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PANLEUCOPENIA VIRAL FELINA - MAPA MENTAL

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PANLEUCOPENIA
FELINA
PATOGENIANo hospedeiro felino, o FPV tem capacidade de sereplicar no tecido linfóide, a nível sistémico, comconsequente virémia. As lesões provocadas (citólisecelular aguda) ocorrem nos tecidos com maior taxade atividade mitótica.
Assim, nos adultos, as lesões mais comuns ocorrem
a nível do tecido linfóide, medula óssea e criptas da
mucosa intestinal. Em neonatos, ou em gatinhos
infetados num período pré-natal tardio, o vírus
consegue lesar o tecido linfóide, medula, cerebelo,
retina e nervos óticos.
SINAIS CLÍNICOS
hipermetria;
dismetria;
ataxia;
lesões retinais degenerativas;
lesões intestinais no jejuno e íleo: provoca o aparecimento de diarreia, pela
diminuição da absorção de nutrientes e aumento da permeabilidade da mucosa;
De forma geral, a Panleucopenia Viral Felina é uma infeção entérica aguda que provoca
letargia, vómito, diarreia e desidratação severa, acompanhada de uma elevada taxa de
mortalidade.
Manifestações de:
HIPERAGUDO: pode verificar-se a morte do animal em apenas 12 horas, sem
sintomatologia evidente, ou identificação abrupta de estágios terminais de choque
séptico, em que os animais se apresentam comatosos e hipotérmicos.
AGUDA: é a mais comum, cujos primeiros sinais são: pirexia (entre 40 e 41,6ºC),
letargia e hiporexia, durante 3 a 4 dias. Na maioria dos casos pode ocorrer, em seguida,
diarreia e vómito biliar (não relacionado com a alimentação), que provocam
desidratação
extrema.
ETIOLOGIA
Ocorre por contato direto e indireto, através defômites contaminadas com fezes, vómito, saliva(assim como outras secreções) e pela viatransplacentária. Durante a fase ativa da doença, aexcreção viral ocorre a partir de todas asexcreções do gato, apesar de o vírus ser maisfrequentemente isolado a partir de fezes.Estudos afirmam que já se verificou excreção viral,tanto na urina, como nas fezes, até 6 semanasdepois da recuperação do animal afetado.
EPIDEMIOLOGIA
TRANSMISSÃO
Apesar de o FPV ser mais conhecido po
r infetar gatinhos
até 1 ano de idade, na verdade consegue
 infetar gatos de
qualquer idade, desde que incorretament
e vacinados e/ou
suscetíveis. Qualquer local que tenha tid
o um gato
infetado torna-se, então, de alto risco p
ara um gato
suscetível, dado que o FPV tem a capac
idade de provocar
surtos, mesmo em locais cuja limpeza e d
esinfeção do
ambiente tenham sido realizadas.
A maioria dos surtos ocorre em abrigos, 
entre o verão e o
outono, associados ao nascimento de nin
hadas de
gatinhos com títulos de anticorpos mate
rnos baixas ou
inexistentes
Também denominado Parvovírus Felino, é adoença infeciosa felina mais importante napopulação de gatos não vacinados.
FPV pertence à família Parvoviridae e seu vírusé muito pequeno, não tem envelope, e éconstituído por uma cadeia simples de DNA.Altamente contagioso e muito resistente nomeio ambiente, podendo permanecer viáveldurante 1 ano, à temperatura ambiente, emmaterial orgânico e fomites sólidas.
PARVOVIRIDAE
PANLEUCOPENIA
FELINA
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico desta
 doença envolve um
a combinação entre
: evidência na
história pregressa (g
atos jovens e/ou vac
inados incorretamen
te), estímulo
iatrogénico que inclu
a letargia, anorexia, 
vómito e/ou diarreia
, sinais clínicos
compatíveis (febre, 
desidratação, intest
ino distendido e dolo
roso à palpação
abdominal), alteraçõ
es analíticas (leucop
enia) e testes micro
biológicos (em que
o PCR se tem tornad
o o método mais uti
lizado). Na análise sa
nguínea, durante
o pico da infeção (d
ia 4 a 6), pode verifi
car-se, com
maior frequência, a p
resença de leucope
nia, essencialmente 
por neutropenia e
linfopenia, sendo po
ssível notar-se
trombocitopenia e a
nemia ligeiras.
Gatinhos com sintom
atologia neurológica
 podem ser submeti
dos a Ressonância
Magnética (RM) ou 
Tomografia Comput
orizada (TC), para a
valiação das
alterações cerebrais
 e cerebelares. Um e
studo concluiu que o
 RT-PCR é uma
ferramenta com alta
 sensibilidade e espe
cificidade para dete
ção de gatos
infetados com Panle
ucopenia, portanto, 
um teste positivo de
ve ser
interpretado tendo 
em conta o boletim 
de vacinação, a sint
omatologia e
alterações de hemo
grama.
PREVENÇÃO
TRATAMENTO
A vacina que protege contr
a a panleucopenia felina é a
 múltipla
(V3, V4 ou V5). Em filhotes
, seu protocolo começa a pa
rtir dos
45 dias de vida, tendo de 3
 a 4 doses com espaço de 2
1 a 30
dias entre elas. Em todas as
 idades a panleucopenia é
preocupante, mas filhotes p
odem desenvolver sintomas
 mais
graves.
Em todas as situações, as r
evacinações devem ser feit
as com 1
ano de idade e a cada 3 ano
s em gatos adultos.
Idealmente, adultos já vacin
ados devem ser avaliados q
uanto à
titulação de anticorpos ante
s da revacinação, pois muito
s não
necessitam de revacinação
 se já tiverem altos níveis de
anticorpos pré-vacinais.
É importante manter o animal hidratado e reestabelecer o seu equilíbrioeletrolítico, para que se evite acidose metabólica e hipocalemia.
Para controle das infeções bacterianas secundárias, é necessáriorecorrer a antibióticos de largo espectro, como a Ampicilina ouCefalosporinas administradas de forma parenteral.
Deve considerar-se suplementação das vitaminas A, B e C.
Gatos com hipoproteinemia, com anemia severa ou hipotensão podemser candidatos a uma transfusão de sangue total ou plasma.
Não há uma terapêutica antiviral específica que trate gatos infetados com ovírus da Panleucopenia Felina, sua mortalidade pode ser reduzida com umacorreta terapêutica sintomática e cuidados intensivos. O tratamento baseia-se num conjunto de antimicrobianos, anti-eméticos e cuidados de suporte.
PARVOVIRIDAE

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