Buscar

Indicadores de Saúde - incidencia, prevalencia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Os indicadores de saúde podem ser expressos de 2
formas:
- Valores Absolutos (números)
- Valores Relativos
- Coeficiente
- Índice
O coeficiente é RISCO
Numerador ≠ Denominador
𝑁º 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 ≥ 𝑑𝑒 50𝑎
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 > 50 𝑎
O Índice avalia PROPORÇÃO
Numerador = Denominador
𝑁º 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 ≥ 𝑑𝑒 50𝑎 
𝑁º 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 
Coeficientes (Taxas)
Morbidade = Risco da população adoecer
Mortalidade = Risco da população morrer
Letalidade = Risco do doente morrer
Morbidade
Prevalência
Nº de casos conhecidos da doença no tempo X e lugar Y x 10n
População da área no mesmo período
Indica a relação entre o número de casos existentes
de uma dada doença e a população, num
determinado período de tempo, independente de
serem casos novos ou antigos
A imigração e incidência aumentam a prevalência.
A morte, cura e emigração diminuem a prevalência.
Droga que cura - Diminui a prevalência
Droga que melhora a doença - Aumenta a preval.
Questão - UNIFESP
Considere uma população estática (fixa, fechada -
não entram nem saem pessoas dessa população
durante o período considerado). A prevalência de
uma dada doença nessa população em 1º de janeiro
de 2008 era de 10%. Se a incidência acumulada
(risco) dessa doença foi de 10% durante o ano de
2008 nessa população, qual teria sido a prevalência
da doença em 31 de dezembro de 2008? (Considere
que ninguém morreu nem se curou da doença.)
01/01/2008: 100 pessoas → 10 doentes - 90 sadios
Durante o ano: 10% adoeceram → 10% de 90 → 9
pessoas
31/12/2008: 100 pessoas, 19 doentes = 19%
Incidência ou Coeficiente de Ataque
Nº de casos novos de tal doença no tempo X e lugar Y x 10n
População exposta da área no mesmo período
Morbidade
Prevalência = Incidência x Duração → P = I x D
Doenças de:
Duração curta = Prevalência Baixa
Duração longa = Prevalência Alta
Melhor parâmetro para avaliar doença:
Aguda → Incidência
Crônica → Prevalência
Questão
A incidência de DM2 é de 400/100.000 e a
prevalência é de aproximadamente 8/100. Em média,
quantos anos essa doença dura?
P=IxD
8.000 = 400 x D
100.000 100.000
D = 80 / 4 = 20 anos
Mortalidade
Coeficiente de Mortalidade Geral
Nº de óbitos totais no tempo X e local Y x 10n
População na mesma área e período
A população é a exposta ao risco
Tem sempre que fazer por mil, ex. 6 em 1000
pessoas morreram no Brasil em 2019
Mostra de forma grosseira a mortalidade, não avalia
a qualidade de vida de um país pois não se sabe
quem morreu (jovens, idosos?).
O coeficiente de mortalidade Geral não serve para
comparar regiões diferentes pois regiões diferentes
possuem estrutura etária diferente.
Para comparar: padronizar as idades
Coeficiente de Mortalidade Materna
Nº de óbitos por causas maternas x 10n
Nascidos vivos
Diretas → quando a gravidez/parto/puérperio levou a
morte diretamente → Mais comum
Indiretas → Quando existia uma doença prévia que
piorou com a gravidez/parto/puerpério
Causas: Hipertensão, Hemorragia, Infecção
Acidente não é causa de morte materna, é uma
causa externa
Em caso de morte: Notificação Compulsória
Coeficiente de Mortalidade Infantil
Nº de óbitos < 1 ano x 1000
Nº de nascidos vivos
Notificação Compulsória
Perinatal
Entre 22 sem de gestação e 7 dias
Nº de nascidos mortos +
nº de óbitos em menores de 7 dias x 1.000
Nº de nascidos (vivos + mortos)
Natimortos - Nascidos Mortos
Nº de nascidos mortos x 1.000
Nº de nascidos vivos + nº nascidos mortos
Avalia o Obstetra
- Neonatal
- Precoce
Nº de óbitos em menores de 7 dias x 1.000
Nº de nascidos vivos
É onde ocorre a maior parte de mortes hoje
Principalmente por infec. perinatais. Está reduzindo
- Tardia
Nº de óbitos em crianças na faixa de 7 a 27 dias x 1.000
Nº de nascidos vivos
Avalia o Pediatra
- Pós Neonatal (infantil tardia)
x 1.000
𝑁º 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑠 𝑛𝑎 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 28 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑎 1 𝑎𝑛𝑜 
𝑁º 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 
Avalia o Meio Ambiente onde a criança vive
Era o que mais matava antigamente
É um excelente indicador do nível de vida
Em caso de morte: Notificação Compulsória
Letalidade
Nº de óbitos de tal doença x 100
Nº de doentes
Avalia o risco de morrer
Avalia a Gravidade da Doença
Doença no Brasil com 100% de letalidade = Raiva
Índices
Mortalidade Proporcional (Índice de Mortalidade)
Nº óbitos por idade/causa
Nº total de óbitos
Por idade: pode escolher qualquer faixa etária
Na prova: com mais de 50 anos de idade
Índice de Swaroop-Uemura
Nº de óbitos ≥ 50 anos x 100
Nº total de óbitos
Excelente indicador do nível de vida
Classificação de ISU
1º nível: índice superior a 75%. → Desenvolvidos
2º nível: índice entre 50 e 74%.
3º nível: índice entre 25 e 49%.
4º nível: índice abaixo de 25%. → Subdesenvolvido
Brasil está no nível de país desenvolvido, o índice
está em torno de 80%
Macete: Montanha russa - quanto mais alto melhor
Curva de Nelson Moraes
Nº de óbitos por idade
Nº total de óbitos
Infantis: menores de um ano
Pré-escolares: 1-4 anos
Escolares e adolescentes: 5- 19 anos
Adultos jovens: 20-49 anos
Adultos de meia-idade e velhos: maiores de 50 anos
Tipo I - Muito Baixo - Curva em N
Tipo II - Baixo - Curva em L (ou J invertido)
Tipo III - Regular - Curva em U ou V
Tipo IV - Elevado - Curva em J → Brasil!
Não Lembro Um Jeito
Quemmais mata no Brasil?
1º Doenças do Aparelho Circulatório
2º Neoplasias
3º Doenças do Aparelho Respiratório
4º Causas Externas
Homens: Cir - Ca - CExt
Normal: Cir - Ca - Resp - CExt
Mulheres: Cir - Ca - Resp - End - CEx
Mortalidade proporcional infantil por causa
59% Afecções Perinatais
21% Malformações
5% Respiratório
Mortes no Brasil
A mais comum é Circulatório
Em segundo vem Neoplasias
Em terceiro vem Respiratório
Externas são mais comuns nos Homens
Em relação as mortes infantis no Brasil
A mais comum é Causas Perinatais
Em segundo vem Malformações
Em terceiro vem Respiratório
De 1 a 40 anos a principal é Causas Externas
Transição Demográfica
Queda da taxa de fecundidade
Queda da mortalidade geral
Aumento da esperança de vida
Aumento no índice de envelhecimento
Estreitamento da base e alargamento do ápice
Pera - Maça
Transição Epidemiológica
Substituição das doenças transmissíveis pelas não
transmissíveis
Diminuição DIP (transmissíveis)
Aumento doenças crônicas degenerativas/ externas
Tripla carga de doenças no Brasil:
- Doenças Crônicas
- Causas Externas
- Doenças Infecciosas

Continue navegando