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AVA 2_EBPI_Lais do Prado Gomes

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PÚBLICA 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
ATUAÇÃO PROFISSIONAL COMO 
ECONOMISTA NO SETOR ESTRATÉGICO 
ESTATAL 
 
AVA 2 
 
 
Aluno: Lais do Prado Gomes 
Matrícula: 20211302395 
Curso: Ciências Econômicas 
Disciplina: Economia Brasileira e Projeção Internacional do Brasil 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
2 
 
PÚBLICA 
1. Enunciado 
A presente atividade é de suma importância para a formação prática profissional do estudante, 
dentro de uma situação contextualizada, a partir do objetivo de analisar os conceitos e as ideias 
básicas das Ciências Econômicas. 
João é um economista que atua no setor estratégico do Poder Executivo municipal, porém o 
município pretende mudar a própria matriz econômica, de modo a industrializar a região. No 
lugar de João, de acordo com os fundamentos da Unidade 1, quais seriam as políticas 
industrializantes aplicadas? 
O aluno deverá cumprir como instruções o respectivo passo a passo: 
1. Reler a Unidade 1. 
2. Elaborar sua análise econômica fundamentada para responder com a resolução da 
situação problematizadora com base nos conceitos presentes na Unidade 1. 
 
3 
 
PÚBLICA 
2. Resolução 
Michels afirma: “Se o mercado natural falha em organizar a indústria, conduzindo-a a um 
desempenho não eficiente, então, o governo precisa intervir”. 
Ainda segundo o autor “Custos, investimentos e preços podem ser influenciados por taxas 
ou subsídios. A estrutura de mercado pode ser influenciada pelo estabelecimento de tarifas 
de comércio, quotas de importação e outras políticas voltadas para o comércio internacional 
ou atração de investimentos externos diretos. Outra forma de intervenção mais branda seria 
melhorar o provimento de informações tanto para consumidores quanto para produtores, 
reduzindo as assimetrias de informação. A regulação dos mercados é outra forma possível 
de intervenção ao se determinar condições prévias de operação e circulação de bens e 
serviços ou controlando os preços de entrada. As políticas antitrustes ou as políticas que 
incentivam a concorrência, bem como as políticas ambientais, são estratégias mais recentes 
e cada vez mais valorizadas como guias de bom desempenho industrial e formas indiretas 
ou passivas de intervir no mercado. Em casos extremos, o governo também pode decidir 
por prover, ele mesmo, por meio da produção pública, bens e serviços. A alternativa seria 
criar empresas públicas com funções reguladoras de custos, preços e padrões de qualidade 
capazes de emular uma concorrência entre os rivais privados que elevem o desempenho 
geral da indústria.” 
O autor também destaca que “O objetivo mais tradicional da política industrial é a promoção 
da atividade produtiva na direção de estágios de desenvolvimento superiores aos 
preexistentes em um determinado espaço nacional. Do ponto de vista conceitual, política 
industrial deve ser entendida como o conjunto de incentivos e regulações associadas a ações 
públicas que podem afetar a alocação inter e intraindustrial de recursos, influenciando a 
estrutura produtiva e patrimonial, a conduta e o desempenho dos agentes econômicos em 
um determinando espaço nacional.” 
Assim, como economista atuante no setor estratégico do Poder Executivo Municipal, e 
baseado nos conceitos acima, a fim de industrializar a região, algumas políticas 
industrializantes podem ser aplicadas e sugeridas. São elas: 
• Captação de Recursos para avanço da industrialização; 
• Criação de polo industrial regional; 
• Investimentos em educação (cursos técnicos profissionalizantes) para formação de 
mão de obra; 
• Investimentos em infraestrutura; 
• Participação pública em atividades diretamente produtivas, especialmente em 
setores que necessitam uma escala mínima de operação, como o setor siderúrgico, 
por exemplo; 
• Estímulo e facilidades de crédito, facilidades fiscais e subsídios a investidores 
privados para aplicação na indústria e a centros de pesquisa (P&D), para fomento à 
inovação e desenvolvimento de tecnologias; 
• Estímulo ao consumo interno (barreiras à entrada de produtos externos) e ao 
comércio exterior. 
 
4 
 
PÚBLICA 
Outras políticas que estimulam a industrialização são: 
• Criação de uma instância que promova a articulação institucional entre os órgãos 
públicos que devem atuar de forma coordenada para o planejamento e execução da 
política industrial; 
• Constituição de instância que dialogue de forma permanente com o setor privado; 
• Estabelecimento de metas mensuráveis paras as políticas e criação de um modelo 
de monitoramento que seja capaz de identificar falhas e promover ajustes na política 
agilmente; 
• Estabelecimento, em acordo entre o município e empresas do setor privado, de 
contrapartidas compatíveis com os instrumentos e com o prazo de duração dos 
estímulos disponibilizados pela política industrial; 
• Alinhamento com as políticas de inovação, de comércio exterior e industriais 
nacionais. 
É necessário avaliar o cenário da cidade em questão, as disponibilidades de recursos 
(financeiros, investidores, mão de obra, tecnologias) e de infraestrutura, o grau de 
industrialização da cidade e da região, a disponibilidade e estrutura urbana para 
construção de indústrias e o potencial mercado consumidor existente. Após essas análises, 
pode-se optar por um conjunto de medidas industrializantes apropriadas a serem adotadas, 
para fomentar e promover a industrialização da cidade. 
 
REFERÊNCIAS: 
• MICHELS, Erico. Fundamentos da economia. Curitiba: Intersaberes, 2013 
• SOUZA, Luiz Eduardo. Políticas Públicas em São Bernardo do Campo no Pós-
Guerra: 1945 – 1964. São Paulo, 2002 
• CAMPOS, Márcia. A Política Econômica do Governo Kubitschek (1956 – 1961): 
o Discurso em Ação. Porto Alegre, 2007

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