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SISTEMAS AUTOMATIZADOSSISTEMAS AUTOMATIZADOS
NA INDÚSTRIA 4.0NA INDÚSTRIA 4.0
SUPERVISÓRIO, COMUNICAÇÃO EMSUPERVISÓRIO, COMUNICAÇÃO EM
REDE E PROJETO DE AUTOMAÇÃOREDE E PROJETO DE AUTOMAÇÃO
Au to r ( a ) : M e . Pe d ro V i e i ra S o u z a S a n to s
R ev i s o r : D a n i e l R . Ta s é Ve l á zq u e z
Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 12 minutos.
Introdução
Olá, estudante!
Atualmente, com o advento das tecnologias e a consolidação da automação, entender a arquitetura
dos sistemas automatizados é parte crucial da gestão em indústrias da era 4.0. Um exemplo são os
supervisórios, que atuam como interface inteligente entre o operador e a máquina. Projetar e
elaborar sistemas automatizados requer uma percepção holística dos processos, uma vez que se
deve compreender todas as variáveis envolvidas e os respectivos parâmetros. Uma abordagem
fragmentada, com cada grupo ou local escolhendo projetos pequenos e não relacionados, pode
levar à perda de tempo. Deve-se salientar que, ao longo da fase de implementação, pode-se criar
soluções em automação e integrá-las a um contexto maior. Ao desenvolver uma abordagem para
toda a empresa desde o início, evita-se o risco de ter que projetar todo o sistema de novo,
posteriormente.
Um abraço e boa leitura!
Você provavelmente já ouviu falar na indústria 4.0, certo? Mas, você sabe o que é? A chamada
indústria 4.0 é caracterizada por uma crescente dependência de automação e interconexão de
sistemas devido à necessidade de processos mais e�cientes, autônomos e customizáveis. Um dos
elementos cruciais para essa projeção está nos sistemas de controle e supervisão, ou supervisório.
Para que você possa entender essa temática, é preciso compreender a interface homem-máquina
(IHM) . Esse conceito associa dois fatores: o usuário e a máquina. Em suma, traduz-se como a
conexão de uma pessoa a uma máquina, sistema e/ou dispositivo. Logo, é possível usar essa
terminologia para de�nir qualquer tela que permite a um determinado usuário interagir com um
dispositivo, num cenário de processo industrial (HOLLNAGEL, 2011).
Quando observamos um contexto industrial, percebemos que a estrutura de IHM pode ser usada
com diversas �nalidades, a saber:
exibição visual de dados;
rastreamento de tempos de produção;
veri�cação de tendências;
monitoramento de indicadores de desempenho; ou
monitoramento de entradas e saídas da máquina; e outros.
A interface homem-máquina (IHM) fornece a comunicação básica que permite ao usuário operar
uma máquina ou ferramenta, além de executar um programa, de�nir os parâmetros e, ainda,
Supervisório
transmitir dados (BURMEISTER et al., 2014). Essa realidade é pautada no fato de que a introdução
da automação não visa apenas lidar com tarefas manuais de rotina, mas também fornecer ajuda na
decisão ao operador para lidar com as complexidades no ambiente tecnológico.
A IHM é um dispositivo estruturado de modo a servir como um mecanismo de percepção da
informação e visualização de dados. Além disso, comporta-se como um canal de operação para
projetar uma interface para o usuário, e que seja útil para ajudar os operadores a perceberem as
informações oriundas dos equipamentos (O'CONNOR, 2013).
Diante dessa realidade, notam-se níveis cada vez mais elevados de tecnologia de automação. Isso
faz com que, no caso de um sistema altamente automatizado, a interação do operador com o
equipamento se transforme em uma forma de cooperação homem-máquina (HOC, 2001).
Nesse contexto, um supervisório é um elemento básico. Os sistemas de controle de supervisão
podem ser de cunho simples , com apenas algumas funções, ou da versão mais complexa , com
todas as ferramentas de que o usuário precisa para gerenciar a planta industrial (WANG et al. ,
2016). Contudo, independentemente da complexidade do sistema, terá um objetivo principal:
fornecer uma interface grá�ca de usuário para, pelo menos, parte do processo.
Por isso, há duas abordagens associadas ao quesito supervisório: a interface homem-máquina e o
SCADA. Vamos compreender cada uma delas?
A IHM tem sua base num conjunto de hardware e software que fornece ao usuário uma
representação visual de um determinado processo. Normalmente conectada a um controlador, a
IHM obtém todos os dados dos dispositivos operacionais e os exibe em uma tela.
Por meio da conexão com um controlador, o usuário pode fazer alterações no processo diretamente
da interface, como desligar uma bomba ou aumentar um ponto de ajuste. Ou seja, essa metodologia
faz com que o operador interaja com o processo (KEHOE et al. , 2015; LAMB; 2015).
Por outro lado, o Supervisory Control and Data Acquisition (SCADA) , traduzido como “Controle de
Supervisão e Aquisição de Dados”, difere do modelo IHM, sobretudo no que diz respeito à aquisição
de dados. Todo SCADA terá um sistema interface homem-máquina integrado. No entanto, um
sistema SCADA pode fazer muito mais do que uma simples abordagem IHM.
Algumas vantagens do SCADA são:
possibilidade de criar uma interface grá�ca para a interação entre o operador e a máquina;
permissão para conectar vários controladores;
viabilidade técnica para se ter uma sala de controle central e supervisionar áreas
remotamente;
uso analítico (IQBAL et al ., 2012).
Para �ns de projeto, o SCADA pode apresentar as seguintes funções:
controle de supervisão;
aquisição de dados;
banco de dados em tempo real;
tendências do historiador de dados;
interface da planta (SILVA, 2016; LIU; GHAZEL; TOGUYENI, 2016).
A Figura 4.1 mostra como está conectada a estrutura de automação industrial, com destaque para a
posição do módulo supervisor.
Figura 4.1 - Arquitetura da automação industrial
Fonte: Souza (2005, p. 3).
#PraCegoVer : a imagem apresenta a estrutura da gerência de informações. Há vários retângulos, cada
qual a indicar um elemento. De cima para baixo, há o primeiro retângulo, que é a “Gerência de
informações”, ele está ligado ao retângulo de “Supervisor”. Em seguida, há uma �echa que aponta para
cima e para baixo e um retângulo de “Rede de comunicação de dados”. Desse retângulo, saem duas
rami�cações, a da esquerda é o “Controlador 1”, em que há uma �echa que aponta para baixo, que leva
para o retângulo de “Atuadores”, com outra �echa para baixo que indica o retângulo “Processo Físico 1”,
do qual sai uma �echa que aponta para cima e indica os “Sensores”, dela sai outra �echa que aponta para
cima e indica o “Controlador 1”. Na direita, há o retângulo “Controlador N”, com uma �echa que aponta
Já do ponto de vista do módulo de supervisão, Queiroz e Cury (2002) desenvolveram um esquema
que mostra a relação dele com o sistema físico, conforme Figura 4.2.
para baixo e leva para o retângulo de “Atuadores”, com outra �echa que aponta para baixo e indica o
retângulo “Processo Físico N”, do qual sai uma �echa que aponta para cima e indica os “Sensores”, com
uma �echa que aponta para cima e indica o “Controlador N”.
Figura 4.2 - Associação do supervisório com sistema físico
Fonte: Queiroz e Cury (2002, p. 4).
#PraCegoVer : a imagem apresenta um esquema com quatro retângulos alinhados na vertical que indica a
associação do supervisório com sistema físico. Começando de cima para baixo, temos o texto “Sistema
de controle (CLP)” e um retângulo com o texto “Supervisores modulares”, do qual sai uma seta que aponta
para baixo e indica as “desabilitações”, e uma seta que aponta para cima e indica “eventos”. No segundo
retângulo, há o texto “Sistema Produto”, dele, sai uma seta que aponta para baixo, que indica os
“comandos”, e uma seta que aponta para cima, que indica “respostas”. No terceiro retângulo, há o texto
"Sequências Operacionais", dele, há uma seta que aponta para baixo, que indica as “Saídas do S.C”, e uma
Segundo Scotti (2015, p. 34), no nível mais elevado (Supervisores Modulares) “implementa-se o
conjunto de supervisores modulares locais reduzidos na forma de autómatos, e que são atualizados
a cada ocorrência de um evento gerado na planta”. Ainda segundo o autor, no nível do SistemaProduto “as principais funções são disparar os comandos da planta que não foram desabilitados
pelos Supervisores e receber respostas enviadas pelas sequências operacionais” (SCOTTI, 2015, p.
34).
Por outro lado, as chamadas sequências operacionais são as responsáveis pelo processo de
interpretação dos comandos do sistema produto. Além de gerarem as instruções para os atuadores
localizados na planta, ainda interpretam “os sinais dos sensores da planta, sintetizando e
sinalizando a ocorrência de eventos não controláveis”, como citado por Scotti (2015, p. 34).
Portanto, caro(a) estudante, em síntese, a ideia de controle de supervisão é descrita como uma
técnica para considerar um componente de controle (supervisor) como uma simulação de eventos
discretos, com seus próprios espaços de estado e transições causadas por eventos que re�etem as
mudanças nas saídas observadas do sistema (planta), conforme apontam Rossmann, Schluse e
Waspe (2013).
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
seta que aponta para cima, que indica “Entradas do S.C”. Em volta dos três retângulos, há um quadrado
pontilhado. Fora desse quadrado, há um último retângulo com o texto “Sistema físico”.
(Atividade não pontuada)
Os chamados Sistemas de Controle de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA) são usados na
indústria para fazer o monitoramento e o controle de muitas funções operacionais. Os sistemas
dessa natureza são orientados a se comunicarem com outros dispositivos, como controladores
lógicos programáveis (CLPs) e controladores PID, e, com isso, interagir com a planta de processo
industrial e com os respectivos equipamentos. Logo, o sistema SCADA possui várias vantagens
operacionais.
BAILEY, D.; WRIGHT, E. Practical SCADA for Industry . Burlington: Elsevier, 2003.
Assinale a alternativa correta, que indica uma vantagem do modo SCADA:
a) permissão para conectar vários controladores.
b) custo alto e baixa viabilidade.
c) possibilidade de criar uma interface grá�ca para a interação entre máquinas.
d) a programação em algoritmo.
e) utilização direcionada apenas para indústrias controladas por sistemas analógicos.
Do ponto de vista prático, você pode perceber uma gama de conexões entre dispositivos, em
diversos ambientes (PETERSON; DAVIE, 2004). Um exemplo clássico é a rede de computadores ,
que pode ser entendida como uma infraestrutura que permite que dois ou mais dispositivos
computacionais se comuniquem (Figura 4.3).
Comunicação em rede
Segundo Alencar (2010, p. 13), um sistema de comunicação (simpli�cado) é composto por cinco
pilares :
mensagem: compreende a informação a ser transmitida. Pode ser composta por uma
combinação de elementos, como texto, números, imagens, áudio e vídeo;
Figura 4.3 - Dinâmica da infraestrutura de rede
Fonte: Alencar (2010, p. 13).
#PraCegoVer : a imagem mostra dois computadores alinhados na horizontal, um está do lado direito, e
outro do lado esquerdo. Ao centro da imagem, há uma linha que os conecta, indicando os termos "meio" e
"mensagem". O computador da esquerda indica que é o transmissor, acima dele, há um papel que é o
protocolo; já o computador da direita indica que é o receptor, acima dele, há um papel que é o protocolo.
transmissor: representa o elemento que envia a mensagem de dados. Pode ser representado
por um computador, câmera de vídeo, dentre outros;
receptor: indica o dispositivo que recepciona uma dada mensagem. Pode ser um
computador ou um telefone;
meio: trata-se do caminho físico que uma mensagem percorre em direção ao elemento
receptor;
protocolo: engloba uma série de regras que gerenciam a comunicação de dados.
Para que essa realidade seja possível, a rede fornece um conjunto de regras de comunicação,
chamadas de protocolos, que devem ser observadas por todos os integrantes do sistema. E o que
isso quer dizer? A necessidade de ter um protocolo é notória, pois padroniza a forma como
diferentes computadores de distintos fornecedores, e ainda com diferentes características
operacionais, possam trabalhar em cooperação (PETERSON; DAVIE, 2004).
A rede é composta de dois tipos de componentes: nós e linhas de comunicação . Vamos entender
melhor cada um? Os nós normalmente lidam com os protocolos de rede e fornecem recursos de
comutação (STALLINGS, 2005). Um nó é geralmente traduzido como um computador que executa
um software de rede (especí�co). Por outro lado, as linhas de comunicação podem assumir muitas
formas diferentes, inclusive na mesma rede. Alguns exemplos práticos são: a �bra óptica, os canais
de rádio e as linhas telefônicas (PETERSON; DAVIE, 2004).
Simplex : nesse per�l de transmissão de dados, um determinado dispositivo é o
transmissor e o outro é enquadrado como o receptor. Ou seja, no modo simplex, a
transmissão de dados é unidirecional;
Half-duplex : nesse caso, a transmissão de dados é compreendida como bidirecional.
Entretanto, como compartilham o mesmo canal de comunicação, os elementos não
podem fazer transmissão e recepção de dados simultaneamente;
Na ótica de Dantas (2002), o que caracteriza uma rede, em geral, é sua abrangência geográ�ca.
Nesse caso, tem-se, por convenção, as redes em locais (Local Area Networks - LANs),
metropolitanas (Metropolitan Area Networks - MANs) e as chamadas geogra�camente distribuídas
(Wide Area Networks - WANs).
As redes locais, chamadas LANs, são aquelas que possibilitam uma determinada interconexão de
dispositivos no âmbito de uma área geográ�ca de alcance limitado (STALLINGS, 2005; FOROUZAN,
2006). Alguns exemplos são: um prédio, o andar de um prédio, um cômodo de uma casa, e outros.
Podemos ter mais de uma rede local numa mesma empresa ou instituição. Isso se dá
quando os administradores querem separar em redes diferentes máquinas ou usuários
com propósitos distintos. Por exemplo, podemos separar o conjunto de máquinas de
uma empresa em uma LAN para os programadores e outra para a diretoria e o setor
�nanceiro (BANDEIRA; FERNANDES, 2013, p. 16).
Por sua vez, a rede do tipo metropolitana (MANs) teve seu desenvolvimento inicial através das
operadoras de dados. Tal fato derivou da demanda crescente das interconexões do tipo LAN em
uma área de natureza metropolitana (FOROUZAN, 2006). As MANs agregam um campo geográ�co
de quilômetros, como os conjuntos industriais. “Um exemplo fácil de entender é a rede de antenas
que dão cobertura aos celulares em uma cidade. Note que podemos ter mais de uma em uma
mesma cidade, da mesma forma como temos mais de uma operadora de celular” (BANDEIRA;
FERNANDES, 2013, p. 17).
Você sabe como são empregadas as redes geogra�camente distribuídas, ou WANs ? Elas são
empregadas para a interconexão das redes de porte inferior, ou seja, as LANs e/ou MANs. Além
Full-duplex : parte do princípio da comunicação bidirecional. Isto é, os dispositivos “A” e
“B” transmitem e recebem os determinados dados ao mesmo tempo.
Fonte: Torres (2004).
disso, são viabilizadas para atendimento aos sistemas computacionais localizados em áreas de
grande abrangência, como as cidades (STALLINGS, 2005; FOROUZAN, 2006). Sua manutenção
depende dos satélites e, por isso, são operacionalizadas por operadores de grande porte.
É uma rede bem mais complexa e pode interligar redes metropolitanas e locais. A
internet é o melhor exemplo de WAN que conhecemos, porque interliga redes diferentes,
de empresas diferentes, e com infraestruturas (meio de transmissão e topologias)
diferentes (BANDEIRA; FERNANDES, 2013, p. 18).
É importante que você conheça os dispositivos que possibilitam o funcionamento da comunicação
em rede, vamos lá?
Repetidores : seu papel, na comunicação em rede, é elevar o porte de uma rede, atrelando
partes desagrupadas de uma rede a outra de mesma natureza. “A função de um repetidor é
copiar todos os dados que aparecem de um lado para o outro, em ambas as direções”. Além
disso, “o repetidor também tem a função de regenerar o sinal para que ele possa atravessar
todo o outro segmento da rede, onde vai ser copiado [...]”, conforme apontam os autores
Bandeira e Fernandes(2013, p. 21);
Hub : é entendido como um dispositivo do tipo repetidor multiporta. É usado para viabilizar a
conexão de computadores particulares de uma rede e possibilita a transmissão de
informações entre esses dispositivos (STALLINGS, 2005);
Bridge : elemento que conecta duas redes diferentes, possibilitando comunicações entre
elas (STALLINGS, 2005). Ademais, o bridge torna viável a união de dois ou mais hubs ,
convertendo-os em uma única rede; os computadores que estão conectados a cada hub
transformam-se em um segmento de rede distinto (PETERSON; DAVIE, 2004);
Switch : um elemento tipo switch pode ser traduzido como uma bridge multiponto, “com a
diferença que em cada porta é ligada uma única máquina. Isso signi�ca maior desempenho
que os hubs, pois não há mais competição pelo meio de transmissão” (BANDEIRA;
FERNANDES, 2013, p. 24);
Roteador : elemento físico que se responsabiliza pela interligação das redes de abrangência
local e das redes remotas, considerando o tempo integral. “O Roteador possui a função de
decidir o melhor caminho que deve ser percorrido pelas informações entre as várias LAN’s
até que cheguem ao destino”, segundo Bandeira e Fernandes (2013, p. 25);
Placa de rede : trata-se de um hardware que torna possível a comunicação entre os
computadores, por intermédio da rede. A sua funcionalidade está atrelada ao controle de
todo envio e recepção de dados (FOROUZAN, 2006).
Do ponto de vista dos protocolos, há diversos tipos. Deve-se lembrar, entretanto, que um protocolo
se comporta como um conjunto de regras que tange à comunicação de dados. Dentre eles, pode-se
citar:
HyperText Transfer Protocol (HTTP) : tipo de protocolo empregado, sobretudo, para
viabilizar o acesso aos dados na chamada World Wide Web. Permite a passagem de dados
em formatação de textos simples, hipertextos, áudios, vídeos e outros (PETERSON; DAVIE,
2004);
Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) : trata-se de um mecanismo padrão de correio do tipo
eletrônico da internet (STALLINGS, 2005);
File Transfer Protocol (FTP) : traduzido para o português como “protocolo de transferência
de arquivos”, é entendido como uma maneira padronizada, ofertada pela internet, para
executar a cópia de um arquivo de um host para um outro (FOROUZAN, 2006);
Simple NetWork Management Protocol (SNMP) : trata-se de um protocolo de gerência da
internet (PETERSON; DAVIE, 2004);
Domain Name Server (DNS) : tem por funcionalidade fazer a identi�cação de endereços IPs
e, ainda, a manutenção de uma tabela com os endereços dos caminhos de redes na internet
(DANTAS, 2002);
User Datagram Protocol (UDP) : protocolo no qual é possível enviar, pela mesma saída,
dados para uma série de dispositivos distintos sem impedimentos. Nele, tem-se a
fragmentação das informações em pacotes de menor tamanho, assim como há o foco na
integridade e na segurança (DANTAS, 2002).
S A I B A M A I S
Você sabe como funciona a composição da internet? Pois bem, trata-se de uma coleção mundial de redes
interconectadas. No contexto das comunicações em rede, a internet é vista como uma coleção de LANs e
WANs atreladas. Na prática, as WANs, por exemplo, podem ser conectadas por meio de �os de cobre,
cabos de �bra óptica e transmissões sem �o, facilitando o acesso do usuário ao mundo da internet.
Link : https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2017/02/entenda-o-seu-roteador-o-que-e-lan-wan-wlan-
dns-wps-e-ethernet.html
https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2017/02/entenda-o-seu-roteador-o-que-e-lan-wan-wlan-dns-wps-e-ethernet.html
https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2017/02/entenda-o-seu-roteador-o-que-e-lan-wan-wlan-dns-wps-e-ethernet.html
Podemos sintetizar a funcionalidade de um protocolo comparando-o às linguagens que dois
dispositivos devem entender. Tal mensagem deve servir para que haja uma comunicação contínua
de informações, independentemente das disparidades de infraestrutura e design . Isto é, os
protocolos de rede atuam como um conjunto de regras que regem a troca de informações de forma
fácil, con�ável e segura (STALLINGS, 2005; PETERSON; DAVIE, 2004).
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
A comunicação em todo o mundo não seria possível se não houvesse padrões �xos que
gerenciam e regem a maneira como o usuário se comunica, bem como a forma com a qual os
dispositivos tratam os dados. Para isso, há os chamados protocolos. Do ponto de vista dos
protocolos, há diversos tipos. Deve-se lembrar, entretanto, que um protocolo se comporta como
um conjunto de regras que tange à comunicação de dados.
PETERSON, L. L.; DAVIE, B. S. Redes de computadores : uma abordagem de sistemas. Trad. 3. ed.
Rio de Janeiro. Campus, 2004.
Acerca do protocolo do tipo HyperText Transfer Protocol (HTTP), assinale a alternativa que o
descreve corretamente:
a) maneira padronizada para executar a cópia de um arquivo de um host para outro.
b) trata-se de um mecanismo padrão de correio do tipo eletrônico da internet.
c) tipo de protocolo empregado, sobretudo, para viabilizar o acesso aos dados na
chamada World Wide Web.
d) protocolo que tem por funcionalidade fazer a identi�cação de endereços IPs.
e) protocolo no qual é possível enviar, pela mesma saída, dados para uma série de
dispositivos distintos sem impedimentos.
Do ponto de vista técnico, um projeto é compreendido como uma série de tarefas com um objetivo
especí�co. Tais atividades devem ser concluídas dentro de um cronograma de�nido e, após a
conclusão, um produto e/ou serviço é criado. Mas, lembre-se: nesse caso, quando falamos em
Projeto de Automação
projetos, devemos entender que estes são únicos, pois terminam, ao contrário de outras funções ou
áreas de negócios que se repetem ou continuam regularmente (MCHUGH; CONBOY; LANG, 2011).
Pode-se listar cinco fases de um projeto, sendo:
#PraCegoVer : o infográ�co estático traz 5 (cinco) caixas de texto, uma embaixo da outra, enumeradas de
01 (um) a 05 (cinco), destacadas, respectivamente, pelas seguintes cores: verde, azul, vermelha, amarela e
roxa. Na primeira caixa, 01, verde, encontra-se o seguinte texto: “Iniciação: etapa em que o responsável
justi�ca a necessidade do projeto e mostra um estudo de viabilidade para provar que o projeto pode ser
executado em um prazo razoável, além de um custo também razoável (CRAWFORD, 2003)”. Na segunda
caixa, 02, azul, encontra-se o seguinte texto: “Planejamento: depois que o projeto é aprovado, inicia-se a
fase em que o plano do projeto é elaborado; tal plano servirá como uma espécie de guia para as próximas
duas fases. O documento inclui todos os componentes associados à execução do projeto, tais como:
custos, riscos, recursos e cronograma (KERZNER, 2002)”. Na terceira caixa, 03, vermelha, encontra-se o
seguinte texto: “Execução: etapa em que as tarefas e os marcos descritos no plano são abordados, com
Assim, quando um projeto é dividido em várias fases, existe a possibilidade de uma certa
previsibilidade. Projetar deve envolver uma estrutura para planejar e executar (MCHUGH; CONBOY;
LANG, 2011). No âmbito de automação, podemos seguir a metodologia de gerenciamento de
projetos, incluindo as fases principais.
A automação permite o benefício de automatizar tarefas e minimizar o envolvimento humano. Isso
fez com que grande parte das empresas desenvolvesse projetos de automação. Eles incluem vários
tipos de atividades em áreas distintas, como o desenvolvimento de algoritmos e programação.
Por outro lado, estudante, os projetos de automação e controle devem ser pensados e executados
observando a cooperação de muitas áreas funcionais, como instrumentação, elétrica, noções de
incêndio e gás, tecnologia da informação e outras. Além disso, a maior parte dos dispositivos e
equipamentos, como as válvulas e sensores, são energizados por painéis elétricos e têm sua
própria lógica, seus parâmetros e seus pontos de ajuste.
Destaca-se, aqui, o diagrama elétrico. Conforme Penido e Costa (2016, p. 21):
O diagrama elétrico simboliza, de forma esquemática, aligação entre todos os
componentes que formam o sistema de automação. A partir da sua análise, os
pro�ssionais que serão responsáveis pela montagem ou por uma eventual manutenção
futura deste sistema podem compreender melhor como as partes se interligam e como é
o funcionamento do todo.
objetivo de produzir a entrega, visando à satisfação do cliente (CRAWFORD, 2003)”. Na quarta caixa, 04,
amarela, encontra-se o seguinte texto: “Monitoramento e controle: tal fase ocorre simultaneamente à fase
de execução do projeto. Engloba o monitoramento do progresso e o desempenho do projeto para garantir
que ele permaneça dentro do cronograma e do orçamento (CRAWFORD, 2003)”. Na quinta e última caixa,
05, roxa, encontra-se o seguinte texto: “Encerramento: momento em que as entregas �nais são
apresentadas ao cliente ou às partes interessadas (HALLOWS, 2002)”.
Penido e Costa (2016) salientam que, na questão da elaboração do diagrama elétrico, o projeto deve
incluir um levantamento da quantidade, assim como do tipo, das entradas e saídas (E/S)
necessárias pelo sistema a ser automatizado. “Após a determinação da quantidade e do tipo das
E/S, podemos passar à seleção dos componentes que gerarão (entradas) ou receberão (saídas) os
sinais para o microcontrolador escolhido” (PENIDO; COSTA, 2016, p. 22).
Nesse processo, outros dispositivos são demandados, tais como:
microinterruptor;
botões;
sensores;
controlador; e outros.
Assim, você deve considerar alguns aspectos básicos no projeto de automação, a saber:
corrente;
potência;
fonte de alimentação;
conexões; e outros.
Quando tratamos de uma abordagem de sistemas de cunho programável , o modo operacional do
conjunto é especi�cado por uma lógica estruturada de comandos, ou ainda de chamadas
“instruções”, que geralmente se entende como um programa.
Este programa, segundo Penido e Costa (2016), pode ser adaptado conforme o tipo do elemento de
controle a ser empregado. Algumas linguagens são utilizadas, tais como:
Assembly;
C;
BASIC;
Ladder (para sistemas baseados em CLPs).
Ao iniciar, portanto, um projeto ou iniciativa de automação de processos, é essencial que você
obtenha uma sequência lógica. Nesse caso, Penido e Costa (2016, p. 17) citam que:
O primeiro passo a ser feito é uma descrição do que pretendemos fazer para solucionar o
problema. Ela deve ser o mais detalhada possível, já que norteará todos os nossos
próximos passos e deverá ser apresentada para o proprietário do sistema e/ou quem irá
utilizar o sistema para veri�carmos se ela realmente atende às expectativas deles e se
não esquecemos de observar algum pormenor importante.
Uma observação importante também é feita por Penido e Costa (2016, p. 28):
Antes da programação propriamente dita, é altamente recomendado que elaboremos
previamente um algoritmo, que representará de forma organizada todo o funcionamento
esperado para o sistema. Dessa forma, além de facilitar a futura codi�cação, podemos
nos assegurar, com um maior grau de con�ança, que previmos todas as relações de
funcionamento entre as entradas e saídas do sistema.
Outro elemento importante, no campo de projetos em automação, são as chamadas listas de
materiais ( bill of materials - BOM). Trata-se de um documento que lista todos os materiais
necessários para execução do projeto, como matérias-primas, conjuntos, subconjuntos, peças e
componentes, bem como as quantidades de cada um (PENIDO; COSTA, 2016).
Que tal vermos um exemplo? Considere um fabricante de bicicletas que deseja construir um
determinado número desses itens. Para tal, uma lista de materiais para o produto incluirá todas as
peças que o compõem, como assentos, quadros, freios, guidão, rodas, pneus, correntes, pedais e
outros, incluindo as quantidades necessárias de cada componente e os respectivos custos.
Num projeto de automação, são citados, em uma lista de materiais:
relé;
capacitor;
interruptor;
transformador;
regulador de tensão;
fusível.
Destacam-se, nesse cenário, os projetos que são atrelados aos controladores lógicos programáveis
(CLPs) . Controladores deste tipo são usados em quase todos os aspectos da indústria para
aumentar a e�ciência da produção. A funcionalidade do CLP evoluiu ao longo dos anos para incluir
capacidades além do controle de relé típico, como indica Petruzella (2005).
Controle de movimento so�sticado, controle de processo, sistemas de controle distributivo e redes
complexas hoje são adicionados às funções dos CLPs. Portanto, os controladores lógicos oferecem
muitas vantagens sobre o tipo de relé convencional de controle, incluindo maior con�abilidade, mais
�exibilidade, menor custo, capacidade de comunicação, tempo de resposta mais rápido e mais fácil
de solucionar (PETRUZELLA, 2005; JOHNSON, 2006).
REFLITA
Os processos industriais são formados por equipamentos
mecânicos, elétricos, eletrônicos, hidráulicos ou pneumáticos que,
através de sucessivas operações utilizando matéria-prima e
energia, resultarão em um produto �nal e em resíduos. Dessa
forma, os controladores programáveis são vastamente
Conforme Penido e Costa (2016), para desenvolvermos o diagrama elétrico , atrelado a um dado
sistema de automação e baseado em um CLP, por exemplo, inicia-se o levantamento da quantidade
de entradas e saídas que serão necessárias para atender ao projeto. Após escolher o CLP
adequado, deve-se “estabelecer como os elementos de entrada e saída serão conectados a ele. Isso
normalmente é representado através de um mapa de E/S (entradas e saídas), que simboliza estas
ligações” (PENIDO; COSTA, 2016, p. 56).
Agora, vamos ver um exemplo de indicações de entradas e saídas, apresentado no Quadro 4.1.
empregados no controle lógico de processos, gerenciando as
variáveis de entrada e, através de um programa, de�nindo ações de
controle e operação do processo.
Fonte: Zancan (2011, p. 15).
Quadro 4.1 - Descrição de Entradas e Saídas (E/S) em um CLP
Fonte: Adaptado de Penido e Costa (2016).
#PraCegoVer : o quadro apresenta a descrição de entradas e saídas (E/S) em um CLP, que está
dividido em duas colunas e sete linhas. Na primeira linha, temos: na primeira coluna, “I01”; e na
segunda coluna, “Sensor de falha - transbordamento (F)”. Na segunda linha, temos: na primeira
coluna, “I02”; e na segunda coluna, “Sensor de nível baixo da caixa d’água (L)”. Na terceira linha,
temos: na primeira coluna, “I03”; e na segunda coluna, “Sensor de nível alto da caixa d’água
(H)”. Na quarta linha, temos: na primeira coluna, “I04”; e na segunda coluna, “Botão de desarme
do alarme (D)”. Na quinta linha, temos: na primeira coluna, “Q01”; e na segunda coluna, “Sirene
de alarme (A)”. Na sexta linha, temos: na primeira coluna, “Q02”; e na segunda coluna, “Motor
da bomba da caixa d’água (B)”.
Nesse sentido, a associação entre os componentes do sistema é ditada pelo controlado
selecionado, sendo de�nida após a análise do seu datasheet (folha de especi�cações). Portanto, o
Referência Descrição
I01 Sensor de falha - transbordamento (F)
I02 Sensor de nível baixo da caixa d’água (L)
I03 Sensor de nível alto da caixa-d’água (H)
I04 Botão de desarme do alarme (D)
Q01 Sirene de alarme (A)
Q02 Motor da bomba da caixa d’água (B)
diagrama elétrico (Figura 4.4) deve incorporar as informações do projeto de modo efetivo (PENIDO;
COSTA, 2016).
Figura 4.4 - Diagrama elétrico associado a um CLP
Fonte: Penido e Costa (2016, p. 57).
#PraCegoVer : a imagem apresenta um exemplo de diagrama elétrico. Nele, tem-se os elementos de um
sistema representados por simbologia técnica. No centro da imagem, há uma estrutura em formato
retangular, na qual estão indicadas as saídas (alinhadas à esquerda), representadas pela letra "Q"; nesse
caso, tem-se quatro saídas tipo "Q", indicadas como: Q1, Q2, Q3 e Q4. Q1 está ligada ao elemento "RL1",
A programação do elemento de comando, que nesse caso é um CLP, faz-se por meio do padrão em
Ladder (Figura 4.5). A linguagem segue os comandos impostos pelo usuário , baseando-se na
orientação do funcionamento do sistema (PENIDO; COSTA,2016).
que representa um alarme conectado a uma sirene. Q2 está conectada a uma bomba atrelada ao
elemento "RL2". Do lado direito da imagem, há três sensores, intitulados "Sensor H" ou S1; "Sensor L" ou S2;
"Sensor F" ou S3 e o S4, que indica o desarme. Todos os sensores estão conectados por uma linha às
estradas 11, 12, 13 e 14, respectivamente.
Figura 4.5 - Programação em Ladder
Fonte: Adaptado de Penido e Costa (2016).
#PraCegoVer : a imagem apresenta uma representação simbólica de programação em Ladder . Nela, tem-
se dois esquemas: um representa o controle de alarme, e o outro indica o controle de bomba. Ambos são
compostos por ícones da linguagem Ladder . Na linha superior, tem-se a entrada, indicada por um sensor
"L01"; esta linha conecta-se à saída "Q01", que representa uma sirene de alarme. Na linha inferior, tem-se o
esquema para controlar a bomba, neste caso, indicado por "Q02" como sendo o motor e "L01", "L02", "L03"
indicando sensores.
Quando se tem uma abordagem precisa e consciente direcionada para gerenciar projetos de
automação, além da compreensão clara dos recursos especí�cos, tem-se a execução do projeto
mais previsível. Isto é, projetos de automação industrial são, por natureza, so�sticados e possuem
aspectos especiais que devem ser considerados para que haja, de fato, sucesso na execução.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Do ponto de vista técnico, um projeto é compreendido como uma série de tarefas com um
objetivo especí�co. A automação, por sua vez, tem como principal funcionalidade automatizar
tarefas e minimizar o envolvimento humano. Isso fez com que grande parte das empresas
desenvolvesse projetos de automação. Neste sentido, os projetos de automação incluem vários
tipos de atividades em áreas distintas, como o desenvolvimento de algoritmos e programação.
Caso o projetista deseje programar um sistema automatizado incluindo Controladores Lógicos
Programáveis (CLPs), deve se atentar para o tipo de linguagem.
PENIDO, E. C. C.; COSTA, P. L. A. O. Projetos de Automação . Ouro Preto: E-tec, 2016.
Assinale a alternativa que indica corretamente qual linguagem é utilizada em programação com
CLP.
a) Assembly : uma linguagem de baixo nível que se destina a comunicar-se diretamente
com o hardware de um computador.
b) BASIC: uma linguagem de programação mais robusta, usada para criar programas
avançados para os sistemas de computador atuais.
c) Ladder : linguagem de programação que descreve o programa em termos de um
diagrama grá�co, que é retirado dos diagramas de circuito do hardware da lógica do relé.
d) Linguagem C: uma linguagem de programação simples de usar e �exível; estruturada
independente da máquina.
e) Java: linguagem de programação de propósito geral. É usada para desenvolver
aplicativos de desktop e móveis, processamento de big data e outros.
praticar
Vamos Praticar
Elabore um pequeno projeto de automação, com foco no ambiente residencial. Pense em uma
solução que pode ser melhorada por meio de automatização. Sintetize a ideia em um pequeno
texto. Logo, na fase dois, indique uma lista de possíveis materiais que você precisará para tal.
Construa um projeto de automação e liste os materiais que irá utilizar.
Dando sequência ao nosso estudo, nesta seção, vamos dedicar nossa atenção para o tema projeto
de automação . Esses projetos precisam ser e�cientes. A demanda por eles segue a lógica da
competitividade, na qual a implementação de soluções deve facilitar a produtividade e a e�cácia
dos sistemas produtivos. A automação reduziu a necessidade de atenção e esforço de funcionários
humanos, permitindo maior produtividade por pessoa. Por sua vez, isso tem permitido que a
sociedade em geral cresça, tanto na dimensão �nanceira quanto na tecnológica (DAVIS, 2013).
Segundo Roggia e Fuentes (2016, p. 95):
Para garantir os melhores resultados possíveis, tanto em curto quanto em longo prazo,
um projeto de automação industrial deve: Ser desenvolvido sistematicamente – deve
seguir um padrão lógico que permita o seu desenvolvimento passo a passo. Ser bem
estruturado – deve ter uma organização que permita compreender o projeto facilmente.
Dispor de documentação detalhada – todos os passos e informações necessárias para a
montagem e manutenção dos sistemas devem ser relatados.
Você sabe quais são as atividades de um projeto de automação? De acordo com Roggia e Fuentes
(2016), são:
Projeto de Automação
 1 2
Logo, caro(a) estudante, ao substituir trabalhadores humanos, a automação transformou os
requisitos de quali�cação. Quer ver um exemplo? O fazendeiro de 100 anos atrás fazia tudo
manualmente; hoje, os agricultores precisam principalmente saber sobre manutenção de máquina
agrícola. Outro exemplo de indústria com negócios completamente revolucionados é a
automobilística. A princípio, a fabricação de carros era artesanal. Então, a invenção da linha de
montagem e, posteriormente, a introdução de robôs moldaram a indústria de modo radical (LACITY;
WILLCOCKS, 2016).
Nas últimas décadas, a automação revolucionou o trabalho baseado no conhecimento . A invenção
de computadores e, posteriormente, sua ampla disponibilidade para as organizações mudou a
maneira como o conhecimento é ampliado nas indústrias. A partir de então, as ferramentas digitais
à disposição dos trabalhadores desenvolveram-se exponencialmente, desde os primeiros editores
de texto até processos de negócios complexos totalmente automatizados. Ainda há um campo
vasto de projetos inovadores, quando se trata de melhorar o grau de automação (PRUDENTE, 2015;
DORF; BISHOP, 2013).
Um exemplo de elemento físico que contribui em grande parte para o desenvolvimento de soluções
em automação e tecnologia é o Arduíno . Arduíno é uma plataforma eletrônica de placa única
baseada nos microcontroladores. O hardware é de código aberto, o que signi�ca que o usuário tem
permissão para estudar e fazer alterações (CORRIPIO; SMITH, 2008; CAPELLI, 2007; DORF; BISHOP,
2013).
Outros exemplos de projetos em automação que ganham cada vez mais espaço são aqueles
baseados na construção de um modelo para automação residencial, com diferentes modos de
operação que podem ser controlados também por um aplicativo móvel. Um dispositivo como um
painel de toque inteligente para automação residencial pode ser usado para controlar aparelhos
programação do CLP : neste caso, tem-se a possibilidade de executar através de diagramas lógicos ou
descritivo funcional. “Deve-se programar a lógica de controle desejada, efetuando leitura dos dados de
entrada e comandando as saídas previstas no projeto [...]” (ROGGIA; FUENTES, 2016, p. 97);
elétricos por meio de toque baseado em Arduíno, ou sem �o por meio de um aplicativo (LACITY;
WILLCOCKS, 2016).
De acordo com Wang et al . (2009), Dorf e Bishop (2013) e Lacity e Willcocks (2016), no campo da
indústria, alguns avanços por meio da automação já se tornam realidade, como:
sistemas automatizados de embalagem;
simulação extensiva de controles e testes antes da execução do produto;
novas linhas de processamento e embalagem totalmente integradas;
sistemas de armazenamento e transferência de matéria-prima;
captura de dados de processo para feedback de processo e correção automatizada;
sistemas de supervisório remoto;
automação de envase de produtos alimentícios;
integração de sistemas de produção.
Conforme Penido e Costa (2016, p. 61):
A área da automação de sistemas é bem vasta e pode oferecer vários tipos de soluções
para as mais diversas situações. Cabe, então, ao Técnico em Automação Industrial
escolher e aplicar qual destas respostas possíveis é a mais adequada para um
determinado problema.
Nota-se que a automação se tornou mais conhecida como o uso de máquinas para reduzir o
trabalho realizado por humanos . Tornou-se associada a sistemas eletromecânicos, que são
programados para realizar muitos tipos de processos. Embora a automação possa não ser
adequada para todos os contextos, a maioria das empresas consegue encontrar benefícios em
projetosde automação customizados. Logo, no campo de projetos em automação, as soluções são
focadas em melhoria contínua (YAN; GAO; GUO, 2009; PRUDENTE, 2011; DAVIS, 2013).
Material
Complementar
F I L M E
Tempos Modernos
Ano : 1936
Comentário : idealizado por Charles Chaplin, a obra audiovisual intitulada
Tempos Modernos, lançada em 1936, é um clássico do cinema. Trata-se de
um �lme que retrata a situação da classe trabalhadora da época em relação
ao processo de industrialização. Nesta obra, pode-se perceber a crítica que o
diretor faz em relação à di�culdade que os trabalhadores tinham em ganhar
espaço no campo pro�ssional e social, observando a sociedade cada vez
mais mergulhada em inovações tecnológicas e contradições. O �lme nos faz
perceber o quanto de avanço tivemos com a chegada das tecnologias,
sobretudo com o advento dos projetos em automação.
TRA I LER
L I V R O
Automação industrial na prática
Editora : AMGH
Autor : Frank Lamb
ISBN : 9788580555134
Comentário : a obra de Frank Lamb, lançada em sua primeira edição no ano
de 2015, traz uma abordagem interessante para quem busca mais
informações e conhecimentos sobre a área de automação e controle. Nesse
livro, o leitor poderá ter acesso a uma gama de conceitos, assim como de
terminologias, e a uma série de aplicações da automação no campo
industrial. O livro inclui um conjunto de tópicos acerca de temas, como o
projeto e o uso de máquinas automatizadas, passando, ainda, por sistemas
de controles, construção de máquinas, além de temas como a engenharia
mecânica e outros.
Conclusão
Conforme apresentado neste material, você deve ter notado que a compreensão acerca dos sistemas
automatizados deve começar pela sua utilidade. Isto é, por meio da demanda operacional, os sistemas de
controle podem ser melhor projetados. Um supervisório, por exemplo, deve traduzir na prática a
funcionalidade de informar ao operador o que está acontecendo no equipamento; assim como deve servir
de comunicação da máquina para com seu operador. No cotidiano empresarial, uma estratégia
interessante para trabalharmos com projetos em automação é possuir equipes separadas para diferentes
estágios ou fases do projeto. Nota-se, por exemplo, que diversas organizações começam com uma equipe
de planejamento temporária, mas estruturam um departamento permanente à medida que a automação
local se desenvolve.
Este material foi produzido de forma a explorar vários conteúdos e fornecer possibilidades conceituais
para você, estudante. Esperamos que tenha aproveitado. Abraços!
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