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2 Empreendedorismo e a Relação

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Conteudista: Prof. Me. Antonio Carlos de Alcantara Thimóteo
Revisão Textual: Esp. Laís Otero Fugaitti
 
Objetivos da Unidade:
Saber identificar os diferentes tipos de empreendedores;
Proporcionar a identificação da relevância do empreendedor no mercado 4.0 e a
análise mercadológica para as organizações e para a economia do país.
 Material Teórico
 Material Complementar
 Referências
Empreendedorismo e a Relação com as
Organizações 4.0
Tipos de Empreendedores
Muitos autores desenvolveram estudos que permitiram reconhecer as principais características
de um empreendedor, bem como classificar alguns tipos de perfis de empreendedores.
O austríaco Joseph Schumpeter, um dos maiores economistas da História, conceituou o
empreendedor como aquele que destrói a ordem econômica existente, mostrando que isso
acontece por meio da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de
organização e, ainda, pela exploração de novos recursos ou materiais (DORNELAS, 2020).
Ao discutir características dos empreendedores, Silva (2020, p. 11) aponta que os
empreendedores podem ser considerados “criadores de negócios, quebram barreiras, são
dotados de criatividade, perseverança, engenhosidade e determinação. Além disso, assumem
riscos controlados e seguem as próprias regras”. Cabe destacar que toda pessoa assume riscos
ao empreender, no entanto, esses riscos podem e devem ser reduzidos por meio de
planejamento e muito trabalho.
Outra discussão se refere ao empreendedor inato, aquele que nasce com essa característica.
Muitos se perguntam se é possível desenvolver essa habilidade ao longo da vida. Conclui-se que
sim, é possível aprender a ser empreendedor, e podem ser observadas iniciativas de diversas
instituições de ensino que investem na formação de empreendedores de várias faixas etárias.
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 Material Teórico
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ACESSE
O Sebrae (2022) abordou dez características necessárias ao empreendedor e que devem ser
desenvolvidas para a melhoria em sua tomada de decisões:
Leitura 
MEC e Sebrae Ensinam Empreendedorismo nas Escolas
Busca de oportunidades e iniciativa: capacidade de se antecipar aos fatos e criar
oportunidade de negócios. Com essas características bem desenvolvidas, o
empreendedor “age com proatividade antecipando-se às situações, busca a
possibilidade de expandir seus negócios e aproveita oportunidades incomuns para
progredir” (SEBRAE, 2022, n. p.);
Persistência: habilidade de enfrentar obstáculos em buscar do alcance de seus
objetivos; com essa característica o empreendedor “não desiste diante de
obstáculos, reavalia e insiste ou muda seus planos para superar objetivos, esforça-
se além da média para atingir seus objetivos” (SEBRAE, 2022, n. p.);
Correr riscos calculados: assumir desafios, bem como a responsabilidade de
responder por eles. Com essa característica bem desenvolvida, o empreendedor
“procura e avalia alternativas para tomar decisões, busca reduzir as chances de erro,
aceita desafios moderados com boas chances de sucesso” (SEBRAE, 2022, n. p.);
Exigência de qualidade e eficiência: fazer sempre mais e melhor, buscando a
excelência em seu negócio. Com essa característica, um empreendedor “melhora
continuamente seu negócio ou seus produtos, satisfaz e excede as expectativas dos
clientes, cria procedimentos para cumprir prazos e padrões de qualidade” (SEBRAE,
2022, n. p.);
https://bit.ly/3sBQ04j
Comprometimento: comprometer-se com funcionários e clientes, trazendo para si
as responsabilidades sobre sucesso e fracasso, atuando em conjunto com a equipe
para atingir os resultados e colocando como prioridade o relacionamento com os
clientes;
Busca de informações: investigar continuamente dados e informações sobre os
stakeholders, buscando o auxílio de especialista e sempre se envolvendo
pessoalmente na avaliação do mercado.
Glossário 
Stakeholders: qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser
afetado pela realização dos objetivos de dada empresa. Como exemplos
estão acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes, sindicatos e
governo, entre outros. 
Fonte: TEIXEIRA NETO, 2019
Estabelecimento de metas: estabelecer objetivos claros e mensuráveis (com base
em indicadores), com vistas a longo, médio e curto prazos;
Planejamento e monitoramento sistemáticos: organizar suas tarefas de maneira
objetiva, com prazos predefinidos, para que possa medir e avaliar seus resultados.
Além disso, é preciso ter flexibilidade para adequar seu planejamento de acordo com
as mudanças e variáveis do mercado;
Persuasão e redes de contatos: desenvolvimento de estratégias para influenciar
pessoas de forma a conseguir apoio para seus projetos. Desenvolver redes de
Observamos nas características citadas a importância da atitude do empreendedor. Esses
comportamentos são tão importantes para o sucesso de quem vai empreender quanto seu
conhecimento técnico, portanto, não podem ser negligenciados.
Além dessas características, os diversos tipos de empreendedores também foram objeto de
estudo de autores como Silva (2020), Fabrete (2019) e Arantes (2014). Esses estudos apontam
que algumas atividades empreendedoras demandam determinados tipos de empreendedores.
Eles podem ser formados, por exemplo, com base no tipo de negócio, nas possibilidades de
crescimento e até na ambição do empreendedor.
A seguir, são apresentados alguns tipos de empreendedores:
contatos para construir bons relacionamentos que o auxiliem no atingimento de
seus objetivos;
Independência e autoconfiança: agir e manter a confiança em seu sucesso. Confiar
em suas opiniões mais do que nas dos outros, ser otimista e determinado, mesmo
diante de oposição, e transmitir confiança em sua própria capacidade.
Empreendedor individual: o empreendedor individual é aquele que atua sozinho em
seu empreendimento. É ele próprio o titular da empresa. Esse profissional pode
formalizar seu trabalho por meio, por exemplo, do cadastro como
Microempreendedor Individual (MEI), o que irá conceder direitos que apenas uma
pessoa jurídica poderia ter, como emitir notas fiscais.
Leitura 
Tudo o que Você Precisa Saber sobre o MEI  
O MEI é um profissional autônomo. Quando você se cadastra como um,
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você passa a ter Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ou seja,
tem facilidades com a abertura de conta bancária, no pedido de
empréstimos e na emissão de notas fiscais, além de ter obrigações e
direitos de uma pessoa jurídica. 
Empreendedor cooperado: o empreendedor cooperado irá atuar de forma a
colaborar com os objetivos de uma empresa ou comunidade. Em uma cooperativa é
possível reunir diversos empreendedores somando esforços para obter vantagem
competitiva, o que pode ser visto na redução de custos para compra de matéria-
prima e com impostos, entre outros. Embora ele não seja o dono do negócio, deverá
atuar como um empreendedor, utilizando suas habilidades em benefício de todos os
cooperados;
Empreendedor informal: o empreendedor informal normalmente está buscando o
atendimento de suas necessidades imediatas, com pouca ou nenhuma visão de
longo prazo. Nesse caso, ele pratica sua atividade econômica sem a formalização de
sua empresa e, com isso, não recolhe os impostos previstos pela legislação. Esse
modelo não deve ser adotado, pois não contará com a proteção legal para sua
atuação, podendo ser alvo de denúncias e ter seus produtos apreendidos. Um
exemplo desse tipo de empreendedor são os camelôs (SILVA, 2020);
Empreendedor franqueado: esse tipo de empreendedor opta por investir seus
recursos em processos já conhecidos e bem-sucedidos – nesse caso, as franquias.
O dono da franquia vende o direito de uso de sua marca, oferecendo todos os
processos e produtos pré-definidos para que possam ser implementados pelo
empreendedor. O empreendedor terá limitações, pois precisará seguir um modelo já
determinado pelo dono da franquia, porém desfrutará de vantagens como:
aquisição
https://bit.ly/3wrIcmJ
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de uma marca consolidada no mercado, investimento em um modelo de negócio
estruturado e suporte para treinamentos, entre outras.
Leitura 
Conheça Histórias de Empreendedoras que Fazem Sucesso no Mundo
das Franquias  
Em 2020, o Sebrae divulgou uma pesquisa realizada pela Associação
Brasileira de Franchising (ABF) que mostra o cenário das mulheres que
empreendem em franquias. No Brasil, foram encontradas 24 milhões
de mulheres empreendedoras em comparação a 28 milhões de homens.
Já no franchising, a força feminina representa 48% dos franqueados,
sendo que, destes, 34% são em cargos de liderança. A pesquisa aponta
que, mesmo enfrentando muitas barreiras, o número de mulheres à
frente de negócios é cada vez maior, especialmente no setor de
franquias.
Empreendedor social: atuando no combate à vulnerabilidade social, os
empreendedores sociais não possuem como objetivo principal o lucro. Sua intenção
https://empreendedor.com.br/noticia/conheca-historias-de-empreendedoras-que-fazem-sucesso-no-mundo-das-franquias/
é resolver problemas sociais por meio da geração de empregos e de renda, de forma
a transformar socialmente pessoas e comunidades. Esses empreendedores criam
organizações não governamentais (ONGs) e institutos que podem sobreviver de
doações e ajudas externas (SILVA, 2020).
Leitura 
Conheça 10 Empreendedores Sociais que estão Mudando o Mundo  
A Fundação Schwab, organização internacional sem fins lucrativos,
anunciou os nomes que compõem a lista Schwab Foundation Social
Entrepreneurs of the Year, que reconhece empreendedores sociais com
práticas que estão mudando o mundo. 
Os negócios têm tamanhos e nichos diversificados, mas todos
compartilham o mesmo objetivo: superar desafios sociais e
ambientais. 
Entre os reconhecidos estão dois brasileiros: Adriana Barbosa, da
PretaHub, e Henrique Guilherme Brammer Junior, da Boomera. 
A brasileira Adriana Barbosa é a criadora da PretaHub, uma plataforma
para impulsionar o empreendedorismo negro, oferecendo cursos de
formação e troca de experiências entre empreendedores. A empresa
atua como aceleradora e incubadora de iniciativas de pessoas negras.
Além disso, aborda o racismo estrutural e as disparidades de gênero
para promover o empreendedorismo com base nas oportunidades. 
Henrique Brammer Junior é brasileiro e fundador da Boomera, voltada
para a reciclagem de produtos mais difíceis de reciclar, como bitucas
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de cigarro, fraldas descartáveis e cápsulas de café expresso. A empresa
criou uma metodologia chamada Pacote Circular para ganhar escala e
impacto ao transformar o lixo em uma linha de produtos com uma
causa, que reúne tecnologia, design, ciência e inclusão social. 
Empreendedor corporativo: também conhecido como intraempreendedor, o
empreendedor corporativo propõe novos projetos, produtos ou serviços para a
própria empresa na qual trabalha. Embora não seja dono do negócio, utilizará as
suas habilidades empreendedoras em busca de inovação para o crescimento da
empresa em que atua. 
Com o aumento da complexidade do mercado e a forte
concorrência, entre outros fatores, as empresas passaram a
buscar colaboradores criativos e inovadores. Dessa forma, as
organizações passaram a dar espaço para que seus
funcionários tragam novas ideias e adotem uma postura
empreendedora, criando um ambiente propício para que
coloquem essas ideias em prática. 
Fabrete (2019) mostra que o empreendedor corporativo calcula
os riscos inerentes à inovação que será implementada e que,
geralmente, é ambicioso, hábil comunicador, focado em
resultados, excelente vendedor de suas ideias, assume riscos,
possui diversas habilidades técnicas e autonomia moderada, e
tem as competências necessárias para empreender nas
organizações em que está inserido;
https://santandernegocioseempresas.com.br/conhecimento/empreendedorismo/empreendedores-sociais-que-estao-mudando-o-mundo/
Empreendedores 4.0 e o Comportamento
Empreendedor nas Organizações 4.0
Muitas mudanças ocorreram no mercado nos últimos anos. Um amplo sistema de tecnologias
avançadas foi desenvolvido e mudou drasticamente as formas de produção e até os modelos de
negócio. A quarta revolução industrial, também conhecida como Indústria 4.0, teve início na
primeira década do século XXI, com conceitos como as fábricas inteligentes que investiram em
soluções altamente tecnológicas e sistemas totalmente integrados, visando ao aumento de sua
eficiência.
A Figura 1 apresenta, resumidamente, a evolução das revoluções industriais.
Empreendedor público: esse empreendedor é aquele inserido no setor público. Ele
propõe novas ideias para produtos, processos ou serviços visando à melhoria do
serviço público prestado à população. Essas propostas serão submetidas à análise,
pois sua autonomia nesse segmento normalmente é reduzida, em comparação ao
setor privado;
Empreendedor do conhecimento: é o empreendedor que possui grande experiência
na sua área de atuação, utilizando todo seu conhecimento para identificar lacunas
no mercado e oferecer novos produtos ou serviços.
Figura 1 – Evolução das Revoluções Industriais 
Fonte: Adaptada de GRILLETTI, 2017
As empresas precisaram se reinventar para adotar tecnologias como computação em nuvem,
internet das coisas, inteligência artificial e robótica, de forma a melhorar seus processos e,
consequentemente, seus produtos e serviços. Se esses termos não eram tão familiares há bem
pouco tempo, hoje já fazem parte do dia a dia de grande parte das organizações.
Entre as inúmeras tecnologias usadas na Indústria 4.0, podemos citar (PORTAL DA INDÚSTRIA,
2022):
Inteligência artificial: aplicação de análise avançada e técnicas baseadas em lógica,
incluindo aprendizado de máquina, para interpretar eventos, analisar tendências e
comportamentos de sistemas, apoiar e automatizar decisões e realizar ações. Ela
consegue simular capacidades humanas ligadas à inteligência, pois pode aprender,
ampliando seu conhecimento por meio de seu sistema de aprendizado que analisa
grandes volumes de dados e os combinam para chegar à melhor solução para um
problema;
No entanto, se por um lado essa realidade de produtos e serviços conectados vem
transformando os negócios, por outro, muitos são os desafios enfrentados nesse novo cenário,
como discutido pelo Portal da Indústria (2022):
Computação em nuvem: é a distribuição de serviços de computação pela internet. A
computação em nuvem permite às empresas acessar grandes quantidades de dados
e informação, além de executar diferentes tarefas por meio da internet com o uso de
distintos dispositivos remotos;
Big data: é uma abordagem para atuar em dados com maior variedade e
complexidade, que chegam em volumes crescentes e com velocidade cada vez
maior, sendo usados para resolver problemas de negócios. Esses conjuntos de
dados são tão volumosos que o software tradicional de processamento de dados não
consegue gerenciá-los. São utilizadas técnicas estatísticas e de aprendizagem de
máquina para extrair informações relevantes aos negócios, inferências e tendências
não possíveis de se obter com uma análise humana;
Internet das coisas: objetos interconectados, com capacidade de computação
distribuída e organizados em redes, que passam a se comunicar e interagir, podendo
ser remotamente monitorados e/ou controlados, resultando em ganhos de
eficiência;
Robótica avançada: dispositivos que agem em grande parte, ou parcialmente, de
forma autônoma, que interagem fisicamente com as pessoas ou seu ambiente e que
são capazes de modificar seu comportamento com base em dados de sensores;
Integração de sistemas: união de diferentes sistemas de computação e softwares
para atuar como um todo coordenado, possibilitando uma troca mais eficaz de
informações entre as diferentes áreas da empresa. Permite às empresas um olhar
abrangente sobre o seu negócio, por promover maior
integração das informações
organizacionais. As informações em tempo real sobre o processo produtivo
influenciam a tomada de decisões gerenciais mais rapidamente, bem como decisões
estratégicas sobre o negócio da empresa;
Sistemas de simulação: utilização de computadores e conjunto de técnicas para
gerar modelos digitais, imitando processos do mundo real.
Para esse contexto, muitas competências passam a ser requeridas, como a capacidade de
aprender a aprender, alterando as estruturas mentais e conceituais que eram empregadas no
passado.
O empreendedor deve estar atento a esse novo mercado para desenvolver competências
alinhadas à Indústria 4.0, utilizando as tecnologias disponíveis no processo de empreender.
Porém, muito mais do que conhecer as tecnologias encontradas na Indústria 4.0, será
necessário que o empreendedor saiba como e quando aplicá-las, compreendendo que o seu
esforço deve ter como principal objetivo oferecer a melhor experiência ao seu cliente.
O empreendedor 4.0 é aquele que sabe aproveitar as oportunidades que essas tecnologias
oferecerem no curto prazo, mas que não perde a visão de longo prazo, acompanhando as
tendências do mercado e buscando desenvolver competências que o preparem para as
possibilidades que possam surgir. Por exemplo, alguns empreendedores enxergaram em meio à
revolução tecnológica dos últimos anos a importância da sustentabilidade, desenvolvendo
negócios que minimizem os impactos no meio ambiente.
“O cruzamento de informações que permite conectar o pedido de compra, a
produção e a distribuição de forma autônoma, sem que pessoas precisem tomar
decisões a todo o momento, por exemplo, exigirá novas formas de gestão e
engenharia em toda a cadeia produtiva. Poucas empresas estarão preparadas para
enfrentar todas estas mudanças de uma vez. Existem, por outro lado, milhares de
empresas que deverão participar do processo de difusão dessas novas tecnologias
paulatinamente, de acordo com suas trajetórias, suas capacitações e suas
estratégias.”
Os empreendedores 4.0 compreendem que a adoção de práticas sustentáveis impactará não
apenas em seus negócios, algo visto no aumento do faturamento com a economia de recursos e
no fortalecimento de sua marca, mas também na renovação dos recursos naturais tão
necessários para a sobrevivência de todos.
Saiba Mais 
6 Empresas que Adotaram Práticas Sustentáveis e Geraram Lucro 
Moda sustentável: as fabricantes de lingerie também não ficam de fora
das iniciativas sustentáveis. 
A Bambusa aposta na produção de peças íntimas orgânicas e
sustentáveis. O algodão utilizado na produção é livre de agrotóxicos e
não passa por processos de pigmentação química – já nasce colorido. 
Leonora Straus Fialho, criadora da marca, começou a desenvolver a
ideia em 2007, mas as primeiras lingeries só foram produzidas três
anos depois. Atualmente, o produto é comercializado em 17 pontos do
Brasil e também pelo site.
Leitura 
Turismo pela sustentabilidade 
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Ainda sobre importância de o empreendedor estar atento às tendências, podemos destacar
dentro da revolução tecnológica que estamos acompanhando as oportunidades para os negócios
que já estão chegando com o Metaverso. O Metaverso é uma espécie de “mundo virtual” que
replica a realidade por meio de dispositivos digitais. É um ambiente imersivo e com inúmeras
possibilidades para empreender.
O empreendedor 4.0 precisará continuamente se desenvolver e estar atento a essas tendências
para conseguir aproveitar as possibilidades que encontraremos nesse universo Meta.
Outro setor que abraça a sustentabilidade é o turismo. A operadora
Andarilho da Luz, especializada em caminhadas e viagens na natureza,
é responsável pelo Programa de Turismo de Vilarejo em Capivari, Alto
Jequitinhonha, entre as cidades do Serro e de Diamantina. 
Quem participa do programa pode se hospedar na casa de moradores
locais e vivenciar os costumes do pequeno vilarejo. Com isso, a
empresa gera renda para a população local e contribui para a melhoria
da qualidade de vida das pessoas. 
O projeto conta ainda com o estabelecimento de parcerias,
aprimoramento da gestão e infraestrutura dos empreendimentos
locais e disseminação da cultura empreendedora na comunidade. 
Além de trazer as pessoas para perto da natureza sem prejudicá-la, o
turismo promove benefícios sociais. 
https://bit.ly/3FO9A2y
Como vimos, são muitas as possibilidades que o mercado passa a oferecer ao empreendedor
com a Indústria 4.0, porém é preciso que ele esteja preparado, desenvolvendo as competências
necessárias de maneira sistemática, de forma a acompanhar as mudanças no mundo e atender
às necessidades advindas desse contexto.
Saiba Mais  
O Metaverso não é o futuro, ele já é o presente e as grandes marcas já
estão lá. 
Desde a Coca-Cola, que vendeu uma geladeira retrô para ser utilizada
em uma casa do Metaverso, marcas de luxo como Gucci já têm suas
criações prontas para serem utilizadas por avatares em festas no
Metaverso com uma superloja no Roblox. O Boticário também está
apostando suas fichas na experiência do Metaverso para se aproximar
de uma nova geração cada vez mais conectada e engajada. A marca
promoveu diversas ativações no jogo de realidade virtual Avakin Life,
tornando-se a primeira empresa de cosméticos do Brasil a investir
nessa categoria. A Accenture criou um escritório chamado Nth Floor
para abrigar seus colaboradores do mundo todo dentro desse espaço. 
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Vídeos  
Documentário Indústria 4.0 
O vídeo a seguir aborda as revoluções industriais e dá ênfase à Indústria 4.0, discutindo os
efeitos da Quarta Revolução Industrial, principalmente com a transformação digital. 
Você poderá rever as revoluções industriais e aprofundar seus conhecimentos sobre a Indústria
4.0, compreendendo suas características e seu impacto no mundo.
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 Material Complementar
Documentário Industria 4.0
https://www.youtube.com/watch?v=QWWQr6TmWGQ
O que é Indústria 4.0 e as Transformações no Mercado de
Trabalho e nos Negócios 
O vídeo a seguir trata da 4ª revolução industrial, conhecida como Indústria 4.0 que mudou a
forma como o mercado de trabalho se comporta no Brasil e no mundo, trazendo grandes
inovações tecnológicas e desafios. 
Você poderá conhecer mais sobre a relação da Indústria 4.0 e o mercado de trabalho que passa a
exigir maior preparo e novas competências.
Empreendedorismo | O que é? | Conceitos | Definições |
Características | Tipos de Empreendedor  
O vídeo a seguir aborda conceitos, definições, características e tipos de empreendedores. 
Para o aluno, contribuirá mostrando que o empreendedorismo precisa ser desenvolvido por
meio do desenvolvimento de competências, como aceitar assumir riscos, buscar informações,
motivação e energia.
O que é Indústria 4.0 e as Transformações no Mercado de Trabalh…
https://www.youtube.com/watch?v=YQ-bfJtIngg
  Leitura  
A Teoria dos Stakeholders nas Diferentes Perspectivas  
Aborda o conceito de stakeholders e discute a teoria dos stakeholders, apresentando um olhar
crítico quanto ao seu uso. 
Os alunos poderão aprofundar seus conhecimentos sobre os diferentes públicos que afetam e
são afetados pela organização conhecidos como stakeholders.
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Empreendedorismo || O que é? || Conceitos || De�nições || Caracter…
https://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/48742
https://www.youtube.com/watch?v=VvvaZrHWfLc
ARANTES, E. C. Empreendedorismo e responsabilidade social. Curitiba: InterSaberes, 2014.
CAETANO, R.; PARO, P. Empreendedorismo consciente. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020.
DORNELAS, J. Empreendedorismo corporativo. [S.l.]: Empreende, 2020.
FABRETE, T. C. L. Empreendedorismo. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2019. (e-book)
GRILLETTI, L. Indústria 4.0: as oportunidades de negócio de uma revolução que está em curso.
Endeavor, São Paulo,
2017. Disponível em: <https://endeavor.org.br/tecnologia/industria-4-0-
oportunidades-de-negocio-de-uma-revolucao-que-esta-em-curso/>. Acesso em:
13/05/2022.
JENSEN, A. Gestão de espaços colaborativos. Curitiba: Contentus, 2020.
PORTAL DA INDÚSTRIA. Indústria 4.0: Entenda seus conceitos e fundamentos. 2022. Disponível
em: <https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/industria-4-0/>. Acesso em
09/06/2022.
SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 10 características de uma
empreendedora de sucesso. 2022. Disponível em:
<https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/empreendedorismofeminino/artigoempreede
dorismofeminino/10-caracteristicas-de-uma-empreendedora-de-
sucesso,042b4f9e53bd7710VgnVCM100000d701210aRCRD>. Acesso em: 06/06/2022.
3 / 3
 Referências
SILVA, M. R. Empreendedorismo. Curitiba: Contentus, 2020.
TEIXEIRA NETO, J. M. F. Uma revisão da Teoria dos Stakeholders e principais pontos de
controvérsia. Revista Brasileira de Administração Científica, Aquidaba, v. 10, n. 2, p. 1-16, 2019.
Disponível em: <https://www.sustenere.co/index.php/rbadm/article/view/CBPC2179-
684X.2019.002.0001/1599>. Acesso em: 20/03/2022.

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