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HERMENEUTICA JURIDICA

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1a 
 Questão / 
Acerto: 0,2 / 0,2 
 
(CONTEMAX/2020) 
Os caminhos jurídicos do direito brasileiro comportam a via participativa, onde se 
busca a articulação de indivíduos de diversos setores em direção a um determinado 
objetivo político, este que deve estruturar legislativa e moralmente as normas 
constitucionais. Todavia, tal necessidade vem sendo negligenciada ao longo de anos, 
não exclusivamente no Brasil, surgindo a urgência de expressamente declarar a 
aplicabilidade imediata das normas constitucionais, a exemplo da constituição 
portuguesa e a Lei Fundamental Alemã. Assim, mecanismos jurídicos e institucionais 
são criados para dizer o óbvio: que normas constitucionais são aplicáveis. Mesmo 
em caso de omissão destas, sobretudo ao se falar de lei, o Poder Judiciário, na 
importância de sua posição para a integração das normas constitucionais nas 
práticas diárias dos outros Poderes, pode garantir a aplicabilidade das normas da 
Carta Magna. 
Considerando as informações acima, bem como a legislação relativa ao tema, 
assinale a alternativa que expresse corretamente quais são os outros artifícios 
hermenêuticos para garantir a aplicabilidade das normas constitucionais em caso de 
omissão legislativa: 
 
 
analogia, determinação conceitual e princípios gerais do direito. 
 
analogia, efetividade e determinação conceitual. 
 
analogia, costumes e efetividade. 
 analogia, costumes e princípios gerais do direito. 
 
efetividade, costumes e princípios gerais do direito. 
Respondido em 20/11/2023 17:21:20 
 
Explicação: 
Art. 4o, LINDB: Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito. 
Quando existe uma norma, o Direito é aplicado por meio da interpretação ¿ processo pelo 
qual busca-se a compreensão da norma e a realização de sua incidência sobre o caso 
concreto. Quando, porém, não existe um texto legal que resolva o caso, é necessário buscar 
uma norma que atenda à exigência do caso concreto (lacuna). Afinal, é vedado ao intérprete 
não resolver o caso. A esse fenômeno chamamos de integração do Direito. 
No processo de integração, destacam-se alguns instrumentos: 
• Analogia 
• Equidade 
• Princípios gerais do Direito 
 
 
2a 
 Questão / 
Acerto: 0,0 / 0,2 
 
(VUNESP/2014) 
O princípio da não contradição, inicialmente formulado por Aristóteles (384-322 a.C.), 
permanece como um dos sustentáculos da lógica clássica. Uma proposição 
composta é contraditória quando: 
 
 
uma ou mais das proposições que a constituem possui/ possuem valor 
lógico indeterminável. 
 seu valor lógico é falso e todas as proposições simples que a constituem 
são falsas. 
 
suas proposições constituintes não permitem inferir uma conclusão sempre 
verdadeira. 
 
uma ou mais das proposições que a constituem decorre/ decorrem de 
premissas sempre falsas. 
 seu valor lógico é sempre falso, não importando o valor de suas 
proposições constituintes. 
Respondido em 20/11/2023 17:24:40 
 
Explicação: 
Na lógica de Aristóteles, existem três princípios fundamentais: 
Princípio da identidade: A = A 
Princípio da não contradição: É impossível afirmar que A é A e que A não é A ao mesmo 
tempo. 
Princípio do terceiro excluído: Uma proposição é verdadeira ou falsa, não há terceira 
possibilidade. 
Uma vez que podemos fazer afirmações ou negações, é importante destacar o princípio da 
contradição (antiphasis) segundo o qual toda afirmação corresponde a uma negação, de tal 
forma que toda negação nega exatamente aquilo que a afirmação afirma. A informação 
vinda de uma contradição ou é verdadeira, ou é falsa; não podem ambas ser verdadeiras ou 
falsas ao mesmo tempo. Contraditórios não podem ser ambos verdadeiros 
 
 
3a 
 Questão / 
Acerto: 0,2 / 0,2 
 
Considerando a Teoria da Argumentação Jurídica de Robert Alexy, podemos 
afirmar que o discurso jurídico é: 
 
 
Um caso especial do discurso filosófico 
 
Um caso especial do discurso epidíctico 
 Um caso especial do discurso moral 
 
Um caso especial do discurso estético 
 
Um caso especial do discurso político 
Respondido em 20/11/2023 17:26:13 
 
Explicação: 
A resposta correta é: Um caso especial do discurso moral 
 
 
4a 
 Questão / 
Acerto: 0,2 / 0,2 
 
O jusnaturalismo, como teoria do direito natural, nasceu e se desenvolveu ao longo 
dos séculos, sendo muitos e variados os aspectos dessa evolução, assim como 
diversos os pensadores que contribuíram para a sua formulação. Analise as opções 
e assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
John Locke foi o filósofo do direito natural da Idade Moderna que defendeu o 
inatismo, isto é, a existência de leis naturais inatas. 
 
Platão o filósofo que pela primeira vez defendeu verdadeiramente a existência 
de um justo por natureza ao fazer distinção daquilo que ele considerava como 
o justo por lei. 
 A patrística, nome dado ao pensamento filosófico dos Padres ou Pais de 
Igreja dos primeiros séculos contribuiu significativamente para o 
desenvolvimento do direito natural. 
 
Agostinho, bispo de Hipona, desenvolveu o seu pensamento cristão, 
contribuindo para o desenvolvimento do direito natural, notadamente por meio 
de suas ideias centradas em torno da doutrina da lei. 
 
Na contemporaneidade os direitos naturais e o jusnaturalismo (enquanto 
ciência que os estuda) perderam o seu significado e influência sobre os 
ordenamentos jurídicos atuais, especialmente diante do surgimento das novas 
correntes de pensamento do Direito. 
Respondido em 20/11/2023 17:28:17 
 
Explicação: 
A resposta correta é: A patrística, nome dado ao pensamento filosófico dos Padres ou Pais 
de Igreja dos primeiros séculos contribuiu significativamente para o desenvolvimento do 
direito natural. 
 
 
 
5a 
 Questão / 
Acerto: 0,2 / 0,2 
 
(FCC/2019 - Adaptada) 
Com efeito a lei positiva, ao conferir a uma justiça essencialmente flexível a forma de 
uma regra rígida, afastou-se necessariamente de seu modelo original. Pode-se 
compará-la ao metro de metal rígido que não consegue medir de maneira exata os 
contornos de um objeto sinuoso. Portanto, o juiz estará autorizado a tomar, por 
vezes, liberdades em relação ao texto de lei; adaptá-lo às circunstâncias, a levar em 
conta condições próprias a cada causa em particular: por exemplo, em matéria penal, 
a idade do acusado, a sua situação social, seu passado, suas intenções 
etc. (VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno . São Paulo: 
Martins Fontes, 2009, p. 62 e 63). 
O texto acima introduz o conceito de: 
 
 
democracia. 
 equidade. 
 
microfísica do poder. 
 
legalidade. 
 
soberania. 
Respondido em 20/11/2023 17:31:38 
 
Explicação: 
Equidade 
Alguns autores a chamam equidade de justiça, embora não sejam exatamente sinônimos, 
dada a diferença entre Direito e Justiça. Trata-se, de fato, de um ajuste do Direito às 
necessidades do caso concreto. Assim, o intérprete pode realizar uma espécie de 
abrandamento do texto legal em circunstâncias específicas. Não é regra no sistema jurídico, 
e sim uma exceção. 
 
 
6a 
 Questão / 
Acerto: 0,0 / 0,2 
 
(FCC/2013) 
Há uma forma de raciocínio dedutivo chamado silogismo. Nesta espécie de 
raciocínio, será formalmente válido o argumento cuja conclusão é consequência que 
necessaria-mente deriva das premissas. Neste sentido, corresponde a um silogismo 
válido: 
 
 
Premissa 1: Todo maceronte gosta de comer fubá. 
Premissa 2: As selenitas gostam de fubá. 
Conclusão: As selenitas são macerontes. 
 Premissa 1: Nenhum X é Y. 
Premissa 2: Algum X é Z 
Conclusão: Algum Z não é Y. 
 Premissa 1: Todo X é Y. 
Premissa 2: Algum Z é Y. 
Conclusão: Algum Z é X. 
 
Premissa 1: Capitu é mortal. 
Premissa 2: Nenhuma mulher é imortal. 
Conclusão: Capitu é mulher. 
 
Premissa 1: Todo maceronte gosta de comer fubá. 
Premissa 2: Todo maceronte tem asas. 
Conclusão: Todos quetêm asas gostam de comer fubá. 
Respondido em 20/11/2023 17:33:57 
 
Explicação: 
Uma das formas de organizar as informações é o pensamento. No entanto, nem todo 
pensamento pode ser considerado organizado. Quando um pensamento possui uma 
estrutura específica, com um início (premissas) do qual decorrem consequências 
(conclusões), podemos dizer que estamos diante de um raciocínio, uma espécie de 
pensamento que tem a seguinte estrutura: 
Premissa(s) (P) + Conclusão (C) 
Em que C decorre necessária e consequentemente de P. 
Quando pensamos nessa forma estruturada e obtemos uma informação, estamos diante de 
uma inferência. Inferências são raciocínios que produzem novas informações para seus 
usuários. Observemos o exemplo clássico da lógica aristotélica: 
Premissa¹ Todo ser humano é mortal. 
Premissa² Sócrates é um ser humano. 
Conclusão: Logo, Sócrates é mortal. 
Esse raciocínio demonstra que a conclusão ¿Sócrates é mortal¿ decorre das informações 
obtidas nas premissas anteriores. A Premissa¹ nos informa que todo e qualquer ser humano 
é mortal, ou seja, morrerá, não terá vida eterna. Por sua vez, a Premissa² nos diz que 
Sócrates é um ser humano. Enquanto tal, poderíamos dizer que Sócrates é um elemento do 
universo ¿ser humano¿. Se Sócrates pertence ao conjunto dos seres humanos, e os seres 
humanos possuem como característica o fato de que são mortais, logo, Sócrates também é 
mortal. 
 
 
7a 
 Questão / 
Acerto: 0,2 / 0,2 
 
De acordo com a Teoria da Argumentação Jurídica de Robert Alexy, 
os Cãnones Jurídicos devem obedecer a que tipo de regra do discurso jurídico: 
 
 Regra de saturação 
 
Regras Justificação interna 
 
Regras de intepretação semântica 
 
Regras de justificação externa 
 
Regras geral dos precedentes 
Respondido em 20/11/2023 17:52:28 
 
Explicação: 
A resposta correta é: Regra de saturação 
 
 
8a 
 Questão / 
Acerto: 0,2 / 0,2 
 
Sobre o positivismo jurídico, assinale abaixo a alternativa que não corresponde aos 
pilares e postulados dessa teoria do Direito: 
 
 O positivismo jurídico em geral defende a ideia de que o ordenamento jurídico 
é composto por um conjunto de normas postas por uma autoridade, sem, 
contudo, defender a ideia de completude desse ordenamento, uma vez que 
admite a possibilidade de existência de lacunas na lei. 
 
O positivismo jurídico em sentido amplo é aquele afirma uma absoluta 
exclusão do direito natural da definição do direito posto vigente. 
 
O positivismo jurídico em sentido estrito consiste em uma contraposição ao 
moralismo jurídico, pois considera que o estudo e a compreensão do Direito 
não abrangem a sua avaliação moral e não dependem da sua conformidade a 
critérios de justiça e retidão 
 
O direito positivo é um conjunto de normas formuladas e postas em vigor por 
obra dos seres humanos. 
 
O positivismo jurídico é uma ciência ou teorização que consiste 
fundamentalmente na identificação do Direito com o direito positivo. 
Respondido em 20/11/2023 17:46:40 
 
Explicação: 
A resposta correta é: O positivismo jurídico em geral defende a ideia de que o ordenamento 
jurídico é composto por um conjunto de normas postas por uma autoridade, sem, contudo, 
defender a ideia de completude desse ordenamento, uma vez que admite a possibilidade de 
existência de lacunas na lei. 
 
 
 
9a 
 Questão / 
Acerto: 0,2 / 0,2 
 
(PUC/PR/2015) 
"O texto, preceito, enunciado normativo é alográfico. Não se completa no sentido 
nele impresso pelo legislador. A ¿completude¿ do texto somente é realizada quando 
o sentido por ele expressado é produzido, como nova forma de expressão, pelo 
intérprete. Mas o ¿sentido expressado pelo texto¿ já é algo novo distinto do texto. A 
interpretação do direito opera a mediação entre o caráter geral do texto normativo e 
sua aplicação particular: isto é, opera a sua inserção na vida". 
(GRAU, Eros Roberto. Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito . 
5. ed. São Paulo: Malheiros, 2009. p. 83). 
"Nesse ponto, cabe outra advertência: a afirmação de que a súmula é (também) um 
texto deve ser compreendida a partir de um olhar hermenêutico. Destarte, quando 
afirmo que a súmula é um texto, quero dizer que este texto, ao ser interpretado, 
deverá ensejar uma norma (sentido) que respeite, de forma radical, a coerência e 
integridade do direito. Caso contrário, ela será aplicada de forma objetificada, 
entificadamente, isto é, será uma categoria a partir da qual se fará deduções e 
subsunções". 
(STRECK, Lenio Luiz. Lições de Crítica Hermenêutica do Direito . Porto Alegre: 
Livraria do Advogado, 2014. p. 143). 
A partir da leitura dos trechos acima transcritos e segundo o que deles se extrai, 
assinale a alternativa correta. 
 
 
A norma é identificada no direito como sinônimo de lei material e, portanto, de 
regra geral, impessoal e abstrata a que todos estão sujeitos e em relação a 
qual ninguém poderá se escusar de cumprir sob alegação de que não a 
conhece. 
 
A regra jurídica a ser verticalizada para aplicação no caso concreto é extraída, 
pelo intérprete autêntico, por intermédio da compreensão da norma edificada 
pelo Poder Legislativo. 
 A interpretação é transformação de uma expressão (o texto) em outra (a 
norma), de sorte que a norma não é apenas o texto normativo nela 
transformado, pois ela resulta também do conteúdo entre o texto e os fatos (a 
realidade). 
 
As súmulas são enunciados legislativos propostos pelo Poder Judiciário para 
uniformizar a interpretação sobre determinados temas, constituindo-se, 
portanto, normas que precisam ser interpretadas para que virem regras 
jurídicas aptas a solucionar casos concretos no futuro. 
 
A hermenêutica fundada no aspecto literal da norma jurídica permite que o 
juiz a aplique de maneira uniforme e vertical a todos os casos similares, a 
despeito dos contornos do caso concreto. 
Respondido em 20/11/2023 17:32:37 
 
Explicação: 
O Direito no Ocidente foi sistematizado em dois grandes ramos (ou tradições) por David 
(2002). Segundo o autor, podemos encontrar uma tradição de base romano-germânica 
(também chamada de civil law) nos países de influência latina, incluindo o Brasil, e uma 
tradição anglo-saxônica (também chamada de common law) nos países de influência anglo-
americana. 
Essa divisão considera, entre outros aspectos, a importância da lei escrita para cada 
tradição e o processo de formação do Direito. Nesse sentido, a tradição romano-
germânica confere primazia ao papel da lei escrita, enquanto o sistema anglo-saxônico 
confere primazia ao sistema de precedentes judiciais. 
Uma das consequências desse processo é que, na tradição romano-germânica, o ofício do 
jurista é fortemente interpretativo de textos legais. Ele deve consultar textos jurídicos e 
identificar sua interpretação. Desde o período medieval, a interpretação e a explicação dos 
textos legais são vistas como fundamentais ao Direito. 
A escola dos glosadores é um exemplo disso, ainda que bastante diferente dos meios de 
interpretação jurídica atuais (LOPES, J. R. L. O Direito na história: lições introdutórias. 3. ed. 
São Paulo: Atlas, 2011.), embora sua relevância e seu método tenham passado por diversas 
transformações ao longo dos séculos. Com o avanço das codificações na Idade Moderna, 
esse papel ganhou ainda mais destaque. 
A questão posta, a partir disso, podemos realizar essa interpretação. Esse é o tema central 
da hermenêutica jurídica. Nesse ponto, vale fazer uma diferenciação. Enquanto 
a hermenêutica jurídicareflete sobre as condições e os meios possíveis para realizar a 
interpretação, a interpretação jurídicavolta-se a compreender e explicar o sentido das 
normas jurídicas em um caso concreto. 
Neste momento, vamos nos voltar à hermenêutica jurídica sem ignorar que sua finalidade é 
possibilitar a interpretação jurídica. Para isso, devemos considerar: 
• Os métodos de interpretação 
• Os resultados possíveis do processo de interpretação• A integração do Direito 
• Os sistemas interpretativos 
 
 
10a 
 Questão / 
Acerto: 0,2 / 0,2 
 
(CPCON/2016) 
Considere o seguinte argumento: 
Todas as frutas que Maria comprou no mercado estão boas. Assim, todas as frutas 
vendidas no mercado são boas. 
Este argumento pode ser considerado: 
 
 
uma metonímia. 
 
um pleonasmo. 
 
uma ambiguidade. 
 uma falácia. 
 
uma onomatopeia. 
Respondido em 20/11/2023 17:37:50 
 
Explicação: 
Uma falácia é um argumento que preserva uma aparência de ser verdadeiro, mas, devido a 
um vício, pode ser considerado inválido ou incorreto. 
Uma das mais sistematizadas explicações é dada por Irving Copi, que as classifica da 
seguinte maneira: formais e não formais. As primeiras são aquelas que violam as regras da 
inferência válida, por vícios lógico-formais. Já as falácias informais ou não formais 
constituem erros de raciocínio devido à falta de atenção ou por conta das ambiguidades 
naturais da linguagem. 
As falácias não formais podem ser (a) de relevância ou (b) de ambiguidade. As primeiras se 
ligam à relação entre as premissas e a conclusão. Copi nos diz que essas premissas são 
irrelevantes para as conclusões, não tendo, portanto, a relação de consequência. As 
segundas, de ambiguidade, são aquelas em que os termos contêm palavras ambíguas que 
irão variar de acordo com o contexto ou até mesmo na estrutura do argumento, tornando o 
argumento inválido.

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