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RESUMO P2 ANATORAD LUCIANE

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Luciane Souza - ATM 272 
MEMBRO SUPERIOR 
Composto por cintura escapular (clavícula + escápula) e úmero 
➢ Pode inclinar um pouco a pessoa no momento da radiografia para visualizar melhor a 
cavidade glenoide (AP corrigido) 
Observa-se a articulação acromioclavicular 
Observa-se a escápula posteriormente, processo coracoide (onde se insere a porção curta do 
bíceps) 
Observa-se que a porção longa do bíceps se insere na cavidade bicipital 
 
 
 
Na posição rotação interna não se vê a convexidade do tubérculo maior 
Rotação externa privilegia a visibilidade do tubérculo maior (onde se insere o musculo 
supraespinhoso) 
 
No espaço acrômio-umeral estão os músculos do manguito rotador 
Manguito rotador é uma série de tendões que formam uma carapaça e prendem a cabeça do 
úmero na escápula 
 
 
 
Incidência em Y 
Forma-se em radiografias da escápula de perfil 
 
Tipos de Acrômio: 
 
 
A maioria das luxações do ombro são ANTERIORES (luxação do úmero em relação a cavidade 
glenoide) → Úmero se aproxima do gradil costal na luxação anterior 
Ocorre a perda do “Sinal da Meia Lua” (interposição das duas estruturas) 
➢ Relacionada a traumas e a propensão genética 
 
 
 
Luxações frequentes fraturam a cabeça do úmero e causam lesões: 
• Lesão de Hill-Sachs: fratura por depressão da região posterolateral da cabeça umeral 
devido ao impacto com a glenoide 
 
• Lesão de Bankart: lesão do aspecto anteroinferior da glenoide 
 
 
Processo Coracoide da Escápula: é anterior (sempre aponta para frente) 
Quando o úmero está deslocado para o mesmo lado do processo coracoide, a luxação é anterior 
Cabeça do úmero para o lado oposto → Luxação posterior 
 
LUXAÇÕES POSTERIORES são relacionadas com convulsões e choques 
Úmero fica na mesma linha do ombro → ombro sofre rotação e deixa a cabeça do úmero com 
aspecto arredondado 
• Sinal da Lâmpada 
 
 
 
BRAÇO E COTOVELO 
Crianças e adolescentes têm núcleos de crescimento 
➢ Fazer a radiografia dos dois lados para tirar dúvidas se é fratura ou variações 
anatômicas/núcleos de crescimento em desenvolvimento 
Fratura: osso livre 
Núcleo de crescimento: tem cortical 
 
 
 
 
QUEM ARTICULA COM A CABEÇA DO RÁDIO É O CAPÍTULO DO ÚMERO 
OLECRANO ARTICULA COM A TRÓCLEA 
 
 
Fratura distal do úmero (supracondilar) pode mostrar a gordura que há no cotovelo em 
radiografias (o normal é não aparecer) 
 
Em uma articulação: 
A estrutura arredondada convexa deve estar “colada” à estrutura arredondada côncava 
➢ As estruturas não devem estar soltas!!! 
 
Existem duas luxações importantes no braço e cotovelo: 
- Luxação do Cotovelo Anterior 
- Luxação do Cotovelo Posterior 
 
 
 
 
 
 
• Prognóstico muito ruim de recuperação 
• Podem ocorrer perdas de função 
 
 
 
 
LUXAÇÃO DO RÁDIO 
Comum em crianças que são puxadas pelo braço 
Cabeça do rádio sai do anel fibroso 
 
 
 
 
 
• Nas radiografias do braço sempre é preciso pegar no mínimo 2 articulações 
• É comum ter uma fratura acompanhada de luxação adjacente 
 
MÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O preto que aparece (os espaços entre os ossos da mão) é preenchido por cartilagem 
 
FRATURA DO OSSO HAMATO (GANCHOSO) 
 
 
FRATURA DO OSSO ESCAFOIDE 
 
 
 
 
 
SINAL DE TERRY TOMAS 
Escafoide e semilunar separados na radiografia >4mm (rompe o ligamento entre os dois ossos e 
a articulação abre) 
➔ O correto é eles serem próximos 
 
 
 
 
 
 
Capitato → “capitão” 
É o maior osso da mão 
 
 
Existem distâncias muito pequenas entre os ossos da mão 
• Se essa distância estiver aumentada, pensar em fratura 
 
 
FRATURA DE MONTEGGIA 
Fratura da diáfise ulnar + luxação da cabeça do rádio (luxação proximal) 
 
 
FRATURA DE GALEAZZI 
Fratura do rádio distal + luxação radioulnar (luxação distal) 
 
 
FRATURA DE COLLES 
Comum em idosos com osteoporose 
Fratura do rádio distal → fratura extra articular com angulação DORSAL do fragmento 
 
FRATURA DE SMITH 
Fratura extra articular do rádio distal + angulação VOLAR do fragmento 
 
FRATURA DE BARTON/BARTON REVERSO 
Fratura intra-articular do rádio distal 
 
 
ULTRASSONOGRAFIA/ECOGRAFIA 
Ultrassonografia: método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras com frequências 
acima das audíveis pelo ouvido humano, chamadas “ultrassom” 
O Ultrassom é uma forma de energia mecânica, que se propaga em um meio físico 
 
Morcegos se orientam mais pela audição do que pela visão para localizar suas presas e 
obstáculos no caminho 
 
Não é possível visualizar estruturas dentro das vias ocas → não dá pra ver dentro dos pulmões 
➢ Onde tem gás, não entra ultrassom 
 
Efeito Piezoelétrico: efeito do peso da onda batendo, produz energia elétrica 
É a emissão de uma descarga quando submetida à pressão mecânica 
• Campos alternados aplicados sobre o cristal produzem vibração mecânica → ondas de alta 
frequência → Efeito Piezoelétrico Contrário 
 
Ultrassons se desenvolveram muito na 2º guerra mundial, utilizava-se para localizar submarinos 
• Joga ultrassom e sente o eco → é possível se localizar no mar 
Utilizado para localizar cardume de peixes 
 
 
Para a ultrassonografia interagir com o paciente, precisa de um TRANSDUTOR 
Transdutor: dispositivo que recebe um sinal e o retransmite, independentemente da conversão 
de energia. Também pode-se dizer que um transdutor recebe um tipo de energia e transforma 
em outro, utilizando para isso um elemento sensor 
➢ Um elemento sensor pode traduzir informação não elétrica (velocidade, posição, 
temperatura) para informações elétricas (corrente, tensão, resistência) 
 
Cristais Piezoelétricos: transdutor elaborado a partir de cristais naturais. Transforma energia 
elétrica em energia mecânica na relação de 1:1 
• Há vários tipos de transdutores: transdutor convexo, transdutor linear, transdutor 
intracavitário, transdutor intravascular 
 
OUTROS EXEMPLOS DE TRANSDUTORES: lâmpada, alto-falante, antena, captador, microfone, motores, 
termômetro, dínamo, gerador 
 
ULTRASSONOGRAFIA NO PACIENTE 
Vibra, produz ultrassom e entra no paciente, a onda mecânica volta e chega no transdutor, que 
produz energia elétrica que é decodificada 
As diferentes estruturas do corpo refletem as ondas sonoras (ecos) que são captados pelo 
transdutor e transformado em imagem 
Os pulsos sonoros são produzidos e os ecos de retorno são percebidos por cristais piezoelétricos 
localizados no transdutor 
 
Velocidade do som 
• Ar: 330m/s 
• Sangue: 1560m/s 
• Pulmão: 600m/s 
• Fígado: 1555m/s 
• Osso: 4080m/s 
• Músculo: 1600m/s 
• Água: 1480m/s 
No aparelho a velocidade é de 1540m/s 
 
ULTRASSOM 3D 
Pega várias imagens e o computador integra essas imagens e faz uma imagem tridimensional 
 
Frequência: o quanto o cristal vibra 
Varia de 2,5 a 20MHz 
A velocidade média do som nos tecidos moles é de 1540m/s 
• Quanto mais alta a frequência de transmissão, MELHOR A RESOLUÇÃO 
• Quanto mais baixa a frequência de transmissão, MELHOR A PENETRAÇÃO 
 
 
Transdutor de alta frequência no abdome: não é habitual 
➢ Pode ser usado para a ver cápsula hepática em paciente com suspeita de cirrose 
➢ Modo muito utilizado para exames de estruturas que tenham movimento 
 
 
DOPPLER 
O Doppler beneficia bastante a ultrassonografia vascular, principalmente em obstetrícia, 
pescoço, fígado, rins e membros inferiores → seu uso está condicionado a indicações bastante 
precisas e deve ser utilizado somente quando for estritamente necessário, devido à maior 
potência do feixe ultrassonográfico 
• Algumas literaturas não indicam a utilização do doppler no primeiro trimestre da gestação 
 
Doppler na 1 fase da gestação (Vitor Hugo): ver artérias uterinas, verificar se há hipertensão 
arterial, escutar o coração do bebê, calcular velocidade do sangue 
 
Ultrassom bate na hemácia, onda volta → ondas de retorno são escutadas 
À medida que o som se propaga nos tecidos,parte dele é refletida de volta ao aparelho e parte 
é absorvida, com atenuação de feixe sonoro 
 
• Quanto maior a frequência do US, menor é seu poder de penetração e melhor é a 
resolução da imagem 
 
Interfaces: são os limites entre os meios de diferentes impedâncias 
Impedância: corresponde ao produto da densidade de um meio pela velocidade do som 
 
 
Doppler colorido do coração → cor indica as velocidades 
Imagem mostrada tem refluxo na valva 
 
Todo tecido tem uma resistência para as ondas passarem 
Ultrassom vai passar por meio do tecido, cruza a membrana celular e emite um eco (interface) 
• Passa de um meio de impedância para outro. Na passagem de um meio para outro, a 
intensidade do eco depende da diferença de impedância entre os 2 meios 
Propagação de ecos é mais fácil em estruturas de densidade hídrica 
➢ Impedimento de propagação dos ecos que atravessam uma estrutura óssea ou gasosa 
(interfaces entre água/osso e ar/água = reflexão total das ondas sonoras → contato 
entre transdutor e pele - GEL) 
 
Gel na barriga: lubrifica a parede para escorregar 
Função principal: preenche a porosidade da pele (a pele é cheia de criptas e essas criptas são cheias de ar, 
ficaria muito ar interposto entre o transdutor e a pele) 
Impede a interposição de ar entre o transdutor e a pele 
 
AS PRINCIPAIS PECULIARIDADES DO MÉTODO ULTRASSONOGRÁFICO SÃO: 
1. É um método não invasivo ou minimamente invasivo 
2. As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação espacial 
3. Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnóstico na medicina 
4. Não utiliza radiação ionizante 
5. Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler 
6. A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real, permitindo o estudo 
do movimento de estruturas corporais 
 
COMPORTAMENTO DOS TECIDOS AO SOM: 
Líquido: atenua pouco o som que se propaga livremente e rápido, sem praticamente sofrer 
reflexão. Imagem negra → Anecóica 
 
Osso: atenuação total, reflexão total → Imagem hiperecogênica. Gera sombra acústica posterior 
 
Tecidos (Músculos): reflexão parcial → Imagem ecogênica 
 
 
 
ECOGRAFIA/ULTRASSONOGRAFIA: 
O tom cinza é atribuído de acordo com a intensidade do eco que retorna 
 
ECO MUITO FORTE: hiperecogênico (cálcio, ar) 
ECO FORTE: ecogênico (partes moles, músculos) 
ECO FRACO: hipoecogênico (coleção com sangue) 
SEM ECO: anecoico (cisto-líquido) 
 
 
CÂNCER DE MAMA 
Câncer mais frequente diagnosticado em mulheres, após o câncer de pele 
➢ Segunda causa de morte por câncer, logo após o câncer de pulmão 
➢ O risco continua a aumentar ao longo da vida 
Muitas mulheres que tem câncer de mama não tem fatores de risco tais como história familiar 
da doença 
 
FATORES DE RISCO: 
• História pessoal de câncer de mama prévio 
• Alteração genética específica que aumenta a suscetibilidade para câncer de mama 
(mutações BRCA1/BRCA2 → genes supressores de tumores) 
• Mãe, irmã, filha ou duas ou mais parentes com história de câncer de mama 
(especialmente se for diagnosticado em idade precoce, antes da menopausa) 
• Diagnóstico de alguma condição mamária (ex: hiperplasia atípica), que pode predispor 
a mulher a câncer de mama, ou uma história de duas ou mais biópsias para doença 
benigna de mama 
• Mulheres com 45 anos ou mais que tenham 75% de tecido mamário denso 
• Discreto aumento do risco de câncer de mama associado com ter o primeiro filho após 
os 30 anos 
• Mulheres que tenham recebido diagnóstico de Linfoma Hodgkin abaixo de 30 anos 
permanecem com o risco aumentado durante todas suas vidas 
 
Tecido mamário denso: mamas são grande parte gordura e tecido glandular, conforme a idade 
o tecido fibroglandular vai diminuindo e aumenta a gordura, mas tem muitas mulheres que o 
tecido fibroglandular fica denso, não involui com o tempo 
• Tecido fibroglandular = branco 
• Câncer = branco 
Mais difícil de diagnosticar mulheres com seios densos 
- Mulheres acima de 40 devem fazer mamografia a cada ano 
➢ Muito importante descobrir o câncer no início (menos que 1cm) 
Mamografia densa é mais fácil deixar passar um câncer (câncer aparece branco e tecido mamário 
denso também aparece branco) 
 
Aumento da densidade da mama: efeito indesejado da terapia de reposição hormonal 
 
• Quadrante superior externo é o local mais frequente de câncer de mama 
• É ideal palpar as mamas 
 
 
 
Mesmo não tendo nenhum fator de risco, não significa que a mulher está segura. A maioria das 
mulheres que desenvolvem câncer de mama não apresentam história familiar da doença, nem 
estão dentro de qualquer categoria de risco 
Não existe verdadeira prevenção do câncer de mama → vigilância para que se faça o diagnóstico 
o mais cedo possível 
 
• Se tiver 40 anos ou mais, fazer mamografia em bases regulares a cada ano, fazer exames 
clínicos de rotina 
• Obtenha maior quantidade de informações sobre a história de câncer em sua família 
• Guarde todas as mamografias prévias, elas são importantes para a comparação com 
exames futuros 
 
A mamografia pode encontrar câncer antes que se possa palpar a massa → MELHOR MÉTODO 
DISPONÍVEL PARA DETECTÃO DE CÂNCER DE MAMA (passam despercebidos 10%) 
Erros de diagnóstico ocorrem com mais frequência em mulheres com menos de 50 anos 
O diagnóstico precoce permite mais opções de tratamento e tratamentos menos traumáticos 
com sequelas menores 
 
Classificação de Birads exames de mama 
Método de classificação para enquadrar a lesão e prever o risco de malignidade 
Escala vai de 1 a 5, sendo o número 1 considerado lesões benignas 
Birads 0: significa que não há informação suficiente para classificar se é benigno ou maligno, 
deve-se encaminhar para ultrassom e biópsia 
 
Classificação de Figo nos exames uterinos 
É uma classificação topográfica para localiza miomas uterinos 
Escala vai de 0 a 7 
 
MÉTODO DE RASTREIO MAMÁRIO 
1. Mamografia 
Caso haja alterações, aí são considerados exames de ultrassom e biópsia para uma melhor 
avaliação 
Ultrassonografia é exame complementar 
• Pacientes mulheres com menos de 30 anos pode-se pedir ultrassonografia, pois mamas 
densas (com muito tecido fibroglandular) tornam difícil a visualização de nódulos 
 
 
➢ Se a paciente possui próteses mamárias, tentar deslocar posteriormente o máximo possível a 
prótese para que se consiga obter maior quantidade de tecido mamário para avaliação 
 
 
ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER EM ARTÉRIAS E VEIAS 
EFEITO DOPPLER: alteração na frequência sonora percebida pelo observador em virtude do movimento 
relativo de aproximação ou afastamento entre a fonte e o observador. A frequência do som percebida pelo 
observador depende do movimento relativo entre a fonte emissora do som e o observador 
É uma modalidade de registro de ultrassom que permite o estudo de estruturas vasculares arteriais e 
venosas, além do fluxo de ejeção dos ureteres 
 
Limitações: vasos marcadamente calcificados e pacientes muito grandes reduzem detalhes e 
limitam a capacidade de obter um traçado Doppler adequado 
 
Seleção do equipamento: transdutor convexo de 3-6MHz para examinar a Aorta Abdominal e 
Artérias Ilíacas; transdutor de 5-7MHz para examinar da virilha para baixo 
 
Transdutor Linear tem frequência mais alta → possibilita ver estruturas mais superficiais 
Utilizado para exames das artérias 
➢ Em pessoas obesas, usa-se outro transdutor que não seja linear, pois a gordura pode não 
permitir que o transdutor linear consiga alcançar a profundida necessária 
 
Transdutor Convexo = abdome 
Transdutor Linear = estruturas vasculares 
 
DOPPLER É USADO NO DIAGNÓSTICO DAS SEGUINTES SITUAÇÕES: 
• Varizes (anatomia, fisiologia e patologia) → mapeamento de varizes 
• Tromboses venosas 
• Aneurismas 
• Doença arterial obstrutiva periférica (membros inferiores) 
• Doença Carotídea (estudo de AVC) 
• Avaliação de fístulas arteriovenosaspara diálise 
 
 
EXAME DAS CARÓTIDAS permite ver a camada íntima das artérias → permite ter ideia de como 
estão os vasos do coração 
➢ Se há aterosclerose na Artéria Carótida, também há deposição de gorduras em todas as 
outras artérias 
É comum que aterosclerose seja mais frequente em algum lugar do corpo do paciente 
 
TROMBOSE VENOSA 
Varizes → aumentam as chances de ocorrer trombose 
Quanto mais lento o movimento do sangue, mais fácil ele coagula dentro das veias 
 
Trombose venosa superficial é menos grave → Veias Safena 
➢ Vermelhidão é mais comum na superficial 
 
Trombose venosa profunda → Veias Tibiais, Poplítea e Femoral (tem comunicação com o sistema 
superficial). Essas veias tem valvas que permitem o fluxo unidirecional do sangue 
• Trombose venosa profunda: trombos calibrosos, podem se desprender e ir até outros 
órgãos (embolia pulmonar) TEP - tromboembolismo pulmonar 
Pode não ter nenhum sinal clínico → mais comum: edema 
 
Trombose = quando aperta as veias, há rigidez 
Veia compressível é normal, veia com trombo é rígida 
 
ACO: anticoncepcional oral → Fator de risco para trombose 
 
Lesão de valvas → aumenta pressão das veias → dilata → valva abre → ocorrem varizes 
Quanto maior o calibre das varizes, mais lento o fluxo de sangue, maiores chances de trombose 
• O sangue deve passar do sistema superficial para o profundo 
 
ANEURISMA 
Aneurismas mais comuns são nas artérias, sobretudo da Artéria Aorta (em decorrência de 
doença aterosclerótica). Também são comuns na Artéria Poplítea 
 
 
DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA 
Comum ter dificuldade pra caminhar 
Correlacionada com diabetes → diabéticos tem envelhecimento arterial precoce 
 
 
Fluxo arterial normal - Padrão Trifásico de uma Artéria 
1. Começou a sístole = velocidade aumenta 
2. Diástole = velocidade diminui até passar para baixo (regurgitação, fica negativo) 
3. Sangue volta a aumentar sua velocidade 
 
Fluxo normal: Fluxo Laminar 
Velocidades maiores no centro, diminui conforme se aproxima das paredes 
 
 
 
 
Quando há um obstáculo nas artérias (um trombo) 
Ocorre turbulência no fluxo após passar pelo obstáculo, com ecos dentro da janela que deveria 
estar vazia 
➢ Padrão diferente do trifásico normal 
 
Padrão Monofásico 
Obstrução completa de uma artéria, com circulação colateral 
 
 
Artéria Tibial Posterior 
Pulso de baixa amplitude, fluxo tarvus e parvus 
Demora para alcançar velocidade 
 
 
 
Parâmetro para saber se a artéria está estenosada ou não → VELOCIDADE 
Fluxo Bifásico: característico de aterosclerose (sem dilatação e contração da camada muscular) 
 
Fluxo Monofásico (não fica abaixo da linha): estenose, com aumento de fluxo 
➢ Quanto mais estenosada, maior é a velocidade 
 
Trombose costuma começar “atrás” da válvula 
 
 
COMPARTIMENTO SAFENO 
➢ Parece um olho 
➢ Safena circula dentro 
 
 
Trombo recente é tão preto quanto o sangue 
➢ Difícil ver na ultrassonografia comum (mais fácil de ver em Doppler) 
Trombo antigo fica com a parede esbranquiçada e é mais fácil de ver 
 
 
Doppler Venoso 
Indicações: anatomia, fisiologia, patologia (tromboses e varizes → insuficiência venosa) 
Aplica-se tanto para o sistema venoso superficial quanto para o profundo 
 
 
TRÍADE DE VIRCHOW 
Consiste em três processos que resultam em trombose venosa: 
1. Diminuição da velocidade do sangue (estase venosa) 
2. Tendência para formar coágulos (hipercoagubilidade) 
3. Alterações da parede dos vasos sanguíneos 
 
Trombose Venosa Profunda (TVP) começa dentro das válvulas das veias da panturrilha 
Riscos para TVP: câncer, trauma, síndrome antifosfolipídeos, idade avançada, cirurgia, 
imobilização, anticoncepcional oral, período pós-natal, fatores genéticos 
 
FATORES GENÉTICOS: deficiência de antitrombina, proteína C, proteína S, mutação do Fator V 
Leiden, propriedade de não ter O- no grupo sanguíneo 
 
 
DOPPLER VENOSO 
Limitações: 
• Pacientes obesos, pacientes com severo edema podem limitar a qualidade do exame, 
podendo-se limitar e excluir trombose apenas nas veias maiores 
• A janela acústica pode ficar comprometida nos pacientes com feridas abertas e suturas 
 
Seleção de Equipamento: 
• Uso de transdutores de frequência média (5-8MHz) 
• Regulagem adequada do equipamento para que se possa perceber fluxos mínimos. 
Alguns equipamentos permitem que se reconheça fluxos mínimos apenas com a escala 
de cinzas, sem necessidade de cor 
• Se a região a ser examinada é muito profunda, deve-se trocar o transdutor por um de 
frequência mais baixa 
 
Posição do Paciente: 
• O paciente pode ser examinado em supino, ereto ou sentado, de forma que possa ser 
vista a região inguinal 
• Todas as veias são melhor viabilizadas quando o paciente está sentado ou de pé, porque 
ficam mais distendidas 
 
 
 
O que vou procurar? 
• Veias não compressíveis ou com defeitos de enchimento tanto no modo colorido, quanto 
no modo preto e branco 
• Trombo agudo aparecerá hipoecogênico e difícil de ver sem aumentar. Ele geralmente 
distende levemente a veia. O trombo propaga-se proximalmente com uma “língua” 
projetando-se no lúmen. Conforme o trombo envelhece, torna-se mais ecogênico e fácil 
de ser visualizado. Trombos velhos serão ecogênicos, retraídos e afastados das paredes 
das veias, permitindo fluxo ao seu redor e através deles por recanalização 
 
 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS COMUNS IDENTIFICÁVEIS NA ULTRASSONOGRAFIA SÃO: 
- Cisto de Baker na fossa poplítea medial 
- Trombose de veias superficiais varicosas e das Veias Safena Interna e Externa 
- Ruptura de músculos da panturrilha 
 
Fatores de Risco (INSUFICIÊNCIA VENOSA): 
• Coágulos/Trombos 
• Veias varicosas 
• Obesidade 
• Gestação 
• Câncer 
• Fraqueza muscular, trauma 
• Inflamação de veias (flebite) 
• Inatividade (ficar longos períodos sentado ou em pé sem se mover pode aumentar a 
pressão sanguínea nas veias das pernas) 
 
SINTOMAS DA INSUFICIÊNCIA VENOSA: 
• Edema de tornozelos e pernas 
• Dor e desconforto quando o paciente está de pé, que melhora quando eleva as pernas 
• Câimbras 
• Coceira e peso nas pernas 
• Pernas fracas 
• Espessamento da pele dos tornozelos e pernas 
• Alteração na cor da pele 
• Úlceras de perna 
• Veias Varicosas 
 
 
FÍGADO E VIAS BILIARES 
PEDIDO DO EXAME 
➢ Como são remunerados os exames 
Abdome Total: fígado, vesícula biliar, vias biliares, pâncreas, baço, rins, grandes vasos, bexiga, 
alças intestinais. Abdome total não inclui pelve 
Abdome Superior: fígado, vesícula biliar, vias biliares, pâncreas, baço 
Órgão Abdominal Isolado 
Pélvico 
- Masculino: bexiga, próstata, vesículas seminais 
- Feminino: bexiga, útero, ovários 
Região Inguinal direita e esquerda → procurar hérnias inguinais 
 
Próstata via abdominal: pessoa tem que ser magra (próstata é atrás do púbis) 
• A bexiga não pode estar muito cheia e nem completamente vazia 
• Dá pra dizer o tamanho aproximado da próstata 
• Pode-se medir a próstata e o resíduo miccional (o normal é que não sobre urina na 
bexiga) 
• Indivíduos com barriga grande recomenda-se que faça exame por via retal 
Com o passar dos anos ocorre aumento do volume da próstata, ela cresce para fora e para 
dentro, comprimindo a uretra. A maior parte dos canceres de próstata é na região periférica 
 
4 estruturas tubulares no fígado: Veia Porta, Veia Hepática, Artéria Hepática, Ductos Biliares 
 
Fígado e baço são muito parecidos na ultrassonografia 
➢ Cálculos biliares aparecem opacos abaixo do fígado 
 
Estar atento a variações anatômicas 
(ex: fígado pode ter seu lobo médio super expandido até próximo ao baço) 
 
Vesícula Biliar Normal: anecoica (sem ecos) 
LIMITES DO PÂNCREAS: Veia Esplênica, Artéria Aorta, Aorta Mesentérica Superior, Artéria 
Esplênica, Veia Cava Inferior 
➢ Em cima da Veia Esplênica está o pâncreas 
➢ Cabeça do pâncreas repousa sobre a Veia Cava Inferior 
Abaixo do diafragmatem os seios costofrênicos 
➢ Se tiver preto indica líquido no espaço pleural 
 
Veia Mesentérica Superior e Veia Esplênica se juntam e dão origem a Veia Porta 
Anteriormente à bifurcação da Veia Porta está a via biliar (aparece um tubo preto quando está 
dilatada) 
 
Cor do fígado X cor dos rins 
Fígado branco = infiltração gordurosa 
O fígado é ligeiramente mais claro que os rins → se aparecer muito esbranquiçado pode indicar 
esteatose 
 
Rins são escuros na periferia e brancos no centro 
• É normal ter um pouco de líquido dentro dos cálices renais 
• O ideal é fazer a medida dos rins e do volume dos rins 
 
Processo Papilar do lobo caudado 
Extensão do lobo caudado → muito parecido com adenomegalia/câncer de pâncreas 
➢ Processo papilar do lobo caudado é parecido com massa na cabeça do pâncreas 
 
 
 
 
 
 
Vesícula Biliar → pólipos aderidos na parece aparecem opacos (brancos) no raio X 
• São benignos, não se movem 
• É preciso acompanhar (medir e acompanhar crescimento), pois pode ser um câncer na 
fase inicial 
 
ESTRUTURAS MAIS VISÍVEIS NO FÍGADO são as Veias Hepáticas (não apresentam parede ou é 
muito discreta) e os Ductos Biliares (parece espessa) 
 
INFILTRAÇÃO GORDUROSA NO FÍGADO 
• Hábitos etílicos 
• Distúrbios metabólicos 
• Obesos 
Aumento da ecogenicidade do fígado, fígado bem mais opaco/branco do que os rins 
Fígado apresenta borda romba (ao invés de côncava) 
Borda fica retificada ou convexa 
➢ Fígado normal > esteatose > cirrose 
 
Esteatose: sinais não são muito bons na radiografia 
• Depende do olhar do radiologista e do aparelho usado 
• São resultados subjetivos 
Esteatose (gordura no fígado) X Esteatohepatite não alcoólica (fígado já crescido) 
 
Cirrose: superfície irregular, fígado contraído, ascite 
➢ Onde tem fibrose, já há cirrose na área 
 
 
Ondas Laterais SWE: onda de choque pós terremoto 
Ultrassom em velocidade lateral, impulso muda as linhas de observação 
➢ Quando mais a velocidade de transmissão lateral aumenta, mais rígido está o 
parênquima, maior a rigidez do fígado 
 
CISTO (VESÍCULA) 
Se é um cisto simples, tem líquido livre dentro e o ultrassom passa sem emitir ecos 
➢ Parte interna do cisto é lisa 
➢ Fígados densos de esteatose tornam mais difícil a visualização de cistos 
 
Cisto Hidático: incidência vem diminuindo em decorrência da disseminação de informações 
Relação com vida no campo, consumo de vísceras cruas por cachorros, abate inadequado 
Abcesso Hepático: parece com tumor, só a imagem não é suficiente para diagnosticar, é preciso 
ter sinais clínicos conjuntamente 
 
Hemangioma Hepático = metástase 
Geralmente presente em pessoas sadias 
 
• Focos de calcificação podem ser granulomas já curados 
• Mioma no útero e pedra na vesícula são muito comuns 
 
Calibre do Ducto Colédoco é variável 
➢ Cálculo de colédoco pode ser com colédoco dilatado ou de calibre normal 
 
Colangetopancreatografia Retrógada 
Mapeia as vias biliares 
Também é possível realizar exames com contraste e observar se há obstruções → imagem de 
falha de enchimento 
 
Wirsung normal (Ducto Pancreático principal): máximo 2mm 
• Wirsung dilatado indica cálculos, obstrução por tumor, estenose, fibrose 
 
 
 
IDADE GESTACIONAL 
Parto Prematuro: nascimento que ocorre antes das 37 semanas de gestação 
• Fatores de risco: já ter tido outro parto prematuro antes, estar grávida de gêmeos 
• Complicações: pulmões prematuros, dificuldade de regular a temperatura corporal, má 
alimentação e ganho de peso lento 
 
CÁLCULO DE IDADE GESTACIONAL 
Gravidez pré-termo: gravidez com menos de 37 semanas de idade gestacional (menos de 259 
dias). Neste caso o feto é considerado prematuro 
 
Gravidez a termo: Tem em média 40 semanas (280 dias), embora sejam considerados normais a 
idade gestacional de 37 semanas ou mais, ou até 41 semanas e 6 dias, ou seja, < 42 semanas 
 
Gravidez pós-termo: quando o parto ocorre com mais de 42 semanas (294 dias ou mais) 
 
Período Perinatal: decorre entre as 22 semanas de gestação (154 dias), em que o peso do feto 
é de cerca de 500g, até os 7 dias após o nascimento 
 
Idade Corrigida: corresponde à idade do recém-nascido deduzida do número de semanas que 
decorreu entre o nascimento prematuro e o referencial de 40 semanas de gestação. Assim, um 
bebe de 24 meses que tenha nascido prematuro com 28 semanas, é atribuída uma idade 
corrigida de 21 meses (40-28 = 12 semanas = 3 meses → 24 - 3 = 21) 
 
Data estimada de parto: desde que a mulher se recorde com precisão da data de início da última 
menstruação, esta pode ser calculada com uma exatidão de 4/5 dias. No caso de mulheres com 
ciclos irregulares, este erro pode ser de semanas 
 
Nos casos em que se desconhece com precisão a data da última menstruação, em que a mulher 
possui ciclos irregulares, ou ainda para constatar se a evolução do feto está a ser de acordo com 
o esperado, recorre-se a outras formas de cálculo da idade gestacional 
• Conhecimento da data da relação sexual ou data da transferência do embrião no caso 
de FIV 
• Observação de sinais relacionados à ovulação (temperatura corporal) 
• Medições do tamanho do útero da gestante 
• Medições do tamanho do feto por meio do ultrassom 
 
 
A idade gestacional é medida em períodos completos, pelo que o 1º dia de cálculo (o início da 
DUM) é o dia “zero” e não o dia “um”, e os dias 0 a 6 correspondem a “semana a zero” 
Um feto com 25 semanas e 5 dias é considerado como um feto com 25 semanas 
 
• A idade gestacional é tempo medido em semanas ou dias completos, decorrido desde o 
início da última menstruação (DUM) da mulher grávida 
O primeiro dia do último ciclo menstrual ocorre aproximadamente 2 semanas antes da ovulação 
e cerca de 3 semanas antes da nidação do blastocisto. Observa-se, assim, uma diferença 
aproximada de duas semanas a idade gestacional e a idade embrionária (considerada a partir da 
fecundação) 
 
MEDIDAS POR ECOGRAFIA OBSTÉTRICA 
Diâmetro Biparietal (DBP): é a distância transversal entre os parietais do crânio do feto, é 
medido a partir das 12 semanas de gestação. A exatidão média do cálculo da idade gestacional 
é de +-1,1 semanas se medido de 14 a 20 semanas de gestação 
 
Circunferência Cefálica: mede o perímetro cefálico, que é calculado a partir do diâmetro 
biparietal e do diâmetro occipitofrontal 
Considerada a medida mais exata para o cálculo da idade gestacional 
 
Medidas Compostas: 
Atendendo a importância do cálculo da idade gestacional, é frequente utilizar pelo menos duas, 
mas frequentemente 4 ou 5 medidas, obtendo depois a média aritmética delas para obter a 
idade gestacional 
➢ Muitos dos aparelhos modernos possuem programas de análise biométrica que 
permitem de imediato o resultado dos vários cálculos referentes à idade gestacional 
Esses diferentes parâmetros são utilizados para várias ou outras análises ao desenvolvimento fetal para além do 
cálculo de idade fetal, tais como eventuais atrasos dos níveis de crescimento fetal 
 
PLANO TRANSVENTRICULAR 
Plano de secção transversal, avalia a medida dos ventrículos 
Anormalidades que podem ser excluídas por uma aparência normal a nível desse plano: 
• Anencefalia 
• Sinal do limão (meningomielocele) 
• Ventriculomegalia 
• Holoprobencefalia Alobar 
MOTIVOS PARA PEDIR ULTRASSONOGRAFIA NO 1º TRIMESTRE: 
- Localizar o Saco Gestacional, da vesícula vitelínica e do embrião (<4,5 semanas). Identifica o 
tempo de gravidez. Ver se o tamanho do embrião e do saco gestacional estão equilibrados 
- Identificar morte embrionária 
- Estimar idade menstrual (CCN e SG) 
- Avaliação de gestações multifetais → gêmeos (número de sacos gestacionais e placentas) 
 
 
Identificando o sexo do bebê 
Determinado pela angulação entre o falo e a barriga do embrião 
• Falo inclinado para baixo → dará origem ao clitóris (exemplo da imagem a seguir) 
• Falo inclinado para cima → dará origem ao pênisNÃO ESQUECER DE OLHAR OS ANEXOS EMBRIONÁRIOS!!! 
 
Espessamento do endométrio do útero: 
Carga hormonal alta na gravidez 
MARCADORES DE ANEUPLOIDIAS 
Primeiro Trimestre: 
• Transluscência nucal 
• Osso nasal 
• Ducto Venoso 
 
TRANSLUSCÊNCIA NUCAL 
Acúmulo de líquido na região da nuca 
80% dos fetos com aneuploidias tem transluscência nucal aumentada 
• Síndrome de Down (nariz em cela, bem pequeno e com pouca cartilagem, problemas 
cardíacos, dificuldade de bombear sangue causa acúmulo de líquido na região nucal) 
 
OSSO NASAL 
Crianças com Síndrome de Down não tem a cartilagem/osso nasal bem formados no ultrassom 
• Essa característica não tem relação com a Transluscência nucal 
70-75% de bebês com Trissomia 21 tem osso nasal alterado → exclusivo para avaliar Síndrome 
de Down 
➢ Osso nasal presente, ausente, hipoplásico 
 
DUCTO VENOSO 
Anomalias cromossômicas e cardiopatias congênitas (grande parte de bebês com síndrome de 
Down tem cardiopatias) 
Onda A reversa ou ausente 
Procura sopro e alterações de fluxo → reflete função cardíaca, ajuda na identificação de 
cardiopatias fetais 
➢ Deve-se analisar também a transluscência nucal caso haja alterações no ducto venoso 
 
IMAGEM OBSTÉTRICA 
• Diâmetro Biparietal 
• Diâmetro Frontal 
• Circunferência do crânio 
• Circunferência do abdome 
• Diâmetro do fêmur 
• Diâmetro do úmero 
 
Essas medidas possibilitam o cálculo de: 
- Peso 
- Idade gestacional 
- Data provável de parto 
 
INDICAÇÕES PARA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FETAL 
• Malformações do SNC 
• Malformações do tórax 
• Malformações cardíacas 
• Malformações gastrointestinais 
• Malformações geniturinárias 
• Displasias esqueléticas 
 
 
RINS, BEXIGA, PRÓSTATA 
Exames de imagem são de fundamental importância no diagnóstico e manejo das doenças 
urológicas → muitas anormalidades urológicas não podem ser acessadas por exame físico, a 
radiologia convencional tem sido crítica em muitas condições de adrenal, rins, ureteres e bexiga 
O desenvolvimento da tomografia computadorizada, uso de contrastes, ultrassonografia, foram 
capazes de juntar muitas informações anatômicas e funcionais a respeito das doenças urológicas 
 
EXAMES DE IMAGEM: 
• Radiografia Simples (KUB) 
• Ultrassonografia 
• Urografia excretora 
• Pielografia retrógada 
• Uretrografia 
• Tomografia computadorizada 
• Ressonância Magnética 
• Medicina Nuclear 
 
FASES DO MANUSEIO RENAL DO CONTRASTE 
• Fase Vasculográfica 
• Fase Nefrogênica (secretora) → parênquima renal (minutos iniciais após a injeção) 
• Fase Pielográfica (excretora) → sistema coletor 
 
RADIOGRAFIA SIMPLES (KUB) 
A radiografia é feita com o paciente supino e deve incluir todo o abdome, desde o apêndice 
xifoide até a sínfise púbica 
Indicações: 
• Deve ser feita preliminarmente à administração de contraste 
• Para avaliar litíase renal pré e pós tratamento 
• Para avaliar a presença de contraste residual de exame de imagem prévio 
• Para avaliar a posição de drenos e stents 
 
EXAMINANDO A RADIOGRAFIA DO APARELHO URINÁRIO 
1. Ossos da pelve e coluna 
2. Posição e limites dos órgãos abdominais (fígado, baço, rins, bexiga) 
3. Tecidos moles (ausência de psoas pode significar massa no retroperitônio) 
4. Sombras radiopacas (litíase, flebolitos, calcificações) 
5. Estômago e gás intestinal (distensão de cólon ou delgado) 
 
Limitações: 
• Gases intestinais e fezes podem obscurecer pequenos cálculos 
• Cálculos podem ser obscurecidos por estruturas como ossos 
• Calcificações em veias pélvicas podem ser confundidas com cálculos no ureter 
• Cálculos que são pouco calcificados ou compostos de ácido úrico podem ser 
radiolucentes/radiotransparentes 
 
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL 
Continua útil para diagnóstico pré-operatório e avaliação pós operatória de diferentes condições 
urológicas 
1. Radiografia simples do abdome 
2. Urografia excretora 
3. Pielografia excretora 
4. Uretrogtafia retrógada 
5. Cistografia 
 
UROGRAFIA EXCRETORA 
Indicações: 
1. Demonstrar o sistema coletor renal e os ureteres 
2. Investigar o nível de obstrução ureteral em unidades renais com retardo de função 
3. Demonstrar a anatomia renal e ureteral em circunstâncias especiais (ptose, 
transureterostomia, após diversão urinária - desvio de ureter) 
COMPLICAÇÕES 
Reações Menores: 
• Náuseas 
• Calor 
• Urticária 
• Cefaleia 
• Vômitos 
Reações Intermediárias: 
• Piora nas reações menores 
• Broncoespasmos 
• Hipotensão 
Reações Maiores (menos comum): 
• Convulsão 
• Laringoespasmo 
• Broncoespasmo 
• Arritmia 
• Colapso respiratório 
• Parada cardíaca 
 
CONTRA INDICAÇÕES A UROGRAFIA: 
1. Insuficiência Renal, pelo risco de piorar a função renal (nefropatia induzida pelo 
contraste - NIC) 
2. Exames consecutivos pelo risco de NIC 
3. Reação alérgica ao contraste (urticária, angioedema, edema laríngeo, broncoespasmo, 
hipotensão) 
4. Insuficiência Cardíaca, porque o contraste causa sobrecarga hídrica 
5. Pacientes em uso de Metformina devem suspender a droga 48h antes pelo risco de 
acidose lática, que pode ser fatal 
 
 
PIELOGRAFIA RETRÓGADA 
Indicações: 
1. Avaliação de obstrução ureteral congênita ou adquirida 
2. Elucidação de defeitos de enchimento e deformidades do ureter (ureter cheio de 
contrasta evidencia bem) 
3. Opacificação ou distensão do sistema coletor para acesso percutâneo 
4. Em conjunto com ureteroscopia para inserção de Stent 
5. Avaliação de Hematúria 
6. Avaliação de injúria traumática ou iatrogênica do ureter ou sistema coletor 
TÉCNICA: é realizada cistoscopia e canalizado o ureter de preferência através do qual é injetado 
contraste 
CISTOGRAFIA 
Indicações: 
1. Avaliação de patologia intravesical 
2. Avaliação de divertículo de bexiga 
3. Avaliação de fístulas para o cólon ou vagina 
4. Avaliação de vazamentos de urina após cirurgia na bexiga 
5. Avaliação de traumas penetrante na bexiga (ex: facada) 
Avalia a bexiga, mas não dá tanto ênfase para a uretra como os próximos exames citados 
 
 
URETROCISTOGRAFIA RETRÓGADA 
Técnica: 
O pênis é colocado em extensão, é inserido um cateter na uretra e um balão é inflado na fossa 
navicular. O contraste é injetado retrogradamente de forma suave. Alternativamente pode-se 
usar um clamp para ocluir a uretra ao redor do cateter 
 
 
URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL 
Antes e após urinar 
Verifica se há resíduo pós micção 
➢ Mulheres o resíduo miccional quase zero, pois a uretra é bem menor, homens podem ter um 
pequeno resíduo miccional, que costuma aumentar com a idade, o fato de a próstata estar 
presente em homens também influencia na quantidade de resíduo miccional 
Indicações: 
1. Avaliação estrutural ou funcional do trato de saída da bexiga 
2. Avaliação de refluxo vesicoureteral 
3. Avaliação da uretra em homens e mulheres 
 
 
ULTRASSOM 
Método não invasivo para visibilizar o trato urinário 
Permite boas imagens dos rins e bexiga e eventualmente do ureter 
 
 
 
Usos do Ultrassom (Renal): 
1. Avaliação de hematúria 
2. Determinação de natureza de massas renais (pode diferenciar cistos simples, com 
paredes lisas e bem definidas e boa transmissão sonora de massas sólidas, componentes 
sólidos ou septados, quase sempre malignas) 
3. Pode determinar presença ou ausência de hifronefrose 
4. Guia para fazer nefrostomia ou biópsias 
5. Primeira avaliação para cólica renoureteral 
 
 
TESTÍCULOS 
Avaliação de aumento do volume do testículo escroto → pode diferenciar lesões benignas 
(hidrocele, cistos de epidídimo) de tumores malignos sólidos do testículo 
• Ultrassonografia quando combinada com Doppler pode estabelecer a presença ou a 
ausência de fluxo em casos de torção testicular 
 
BEXIGA 
• Medida de volume residual (em homens, com o avanço da idade, é comum sobrar um 
pouco de urina, mas não mais do que 50ml) 
• Guia para a colocação de cateter suprapúbico 
 
PRÓSTATA 
• Medida do volume prostático →quando há suspeita do aumento de volume ao TR 
• Para auxiliar na biópsia prostática 
• Para estabelecer a presença de obstrução do ducto ejaculatório 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
A origem da palavra “tomografia” vem do grego “tomos” → significa FATIA ou SECÇÃO 
Pode detectar pequenas diferenças de absorção dos raios-X pelos tecidos, desta forma, consegue 
uma ampla faixa de densidades, consequentemente melhorando a diferenciação entre os 
diversos tecidos, quando comparado a uma radiografia simples 
O computador calcula o valor absorvido (atenuação) de cada pixol e reconstrói estes valores em 
uma imagem 
 
- Os valores de atenuação são expressos na escala de Hounsfield (tem intervalo de -1000 até + 1000) 
- Capacidade de reformatação 
- Tomografia Computadorizada (TC) sem contraste pode detectar calcificações e cálculos no 
sistema urinário 
• IMPORTANTE FAZER SEM CONTRASTE ANTES DO EXAME CONTRASTADO 
 
RADIOGRAFIA SIMPLES / RADIOGRAFIA CONTRASTADA DO SISTEMA URINÁRIO

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