionando a uma 
pessoa gramatical. ex.: meu, 
tua, dela, nosso, vossa, deles. 
• Pronomes demonstrativos: 
utilizado para marcação de 
espaço, referenciação ao tempo 
e retomada ou antecipação de 
ideias. ex.: para utilizá-lo é preciso 
considerar a posição do objeto 
referido em relação às pessoas 
do discurso. 
- passado distante: aquele 
- passado recente: esse 
- presente: este 
- futuro: esse 
• Retomada de ideias: anáfora 
(já foi citado) e catáfora(será 
mencionado). 
Outras palavras que atuam 
como pronomes 
demonstrativos: o(s), a(s), 
mesmo, mesma, próprio, 
próprias, semelhante, tal. Ex.: 
Não sabia se era verdade o que 
dizia (aquilo que dizia). 
• Pronomes relativos: recupera 
um termo da oração anterior e 
projeta-o na oração seguinte, 
relacionando essas duas orações 
entre si. Ex.: que, quem, onde, a 
qual, cujo, quanto. 
Obs.: os pronomes relativos dão 
ideia de encadeamento das 
relações. 
• Pronomes 
indefinidos:referem-se à terceira 
pessoa do discurso. Ex.: algo, 
alguém, muito, tudo, vários, 
ninguém... 
• Pronomes interrogativos: 
usados para formular perguntas. 
Ex.: que, quem, qual, quantos... 
PRONOMES
@vestibularesumido
 
20
• Os verbos sinalizam ações, estados dos seres ou das coisas. E por meio dos modos e tempos verbais 
diversos, permitem organizar e hierarquizar acontecimentos. • Modos verbais: indicativo (declara certeza), subjuntivo (efeito de incerteza, hipótese ou desejo) e 
imperativo (ordenar, sugerir ou aconselhar). 
• Tempos verbais do indicativo: presente, pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito, futuro do 
presente e futuro do pretérito. 
- presente:indicaaconcomitânciaentreo acontecimento em si e o momento em que se fala; indica processo 
habitual, constante, fato real, verdade; indica processo ocorrido até o momento da declaração; presente 
histórico. Ex.: cumpre, moro, chega, conquista... 
- pretérito perfeito: indica algo já realizado, concluído, terminado, sem necessidade de referência a outra 
ação anterior, nem contemporânea. Ex.: saiu, fiz, cheguei... 
- pretérito imperfeito: indica processo em desenvolvimento, continuidade; indica processo idealizado, não 
realizado. Ex.: residia, comia, ouvia, queria... 
- pretérito mais-que-perfeito: indica uma ação passada, um fato concluído que aconteceu antes de outro 
fato (ambos no passado). ex.: passara, estivera... 
- futuro do pretérito: exprime ação futura em relação ao passado, ação que teria ocorrido em relação a um 
fato já ocorrido no passado; designa incerteza, probabilidade, dúvida e desejo. ex.: gostaria, precisaria, iria, 
esperaria... 
- futuro(do presente):indica a ação ainda não ocorrida, mas já declarada pelo verbo; indica certeza de uma 
ação futura. Ex.: Quando o guarda chegar, já teremos fugido. 
VERBOS
@vestibularesumido
21
 
• Termos acessórios: 
acrescentam 
características. 
• São eles: adjunto 
adnominal e 
adverbial, aposto e 
vocativo. 
- adjunto adnominal: 
caracteriza 
substantivos; 
- adjunto adverbial: 
contextualiza e 
modifica verbos; 
- aposto: é um termo 
que mantém como 
seu referente uma 
relação de igualdade, 
explicando ou 
especificando; 
- vocativo: é um 
chamamento, uma 
interpelação; 
 
ESTUDO DO PERÍODO 
SIMPLES
@vestibularesumido
 
 
22
 
PERÍODO COMPOSTO
 
@vestibularesumido
23
• A pontuação pode contribuir tanto para a construção sintática dos enunciados quanto para dar mais 
expressividade às sentenças. Os sinais de pontuação são: vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, 
reticências, aspas e travessão. 
• Vírgula: no período simples, a vírgula é usada entre termos para marcar deslocamentos. No período 
composto, para separar orações; a vírgula é um organizador sintático. Além disso, usamos vírgula para assinalar 
uma elipse (omissão verbal). 
• Ponto e vírgula: usa-se quando se ausentar conjunção, seja pela omissão ou deslocamento; entre itens, 
decretos, regulamentos, enumerações formadas por orações; e entre orações coordenadas em que já se utiliza 
vírgulas. 
• Dois pontos: usa-se ao anteceder o início de fala de pessoas ou de personagens; ao introduzir uma 
enumeração; e trazer uma explicação ou apontar uma conclusão sobre o que já foi dito. 
• Reticências: usa-se para marcar a exclusão de excertos textuais, sinalizar a interrupção de falas em diálogos, 
expressar surpresa, timidez, dúvida, insegurança, indecisão e sugerir ao leitor completar o raciocínio. 
PONTUAÇÃO 
@vestibularesumido
24
• Essas variações estão condicionadas a fatores sociais, históricos, regionais, educacionais e ao tipo 
de público-alvo ao qual se dirige. O preconceito linguístico ocorre quando há supervalorizarão de 
uma variante linguística em detrimento de outra. A sociedade discrimina a forma de expressar que 
destoa daquela prevista pela norma- padrão. 
• Variação regional: as diferenças regionais estão relacionadas à cultura e às especificações de cada região. 
• Variação histórica: revela mudanças diacrônicas no idioma proporcionadas pelo contato com 
outras línguas ou pelas transformações culturais pelas quais passam o país. 
• Variação social: expõe a que grupo social pertence o indivíduo. Deflagra-se a faixa etária, o perfil 
profissional, o nível de escolaridade, entre outros. 
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 
@vestibularesumido
 
25
• Concordância nominal: é o princípio sintático que determina a flexão de toda palavra variável (determinante) 
associada ao substantivo (determinado). São elas: 
1. Quando o adjetivo está após os substantivos, permite a concordância com o termo mais próximo ou 
com dois núcleos. 
2. Quando o adjetivo anteposto for um predicativo, ele pode concordar com o substantivo mais próximo 
ou flexionar-se no plural para concordar com os demais substantivos. 
3. Se o substantivo determinado pelo artigo estiver no singular, deve-se repetir o artigo a partir do 
segundo adjetivo. 
4. Quando tais palavras (mesmo, longe, bastante, muito...) possuírem valor adverbial, devem 
permanecer invariáveis, no singular. 
• Concordância verbal:o verbo deve flexionar-se em conformidade com o sujeito da oração. São elas: 
1. Sujeito resumido por “tudo”, “nada” ou “ninguém” não se admite plural. 
2. O verbo “ser" pode concordar com o sujeito ou com o predicativo. 
3. Sujeito formado pelos pronomes “isto”, “isso”, “aquilo”, “tudo”: o verbo “ser" deve concordar com o 
 SINTAXE DE 
CONCORDÂNCIA
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26
 
• Regência é a relação de 
interdependência sintático-semântica 
entre termo regente e termo regido 
estabelecida na estruturação dos 
enunciados. 
• Regência verbal: o verbo é o termo 
regente e o complemento é o termo 
regido. Casos: 
1. Chegar/ir: deve ser introduzido pela 
preposição “a" e não pela preposição “em" - 
forma mais comum na coloquialidade. 
2. Morar/residir: solicita a preposição “em”. 
3. Preferir: sempre preferir uma coisa a outra. 
4. Verbos que apresentam mais de uma 
regência: agradar, aspirar, assistir, custar, 
esquecer/lembrar, implicar, informar, pagar/
perdoar, proceder, querer e visar. 
• Regência nominal: existem 
nomes(substantivos, adjetivos e advérbios) que 
admitem complemento e, em alguns casos, o 
exigem. 
• Termo regidopor dois nomes ou verbos: 
quando um mesmo termo é regido por dois 
nomes ou verbos que exigem preposições 
distintas, não se deve subordiná-lo 
simultaneamente aos dois. 
REGÊNCIA 
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27
• Junção de duas letras “a”, sendo elas a 
preposição “a” e o artigo feminino “a”. • Crases são utilizadas apenas antes de 
substantivos; a única exceção são os 
demonstrativos “aquele”, “aquela” e “aquilo”, 
os quais, ao se encontrarem com a 
preposição “a”, devem ser craseados. 
• Ocorrências da crase: 
1. Sempre ocorrerá crase nas locuções 
adverbiais femininas de tempo, lugar e 
modo. 
2. Sempre ocorrerá crase nas locuções 
prepositivas quando formadas com palavras 
femininas (à + palavra feminina + de). 
3. Facultativas: antes de pronomes 
possessivos femininos, antes de nomes de mulher e depois da preposição “até”. 
4. Haverá crase antes de topônimos quando, ao substituirmos o verbo original da frase por voltar ou vir, 
aparecer a contração da preposição de + a = da. 
CRASE
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28
• As palavras são formadas por unidades 
significativas mínimas, denominadas 
elementos mórficos ou morfemas. Os 
morfemas podem ser classificados em: 
1. raiz: significação básica do grupo, 
considerado sob perspectiva histórica; 
2. radical: elemento básico e significativo 
das palavras, consideradas sob o aspecto 
gramatical; 
3. afixos: prefixos e sufixos; 
4. desinências: são elementos que ocorrem 
no fim de palavras para indicar a flexão; 
5. vogal temática: morfema que liga o 
radical às desinências para formar o tema de 
nomes e verbos. 
• Vogais e consoantes de ligação: inserem-
se para que se preserve a eufonia. 
• Frame: se relaciona a esquemas mentais por 
meio dos quais um sujeito organiza 
pensamentos, ideias e visões de mundo. 
• Palavras: 
1. Primitiva: não se originou de outra 
palavra existente na língua portuguesa, 
veio do latim. 
2. Derivada: formada a partir de outra 
palavra que já existe na língua. 
3. Composta: formada pela junção de outras 
palavras, ou radicais, já existentes. 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO 
DAS PALAVRAS
• Derivação: forma uma palavra nova a partir de uma única palavra já existente na língua. 
- prefixal: acrescenta-se um prefixo; 
- sufixal: acrescenta-se um sufixo ao radical; 
- parassintética:acrescentam-se, simultaneamente, ao radical da palavra um prefixo e um sufixo; 
- imprópria:altera-se a classe gramatical da palavra, sem alterar sua estrutura; 
- regressiva: forma substantivos, acrescentando as vogais. 
• Composição: junção de duas ou mais palavras para formar uma terceira palavra. 
- justaposição: quando não há perda de letras na junção das palavras; 
- aglutinação: quando há perda de letras na junção das palavras; 
- hibridismo: combinam-se radicais e afixos de idiomas diferentes; 
- onomatopeia: palavra. criada para reproduzir ou imitar um som ou ruído. 
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29
Comentário sobre a tirinha a 
baixo: Na frase da mãe da menina 
Mafalda há a ocorrência de 
paralelismo, observem: As três 
orações obedecem a uma mesma 
estrutura sintática: iniciam-se com 
a preposição “para” e mantêm o 
verbo no infinitivo. A 
essa equivalência estrutural, 
damos o nome de paralelismo.
PARALELISMO 
GRAMATICAL E 
ADEQUAÇÃO VOCABULAR
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30
• Linguagem e Língua: 
- Linguagem: é produto de uma cultura, pois 
contém as marcas de fatores históricos, sociais e 
ideológicos e, por isso, pode ser transmitida por 
gerações; é manifestado na expressão de 
sentimentos, realizações simbólicas, sons, desenhos, 
de modo verbal e não verbal. 
- Língua: é a forma verbal da linguagem de 
determinada comunidade e um dos instrumentos de 
interação sociocomunicativa, já que se vincula 
diretamente às práticas e aos papéis sociais; 
manifesta por meio de estruturas sintáticas, orações, 
frases, períodos, etc. 
• Texto: 
- locutor: produz o texto e constrói sentidos 
pretendidos 
- interlocutor: aquele a quem se dirige o 
locutor e constrói os sentidos que 
possibilitam a comunicação 
- texto: forma de organização • Fatores de textualidade: conjunto de 
características que permitem que um texto 
seja um texto e não um amontoado de frases. • Fatores - interação, intenção, aceitabilidade, 
situação, intertextualidade, informação, 
coesão e coerência. 
 
• GênerosTextuais: 
- Orais: palestra, aula, sermão, discurso, político 
falado, reportagens de telejornais, etc. 
- Escritos: carta, aviso, relatório, bula de remédio, 
receita, infográfico, mapa, etc. 
- Multimodais: chats, posts, tweets, blogs, vlogs, 
ciberpoemas, infográficos, etc. • Tipos Textuais: 
- Tipo narrativo: ações e eventos presentes, 
passados ou futuros, privilegiando verbos no 
pretérito perfeito e imperfeito do indicativo; 
localização dos ambientes e personagens e 
presença do narrador, clímax, resolução e 
situação final. 
- Tipo descritivo: apresentação das 
características de um lugar, uma pessoa, uma 
situação ou um objeto, em que não há uma 
progressão temporal; verbos geralmente no 
presente ou no pretérito imperfeito do indicativo. 
- Tipo injuntivo: prevalecem formas verbais 
imperativas; instruções; explica a forma como irá 
executar tal ação; ex.: receita de bolo 
- Tipo dissertativo: expõe, explica, analisa, 
classifica e avalia determinado tema; 
progressão dos enunciados obedece uma 
relação lógica e não cronológica; objetivo é 
expor definições ideias e conceitos; tempos 
verbais mais comuns são o presente e o 
futuro do presente do indicativo. 
- Tipo argumentativo: objetivo é discutir ideias 
e mudar um modo de pensar; introdução com 
apresentação de uma tese e do tema que será 
discutido, desenvolvem-se argumentos 
relacionados à tese e depois, a conclusão chega 
à uma dedução lógica sobre o que foi discutido; 
organizado no presente. 
GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS
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31
O TEXTO DISSERTATIVO-
ARGUMENTATIVO
• Os editoriais e artigos de opinião, publicados em jornais e revistas, as cartas, 
como do leitor, de reclamação, até mesmo as reportagens, escritas ou 
faladas, são enredos em que predominam características discursivas e 
formais do tipo textual dissertativo- argumentativo. 
• Composição do Texto Dissertativo- Argumentativo: 
1. Introdução: momento em que o tema a ser discutido é proposto e a tese é 
contextualizada. 
2. Desenvolvimento: parte em que há uma problematização das ideias referentes 
ao tema, com a abordagem dos pontos de vista e dos questionamentos, para 
justificar, esclarecer e confirmar a proposição ou a tese. 
3. Conclusão: reafirmação das ideias debatidas e em casos do Enem e de alguns 
vestibulares, sugestão de um proposta de intervenção para o problema. 
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32
• Educação: 
1. “O ser humano é aquilo que a 
educação 
faz dele.” - Immanuel Kant 
2. “Eduquem as crianças e não será 
necessário castigar os homens.” - 
Pitágoras 
3. “Todos os homens têm, por natureza, 
desejo de conhecer.” - Aristóteles 
4. “A educação tem raízes amargas, mas 
os seus frutos são doces.”- Aristóteles 
5. “Sem um fim social o saber será a 
maior 
das futilidades” - Gilberto Freyre 
• Intolerância/Injustiça: 
1. “A injustiça num lugar qualquer é uma 
ameaça à justiça em todo o lugar.” - 
Martin Luther King 
2. “O que me preocupa não é o grito dos 
maus. É o silencio dos bons” - Martin 
Luther King 
3. “O homem nasce livre e por toda parte 
encontra-se acorrentado” - Jean-
Jacques 
Rosseau 
4. "Aqueles que não conseguem lembrar 
o 
passado estão condenados a repeti-los”- 
George Santayana 
• Saúde: 
1. “O maior erro que um homem pode 
cometer é sacrificar a sua saúde a 
qualquer outra vantagem.” - Arthur 
Schopenhauer 
2. “A maior riqueza é a saúde” - Ralph 
Waldo Emerson 
3. “A saúde da alma, bradou ele, é a 
ocupação mais digna do médico” - 
Machado de Assis 
 
• Tecnologia: 
1. “A tecnologia move o mundo” - Steve Jobs 
2. “Se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu 
nossa humanidade” - Albert Einstein 
3. “O grande mito do nosso tempo é que a tecnologiaé 
comunicação” - Libby Larsen 
4. Revolução Técnico-Científica-Informacional 
5. “Qualquer tecnologia suficientemente avançada é equivalente à 
mágica” - Arthur C. Clarke 
• Preconceito/Egoísmo: 
1. “O resultado mais sublime da educação é a ignorância” - Helen 
Keller 
2. “O egoísmo é a raíz de todos os males” - Madre Teresa de 
Calcutá 
3. “Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos 
olhos, haverá guerra” - Bob Marley 
4. “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.” - 
Albert Einstein 
• Política/Cultura/Arte/História: 
1. “O que faríamos sem uma cultura? ” - Mary Midgley 
2. “A arte é uma forma de vida” - Richard Wollheim 
3. “A sociedade é dependente da crítica às 
suas próprias tradições” - Habermas 
 4. “A cultura é o melhor conforto para a velhice” - Aristóteles 
• Violência: 
1. “Detesto as vítimas quando elas respeitam os seus carrascos” - 
Sartre 
2. “A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é 
sempre uma derrota.” - Sartre 
3. “O homem é lobo do homem, em guerra de todos contra 
todos.” - Thomas Hobbes 
• Meio Ambiente: 
1. “Pode-se julgar o coração de um homem pela forma como ele 
trata os animais” - Immanuel Kant 
2. “A natureza não faz nada em vão” - Aristóteles 
3. “Para a ganância, toda a natureza é insuficiente” - Sêneca 
REPERTÓRIOS PARA O TEXTO 
DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
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• Introdução: 
- breve articulação com o tema abordado 
- uma opinião clara a respeito desse tema ou uma delimitação do tema 
- uma indicação do principal argumento que fundamenta a opinião ou da principal estratégia 
argumentativa a ser usada no desenvolvimento do texto - dica: enumere os dois núcleos de argumentos já na introdução, ex.: Governo Federal e 
educação 
• Modos de iniciar o texto: 
- fazer uma declaração 
- apresentar um fato 
- estabelecer relações entre textos - fazer questionamentos 
- apresentar uma definição 
- estabelecer comparação 
- apresentar mudanças na linha do tempo 
- fazer enumeração 
- relatar sinteticamente uma notícia/reportagem 
- criar uma categorização (definição ou neologismo) 
INTRODUÇÃO DO TEXTO 
DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
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34
• Tipos de desenvolvimento: - causa e consequência, situações historicamente relevantes, citação, perguntas e respostas, 
levantar, problema e propor solução, confrontar argumentos favoráveis e contrários, estabelecer 
comparação, apresentar exemplos. 
• Estratégias argumentativas: 
- hierarquizar informações e dados estatísticos 
- justificativa de um fenômeno qualquer ao evidenciar as relações estabelecidas 
- apresentaçãodeumasequência de elementos distintos ou semelhantes relacionados 
- antecipaçãodeobjeçõesparaa contra-argumentação 
- referenciação ao passado por meio de recortes intertextuais 
- referência a linguagens artísticas 
- afirmações categóricas que validam o racicíonio lógico 
DESENVOLVIMENTO DO 
TEXTO DISSERTATIVO-
ARGUMENTATIVO
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35
• PossíveisArgumentosparaser
em discutidos nas redações: 
1. Omissão Estatal / Negligência 
Governamental: “não é prioridade 
das políticas públicas”, “descaso 
governamental” 
2. Abordagem insuficiente do tema 
em questão 
3. Não se prioriza o 
compartilhamento de informações 
sobre tal questão 
4. Insuficiente engajamento das 
instituições formativas na 
abordagem de tal temática 
5. Desinformação 
6. Recorrência do problema / 
persistência 
de ações criminais 
7. Impunidade 
8. Não se prioriza uma educação 
para tal questão 
9. Precários investimentos na área 
10. Descumprimento da lei 
11. Falta de fiscalização 
12. Descaso de parte da população 
13. Egoísmo / individualismo 
14. Superficialidade das relações 
humanas 
15. Ausência de compaixão e 
empatia 
16. Indiferença ao próximo 
17. Falta de comprometimento 
social para 
a questão 
18. Preconceito / desconsideração 
ao 
indivíduo 
19. Desrespeito a dignidade 
humana 
20. Marginalização 
21. Banalização das relações sociais 
22. Insuficiente orientação e 
engajamento da mídia / da 
família / da escola 
23. Manipulação de 
comportamentos 
24. Ausência de formação 
crítica 
25. Vulnerabilidade social 
26. Perpetuação de 
esteriótipos relativos a... 27. 
Inferiorização dos cidadãos 
que 
apresentam 
28. Negação da importância 
de... 29. Falta sensibilidade 
para... 
• Elementos de Ligação: 
- causa: porque, pois, por, 
porquanto, dado, visto, como, 
por causa de, devido a, em 
vista de, em virtude de, em 
face de, em razão de, já que, 
visto que, uma vez que, dado 
que... 
- consequência imprevista: 
tão, tal, tamanho, tanto, que, de 
modo que, de forma que, de 
maneira que, de sorte que, 
tanto que... 
- consequência lógica: logo, 
portanto, assim, assim sendo, 
por conseguinte... 
- finalidade: para, porque, para 
que, a fim de, com o propósito 
de, com a intenção de, com o 
fito de, com o intuito de... 
- condição: se, caso, 
mediante, sem, salvo, contanto 
que, a não ser que, exceto se... 
- oposição branda: mas, porém, 
contudo, todavia, entretanto, no 
entanto... 
oposição: embora, conquanto, 
muito embora, apesar de, despeito 
de, não obstante, malgrado a, sem 
embargo de, se bem que, mesmo 
que, ainda que, em que pese, 
posto que, por mais que, por muito 
que... 
comparação: como, qual, do 
mesmo modo que, como se, assim 
como, tal como... 
tempo: quando, enquanto, apenas, 
logo que, antes que, depois que, 
desde que, cada vez que, todas as 
vezes que, assim que... 
conformidade: conforme, 
segundo, consoante, como, de 
acordo com, em conformidade 
com... alternância: ou, nem...nem, 
ou... ou, quer... quer... 
adição: e nem, não só...mas 
também, tanto... como, não 
apenas... como... 
BASES ARGUMENTATIVAS E 
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
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• Agentes para a conclusão: 
1. Executivo: 
- prefeitos; governador;presidente - prefeitura; governo; ministérios - função administrativa: executa a lei - finalidade: prover de maneira imediata e concreta o interesse público 
2. Legislativo: 
- vereadores; deputados estaduais; senadores e deputados federais 
- Congresso nacional; Câmara; Assembleia Legislativa - função legislativa ou normativa: elaborar leis e normas gerais abstratas - finalidade: regular o Estado, a conduta dos cidadãos e das organizações públicas e privadas 
3. Judiciário: 
- juízes; desembargadores; promotores; procuradores - Superior Tribunal Federal, Justiça Estadual, Justiça 
Federal, Eleitoral, Militar, Trabalho - Função Jurisdicional: julgar ações dentro da lei - Finalidade: solucionar conflitos entre litigantes. 
CONCLUSÃO DO TEXTO DISSERTATIVO-
ARGUMENTATIVO
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• A narração, a descrição e a injunção são categorias que também se referem a sequências linguísticas 
responsáveis por constituir determinados gêneros textuais. 
• Narração: é a linguagem, que faz parte do cotidiano do homem, tradicionalmente utilizada para relatar 
acontecimentos e contar histórias, o que nos permite afirmar queanarraçãoéomaisantigodetodosos tipos de 
texto. São diversos gêneros narrativos, são eles - romance, novela, conto, crônica, fábula, parábola, 
conto fantástico, anedota, lenda, notícia, depoimento, relato, diário, história em quadrinhos e 
narrativas cinematográficas. 
- quadrinhos e tirinhas: ambos os gêneros têm o humor crítico predominantemente como eixo narrativo 
- anedotas: narrativa curta, com foco na situação cotidiana ou curiosa, provocam o riso e podem apresentar 
uma crítica social a costumes, comportamentos e valores 
- conto: textos condensados, poucos personagens, desenrola em torno de um único conflito e ocorre em 
tempo e espaço bem definidos; temas de ordem social, existencial, comportamental, psíquica... 
- crônica narrativa: texto efêmero ligado ao cotidiano, permite a reflexão e a exposição de uma visão subjetiva 
e crítica 
- relato pessoal: experiência de seu autor, que narra um episódio marcante de sua vida 
NARRAÇÃO, DESCRIÇÃO E 
INJUNÇÃO
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• Características gerais dos textos jornalísticos: são expositivos, ouseja, apresentam os fatos e suas 
circunstâncias, acompanhados, conforme o gênero do texto, da análise de causas e efeitos de forma mais 
objetiva. O texto fundamenta-se em três perspectivas - o quê (a informação), o porquê (a 
interpretação) e o juízo de valor(a opinião). Evita-se o vocabulário raro, a adjetivação excessiva e 
os períodos longos e complexos. 
• Editorial: caracteriza pela manifestação explícita da opinião de um órgão ou imprensa sobre um fato 
importante no âmbito nacional ou internacional. Geralmente escrito em terceira pessoa para dar 
efeito de impessoalidade e objetividade. Pode vir ou não com identificação de autoria; é composto 
por título informativo. 
• Crônica Argumentativa: nela são comentados assuntos referentes ao cotidiano. Pode conter 
elementos da narração, descrição, do diálogo e da dissertação. Apresenta linguagem criativa, 
figurada, com marcas do estilo do autor ou da publicação. Pode ser escrita em primeira ou terceira 
pessoa, mas predomina o uso da primeira. É assinada pelo cronista e composta por título 
chamativo. 
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
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39
• Carta Aberta: 
- texto de predomínio argumentativo e expositivo 
- exposição e análise de uma situação-problema sobre a qual se opina 
- fundamentação da opinião, com argumentos, dados, sequência progressiva e lógica de ideias 
- predomínio de recursos argumentativos que explicam, analisam o fato motivador do texto 
- objetivo de convencer e persuadir pela argumentação 
- linguagem mais referencial, explicativa, podendo ser modalizada pelo estilo do autor 
• Carta Manifesto: 
- texto de predomínio apelativo, apesar de apresentar sequências argumentativas 
- exposição de uma crença, ideal e opinião, além de atitudes ou posturas a serem adotadas diante de uma 
realidade ou um tema 
- afirmação de convicções 
- predomínio de recursos típicos de textos apelativos, como sequências frasais assertivas, uso do imperativo, 
etc 
- objetivo de convencer e persuadir pelo incentivo à adesão a uma causa e à adoção de ações 
- linguagem mais apelativa, modalizada pelo perfil do autor 
CARTAS 
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• As tecnologias digitais de informação e comunicação alteraram a forma como são produzidas, 
consumidas e divulgadas o conhecimento e a cultura, além do modo como as interações uns com os 
outros ocorrem. 
• Nesses textos, a linguagem verbal, imagética e sonora tornam-se criações multimídia e são transformadas 
em dados (algoritmos), digitalizados e distribuídos em rede online ou disponibilizados offline. 
• Essas plataformas e ferramentas podem ser integradas pelos usuários, para criação, 
compartilhamento, recepção, interação e recriação de informações e textos, articulando-os e 
criando textos hipertextuais e multimodais. 
• Hipertexto: pode ser entendido como uma forma organizacional de escrita e leitura, que tanto pode ser 
concebida para o papel como para os ambientes digitais. 
• Multimodalidade: tem seu sentido construído a partir de diferentes elementos, como imagens estáticas 
(desenhos, fotos, gráficos, tabelas) ou dinâmicas (video e gifs), palavras, sons, cores, etc. 
• A leitura no papel é mais limitada em termos de caminhos que o leitor pode escolher do que ocorre 
nos ambientes digitais. 
GÊNEROS DIGITAIS 
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41
• Os usuários comuns da Internet passaram de consumidores passivos de informação a produtores e 
colaboradores ativos. 
• Os gêneros multissemióticos adquirem características próprias em função das linguagens das novas mídias. 
• Esses gêneros articulam imagem, palavra, sons, recursos gráficos, ampliando as formas de 
apresentação das informações e exigindo habilidades diferenciadas de leitura. 
• Memes: caracteriza-se pelo predomínio de imagens estáticas, humor, informalidade, pouco rigor com 
a qualidade técnica ou estética, intertextualidade com informações, textos ou situações de impacto 
público, concisão da mensagem, replicação ou recriação rápida do texto. 
• Podcasting(Podcast):é um recurso digital de áudio que se caracteriza pela facilidade com que os 
usuários podem acessar, compartilhar e produzir conteúdo. Formato: áudio ou videocast. 
GÊNEROS 
MULTISSEMIÓTICOS
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42
Figuras de linguagem: São recursos estilísticos que proporcionam 
aos textos um caráter de literalidade. Principais Figuras de Linguagens: 
• METÁFORA: Uma comparação implícita entre dois elementos. 
• COMPARAÇÃO OU SÍMILE: Uma “metáfora” explícita que utilizam conectivos como: igual a, tal qual, da 
mesma forma que, semelhante a, parecido com, etc. • ALEGORIA: É uma imagem que já está consagrada pela cultura ou então uma representação metafórica 
que se repete ao longo de um texto. 
• CATACRESE: É o emprego de uma certa expressão metafórica com um caráter mais coloquial, que ficou 
consagrado na língua para denominar algo concreto. • EXEMPLO: “Pé da mesa” 
• METONÍMIA: Consiste na utilização de um termo por outro, tendo como sustentação um raciocínio de 
prolongamento de sentido. 
EXEMPLO: “O bonde passa cheio de pernas” 
• ANTONOMÁSIA: Consiste na substituição do nome de uma pessoa por uma expressão que permita 
caracterizá-la. 
EXEMPLO: “ Boca do inferno ” (Gregório de Matos). “ Poeta dos escravos ” (Castro Alves) 
TEXTOS LITERÁRIOS E FIGURATIVOS
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43
GÊNERO ÉPICO ou NARRATIVO: 
• Inclui epopeias, romances, novelas, 
fábulas, 
contos, crônicas, diários, etc. 
• Os textos narrativos são 
constituídos por: 
- História (enredo): O enredo de um 
texto é o desenrolar da história. 
- Narrador: Ao lermos um texto, 
sempre escutamos uma voz que nos 
narra os episódios, essa voz é o que 
chamamos de narrador, que podem 
ser apresentados em primeira pessoa 
(narrador/personagem), terceira 
pessoa (narrador observador ou 
onisciente) ou polifônicas (várias 
vozes). 
- Personagens: A classificação das 
personagens em uma narrativa está 
vinculada ao grau de importância 
que cada uma delas possui. Assim 
tem-se, Personagens Protagonistas 
(são as mais relevantes no enredo da 
obra, geralmente desemprenham um 
papel central), Personagens 
Antagonistas (são as que 
proporcionam conflitos no enredo ao 
apresentarem problemas aos heróis), 
Personagens Secundárias (são as 
que auxiliam na construção do 
enredo em segundo plano). 
- Espaço: É um elemento produtor 
de sentidos e constituinte de 
informação em uma obra. 
- Tempo: O tempo em uma obra 
pode ser classificado como 
cronológico, histórico, mítico, cíclico 
e psicológico. 
• O discurso pode ser apresentado 
de três formas: 
- Discurso direito: Quando o 
narrador cede fala às personagens. 
- Discurso indireto: Quando o 
narrador parafraseia a fala dos 
personagens. 
- Discurso indireto livre: Marcado 
pela fusão do ponto de vista do 
narrador com ponto de vista da 
personagem. 
GÊNEROS LITERÁRIOS 
GÊNERO DRAMÁTICO: 
• O gênero dramático em 
vez de contar um fato, 
descrevendo-o, opta por 
encená-lo diante do 
público. 
• As características típicas 
desse gênero é a 
presença de rubricas ou 
didascálias (indicações 
cênicas). 
• As principais espécies 
do gênero dramático são: 
- TRAGÉDIA: A tragédia 
buscou representar, de 
modo catastrófico, 
acontecimentos que 
causavam no público não 
só terror, mas também 
compaixão. 
- COMÉDIA: A comédia 
ensina ao público o que 
ele deve ou não fazer por 
meio do riso sarcástico. 
- DRAMA: Geralmente 
associado a uma nova 
classe social que aparece 
na Modernidade, bem 
como aos novos 
interesses dos homem. 
Diferente do que ocorre 
na comédia e na tragédia, 
no drama, as 
personagens 
assemelham-se às 
pessoas do cotidiano. 
- AUTO: Caracteriza-se 
pelo fato de suas cenas e 
personagens serem 
bíblicas. 
 
GÊNERO LÍRICO: 
• É marcado pela manifestação de 
um eu lírico e pelas expressões do 
sujeito poético. 
• Entre as principais espécies desse 
gênero destacam-se: 
• SONETO: 
- Dois quartetos 
- Dois tercetos 
- Versos decassílabos ou 
alexandrinos 
•ELEGIA: Poema melancólico e 
pessimista. 
 •ODE: Poema queelogia alguém. 
•HAICAI: Poema-piada ou poema-
minuto. 
• Esse gênero envolve rimas, 
aliteração, assonância, anáfora 
(repetição de uma mesma palavra 
ou expressão), onomatopeia, 
paronomásia (emprego de palavras 
parônimas, ou seja, que possuem 
som parecidos mas significados 
diferentes). 
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44
TROVADORISMO 
• Esse estilo reflete uma sociedade 
dominada pelo clero católico, pelo 
movimento das cruzadas em 
direção ao oriente e pela luta 
contra os mouros na Península 
Ibérica. 
• A sociedade medieval se 
reunia nos castelos, onde 
ocorriam festas em que se 
declamavam poemas, 
denominados cantigas. 
• Essas se dividiam em cantigas 
líricas (cantigas de amor e de 
amigo) e cantigas satíricas 
(cantigas de maldizer e de 
escárnio). 
 
LITERATURA DA IDADE MÉDIA 
AO RENASCIMENTO
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45
• O Quinhentismo é o nome genérico atribuído às primeiras produções literárias compostas pelos 
autores do Velho Mundo sobre os territórios descobertos pelo expansionismo marítimo do século XVII. 
• Constitui-se, portanto, de uma literatura informativa sobre a terra e das produções realizadas no processo de 
catequização dos índios - a literatura jesuítica. 
LITERATURA INFORMATIVA OU DE VIAJEM 
• Constitui-se das crônicas viajantes, que eram feitas para relatar ao Rei de Portugal as características 
físicas não só dos territórios avistados, mas também do povo que os ocupava. 
• A preocupação dos europeus eram visualizar a riqueza e ter consciência das condições de ocupações. 
• Utiliza-se de uma linguagem extremamente descritiva e detalhista. 
• É importante recordar que um dos objetivos dos colonizadores estava relacionado à expressão da fé 
católica nas Américas e, à imposição dessa religião aos povos indígenas. 
• É apresentado críticas aos rituais de guerra e à antropofagia. 
QUINHENTISMO
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46
BARROCO 
• As principais características são: 
irracionalismo, contraste, jogo de 
palavras, hermetismo, exuberância e 
jogo de ideias. 
• Nas artes, literatura e pintura houve 
um grande foco na Contrarreforma, 
que pretendia educar e moralizar os 
fiéis para que eles não se 
afastassem dos valores católicos. 
• O artista barroco construía seus 
textos e imagens explorando, de 
modo hiperbólico, antitético e 
paradoxal todas as contradições 
humanas. 
• Na Itália, a Igreja Católica era a grande 
financiadora dos artistas. 
• Entre os principais artistas dessa 
estética, destacam-se Aleijadinho, 
Gregório de Matos e Padre Antônio 
Vieira. 
ALEIJADINHO 
• Foi um escultor, entalhador, carpinteiro 
e arquiteto do Brasil colonial. 
• É considerado o maior representante 
do barroco mineiro, sendo conhecido 
por suas esculturas em pedra-sabão, 
entalhes em madeira, altares e igrejas. 
• Suas obras misturam diversos estilos 
barrocos, além de concentrar um estilo 
muito singular. 
 
PADRE ANTÔNIO VIEIRA 
• Tinha o objetivo de promover a fé católica por meio de uma 
linguagem cultista e conceptista. 
• O cultismo é o exercício do culto à forma rebuscada, o 
que justifica o emprego de várias sofisticações 
linguísticas, utiliza também o hipérbato, a aliteração, 
assonância, anáfora, disseminação e o recolho. 
• Já o conceptismo é constituído por meio de analogias, 
concepções, metáforas, explicando um conceito (uma ideia 
abstrata) por meio de uma imagem concreta. 
• Padre Antônio Vieira é conhecido por seus sermões 
polêmicos em que critica, entre outras coisas, o 
despotismo dos colonos portugueses, a influência 
negativa que o Protestantismo exerceria na colônia. 
• Os sermões mais conhecidos de Antônio Vieira são 
“Sermão da Sexagésima”, “Sermão do Bom Ladrão”, 
“Sermão do Mandato”, “Sermão das Quarenta Horas” e o 
“Sermão pelo bom sucesso das Armas de Portugal 
contra as de Holanda” (neste agressivo sermão, Vieira 
tem a ousadia de pregar para Deus, censurando o 
próprio Senhor por atentar contra si próprio e contra a fé 
católica ao permitir que os Holandeses, protestantes, 
ocupassem as terras brasileiras). 
 
LITERATURA NO BRASIL 
COLÔNIA I
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47
ARCADISMO ou 
NEOCLASSICISMO 
• Ao considerar o Barroco como 
um estilo de excessos, houve a 
criação desse novo movimento 
literário que se propõe a retomar as 
ideias estéticas da Antiguidade 
Clássica. 
• O Iluminismo do século XVIII, 
bem como as mudanças sociais 
e políticas criaram um campo 
propício para o aparecimento 
do Neoclassicismo. • Valores como simplicidade, 
equilíbrio, proporção e 
predomínio de formas retas são 
marcas da arquitetura 
neoclássica. 
 
• A Casa Branca nos EUA e o 
Arco Triunfo na França são 
exemplos de algumas 
construções em estilo 
neoclássico. 
• No plano temático evidencia-se a 
preferência pelas formas 
alegóricas e idealizadas, por temas 
da mitologia clássica ou por temas 
heróicos e históricos. 
• Esse projeto artístico buscou 
negar o teocentrismo 
ideológico e o cultismo estético 
do Barroco para instaurar uma 
arte buscada no racionalismo, 
na exatidão, na geometrização e 
na linearidade. 
• Evidencia também o culto à 
natureza e o apego aos valores 
do campo (simplicidade, 
humildade, sobriedade e honra). 
• Tal concepção filosófica e literária 
baseada na natureza é que explica 
as principais características do 
Arcadismo, como: 
Fugere Urbem 
- O desejo de fugir da cidade 
Locus Amoenus 
- O culto à vida pastoril 
Inutilia-truncat 
- A condenação a quem exalta as 
coisas inúteis 
Carpe Diem 
- A ideia que a vida é passageira 
Aurea mediocridas - Equilíbrio de ouro; vida 
simples, mas bem vivida 
•O marco do Arcadismo no 
Brasil se deu com a publicação 
das Obras Poéticas, de 
Claúdio Manuel da Costa, em 
1768. 
Um dos aspectos mais 
relevantes nos textos de 
Claúdio Manuel foi o tom local 
dado à paisagem universal. 
 
Além da poesia lírica, o autor 
produziu o poema narrativo 
“Villa Rica”, no qual retrata a 
atividade da mineração em 
Minas Gerais na época do 
Ciclo do Ouro. 
LITERATURA NO BRASIL 
COLÔNIA II
• A crítica literária brasileira 
ressalta a obra Marília de 
Dirceu como a maior produção 
lírica do Arcadismo. 
 
No decorrer da obra, o eu lírico 
expressa seu amor pela pastora 
Marília e fala sobre suas 
expectativas futuras. 
Dentro do contexto do Arcadismo, 
Dirceu revela a ambição de ter 
uma vida simples e bucólica ao 
lado de sua amada. 
A natureza torna-se, portanto, uma 
forte característica, a qual é 
descrita em diversos momentos. 
@vestibularesumido
 
48
Deixamos essa página em branco pra você fazer suas próprias anotações, linha do tempo e desenhos, por exemplo! 
Sabemos que este material é bastante denso! 
- Por que deixamos ela no meio do material e não no fim? 
Pois, sabemos que para o seu aprendizado ser melhor é necessário que haja um pausa para escrever tudo que aprendeu, e esse momento é agora. 
Quando chegar mais informações você estará preparado, temos certeza disso!
@vestibularesumido
49
Romantismo • O romantismo e o neoclassicismo existiram entre o 
fim do século XVIII e é possível identificar algumas 
características claras que opõem as duas escolas. 
• Um dos quadros mais significativos do 
Romantismo é “A liberdade guiando o povo” de 
Eugené Delaicrox, a qual tinha o objetivo de 
derrubar o Rei Carlos X, que havia revivificado o 
absolutismo monárquico restituindo o direito 
divino à dinastia dos Bourbon e os privilégios à 
aristocracia. 
• Os principais nomes das pinturas do 
Romantismo são: Goya, Victor Meirelles e 
Pedro Américo. 
 
ROMANTISMO
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50
• As obras realistas eram 
voltadas principalmente 
para as questões 
biológicas dentro de uma 
perspectiva social. 
• O Realismo tinha como 
preocupação a análise do 
psicológico humano. 
• Romance documental 
(narração). 
• Pessimismo, ironia, sarcasmo. 
• Machado de Assis foi o maior 
e 
principal autor do Realismo 
brasileiro. 
 
NATURALISMO 
As principais características 
do Naturalismo são: 
zoomorfização dos 
personagens, construções 
de cenas grotescas, 
descriçãodo ambiente 
O homem é um ser em 
estado patológico. 
Concepção de que o ser 
humano é produto do meio. 
Objetivismo e materialismo 
“Romances teses” 
(buscavam provar algum 
aspecto da natureza 
humana em sociedade) 
Linguagem simples, 
coloquial e até mesmo 
vulgar. 
REALISMO E NATURALISMO
Esses dois estilos pretenderam 
construir um retrato fidedigno 
da realidade, com o intuito de 
“radiografar” e “diagnosticar” 
as mazelas do mundo industrial 
e da sociedade burguesa. 
Buscaram fazer uma arte próxima 
da realidade, de caráter científico, 
verossímil, dotada da maior 
objetividade possível, sem 
qualquer traço de impressão 
pessoal ou emotiva. 
Aconteceram no mesmo 
contexto histórico: 
 - Na Europa: 2º Revolução 
Industrial; Positivismo; 
Evolucionismo; Determinismo; 
Marxismo. 
- No Brasil: Movimentos 
abolicionistas; Pensamento 
Republicano. 
REALISMO 
O Realismo se ocupou em 
retratar a cena cotidiana, 
comum, muitas vezes 
representativa de uma nova 
ordem social decorrente da 
industrialização. 
Os camponeses, os operários e a 
gente pobre que compõe as 
massas urbanas passaram a 
protagonizar as pinturas. 
 
• Aluísio Azevedo afirmou-se 
como o grande nome do 
Naturalismo. 
• Aluísio produziu três obras que o 
eternizaram na literatura 
brasileira: O mulato (1881), Casa 
de pensão (1884), O cortiço 
(1890). 
• Mesmo com a excelente 
repercussão de O mulato e de 
Casa de pensão, foi com a 
obra O cortiço que Azevedo 
se imortalizou como o maior 
escritor do Naturalismo 
brasileiro. 
 
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51
PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
PARNASIANISMO 
• O Parnasianismo foi uma 
corrente literária do final do 
século XIX que procurou 
recusar o Romantismo de 
tradição medieval e resgatar os 
conceitos clássicos da arte 
greco-romana, baseados no 
racionalismo, no equilíbrio e na 
contenção da forma. 
• Possuem como principal 
característica a “arte pela arte”, a 
construção sintática erudita e as 
alusões constantes à mitologia 
grega. 
• Além da literatura, a arquitetura 
também foi influenciada por 
algumas das características da 
poesia parnasiana. 
 
• O Partenon, antigo templo 
grego dedicado à deusa Atena, 
é uma estrutura arquitetônica 
iniciada por volta de 448 a.C., 
em Atenas, cujos valores 
estéticos serviram de modelo 
para a poesia parnasiana. 
• O principal nome dessa escola 
literária é Olavo Bilac, o “Príncipe 
dos Poetas”. 
• As principais características do 
parnasianismo são: 
 - Caráter metalinguístico; 
- Busca da perfeição formal; 
- Representação da poesia como 
exercício árduo; 
- Sacralização da poesia; 
- A concepção do poeta como 
artífice; 
- A imagem aurática do poeta; 
- Linguagem ornamentada, 
abundante em preciosismos, 
erudições e rimas ricas.
SIMBOLISMO 
• O Simbolismo foi uma 
corrente literária de 
negação da arte científico-
materialista, com o intuito 
de valorizar o plano 
espiritual, sensitivo, 
objetivo, místico e onírico. 
• Assim, a arte simbolista 
propunha apenas a 
sugestão. • Apresenta a tendência 
espiritualista, a imagem 
onírica perpassava pela 
simbologia cristã, a figura 
feminina associada a 
anjos, a transcendência da 
dor, além da presença de 
véus que sugerem a 
fluidez e a evanescência 
do ambiente mítico. 
• As principais 
características do 
simbolismo são: 
 - Musicalidade; 
- Sinestesia; 
- Aliterações; 
- Assonâncias; 
- Ecos; 
- Rimas; 
- Paranomásias; 
- Tom melancólico e 
niilista; 
 - Maiúsculos 
alegorizantes. 
• Principais nomes do 
Simbolismo: em 
Portugal - Camilo 
Pessanha, no Brasil - 
Cruz e Souza. 
 
• No caso da pintura simbolista 
brasileira, o nome de maior 
destaque é o de Eliseu Visconti. • Em seus trabalhos é possível 
reconhecer os elementos 
típicos dessa estética. 
@vestibularesumido
52
PRÉ-MODERNISMO
- Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro, 
que publicou romances, sátiras, contos, crônicas e 
uma vasta obra em periódicos, principalmente em 
revistas populares ilustradas e periódicos anarquistas 
do início do século XX. 
- Uma das características é o teor satírico e humorístico 
presente em seus escritos. Em grande parte, suas obras 
estão pautadas na temática social, expressando muitas 
injustiças como preconceito e o racismo. 
 
Augusto dos Anjos 
- Renomado poeta brasileiro. 
- A poesia de Augusto dos Anjos retrata o corpo como 
matéria biológica perecível, é marcada por linguagem 
escatológica, morbidez e descrença. Quanto ao 
comportamento social, entendido de maneira 
pessimista, representa-se em sua poética de maneira 
irônica. -Em 1912, Augusto dos Anjos publicou seu único livro "EU", 
com 58 poemas, que espantou pela agressividade do 
vocabulário e por sua obsessão pela morte. 
 
• Não é considerado um movimento literário, 
mas sim um período de transição. 
• É considerado o início de uma renovação 
intelectual que culminaria ao Modernismo. 
• Contexto Histórico: Guerra de Canudos, 
Revolta do Contestado, Revolta da Vacina, 
Revolta da Chibata, greve dos operários, a 
chegada dos imigrantes europeus ao Brasil e a 
Primeira Guerra Mundial. 
• Principais nomes: Euclides da Cunha 
• Jornalista, tem como tarefa fazer uma 
reportagem sobre a Guerra de Canudos. 
- Euclides da Cunha reconhece que a 
Guerra de Canudos era um despropósito 
da nação brasileira, e que agredia a si 
mesma; uma violência do litoral entra os 
valores, a cultura e a forma de subsistência 
do Sertão. 
- Diante de tal situação encontrada em 
Canudos, Euclides da Cunha não fez apenas 
uma reportagem mas escreveu “Os Sertões”. 
 
Monteiro Lobato 
- Monteiro Lobato foi um escritor e editor 
brasileiro. - “O Sítio do Pica-pau Amarelo” é sua 
obra de maior destaque na literatura infantil. - Criou a "Editora Monteiro Lobato" e, mais 
tarde, a "Companhia Editora Nacional". Foi um 
dos primeiros autores de literatura infantil de 
nosso país e de toda América Latina. 
 
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VANGUARDAS EUROPEIAS I
• As “vanguardas” lutavam agressivamente contra as formas de expressão vigentes até então. • Os artistas que viriam a constituir as vanguardas propuseram uma ruptura com o modelo artístico da época. 
IMPRESSIONISMO 
• Caracteriza-se por imagens sugestivas, difusas, sem contorno definido, com valorização da luz e das 
cores. 
• É comum que as telas sejam pintadas ao ar livre, pois, mais importante do que retratar o objeto em si, é captar o 
aspecto que ele adquire ao refletir a luz solar em um determinado momento. 
• A literatura impressionista tem como características: a valorização das emoções e sensações, a 
importância da memória, com a busca por um tempo que não existe mais e o enfoque em sentimentos 
individuais. 
• Os principais artistas desse movimento são: Claude Monet, Augusto Remoir, Édouard Manet e Edgar 
Degas. 
FUTURISMO 
• Marcado pela linguagem agressiva, pela ruptura radical com o passado e pelo apego excessivo ao futuro.
@vestibularesumido
54
VANGUARDAS EUROPEIAS II 
DADAÍSMO 
• Estava pautada pelo ilogismo e 
pela irreverência, que se explicita 
já no nome, nas palavras de 
Tristan Tzara, um dos líderes do 
movimento, “Dadá não significa 
nada”. 
• Consistia no despropósito de 
se fazer arte quando o mundo 
estava em conflito. • A fim de orientar o 
movimento, Trisan Tzara 
subverte também os 
gêneros literários e cria um 
poema que, segundo o 
próprio título, seria uma 
receita para fazer uma obra 
dadaísta. 
 
• Além dos nomes citados, 
destaca-se também Marcel 
Duchamp. 
• Trata-se de um urinol comum, 
produzido em massa, 
selecionado sem critério e 
exposto como obra de arte. 
• A Fonte é, antes de tudo, 
provocação, a partir dela 
Duchamp propôs a reavaliação 
do conceito de arte.
SURREALISMO 
• Influenciados pelas descobertas 
de Freud relacionadas ao 
inconsciente, os artistas desse 
movimento valorizavam o 
automatismo artístico. • Isto é, a criação espontânea, 
improvisada, não controlada 
pela lógica, o que contraria a 
valorização da técnicae da 
razão predominante nos estilos 
anteriores. 
 
CUBISMO 
Caracteriza-se pela 
decomposição das imagens 
em diversas figuras 
geométricas e pela 
superposição e 
simultaneidade de planos. 
Essa manifestação propõe uma 
ruptura com a linearidade e o 
predomínio de formas retas. 
Dentre os principais artistas 
do Cubismo, destaca-se Pablo 
Picasso, considerado o maior 
nome da estética. 
 
Essa obra mostra o sofrimento, a 
dor, a angústia, o pânico, a 
aflição e a tristeza do povo 
espanhol da cidade de Guernica 
que sofreu um bombardeio no 
ano de 1937, como 
desdobramento da Guerra Civil 
Espanhola.
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55
MODERNISMO 1º FASE - 
RUPTURA ESTÉTICA
• O Modernismo brasileiro teve como marco 
histórico a Semana da Arte Moderna, que 
aconteceu em 1922, com a arte retórica da 
Bella Époque. 
• O movimento modernista foi composto 
por integrantes da elite cultural e 
econômica da burguesia paulista. • Os intelectuais brasileiros passaram a 
elaborar uma arte baseada na 
inovação, na velocidade e na 
simultaneidade do mundo urbano. 
• A pintora Anitta Malfatti, cuja obra ao 
lado apresenta claras influências 
expressionistas e cubistas, foi uma das 
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56
MODERNISMO 2º FASE - 
EXISTENCIAL / SOCIAL
• A segunda fase do modernismo privilegiou as questões universais em detrimento da questão nacionalista. 
• A preocupação não era mais a construção de uma 
identidade nacional, mas a reflexão sobre o ser humano 
cada vez mais desumanizado por uma sociedade desigual 
e mecanicista. • A exploração de várias classes que viviam em condições 
sub-humanas é denunciada na arte. • Nas obras de Portinari, é comum a presença de figuras 
populares, trabalhadores do meio urbano ou rural: 
lavadeiras, camponeses, estivadores, pescadores, 
jangadeiros, metalúrgicos e operários. • Diante do cenário mundial, os escritores brasileiros 
também se viram na obrigação de retratar as questões 
sociais do país, a realidade opressora dos centros 
urbanos e a injustiça do interior oriunda da 
concentração de renda e das terras em uma política 
marcada pelo coronelismo. • O trabalho mais significativo em termos estéticos da segunda fase é o conjunto da obra de Graciliano 
Ramos. 
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57
MODERNISMO 3º FASE - 
APROFUNDAMENTO 
TEÓRICO
• Os autores dos anos 1940 
prolongaram o tratamento das 
questões sociais e das reflexões 
psicológicas da literatura da 
década anterior. 
Modernismo 3º Fase - 
Aprofundamento Teórico 
 • Intensificaram ainda mais o viés 
existencialista das obras 
• As produções apresentam, 
assim, uma realidade 
nacional, mas com 
personagens que vivenciam 
situações universais. 
• Além de Guimarães Rosa, 
outro escritor de cunho 
regionalista e, ao mesmo 
tempo, universal, foi João 
Cabral de Melo Neto. 
• João Cabral conseguiu por 
meio de sua peça Morte e 
vida severina, representar 
não só a dura existência de 
um nordestino, que é 
Severino, mas a de todos 
os seres humanos que se 
indagam sobre o porque 
da vida. 
 
• Entretanto João Cabral não 
se restringe somente a essa 
famosa peça. • Em outras obras do autor se 
percebe a densidade de 
seus versos, construídos 
com uma disposição 
arquitetônica, engenhosa, 
demonstrando que não é à 
toa que o poeta é 
denominado de “o 
engenheiro da literatura”. 
 
• Outro grande nome literário da 
Terceira Fase Modernista é o de 
Clarice Lispector. • Sua obra, de intenso lirismo 
e caráter metafísico, é uma 
continuidade do romance 
psicológico dos anos de 
1930. 
• Consagra-se como grande 
autora introspectiva, capaz 
de transformar as situações 
cotidianas e 
aparentemente banais de 
suas personagens em 
intensa reflexão 
existencialista. 
 
• Na maioria das vezes, as 
personagens de Clarice 
apresentam-se sufocadas pela 
rotina, pela monotonia do 
cotidiano, pelas relações 
humanas vazias e desprovidas 
de verdadeira afetividade. 
• Até que são surpreendidas 
por um simples 
acontecimento que as 
desestabiliza, que as deixa em 
suspensão, sem o equilíbrio 
que a sociedade as obriga a 
viver.
@vestibularesumido
58
POESIA CONCRETA - POESIA 
MARGINAL - TROPICALISMO
 
Anos 1960 e a Tropicália 
• O Movimento Tropicalista promoveu um 
intenso diálogo entre a música, o teatro, o 
cinema, a literatura, e as artes visuais. 
• As canções provocaram um misto de irritação 
e admiração no público por instaurarem a 
guitarra elétrica e uma musicalidade 
“dissonante”. 
• Livrou-se do conservadorismo estético e das 
temáticas restritas à postura engajada de 
exaltação nacionalista. 
• As canções “Alegria, alegria”, de Caetano 
Veloso, e “Domingo no parque”, de 
Gilberto Gil, podem ser consideradas o 
marco daquilo que futuramente seria 
denominado Tropicalismo. 
 
Anos 1970 e a Poesia Marginal 
• Postura ideológica e transgressora, ideologia de 
libertação, o que justifica a presença dos versos 
livres, da linguagem coloquial, das palavras em 
minúsculas, de uma transgressão em relação às 
regras de concordância e regência. • O que os “marginais” propiciam é justamente 
evidenciar posturas e discursos que também 
merecem ser legitimados, respeitados e 
poetizados. 
 
POESIA CONCRETA 
É a imagem na poesia (ex: escrever cruz formando uma 
cruz). 
Os poemas concretos retiram a concepção de 
linguagem linear ao eliminar a escrita sequencial, o 
que também exige uma outra forma de interpretação. 
 
É uma poesia verbivocovisual, ou seja, contém em si a 
escrita, a voz e a imagem. 
Para os concretistas, dizer menos é uma forma de 
gerar maior número de interpretações, pois com um 
mínimo de significantes (palavras) é possível que o 
leitor encontre inúmeros significados (sentidos). 
 
Pop-Art (Arte Popular) 
Incorporava os elementos da cultura de massa às marcas 
de grande consumo, aos produtos industrializados, aos 
ícones do cinema e da música, enfim, tudo o que tinha 
apelo junto ao grande público. 
 
• Era feita não mais para ser única, exclusiva e 
duradoura, mas para ser efêmera, comercializada e 
consumida, como se fosse um produto, pela massa 
de pessoas comuns. 
• A repetição é uma marca forte em suas criações 
e remete à produção em série, típica das 
sociedades industrializadas. 
@vestibularesumido
59
PÓS-MODERNISMO / 
LITERATURA 
CONTEMPORÂNEA
 
• A transitoriedade e a 
multiplicidade da 
informação na 
contemporaneidade, bem 
como o clima de 
instabilidade política, levam 
os sujeitos pós- modernos ao 
abandono das pretensões 
totalitárias e utópicas. 
 
• A ode como gênero, entre os 
gregos antigos, foi um 
poema lírico destinado ao 
canto, de tom alegre. 
• No que diz respeito à temática 
étnica, vários são os intelectuais 
e os ativistas antirracistas que 
se mostram empenhados em 
resgatar as culturas africanas e 
indígenas para legitimar o lugar 
do negro e do índio dentro do 
cenário sociocultural, que 
sempre foi dominado pelo 
ponto de vista europeu-branco-
colonizador. 
Características 
• Negação do verso • Tensão entre poesia e prosa • Percepção de um presente em 
formulação • Sensação de deslocamento • Olhar subjetivo • Memória como recurso narrativo • Metalinguagem • Apelo à corporalidade do leitor • O corpo se faz objeto em obra • Confluência dos gêneros textuais • Aspecto de inacabamento • Apropriação criativa 
• Propõe desmitificar o lugar da arte e 
do poeta / escritor, apresentando-os 
como mais uma das atuações 
artísticas que agora se encontra em 
diálogo com inúmeras outras artes e 
ciências, como o cinema, a música, a 
reportagem, o teatro, a dança, a 
internet, etc. • O Concretismo, a Arte Marginal 
e a Tropicália, por um lado, se 
dispersam, por outro, 
influenciaram as artes 
contemporâneas. 
 
Na literatura pós-modernista, a forma 
de apresentar um poema se tornou 
ampla, assim como sua temática. 
Em alguns poemas de Mario 
Quintana, o autor encontra modos 
de colocar o próprio poema (e, por 
extensão, a literatura) como 
objeto em questão.
 
• O romance Ponciá 
Vicêncio, de autoria da 
escritoramineira 
Conceição Evaristo, tem-
se um exemplo de 
produção contemporânea 
que problematiza o lugar 
da população negra e 
mais especificamente das 
mulheres 
afrodescendentes na 
sociedade. 
• Dentre os nomes mais 
importantes da literatura 
portuguesa contemporânea 
estão António Lobo Antunes 
e José Saramago. 
• Lobo Antunes se destaca, 
sobretudo, por sua narrativa 
neorrealista. 
• José Saramago, primeiro 
escritor de Língua 
Portuguesa a conquistar 
um Prêmio Nobel de 
Literatura, também é 
reconhecido por seu 
caráter crítico. 
 
@vestibularesumido
60
ARTE CONTEMPORÂNEA 
• Os artistas contemporâneos se 
preocupam com o 
experimentalismo e com a 
ruptura de tradições, processos 
que podem ser realizados de 
inúmeras maneiras. 
• A arte contemporânea 
funda-se sob os signos do 
experimentalismo e do 
hibridismo, além de verem no 
próprio humano 
materialidade para a 
composição de suas obras. • Essas estratégias podem ser 
combinadas e 
recombinadas, formando 
uma miríade de alternativas 
artísticas, destacando-se a 
instalação, a performance e o 
happening. 
INSTALAÇÃO 
• Tem-se produções que 
utilizam materiais diversos 
para lançar determinada obra 
no espaço. 
• Muitos artistas procuram 
construir instalações que 
travem um diálogo entre as 
forças culturais e as forças 
naturais. • A experiência sensorial 
está completamente 
ligada a essa modalidade 
artística, pois o espectador 
não apenas observa a obra, 
ele vivencia, por exemplo, 
caminhando entre trilhas 
enquanto experimenta 
sensações ligadas aos 
cinco sentidos (tato, visão, 
olfato, paladar, audição). 
• Em Elevazoine o artista se vale de 
uma árvore de metal (uma 
castanheira centenária modelada e 
fundida em bronze), ao centro 
sustentada por estacas de bronze, 
que são ligadas a outras cinco 
árvores, plantavas no local 
especialmente para a realização do 
trabalho. 
PERFORMANCE E HAPPENING 
• São modalidades artísticas que se 
valem da materialidade do corpo 
como forma de expressão e de 
reflexão sobre o sujeito e sobre a 
própria arte. 
• Na performance e no happening 
as ações são espontâneas ou 
planejadas, executadas tanto em 
ambientes públicos quanto 
privados, caracterizadas pela 
efemeridade do momento. • Marina Abramovic ficou 
conhecida pelo seu trabalho 
The artist is present (A artista 
está presente), nessa 
performance a artista se 
sentava, em silêncio, em uma 
cadeira no Museu de Arte 
Moderna de Nova Iorque. 
Diante dela, outra cadeira era 
colocada, como uma espécie 
de convite para o público. 
 
ARTE URBANA • Trata-se de uma revolução 
artística tanto por desenvolver 
diferentes técnicas e pelo 
protagonismo de indivíduos 
da periferia cultural quanto 
por remodelar a percepção da 
obra de arte e por ampliar o 
acesso a ela. 
• A arte urbana é 
caracterizada pela 
efemeridade: a maior 
parte dos trabalhos não é 
feita para durar; 
 
PÔSTERES 
O pôster é uma forma 
estabelecida de comunicação, 
sendo utilizado pela indústria a 
fim de propagandear seus 
produtos. 
Em geral os pôsteres são 
feitos em papel jornal 
impresso, devido à sua 
gramatura; podem ser ou 
não pintados diretamente no 
papel ou por meio de algum 
tipo de transferência de cor; 
são fixados nos muros das 
cidades com cola. 
GRAFITE 
 
É uma manifestação artística 
gráfica cuja disseminação 
remota à Europa da década 
de 1960. 
Geralmente produzido com 
tinta óleo em jato de spray ou 
com auxílios de rolos. 
Independentemente das 
técnicas utilizadas e do 
objetivo, visando à crítica social 
ou à criação de humor

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