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INTEGRADORA 3P_2023 2_DEVOLUTIVA_CADERNO 3

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CURSO DE MEDICINA - AFYA 
NOTA FINAL 
Aluno: 
Componente Curricular: Integradora 3º Período 
Professor (es): 
Período: 202302 Turma: Data: 
 
INTEGRADORA_3 PERIODO_2023.2_PROVA 1 
 
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA 
PROVA 10078 - CADERNO 003 
 
1ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI + HAM 
Paciente, de 28 anos, procura atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com 
quadro de dispneia, tosse seca e dor torácica ventilatório dependente, febre de 38°C, com início 
há uma semana e piora nas últimas 48h. Realizada radiografia do tórax, que evidenciou 
velamento em hemitórax esquerdo. 
 
Considerando o caso acima, com relação aos achados encontrados no exame físico e seu 
mecanismo fisiopatológico, assinale a alternativa correta. 
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Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
Abolição do frêmito toracovocal e do murmúrio vesicular com macicez à percussão no lado do 
derrame. Dentre os mecanismos de aumento do fluxo de líquido ao espaço pleural temos: 
aumento da pressão hidrostática, na microcirculação sistêmica e diminuição da pressão 
oncótica, plasmática. 
 
 
 
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Resposta comentada: 
O acúmulo de líquido na cavidade pleural chama-se derrame pleural. A formação do derrame 
pleural envolve um ou mais dos mecanismos capazes de aumentar a entrada ou de diminuir a 
saída de líquido no espaço pleural. Aumento da entrada de líquido no espaço pleural: os 
mecanismos que aumentam a entrada de líquido no espaço pleural estão relacionados às forças 
hidrostáticas que filtram água para fora dos vasos e às forças osmóticas que reabsorvem água 
de volta aos vasos. As forças, que regulam a passagem de líquido através da membrana 
vascular, estão interrelacionadas na equação de Starling. 
Quatro mecanismos são capazes de aumentar o fluxo de líquido ao espaço pleural: a) aumento 
da pressão hidrostática, na microcirculação sistêmica; b) diminuição da pressão oncótica, 
plasmática; c) aumento da permeabilidade capilar, pleural; d) diminuição da pressão no espaço 
pleural. 
Ao exame físico, geralmente aparecem: redução ou abolição do frêmito toracovocal e do 
murmúrio vesicular e macicez à percussão. Podem estar presentes também: assimetria do 
tórax; redução da expansibilidade do hemitórax comprometido; abaulamentos intercostais 
expiratórios; submacicez ou macicez sobre a coluna vertebral adjacente ao derrame, (sinal de 
Signorelli). 
Referências: 
SILVA GA. Derrames pleurais: fisiopatologia e diagnóstico. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 208- 
215, abr./jun. 1998. 
PORTO, Celmo C. Semiologia Médica, 8ª edição: Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN 
9788527734998. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/. 
 
2ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): IESC + SOI 
Um paciente do sexo masculino, com 50 anos de idade, apresenta-se à Unidade Básica de 
Saúde com queixa de dor no peito recorrente durante a atividade física, além de fatores de 
risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e histórico 
familiar de doença cardíaca. Durante a consulta, o médico identifica a necessidade de avaliação 
e orientação nutricional como parte do manejo clínico desse paciente. 
Considerando a situação descrita, qual das seguintes alternativas relaciona corretamente a 
fisiopatologia e os fatores de risco da aterosclerose com a avaliação e a orientação nutricional 
do adulto no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS)? 
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Alternativas: 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica das artérias, relacionada a fatores de risco 
como hipertensão e diabetes, tornando a avaliação nutricional fundamental para controlar o 
consumo de gorduras saturadas e promover uma dieta balanceada. 
 
 
Resposta comentada: 
A resposta correta relaciona a fisiopatologia da aterosclerose, que envolve o acúmulo de placas 
de gordura e inflamação nas artérias, com os fatores de risco identificados no paciente, como 
hipertensão e diabetes. A avaliação nutricional desempenha um papel crucial na redução desses 
fatores de risco, controlando a ingestão de gorduras saturadas e promovendo uma dieta 
equilibrada, que é essencial para a prevenção e o manejo da aterosclerose. 
Referência: 
Robbins, S. L. Patologia Básica. 9ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
 
3ª QUESTÃO 
Enunciado: 
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Módulo(s): HAM + IESC 
Paciente do sexo masculino, 54 anos, diabético em uso irregular de medicação, procura a 
Unidade de Saúde da Família (USF), com queixas de coriza e odinofagia há 6 dias. Refere que 
há cerca de 3 dias apresentou tosse produtiva, com expectoração amarelo esverdeada, além 
de febre alta, aferida em 39°C. Evoluiu com dor torácica ventilatório dependente à esquerda, 
difusa, com intensidade 5 em uma escala de 0 a 10 e dispneia aos grandes esforços. Afirma 
ser tabagista (20 cigarros/dia) desde os 14 anos de idade. Informa não fazer nenhum tipo de 
restrição alimentar nem realizar atividade física regularmente. Nega outras comorbidades. Foi 
examinado pelo médico, que descreveu regular estado geral, orientado no tempo e no espaço, 
acianótico, pálido, dispneico, com FR 28 irpm, FC 100 bpm, PA 120 x 80 mmHg, TAx 39°C. 
IMC = 30,1 (Obesidade grau I). O aparelho respiratório revelou expansibilidade diminuída, 
macicez à percussão e ausculta com redução do murmúrio vesicular na base do hemitórax 
esquerdo. O aparelho cardiovascular e o restante do exame físico não apresentou alterações. 
 
Com base no caso apresentado, avalie as afirmativas a seguir quanto à principal hipótese 
diagnóstica: 
I. A principal hipótese diagnóstica é a pneumonia adquirida na comunidade (PAC). 
I . A principal hipótese diagnóstica é a tuberculose pulmonar (TB). 
II. . Indivíduos com comorbidades apresentam maior risco de apresentar essa doença. 
IV. Os sintomas principais dessa doença incluem febre, taquipneia, taquicardia, tosse produtiva 
e dor torácica. 
Agora assinale a alternativa que contém apenas as afirmativas corretas. 
Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
I, I I e IV, apenas. 
 
Resposta comentada: 
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A hipótese diagnóstica mais provável é a pneumonia adquirida na comunidade (PAC). As 
pneumonias por patógenos padrão têm como fatores de risco a idade, a exposição ocupacional 
e a presença de comorbidades, como ocorre na doença invasiva pneumocócica pulmonar, 
comum em pacientes com doenças respiratórias crônicas, diabetes, cardiopatias e 
imunodepressão. As pneumonias por patógenos multirresistentes dependem principalmente da 
epidemiologia local. 
PAC é definida como pneumonia adquirida fora do hospital. Os patógenos mais comumente 
identificados são Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, bactérias atípicas (isto é, 
Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e espécies de Legionella spp.) e vírus. Os 
sinais e sintomas compreendem febre, tosse, produção de escarro, dispneia, taquipneia e 
taquicardia. O diagnóstico baseia-se na apresentação clínica e em radiografia de tórax. O 
tratamento é com antibióticos escolhidos empiricamente. O prognóstico é excelente para os 
pacientes relativamente jovens e/ou para os indivíduos sadios, mas pode ser grave ou mesmo 
fatais para pacientes idosos e com comorbidades. 
REFERÊNCIAS: 
Corrêa RA et al. Recomendações para o manejo da pneumonia adquirida na comunidade 2018. 
J Bras Pneumol. 2018;44(5):405-424 
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 
VOVCHENCO, E. e VILLIGER M. In: GUSSO, Gustavo, et al. Tratado deMedicina de Família e 
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. 2ª ed. Grupo A, 2018. Cap. 65. Disponível 
em: Minha Biblioteca. 
 
 
4ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Módulo(s): HAM 
Paciente de 65 anos procura a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com história pregressa 
de obesidade, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia. Há 5 dias ele iniciou quadro de dor e 
empastamento em região de panturrilha esquerda e hoje apresenta quadro de dispneia, 
taquipneia, taquicardia, tosse e hemoptise. Paciente acabou de retornar (há 5 dias) de uma 
viagem de avião prolongada. 
 
Pensando no diagnóstico de tromboembolismo pulmonar (TEP), nos exames indicados para o 
diagnóstico e nos achados presentes nesses exames para confirmar o diagnóstico, analise as 
assertivas abaixo: 
 
I - D-Dímero: é um produto da degradação da fibrina que está aumentado no plasma em 
situações de coagulação e fibrinólise. Utilizando-se de um método de alta sensibilidade, como o 
ELISA (> 95%), o teste possibilita descartar TEP em pacientes com baixa e moderada 
probabilidade clínica. 
I - Eletrocardiograma (ECG): pode ser normal, o padrão S1Q3T3 é infrequente. Sinais de 
sobrecarga direita podem ser observados e alguns pacientes apresentam apenas taquicardia 
sinusal. O maior valor do ECG é excluir outras patologias, principalmente infarto agudo do 
miocárdio. 
II I - Ecocardiograma: o achado de trombos intracavitários e sinais de sobrecarga de VD pode 
ser útil para o diagnóstico. Deve ser realizado em quadros de média e alta probabilidade clínica 
de TEP e após a realização da angiotomografia de tórax para confirmar o diagnóstico. 
IV - Angiotomografia de tórax: realiza a avaliação de outros compartimentos torácicos 
(parênquima, mediastino, vasos, etc.). Torna possível, ainda, a visualização direta do êmbolo no 
interior dos vasos (falha de enchimento). Deve ser realizado nos pacientes de alta probabilidade 
clínica de TEP. 
 
Agora assinale a alternativa que traz as assertivas corretas. 
Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
I, I e IV, apenas. 
 
 
Resposta comentada: 
I (D-dímero), I (Eletrocardiograma) e IV (Angiotomografia de tórax): CORRETAS. 
I I (Ecocardiograma): INCORRETA. 
Diagnóstico de alta probabilidade clínica de TEP é feito por angiotomografia de tórax. O eco 
deve auxiliar no diagnóstico em situações onde não temos disponível este exame. 
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. 
 
 
Referência: 
PORTO, Celmo C. Semiologia Médica, 8ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 
2019. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/ 
 
5ª QUESTÃO 
Enunciado: 
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Módulo(s): SOI 
Homem de 55 anos é levado ao pronto-socorro 12 horas após início súbito de dispneia, 
associada a dor torácica retroesternal em repouso. Refere tosse seca, febre e mal-estar nos 
últimos 5 dias. Não fuma e nem usa drogas ilícitas. Ao exame físico, na inspiração, a dor 
torácica aumenta e os vasos cervicais venosos se distendem. A ausculta do tórax revela 
estertores basilares bilaterais e bulhas cardíacas abafadas. Sinais vitais exibem temperatura 
axilar: 38°C, pulso: 125 bpm, frequência respiratória: 32 irpm. A pressão arterial é 117/80 mm 
Hg e durante a inspiração cai para 85/45 mmHg. A eletrocardiografia revela taquicardia sinusal, 
elevação difusa do segmento ST, complexos QRS de baixa voltagem e amplitude flutuante da 
onda R. 
 
Os dados clínicos e eletrocardiográficos indicam o diagnóstico de 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
tamponamento cardíaco. 
Resposta comentada: 
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Uma história de 12 horas de dispneia e dor torácica inspiratória no cenário de um pródromo 
de 5 dias de febre subjetiva, mal-estar e tosse seca sugere uma infecção aguda 
do pericárdio. O tamponamento cardíaco, uma complicação da pericardite aguda, é causado 
pela combinação do aumento da secreção de líquido no espaço pericárdico e diminuição da 
elasticidade do pericárdico secundária à inflamação. Uma vez que o derrame pericárdico se 
torna suficientemente pronunciado, o coração pode ficar comprimido, o que diminui o débito 
cardíaco e o enchimento diastólico ventricular. Este paciente apresenta os sintomas clássicos 
de tamponamento cardíaco: hipotensão, veias do pescoço distendidas e sons cardíacos 
abafados (tríade de Beck), bem como um achado característico de ECG de complexos QRS de 
baixa voltagem e amplitude flutuante da onda R. 
As complicações cardíacas da Febre Reumática incluem pancardite e valvopatia, além disso, 
este paciente não tem história de amigdalofaringite bacteriana não tratada ou outras 
características típicas de FR (por exemplo, poliartrite migratória, nódulos subcutâneos, eritema 
marginado, Coreia de Sydenham). 
Não se trata de uma endocardite infecciosa, pois ele apresenta bulhas cardíacas abafadas em 
vez de um novo sopro, que é uma manifestação-chave de EI, e ele não tem manifestações 
extracardíacas de EI (por exemplo, hemorragias em fragmentos, lesões de Janeway, nódulos de 
Osler e manchas de Roth). Além disso, seu ECG achados sugerem outro diagnóstico. 
A dor torácica na dissecção aórtica, é descrita como súbita, intensa e dilacerante, com 
irradiação para as costas. Além disso, esse paciente carece de outras características típicas da 
dissecção aórtica, como pressão arterial assimétrica e leituras de pulso entre os membros, 
síncope e confusão. 
REFERÊNCIAS: 
Klatt, Edward C. 1951 Robbins e Cotran, perguntas e respostas em patologia/ Edward C. Klatt, 
Vinay Kumar –Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
Patologia- Bases Patológicas das Doenças/ Kummar, Abbas, Fausto Rio de janeiro: Elservier, 
2005 
Ref: https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/22768-obstructive-shock 
Ref: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1045982 
Ref: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK431090/ 
Ref: 
https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/560697#:~:text=Hemoperica 
Ref: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK482292/ 
 
6ª QUESTÃO 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK431090/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK482292/
Enunciado: 
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Módulo(s): SOI + HAM 
Paciente do sexo masculino, 62 anos, foi vítima de acidente automobilístico, com fratura de 
fêmur esquerdo. Indicado procedimento cirúrgico, ficou internado aguardando autorização do 
material de síntese por uma semana, até realização do procedimento. Na noite do segundo 
pós-operatório, apresentou edema e dor intensa em panturrilha esquerda. Foi solicitada 
avaliação e o paciente evoluiu com dispneia, sudorese, dor torácica, tosse e hemoptise. Foi 
levado imediatamente para a emergência. 
Considerando a principal hipótese diagnóstica do quadro descrito acima, podemos afirmar que: 
Alternativas: 
 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
nos exames complementares para diagnóstico de trombose venosa profunda (TVP), a 
ultrassonografia vascular com Doppler é o método de escolha, por sua alta acurácia, sendo de 
fácil execução, boa reprodutibilidade e inócuo. 
 
 
Resposta comentada: 
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O diagnóstico clínico da trombose venosa profunda (TVP) apresenta baixa sensibilidade e 
especificidade, visto que apenas 20-40% dos pacientes com quadro clínico sugestivo têm a 
doença confirmada. 
A suspeição clínica é essencial para o diagnóstico nesses casos, mas convém ter por base que 
o diagnóstico clínico não mostra sensibilidade/especificidade satisfatórios, e sua confirmação 
deve ser feita por meio de exames complementares. Entre esses métodos,a ultrassonografia 
vascular com Doppler é o método de escolha por sua alta acurácia, sendo de fácil execução, 
boa reprodutibilidade e inócuo. 
A TVP é classificada como proximal quando envolve as veias femorais e/ou poplítea, com ou 
sem o envolvimento de outras veias da perna; e distal quando envolve as veias profundas 
infrapatelares. A TVP proximal é a de maior potencial emboligênico. 
Os sinais clínicos de tromboembolismo pulmonar (TEP) são inespecíficos, como dispneia, dor 
torácica, hemoptise, síncope ou pré-síncope. Em alguns casos, pode ser assintomática e 
descoberta incidentalmente. A síncope parece estar presente em cerca de 17% dos casos e 
está associada a alta prevalência de instabilidade hemodinâmica e falência do ventrículo direito. 
Referência: 
ALBRICKER, A. C. L. et al.. Diretriz Conjunta sobre Tromboembolismo Venoso. 2022 Arquivos 
Brasileiros de Cardiologia, v. 118, n. 4, p. 797-857, abr. 2022. Disponível em 
https://www.scielo.br/i/abc/a/3gPSskJ5XBTPCKTf6sOVCqv/#. 
 
 
7ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo (s): HAM 
Criança, de 1 ano e 8 meses, que iniciou creche há 3 meses, foi levada pela mãe à Unidade 
Básica de Saúde (UBS), com o relato de que há 2 dias iniciou febre baixa, com temperatura 
variando entre 37.8 e 38.3 e hiporexia, evoluindo há um dia com exantema em face, que hoje 
atingiu tronco e membros superiores. Ao exame físico são notadas máculas eritematosas, 
pápulas, vesículas, pústulas e crostas disseminadas, encontradas também em couro cabeludo e 
região retroauricular. Segundo relato da mãe, outras crianças da creche apresentam os 
mesmos sintomas. 
 
Qual é a etiologia mais provável para o quadro clínico descrito? 
Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
Varicela-zoster. 
 
 
http://www.scielo.br/i/abc/a/3gPSskJ5XBTPCKTf6sOVCqv/
Resposta comentada: 
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Varicela zoster - CORRETA 
O quadro compatível se refere à Varicela. Etiologia – vírus da varicela zóster, do grupo herpes 
vírus. Quadro clínico – principalmente em crianças, o exantema é o primeiro sinal da doença, 
mas eventualmente pode se notar febre baixa e mal-estar, mais proeminentes em 
adolescentes e em adultos. A erupção inicia-se na face, como máculas eritematosas que 
rapidamente se tornam pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas. Essas lesões 
aparecem em surtos, em geral por três a cinco dias, antecedidas por febre (viremia), 
promovendo um aspecto polimórfico do exantema. O envolvimento do couro cabeludo, das 
mucosas orais e genitais é frequente. 
Mononucleose infecciosa - INCORRETA 
A mononucleose infecciosa hoje é considerada uma síndrome, sendo que o vírus Epstein-Barr é 
o responsável por cerca de 80% dos casos. A mononucleose é a expressão mais comum na 
primoinfecção por este vírus, e cuja clínica se inicia com febre, cefaleia, mal-estar, lassidão, 
linfonodomegalia por vezes muito proeminente, hepatoesplenomegalia e faringoamigdalite. As 
amigdalas e os adenoides podem ficar tão hipertrofiadas que causam obstrução aérea alta. 
SARS-CoV-2 (COVID-19) - INCORRETA 
Nas crianças infectadas pelo SARS-CoV-2, uma metanálise mostrou que as principais 
manifestações foram: febre (63%); sintomas gastrointestinais (20%); dispneia (18%), coriza 
(17%), exantema (16%), fadiga (16%), síndrome inflamatória aguda (13%). As manifestações 
de pele não seguem nenhum padrão, sendo, o tipo mais comum, o exantema maculopapular, 
mas também foram observados, vesicular, urticariforme e até petequial. 
Eritema infeccioso - INCORRETA 
Etiologia – Parvovírus humano B19. Quadro clínico: em geral, não há pródromos e o primeiro 
sinal costuma ser o exantema que se inicia na face como maculopápulas que confluem 
tornando-se uma placa vermelho rubra, com concentração, principalmente, na região das 
bochechas, poupando a região perioral, a testa e o nariz, conferindo um aspecto de “asa de 
borboleta”, semelhante ao observado no lúpus eritematoso, dando às crianças aspecto de 
“cara esbofeteada”. 
Referências: 
Júnior, Dioclécio, C. et al. Tratado de pediatria. v.1. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). 
Editora Manole, 2021. 
Abordagem Diagnóstica das Doenças Exantemáticas na Infância Diagnostic Approach of the 
Exanthematic diseases in Childhood Josenilson Antônio da Silva 1, Raquel Ferreira 1, Amani 
Moura Hamidah 1, Vitor Laerte Pinto Junior 2 Universidade Católica de Brasília. Microsoft Word - 
3022-10889-1-LE artigo_rev1.docx (fiocruz.br) 
 
 
 
 
8ª QUESTÃO 
000100.78001c.8d4580.cefd95.93a3ed.0dcbd3.9f7efb.a04f7 Pgina 14 de 70 
 
 
Enunciado: 
Módulo(s): HAM 
Menino de 5 anos de idade, previamente hígido, iniciou quadro de febre de 38ºC, coriza e tosse 
há 5 dias. No 2º dia do quadro, a mãe o levou à Unidade Básica de Saúde (UBS), onde foi 
diagnosticada amigdalite e prescrita amoxicilina. No 4º dia houve piora da febre (até 39ºC) e o 
menino se mostrou mais cansado e prostrado, com respiração rápida, quando a mãe o levou 
novamente para avaliação. Ao exame encontra-se em regular estado geral, taquidispneico, com 
tiragem subcostal. 
 
De acordo com a principal hipótese diagnóstica, assinale a alternativa que corretamente 
relaciona o quadro clínico e radiológico. 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
Quadro compatível com pneumonia, ausculta pulmonar com estertores crepitantes localizados 
e radiografia de tórax evidenciando área de consolidação. 
Resposta comentada: 
Quadro clínico compatível com pneumonia adquirida na comunidade, como provável 
complicação após quadro de amigdalite, tendo à ausculta pulmonar estertores crepitantes 
localizados na área acometida e a radiografia de tórax evidenciando área de consolidação. 
A hipótese de bronquiolite não se justifica pela idade do paciente, já que é uma doença do 
lactente, de etiologia viral e se apresenta com sibilos difusos e presença de infiltrado intersticial 
na radiografia de tórax. 
Referências: 
PEDIATRIA, Sociedade Brasileira de. Tratado de Pediatria, Volume 2. Editora Manole, 2017. 
PROMPED, Programa de atualização em emergência Pediátrica: ciclo 2. Editora Artmed 
Panamericana, 2018. 
 
9ª QUESTÃO 
Enunciado: 
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Módulo(s): HAM 
Lactente do sexo feminino, 7 meses de vida, dá entrada na Unidade Básica de Saúde com a 
segunda infeção respiratória. Nega cianose prévia e dispneia, nascido de parto cesariana, a 
termo, carteira de vacinação atualizada, não frequenta creche e nega internações prévias. Ao 
exame físico apresenta-se eutrófico para a idade, mas chama a atenção do médico à ausculta 
cardíaca um desdobramento fixo da segunda bulha, com sopro sistólico de ejeção em borda 
esternal esquerda, no segundo espaço intercostal. 
 
Dentre as cardiopatias congênitas, qual o diagnóstico mais provável para o lactente? 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
Comunicação interatrial. 
Resposta comentada: 
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Atresia tricúspide. INCORRETA 
Atresia tricúspide é a ausência completa da conexão AV direita, sendo uma das formas de 
conexão AV univentricular quando não há qualquer comunicação entre átrio direito e ventrículo 
direito. CIA (ou forame oval patente) e CIV ou PCA são lesões associadas obrigatórias para a 
manutenção do fluxo pulmonar. Quadro clínico: o exame físico, observa-se cianose; em 
crianças maiores, também há baqueteamento digital, déficit ponderoestatural e abaulamento 
precordial. O frêmito sistólico pode estar presente nos casos com EP. A segunda bulha é única e 
um sopro sistólico de regurgitação ou ejeção é audível em toda a borda esternal; sopro contínuo 
de PCA ocasionalmente é audível. A hepatomegalia sugere CIA restritiva ou IC grave. 
Comunicação interatrial (CIA). CORRETA 
A prevalência da CIA é de 5 a 10% de todas as cardiopatias, e sua frequênciaé de 8,67% entre 
os defeitos cardíacos congênitos. Existe predomínio no sexo feminino de 2:1. A CIA apresenta- 
se isoladamente ou associada a outras anomalias congênitas. Quadro clínico: A maioria dos 
pacientes é assintomática. Algumas vezes, podem apresentar fadiga, infecções respiratórias de 
repetição e palpitações. Raramente, em lactentes, ocorre IC e atraso no crescimento. Nas CIA 
OP, os sintomas normalmente são mais graves e precoces na infância, com sinais de IC, atraso 
no desenvolvimento ponderoestatural e sopro de insuficiência mitral. A impulsão sistólica do 
ventrículo direito é palpável na borda esternal esquerda por causa de sua dilatação. O 
desdobramento fixo da segunda bulha é típico dessa anomalia e ocorre pelo retardo no 
esvaziamento do ventrículo direito, o qual apresenta volume sanguíneo aumentado. O sopro 
sistólico de ejeção em borda esternal esquerda na valva pulmonar (segundo espaço intercostal) 
em virtude da estenose relativa da valva. Pelo mesmo motivo, ausculta-se um sopro diastólico 
precoce ou mesodiastólico na borda esternal esquerda inferior, na valva tricúspide – somente 
quando a CIA é ampla. 
Tetralogia de Fallot. INCORRETA 
A tetralogia de Fallot consiste no conjunto de quatro alterações cardíacas: CIV, EP, 
dextroposição da aorta e hipertrofia ventricular direita. O defeito anatômico fundamental é o 
desvio anterossuperior do septo infundibular. Quadro clínico: trata-se de uma cardiopatia 
cianogênica. 
Estenose pulmonar. INCORRETA 
Manifestações clínicas: Na maioria dos casos, o paciente é assintomático. Sintomas como 
dispneia aos esforços, fadiga, dor precordial e síncope são referidos nos casos moderados e 
graves. Na estenose crítica, pode haver cianose central e ocorrer morte súbita. O crescimento 
e o desenvolvimento são normais. A característica da ausculta é o estalido protossistólico, com 
sopro sistólico de ejeção na borda esternal esquerda alta com segunda bulha hipofonética. 
Referências: 
Júnior, Dioclécio, C. et al. Tratado de pediatria. v.1. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). 
Editora Manole, 2021. (seção 14). 
Cardiopatias congênitas: bases do diagnóstico na consulta pediátrica AtualizeA5N6.pdf 
(spsp.org.br) - Boletim da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Ano Nov/Dez 2020. 
 
 
 
 
10ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Módulo(s): IESC 
Um casal procura avaliação médica na Unidade Básica de Saúde, buscando orientações para 
redução de risco cardiovascular. O homem, com 60 anos de idade, tem histórico de infarto do 
miocárdio anterior há 02 anos e a esposa, de 58 anos, nega comorbidades, mas possui 
histórico familiar de doenças cardiovasculares (DCV). Cada um necessitou de uma abordagem 
diferenciada de prevenção. 
 
Qual conjunto de estratégias seria mais apropriado para a prevenção cardiovascular em ambos 
os pacientes no contexto da Atenção Primária à Saúde? 
Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
Iniciar antiagregante plaquetário no homem; aconselhar atividade física regular para a esposa. 
 
 
Resposta comentada: 
O marido, com histórico de infarto do miocárdio, necessita de uma abordagem de prevenção 
secundária que inclui tratamento farmacológico como estatinas e anti-hipertensivos e 
antiagregante plaquetário. Já a esposa, sem comorbidades, mas com histórico familiar de 
doenças cardiovasculares, beneficiar-se-ia de uma estratégia de prevenção primária que inclui 
atividade física regular. 
 
Referências: 
Ministério da Saúde. (2018). Diretrizes para o Cuidado das Pessoas com Doenças Crônicas nas 
Redes de Atenção à Saúde e nas Linhas de Cuidado Prioritárias. Brasília: Ministério da Saúde. 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. (2019). Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular 
da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2019. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 113(4), 787- 
891. 
 
11ª QUESTÃO 
Enunciado: 
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Módulo(s): SOI 
Paciente, 40 anos de idade, fumante, alérgico residente na cidade de São Paulo, procurou 
auxílio médico em virtude de dispneia, cianose, tosse, expectoração produtiva. O paciente 
apresenta abaulamento torácico, histórico de infecções bacterianas repetidas, perda de peso 
ponderal e após exames foi evidenciado complacência pulmonar normal, baixo volume 
expiratório forçado em 1 segundo (FEV1), frequentes lesões nas pequenas vias aéreas, com 
fibrose, inflamação, hipertrofia muscular e ausência de deficiência da α1-antitripsina. Diante do 
descrito assinale a alternativa correta. 
Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
O paciente apresenta Enfisema Centroacinar, ou seja, a porção central do ácino pulmonar, junto 
ao bronquíolo respiratório está acometida. 
 
 
Resposta comentada: 
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No enfisema centroacinar ou centrolobular, comumente associado ao hábito de fumar e à 
bronquite crônica, a porção central do ácino pulmonar, junto ao bronquíolo respiratório, está 
acometida, poupando os alvéolos distais. No enfisema panacinar ou panlobular, geralmente 
relacionado à deficiência da α1-antitriprisina, todo o ácino está aumentado, tornando difícil a 
distinção entre alvéolos e ductos alveolares. O enfisema parasseptal ou acinar distal acomete a 
porção distal do ácino, nas regiões adjacentes à pleura e ao longo dos septos interlobulares. 
Caracteristicamente, é mais comum nas regiões superiores do pulmão e surge em áreas 
adjacentes a fibrose, cicatrizes ou atelectasia. Esse enfisema é causa frequente de 
pneumotórax espontâneo em indivíduos jovens. O enfisema irregular ou paracicatricial, muitas 
vezes assintomático, envolve o ácino de forma irregular e associa-se a cicatrizes de inflamações 
antigas. 
O enfisema centroacinar (ECA) é o mais associado ao tabagismo, embora o enfisema panacinar 
(EPA) também seja encontrado em fumantes. Acredita-se que fumantes com ECA e EPA 
tenham diferentes padrões de anormalidades funcionais. Indivíduos com EPA têm alta 
complacência pulmonar e baixa pressão de recolhimento elástico em altos volumes, enquanto 
pacientes com ECA apresentam complacência pulmonar normal ou baixa e, apesar de a 
pressão de recolhimento elástico ser similar, apresentam baixo FEV1. Outra diferença entre 
esses dois tipos de enfisema é a extensão das alterações de vias aéreas: no ECA as lesões são 
mais extensas nas pequenas vias aéreas, com fibrose, inflamação e hipertrofia muscular; a 
limitação ao fluxo aéreo relaciona-se primariamente com o comprometimento das pequenas 
vias aéreas. No EPA, a limitação ao fluxo depende da perda da força de recolhimento elástico 
pulmonar. 
Referência: 
Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 
2021. 
 
 
12ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Marina, que tem 45 anos e é obesa, procurou atendimento médico com queixas de dor intensa 
em sua perna direita, acompanhada de inchaço e vermelhidão. Ela relatou que, há cerca de três 
dias, notou o início de uma mancha vermelha na pele próxima ao tornozelo, com bordas bem 
definidas e sensação de queimação na área afetada. Ao exame, apresenta febre e edema na 
região afetada. 
O caso é compatível com 
Alternativas: 
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(alternativa A) (CORRETA) 
Erisipela, associada a sinais de infecção e início abrupto de dor e edema em membro inferior, 
com lesão de margens bem definidas acima do nível da pele circundante. 
 
 
Resposta comentada: 
O caso descrito é compatível com o diagnóstico de erisipela, e a alternativa considerada correta 
descreve corretamente as manifestações e a evolução. A erisipela em membros inferiores tem 
instalação e a evolução agudas, com sintomas e sinais gerais de infecção. Comumente há 
febre,calafrios, mal-estar. Na área comprometida ocorre eritema, edema, dor, com aumento 
da temperatura. A zona afetada apresenta borda nítida, a qual avança com a progressão da 
moléstia. Na erisipela, o repouso é essencial, principalmente quando o processo acomete o 
membro inferior. O agente etiológico mais comum é Streptococcus pyogenes, e a droga de 
escolha indicada para o tratamento é a penicilina. 
Diferentemente erisipela, o impetigo ocorre mais comumente em crianças de 2 a 5 anos. Pode 
ser observado durante todo o ano em áreas tropicais, porém, ocorre predominantemente no 
verão, em climas temperados. Os fatores de risco para impetigo incluem higiene precária e 
desnutrição. A pele intacta é colonizada e, em seguida, escoriações mínimas ou outros 
traumatismos levam à infecção da camada superficial de queratina da pele. Nos primeiros 10 a 
14 dias, aparecem lesões isoladas ou múltiplas amarelo-douradas, com crosta espessa. o 
diagnóstico do impetigo é realizado clinicamente na maioria dos casos. A cultura de fluido 
bolhoso ou pus deve ser considerada quando os pacientes não respondem ao tratamento 
padrão. 
Referências: 
Rivitti, Evandro A. Dermatologia de Sampaio e Rivitti. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th 
edição). Grupo A, 2018. 
Goldman, Lee, e Andrew I. Schafer. Goldman-Cecil Medicina. Disponível em: Minha Biblioteca, 
(26th edição). Grupo GEN, 2022. 
 
13ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
O pulmão é um órgão complexo, composto por diferentes tipos de tecidos e, devido a diversos 
fatores pode ser acometido pelo surgimento de tumores malignos – os quais podem ser 
divididos em câncer de células pequenas e células não pequenas. Considerando os cânceres de 
células não pequenas, assinale a alternativa correta. 
Alternativas: 
(alternativa A) 
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(alternativa B) (CORRETA) 
O carcinoma de células grandes se desenvolve rapidamente e os sintomas aparecem 
tardiamente, geralmente inicia nas regiões periféricas do pulmão. 
 
 
Resposta comentada: 
O câncer de células não pequenas é o câncer de pulmão mais comum, este se apresenta em 
três tipos principais designados pelo tipo de células encontradas no tumor, assim, temos os 
adenocarcinomas, carcinomas de células escamosas e carcinomas de células grandes. 
Referência: 
BROADDUS, V.Courtney. Murray & Nadel Tratado de Medicina Respiratória. Grupo GEN, 2017. 
E-book. ISBN 9788595156869. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595156869/. Acesso em: 18 set. 2023. 
 
14ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): HAM + IESC 
Menina, de 9 anos de idade, foi levada pela mãe em consulta ambulatorial de rotina na Unidade 
Básica de Saúde (UBS), sem queixas. A última consulta aconteceu há 6 meses, quando a 
criança apresentou pressão arterial elevada, sendo orientados dieta e atividade física. A família 
seguiu as orientações adequadas, inclusive, a criança perdeu 1 kg de peso neste período. 
Atualmente, ela está com estatura de 1,31 m (escore Z entre -1 e 0), peso de 30 kg (escore Z 
entre 0 e +1) e IMC de 17,7 kg/m2 (escore Z entre 0 e +1). Na consulta de hoje, a pressão 
arterial obtida foi de 104x70 mmHg. 
 
 
 
Fonte: Manual de Orientação, Hipertensão Arterial na Infância e Adolescência, Sociedade 
Brasileira de Pediatria, 2019. 
Com base neste resultado e nas informações apresentadas, a conduta indicada é: 
Alternativas: 
(alternativa A) 
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(alternativa C) (CORRETA) 
manter mudanças no estilo de vida (dieta e atividade física) e nova medida de pressão arterial 
em 1 ano. 
 
 
Resposta comentada: 
Crianças e adolescentes são considerados hipertensos quando PAS e/ou PAD forem superiores 
ao percentil (p) 95, de acordo com idade, sexo e percentil de altura, em pelo menos três 
ocasiões distintas. Todas as crianças maiores de 3 anos devem ter a sua PA medida pelo 
menos uma vez por ano. A medida da pressão arterial da criança do caso clínico encontra-se 
abaixo do percentil 90 para estatura e peso, desta forma, a mesma não apresenta diagnóstico 
de hipertensão arterial, sendo recomendado manter as orientações de mudanças de estilo de 
vida e nova medição da PA em consulta anual de rotina. A medição deverá ser feita no braço 
direito, em virtude da possibilidade de coarctação de aorta, apoiado ao nível do coração. A PA 
de membros inferiores deve ser avaliada sempre que a PA medida em membros superiores 
estiver elevada. 
Referência: 
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. 
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658. 
 
15ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI + IESC 
Um paciente idoso do sexo masculino, 73 anos de idade, procura atendimento na Unidade de 
Saúde da Família (USF) com queixa de febre, tosse produtiva com expectoração amarelada, 
falta de ar e dor no peito ao tossir ou respirar. Ele relata uma piora gradual dos sintomas 
durante os últimos dez dias. Ao ser avaliado pela equipe de acolhimento, apresenta sinais vitais 
alterados, incluindo frequência cardíaca aumentada (120 bpm) e saturação de oxigênio 
diminuída (90%), ao exame físico revela estertores pulmonares e uma área de consolidação na 
ausculta pulmonar no lobo inferior direito. Além disso, o paciente tem um histórico de consumo 
excessivo de álcool e tabagismo crônico. De acordo com o enunciado qual a alternativa mais 
provável para o agente etiológico da pneumonia bacteriana nesse paciente e a conduta mais 
adequada da equipe frente a política nacional de humanização? 
Alternativas: 
(alternativa A) 
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(alternativa D) (CORRETA) 
Streptococcus pneumoniae; avaliar a condição da moradia. 
Resposta comentada: 
A apresentação clínica deste paciente sugere pneumonia bacteriana devido aos sintomas 
respiratórios (febre, tosse produtiva, expectoração amarelada, falta de ar, dor torácica) e aos 
achados físicos (estertores pulmonares e consolidação na ausculta pulmonar). O agente 
etiológico mais provável da pneumonia bacteriana nesse paciente é Streptococcus pneumoniae. 
Streptococcus pneumoniae é uma das principais causas de pneumonia adquirida na 
comunidade (PAC) em adultos idosos e está associado a fatores de risco como tabagismo e 
consumo excessivo de álcool. A Política Nacional de Humanização (PNH), denominada 
"HumanizaSUS", é uma política que busca promover uma gestão participativa e uma atenção 
centrada no usuário, valorizando a humanização nas práticas de atenção e gestão no SUS 
(Sistema Único de Saúde) no Brasil. Quando se fala em pneumonia bacteriana no contexto da 
PNH, a ideia é garantir que a abordagem ao paciente seja feita de maneira integral, 
considerando os aspectos biológicos, psicológicos e sociais do indivíduo. Assim, diante de um 
paciente com suspeita ou confirmação de pneumonia bacteriana, a conduta da equipe de 
saúde, alinhada à Política Nacional de Humanização, deveria considerar Atenção ao Ambiente 
Domiciliar: Avaliação das condições de moradia, ventilação e fatores que possam favorecer o 
aparecimento de doenças respiratórias. 
 
 
Referências: 
Robbins & Cotran Fundamentos de Patologia. 9 ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2021. 
Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Política Nacional de Humanização: documento base 
para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília (DF): MS; 2004. 
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Cadernos Humaniza SUS: formação e 
intervenção. Brasília (DF): MS; 2009. 
 
16ª QUESTÃO 
Enunciado: 
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Módulo(s): HAM 
Paciente feminina de 36 anos apresenta há 20 dias fraqueza, dispneia aos esforços, palpitações 
e tontura, com piora progressivano período e melhora parcial ao repouso. Está em tratamento 
para metrorragia há 6 meses, sem sucesso. Ao exame físico, apresenta como alterações 
palidez cutânea, mucosas descoradas, sopro sistólico e FC = 105 bpm. Realizou hemograma 
com o seguinte resultado: 
 
 
Valor de Referência (mulher) 
 
Hemoglobina (Hb) 
 
9 
 
11,7-16,0 
 
Hematócrito 
 
28 
 
36-49 
 
Eritrócitos 
 
3,8 
 
4,0-5,2 
 
Volume corpuscular médio (VCM) 
 
61 
 
80-100 
 
Hemoglobina corpuscular média (HCM) 
 
21 
 
26-34 
 
Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) 
 
29 
 
31-37 
 
RDW 
 
19 
 
9,9-15,5 
Analise as informações sobre a situação clínica acima e assinale a hipótese diagnóstica mais 
provável. 
 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
Anemia microcítica e hipocrômica. 
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Resposta comentada: 
Do ponto de vista hematológico, o termo anemia significa redução da taxa de hemoglobina (Hb) 
abaixo de 13,0 g/dℓ para homens e 12,0 g/dℓ para mulheres, para um indivíduo ao nível do mar 
e com volume sanguíneo normal. O Volume Corpuscular Médio (VCM) é uma medida direta do 
tamanho da população eritrocitária, definindo se as células estão microcíticas, normocíticas ou 
macrocíticas. A Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) é o parâmetro para 
avaliação da hipocromia e hipercromia. A Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) sofre influência 
direta do VCM e da CHCM, ou seja, células grandes (VCM alto) irão influenciar a HCM para cima, 
refletindo o peso aumentado dessa célula, enquanto células pequenas (VCM baixo) diminuem a 
HCM pelo baixo peso da célula. A variação dos volumes celulares que corresponderão ao RDW, 
ou seja, a variação do tamanho dos eritrócitos. 
Nesta situação temos anemia (Hb: 9 mg/dl) microcítica (VCM: 61) e hipocrômica (CHCM: 29). 
Referências: 
Porto CC, Porto AL. Clínica Médica na Prática Diária: Grupo GEN; 2015. 
Silva PH, Alves HB, Comar SR et al. Laboratório de Hematologia: Grupo A; 2015. 
 
17ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Um homem de 68 anos de idade é admitido no pronto atendimento apresentando dor torácica 
com características anginosas. Nesse contexto, o conhecimento de antecedentes, fatores de 
risco, quadro clínico, exame físico, métodos diagnósticos e sua aplicação adequada aos 
pacientes com suspeita ou com síndrome coronariana aguda, propiciam a avaliação diagnóstica 
e a abordagem terapêutica correta. 
 
 
Considerando a possibilidade de diagnóstico de angina, e as diferenças entre angina estável e 
instável, analise as alternativas a seguir. 
 
 
I - Tipicamente, um episódio de angina estável configura-se como dor no peito que ocorre a 
partir de um certo esforço com duração média de 1 a 5 minutos. 
I - A angina instável é diagnosticada quando o paciente apresenta dor anginosa desencadeada 
por intenso esforço físico, que alivia em 5 a 15 min com repouso ou uso de nitrato sublingual. 
II I - A angina estável se caracteriza por angina em repouso ou rapidamente progressiva 
nas últimas quatro semanas, com aumento de intensidade. 
IV - Alterações de Eletrocardiograma (ECG) como inversões de onda T, bloqueio de ramo 
esquerdo novo, infradesnível ou supradesnível de ST não são suficientes para caracterizar a 
presença de síndrome coronariana aguda. 
 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
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Alternativas: 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
Apenas a I está correta. 
 
 
 
 
Resposta comentada: 
Apenas a I está correta. I ) A angina estável é diagnosticada quando o paciente apresenta 
angina desencadeada por esforço físico, que alivia em 5 a 15 min com repouso ou uso de 
nitrato sublingual. I I) A angina instável se caracteriza por angina em repouso ou rapidamente 
progressiva nas últimas quatro semanas, com aumento de intensidade. IV) Alterações de ECG 
como inversões de onda T, bloqueio de ramo esquerdo novo, infradesnível ou supradesnível de 
ST caracterizam a presença de SCA e são importantes para definir o tratamento. 
REFERÊNCIA: 
MARTINS, M. A. et al. Clínica Médica, Volume 2: Doenças Cardiovasculares, Doenças 
Respiratórias, Emergências e Terapia Intensiva. 2ª. Edição, São Paulo: Editora Manole, 2016. 
 
18ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Módulo(s): IESC 
São 5 horas da manhã na frente da USF Jardim Paulistano, num dia frio de neblina, a fila já 
dobra a esquina. Ao observar a situação, Seu Ramos porteiro da unidade, avisa as pessoas que 
ainda estão chegando, que as dezesseis fichas do médico acabaram e que voltem mais cedo 
outro dia. Às 6:30 as portas da unidade abrem, os usuários entram e começam a se acomodar 
nas cadeiras da sala de espera. Às 7:30 o Agente Comunitário de Saúde (ACS) Rubens começa 
a perguntar quem chegou primeiro e o que está sentindo, manda todos passarem pela triagem, 
para depois, quando forem chamados se dirigirem ao atendimento médico. A enfermeira e a 
odontóloga chegam as 8:00, apenas as 8:30 a médica chega, com aparência cansada, passa 
sem cumprimentar os usuários, pergunta quantas pessoas tem para atender na recepção e 
frisa que só atenderá as dezesseis pessoas. 
Diante da realidade anterior na USF Jardim Paulistano, com base na proposta da Política 
Nacional de Humanização (PNH) com ênfase na diretriz do acolhimento, analise as afirmativas a 
seguir e marque a opção verdadeira. 
I - Na USF Jardim Paulistano, com base na proposta da PNH com ênfase no acolhimento, segue 
o fluxograma comandado conforme demanda dos usuários. 
I - Com o processo de acolhimento preconizado pela PNH e seguindo a demanda dos usuários, 
eles podem ser atendidos no mesmo turno, agendados ou encaminhados para outros serviços. 
II I - O acolhimento deve ser realizado sempre por um profissional de nível superior, de 
preferência a enfermeira da USF que chega mais cedo, e encaminha a demanda para a médica. 
IV - No fluxo comandado pela demanda do usuário não há entrega de fixas nem triagem, todos 
os usuários, independente de hora de chegada, passam pela equipe de acolhimento. 
Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
Apenas I e IV estão corretas. 
 
 
Resposta comentada: 
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I - Na USS Jardim Paulistano comandado pela oferta de serviços de saúde (ordem de 
chegada/fichas). 
I - Certa. 
II I - O acolhimento deve ser realizado por qualquer profissional da equipe que conheça os fluxos 
de assistência e seja empático. Sempre que houver dúvidas deve existir um profissional de nível 
superior de retaguarda. 
IV - Certa. 
Referência: 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional 
de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – 2. ed. 5. 
reimp. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
A doença de Chagas é uma antroponose frequente nas Américas, principalmente na América 
Latina. No Brasil, esta endemia atinge cerca de oito milhões de habitantes, principalmente 
populações pobres que residem em condições precárias. 
Sobre o ciclo de vida do agente etiológico desta doença, assinale a resposta correta. 
Alternativas: 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
A forma amastigota multiplica-se por divisão binária dentro da célula dos vertebrados causando 
seu rompimento e liberando tripomastigotas. 
 
Resposta comentada: 
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20ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): IESC 
O acompanhamento de pacientes diabéticos em uma Unidade de Saúde da Família (USF) éimportante para garantir um controle eficaz do diabetes e melhorar a qualidade de vida dos 
pacientes. Frente ao exposto, avalie as afirmativas e marque a opção que indica o conjunto de 
ações que deve ser adotado para um monitoramento eficaz de pacientes diabéticos em uma 
USF. 
Alternativas: 
 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
Identificação dos pacientes diabéticos da área de abrangência da USF, definição de metas e 
plano de tratamento personalizados, ações de educação em saúde, prevenção de 
complicações, incentivo ao autocuidado e acompanhamento multiprofissional. 
 
 
 
 
A forma amastigota do Trypanosoma cruzi é encontrada dentro das células dos vertebrados. 
Como formas replicativas estão incluídas os epimastigotas presentes no tubo digestivo do 
inseto vetor e amastigotas observados no interior das células de mamíferos e se replicam por 
divisão binária. 
Referência: 
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 13º. Rio de Janeiro: Atheneu, 2016. 
Resposta comentada: 
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A programação do atendimento para tratamento e acompanhamento das pessoas com 
diabetes mellitus (DM) na Atenção Básica deverá ser realizada de acordo com as necessidades 
gerais previstas no cuidado integral e longitudinal do diabetes, incluindo o apoio para mudança 
de estilo de vida (MEV), o controle metabólico e a prevenção das complicações crônicas. O 
tratamento do DM tipo 2 consiste na adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma 
alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, moderação no uso de álcool e 
abandono do tabagismo, acrescido ou não do tratamento farmacológico. Estes hábitos de vida 
saudáveis são a base do tratamento do diabetes, e possuem uma importância fundamental no 
controle glicêmico, além de atuarem no controle de outros fatores de risco para doenças 
cardiovasculares. 
 
 
Referência: 
BRASIL. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 
Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Pág. 47. 
 
 
21ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Paciente, masculino, 38 anos, é acolhido em Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com quadro 
de febre de 39.5°C, cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia e astenia. Relata que os sintomas 
persistem há 6 dias, evoluindo com aumento de intensidade da mialgia. Relata uso de dipirona 
para controle da febre. No exame físico, encontra-se com estado geral regular, normocorado, 
hidratado e anictérico. Na pele, apresenta exantema maculopapular no dorso e membros 
superiores. Os resultados dos exames laboratoriais apresentaram leucopenia total e 
trombocitopenia discreta. 
 
De acordo com os dados apresentados, qual a mais provável hipótese diagnóstica? 
Alternativas: 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
Dengue Clássica sem sinais de alerta. 
 
Resposta comentada: 
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Dengue sem sinais de alerta — Um diagnóstico presuntivo de infecção por dengue pode ser 
feito no ambiente de residência ou viagem para uma área endêmica mais febre e dois dos 
seguintes sinais/sintomas: náusea/vômito, Irritação na pele, dor de cabeça, dor nos olhos, dor 
muscular ou dor nas articulações, leucopenia, prova do laço negativa. 
Dengue com sinais de alerta — Dengue com sinais de alerta inclui infecção por dengue 
conforme definido acima, além de qualquer um dos seguintes: dor ou sensibilidade abdominal, 
vômitos persistentes, acúmulo clínico de líquido (ascite, derrame pleural), sangramento da 
mucosa (ou prova do laço positiva), letargia ou inquietação, Hepatomegalia > 2 cm, aumento 
do hematócrito concomitante com diminuição rápida da contagem de plaquetas. 
Dengue grave — Infecção por dengue grave inclui infecção por dengue com pelo menos um dos 
seguintes: vazamento de plasma grave levando a: choque e acúmulo de líquido com 
desconforto respiratório. Sangramento grave. Envolvimento grave de órgãos: aspartato 
aminotransferase (AST) ou alanina aminotransferase (ALT) ≥1000 unidades/L, consciência 
prejudicada e Falência do órgão. 
Referências: 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação 
Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde [recurso eletrônico] / Ministério 
da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de 
Vigilância em Saúde. – 5. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível 
em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual .pdf 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das 
Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança [recurso 
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância 
das Doenças Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 
 
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman-Cecil Medicina. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. 
E-book. ISBN 9788595159297. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595159297/. Acesso em: 26 abr. 
2023. 
 
JAMESON, J L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; et al. Medicina interna de Harrison - 2 
volumes. Porto Alegre: Grupo A, 2019. E-book. ISBN 9788580556346. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580556346/. Acesso em: 27 abr. 
2023. 
 
SALOMÃO, Reinaldo. Infectologia - Bases Clínicas e Tratamento. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 
2017. E-book. ISBN 9788527732628. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732628/. Acesso em: 01 maio 
2023. 
 
 
22ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Homem, 48 anos, tabagista e etilista, em situação de rua, compareceu para consulta com 
queixa de tosse produtiva há 2 anos, evoluindo há 6 meses com dor torácica, dispneia aos 
médios esforços e perda de peso. Referiu, ainda, sudorese noturna e calafrios, além de febre 
vespertina. Ao exame físico, o paciente estava emagrecido, hipocorado (+/4+), pesando 42 kg, 
FC de 103 bpm e PA 100x75 mmHg. A ausculta respiratória revelou murmúrio vesicular rude, 
sem sibilos ou crepitações, saturação de O2 de 96%. O paciente foi encaminhado ao hospital e 
submetido à radiografia de tórax e teste rápido molecular para tuberculose. A radiografia 
mostrou opacidades interstício-alveolares, algumas das quais com aspecto retrátil, nos lobos 
superiores de ambos os pulmões, notadamente à esquerda, hipertransparência das bases 
pulmonares, com retificação das cúpulas frênicas, seios costofrênicos livre e silhueta cardíaca 
com dimensões preservadas. O resultado do teste rápido molecular para tuberculose foi 
positivo e mostrou resistência a rifampicina. 
Esse paciente 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
foi submetido a propedêutica com pesquisa bacteriológica, que confirmou o diagnóstico da 
doença. 
Resposta comentada: 
Alguns grupos populacionais têm maior vulnerabilidade para a tuberculose. Pessoas vivendo em 
situação de rua pertencem a grupos populacionais com maior risco de adoecimento por 
tuberculose. O paciente apresenta história clínica radiológica compatível com tuberculose 
pulmonar, confirmada com a pesquisa bacteriológica através do teste rápido molecular para 
tuberculose. 
Referência: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das 
Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das 
Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 
 
23ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Módulo(s): IESC + SOI 
Uma paciente da Unidade de Saúde da Família (USF), 50 anos, foi diagnosticada com Doença 
Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP). Ela trabalha como caixa em um supermercado e tem uma 
renda familiar modesta. Maria tem acesso limitado à educação formal, mas é dedicada ao 
cuidado da família. Reside em uma comunidade com altos índices de violência, o que a torna 
relutante em sair de casa após o trabalho. 
Avalie as afirmativas a seguir em relação à abordagem mais abrangente para lidar com as 
dificuldades enfrentadas pela paciente sobre a adesão ao tratamento da Doença Arterial 
Obstrutiva Periférica (DAOP). 
I. Fornecer informações detalhadas à paciente sobre as possíveis complicações da DAOP nos 
casos de não adesão à terapêutica e aos tratamentos disponíveis, na esperança de que ela se 
sensibilize e compreenda melhor sua condição e, assim, mantenha adesão ao tratamento. 
I. . Realizar uma análise abrangente das barreiras enfrentadas por ela, incluindo o contexto de 
violência em sua comunidade, e desenvolver uma abordagem personalizada que inclui acesso a 
medicamentos subsidiados, visitas domiciliares de enfermeiros e suporte psicossocial. 
II. . Fornecer à paciente programas de qualificação profissional para melhorar sua renda e 
estimular sua participação em um grupo de apoio com outros pacientes com DAOP é uma 
abordagem abrangente para aumentar sua motivação na adesão ao tratamento. 
Ê correto o que se afirma em: 
Alternativas: 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
I e I , apenas. 
 
 
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Resposta comentada: 
I. Correta, pois fornecer informações detalhadas à paciente sobre as possíveis complicações da 
DAOP nos casos de não adesão à terapêutica e aos tratamentos disponíveis, na esperança de 
que ela se sensibilize e compreenda melhor sua condição e, assim, mantenha adesão ao 
tratamento. 
I. . Correta, pois representa abordagem mais abrangente, considerando os múltiplos fatores 
que afetam a adesão da paciente ao tratamento da DAOP, incluindo sua renda, acesso limitado 
à educação, contexto de violência e custos dos medicamentos. A estratégia personalizada 
aborda essas barreiras de forma holística, oferecendo soluções práticas e apoio emocional para 
aumentar a adesão de Maria ao tratamento. 
II. . Incorreta, pois não aborda diretamente as barreiras que a impedem de aderir ao 
tratamento e embora o aumento da renda possa ajudar, não leva em consideração a urgência 
do tratamento ou a complexidade das barreiras. E o grupo de apoio pode ser benéfico em 
muitos casos, mas não aborda as barreiras específicas, como a falta de acesso a 
medicamentos e o contexto de violência. Além disso, a adesão a um grupo de apoio pode ser 
difícil para a paciente devido a preocupações com segurança em sua comunidade. 
Referências: 
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman-Cecil Medicina. Grupo GEN, 2022. E-book. 
ISBN 9788595159297. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595159297/. Acesso em: 24 set. 2023. 
ESHERICK, Joseph S.; CLARK, Daniel S.; SLATER, Evan D. CURRENT Diretrizes clínicas em 
atenção primária à saúde. Grupo A, 2013. E-book. ISBN 9788580551976. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551976/. Acesso em: 24 set. 2023. 
 
24ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo (s): HAM 
Criança de 4 anos de idade dá entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 
apresentando taquidispneia moderada, retrações intercostais e subcostais acentuadas, agitado 
e sem conseguir formar frases completas, com saturação de oxigênio (SatO2) = 91% na 
oximetria de pulso com O2 inalatório de 4l/minuto, FR = 55 irpm, FC = 120 bpm. Mãe relata 
que a criança apresenta crises frequentes de dispneia e sibilância e tem diagnóstico de asma 
brônquica. 
Com base na situação acima, é correto afirmar que: 
Alternativas: 
(alternativa A) 
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(alternativa D) (CORRETA) 
os sinais e sintomas descritos são característicos de crise asmática grave. 
Resposta comentada: 
O quadro clínico apresentado se encaixa em quadro de asma grave pelo fato da criança 
apresentar agitação, dificuldade em articular frases completas, retrações acentuadas e 
saturação de O2 = 91% com O2 inalatório a .4 l/minuto. 
A oximetria de pulso é um dos parâmetros confiáveis para classificação da asma na infância. 
Referências: 
CARVALHO-PINTO, R. M. et al. Recomendações para o manejo da asma grave da Sociedade 
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – 2021. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 47, n. 6, 
p. e20210273, 2021. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CtrWyBsLhsynsgG6Dg97J5B/?format=pdf&lang=pt. 
Global Strategy for Asthma Management and Prevention Global Initiative for Asthma (GINA), 
2023. Disponível em: https://ginasthma.org/wp-content/uploads/2023/07/GINA-2023-Full- 
report-23_07_06-WMS.pdf. 
 
25ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Marcus, 40 anos, dá entrada no pronto atendimento com quadro de febre (40oC), associado a 
náuseas, vômitos, calafrios e cefaleia de início há 1 semana. Relata que sintomas são 
intermitentes. Ao ser questionado, relata viagem de férias há 15 dias ao Amazonas. O Clínico 
do pronto atendimento suspeita de malária. 
Considerando o diagnóstico do quadro clínico apresentado, assinale a alternativa correta. 
http://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CtrWyBsLhsynsgG6Dg97J5B/?format=pdf&lang=pt
Alternativas: 
(alternativa A) 
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(alternativa B) (CORRETA) 
O exame da gota espessa continua sendo um método simples, eficaz, de baixo custo e de fácil 
realização. Quando executado adequadamente, é considerado padrão-ouro pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS). 
 
 
Resposta comentada: 
O exame da gota espessa continua sendo um método simples, eficaz, de baixo custo e de fácil 
realização. Quando executado adequadamente, é considerado padrão-ouro pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS). Hemocultura não é utilizada para diagnóstico de malária. O 
diagnóstico molecular para malária tem mostrado grande progresso para aprimoramento e 
simplificação das técnicas de extração do DNA, contudo ainda é um exame de alto custo. Os 
testes rápidos para a detecção de componentes antigênicos de plasmódio – testes 
imunocromatográficos são os métodos de diagnóstico rápido da malária, eles conseguem 
diferenciar as espécies de plasmodium. 
 
Referência: 
 
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria. Acesso em: 
25 set. 2023. 
 
26ª QUESTÃO 
http://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria
Enunciado: 
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Módulo(s): SOI + IESC 
João, um homem de 55 anos, chega ao centro de saúde da sua comunidade com queixas de 
tosse persistente, falta de ar e perda de peso inexplicável nos últimos meses. João é conhecido 
na comunidade por ser um tabagista crônico, fumando cerca de um maço de cigarros por dia 
desde os 18 anos. Ele nunca buscou ajuda para parar de fumar, apesar das advertências sobre 
os riscos à sua saúde. Ao realizar a avaliação inicial, o médico da Estratégia Saúde da Família 
(ESF) do seu bairro, Dr. Fernando, suspeita de uma possível neoplasia pulmonar devido aos 
sintomas e ao histórico de tabagismo de João. Ele solicita uma radiografia de tórax, que revela 
uma massa suspeita no pulmão esquerdo. Dr. Fernando decide encaminhar João para um 
especialista em oncologia para avaliação e diagnóstico mais detalhados. No entanto, antes de 
encaminhar João para o especialista, Dr. Fernando o questiona se o mesmo chegou a participar 
da estratégia de prevenção e controle do tabagismo que é oferecida pela ESF há anos, e João 
afirmou que ele nunca participou.Diante do caso clínico apresentado acima, qual das seguintes opções relaciona-se de forma 
mais apropriada com a neoplasia pulmonar e medidas preventivas relacionadas ao tabagismo 
no caso de João? 
Alternativas: 
 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
O tabagismo pode ter sido a causa da neoplasia pulmonar de João, se ele tivesse participado de 
sessões individuais de aconselhamento de cessação do tabagismo e usado terapia de reposição 
de nicotina possivelmente a neoplasia teria sido evitada ou tratada precocemente. 
Resposta comentada: 
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A neoplasia pulmonar é fortemente associada ao tabagismo. O tabaco contém substâncias 
cancerígenas que aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de pulmão. 
Portanto, uma das medidas preventivas mais eficazes para reduzir o risco de neoplasia 
pulmonar em tabagistas é a cessação do tabagismo. A participação nas sessões individuais de 
aconselhamento de cessação do tabagismo poderia possivelmente ter evitado a neoplasia 
pulmonar ou possibilitado o diagnóstico precoce. Isso é relevante porque a cessação do 
tabagismo não apenas reduz o risco de desenvolver câncer de pulmão, mas também melhora a 
qualidade de vida e a saúde geral do paciente. Além disso, menciona o uso da terapia de 
reposição de nicotina, que é uma das estratégias para ajudar os fumantes a superar a 
dependência da nicotina durante o processo de cessação. 
Referências: 
AUSTIN JH, GARG K, ABERLE D, YANKELEVITZ D, KURIYAMA K, LEE HJ, BRAMBILLA E, TRAVIS 
WD. Radiologic implications of the 2011 classification of adenocarcinoma of the lung. Radiology. 
January; 266(1): 62-71. Disponível em: https://pubs.rsna.org/doi/pdf/10.1148/radiol.12120240. 
Acesso em: 23 Setembro 2023. 
KUMAR V, ABBAS AK, ASTER JC. ROBBINS: Patologia Básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
TRAVIS WD et al. International Association for the Study of Lung Câncer/American Thoracic 
Society/European Respiratory Society International Multidisciplinary Classification of Lung 
Adenocarcinoma. J Thorac Oncol. 2011 February; 6(2): 244-285. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4513953/pdf/nihms708216.pdf. Acesso em: 23 
Setembro 2023. 
 
 
27ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Um menino, de 4 anos, desenvolve sangramento grave na articulação do joelho e no exame 
físico não são observadas petéquias. Estudos laboratoriais mostram que os níveis séricos do 
fator IX da cascata de coagulação estão reduzidos, mas os níveis do fator VI I estão normais. 
Além disso, o TTP apresentou-se aumentado. Qual é o diagnóstico adequado para essa 
condição? 
Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
Hemofilia B. 
 
 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4513953/pdf/nihms708216.pdf
Resposta comentada: 
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28ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Mulher sedentária, 44 anos, procura assistência médica em ambulatório com queixa de dor na 
perna direita iniciada alguns dias após uma viagem muito longa. Relata fazer uso de 
anticoncepcional oral, e ter dieta rica em gordura e carboidratos. O exame físico apresentou 
edema unilateral, dor e eritema. Foi liberada após ser informada que os sintomas foram 
causados pela viagem longa. Dias depois foi atendida no pronto socorro com dispneia súbita, 
arrítmica vindo a desmaiar. 
Marque a opção que indique o provável diagnostico e a complicação apresentada, 
respectivamente. 
Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
Trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. 
 
 
 
 
 
A resposta correta é: Hemofilia B. 
A hemofilia B é uma doença recessiva ligada ao X causada por mutações no gene que codifica 
fator IX. É responsável por apenas 10% de todos os casos de hemofilia. Um terço de todos os 
casos representam novas mutações. É clinicamente indistinguível da hemofilia A, porém essa é 
causada por uma deficiência do fator VI I. As outras doenças também não apresentam 
alterações no fator IX da cascata de coagulação, além da dengue hemorrágica se apresentar 
clinicamente com petéquias. 
Referência: 
KUMAR, Vinay, et al. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças. Disponível 
em: Minha Biblioteca, (9th edição). Grupo GEN, 2016. 
Resposta comentada: 
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Os sinais e sintomas mais comuns apresentados pelos pacientes com TVP são dor e edema. 
Apesar da baixa acurácia do diagnóstico clínico, é importante ressaltar que, a princípio, todo 
edema assimétrico em extremidades inferiores deve ser valorizado até a completa avaliação 
diagnóstica finalizada. Tal síndrome clínica aumenta exponencialmente com a idade, a mulheres 
são mais comumente afetadas. Outras situações, como imobilidade prolongada, obesidade, 
neoplasias, cirurgias de grande porte com tempo anestésico prolongado, politraumatismos, 
varizes de membros inferiores, terapia de reposição hormonal e doenças cardiovasculares, são 
consideradas de risco para TEV, reconhecendo-se que há variação na predição do risco entre 
essas causas. A TVP proximal é a de maior potencial emboligênico. 
Os sinais clínicos de TEP são inespecíficos, como dispneia, dor torácica, hemoptise, síncope ou 
pré-síncope. Em alguns casos, pode ser assintomática e descoberta incidentalmente. 
Referências: 
Robbins, patologia básica / Vinay Kumar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018 10° ed. 
PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 10ª ed. Guanabara Koogan, 2021. 
Diretriz Conjunta sobre Tromboembolismo Venoso – 2022 Joint Guideline on Venous 
Thromboembolism – 2022. 
 
 
29ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
“A partir do diagnóstico da doença, é necessário usar anti-inflamatórios e tomar uma injeção 
intramuscular de penicilina benzatina em intervalos de até 21 dias, de acordo com o critério do 
médico para evitar novos episódios de amigdalite bacteriana. A duração do tratamento com a 
penicilina depende da gravidade da lesão cardíaca, e deve ser realizada no mínimo até os 25 
anos de idade. Interrompê-lo poderá ocasionar danos irreversíveis ao coração” (BVS, MS). 
Sobre a doença comentada no texto na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) do Ministério da 
Saúde), podemos afirmar que 
Alternativas: 
(alternativa A) 
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(alternativa B) (CORRETA) 
a doença pode evoluir com pancardite, afetando pericárdio, miocárdio, endocárdio e valva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta comentada: 
A febre reumática é uma doença pós infecciosa mediada por autoanticorpos direcionados a 
proteínas de certas cepas de Streptococcus. Pode afetar válvulas e também o endocárdio e 
miocárdio com pancardite grave. Afeta qualquer faixa etária mas compromete mais crianças 
entre 5 e 15 anos. Nódulos de Arshoff são agregados de macrófagos e linfócitos entremeados 
por colágeno eosinofílico encontrado no interior do coração da cardite reumática fase aguda. 
REFERÊNCIAS: 
Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças, 9ª ed., Elsevier/Medicina 
Nacionais, Rio de Janeiro, 2016. 
https://bvsms.saude.gov.br/febre-reumatica/. 
https://webpath.med.utah.edu/CVHTML/CV062.html. 
 
30ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Um paciente de 45 anos com histórico de hipertensão arterial controlada apresenta-se à sala 
de emergência com sintomas de uma crise asmática aguda. Ele relata dispneia intensa, chiado 
no peito (sibilos) e o uso de músculos acessórios para respirar. Sua pressão arterial encontra-se 
elevada, com leituras consistentes em torno de 160/100 mmHg. O exame físico revela 
taquicardia, aumento da frequência respiratória e ausculta pulmonar com sons respiratórios 
diminuídos e sibilos audíveis. 
Qual das seguintes opções é o tratamento mais indicado para aliviar a obstrução das viasaéreas neste paciente? 
Alternativas: 
(alternativa A) 
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(alternativa C) (CORRETA) 
Administração de broncodilatadores de curta ação, como o salbutamol. 
 
 
 
Resposta comentada: 
Os medicamentos de alívio imediato, como os agonistas β2-adrenérgicos de ação rápida (SABA, 
short-ating b2-adrenergic agonist) (p. ex., salbutamol, levalbuterol, pirbuterol) relaxam a 
musculatura lisa dos brônquios e proporcionam alívio imediato dos sintomas, geralmente em 
um intervalo de 30 min. São administrados por inalação (i. e., inalador dosimetrado ou 
nebulizador), e a sua utilização é recomendada para aliviar crises agudas de asma, porque o 
uso regular não produz efeitos benéficos. 
Referência: 
NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2021. E-book. 
ISBN 9788527737876. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737876/. Acesso em: 10 set. 2023. 
 
31ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Módulo(s): SOI 
Paciente J. C. R., masculino, 43 anos, apresenta-se na UPA queixando-se de início súbito de 
calafrios, tremores, febre e tosse produtiva. Sentia-se bem até a noite anterior, quando ficou 
cansado, febril e teve tosse com dor pleurıt́ ica do lado direito. Também relatou que estava bem 
de saúde até uma semana atrás, quando apresentou congestão nasal leve e dolorimento difuso. 
É tabagista, consumindo 15 maco̧ s de cigarro por ano. No consultório, os sinais vitais estavam 
normais, exceto por temperatura de 38,8°C. A saturaca̧ ̃o de oxigênio em ar ambiente estava 
100%. Ele estava confortável, exceto quando tossia. Ao exame fıś ico, havia som pulmonar claro 
e estertores crepitantes na base do pulmão direito, além de uma consolidaca̧ ̃o no lobo inferior 
direito no raio X. A partir das informações apresentadas neste caso clínico, qual é o diagnóstico 
mais provável deste paciente? 
Alternativas: 
(alternativa A) 
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 (alternativa D) (CORRETA) 
Pneumonia adquirida na comunidade. 
Resposta comentada: 
Na pneumonia os pacientes podem ter qualquer combinaca̧ ̃o de tosse, febre, dor torácica pleurıt́ 
ica, expectoraca̧ ̃o, falta de ar, hipoxia e desconforto respiratório. Certos quadros clıń icos estão 
associados a agentes infecciosos especıfí cos. Por exemplo, a pneumonia “tıṕ ica”, por 
pneumococos, quase sempre é descrita com aparecimento súbito de febre e tosse produtiva, 
geralmente associada com dor pleurıt́ ica, podendo haver escarro cor de ferrugem. A 
“pneumonia atıṕ ica” é caracterizada por ter inıć io mais insidioso, com tosse seca, sintomas 
extrapulmonares proeminentes, como cefaleia, mialgia, dor de garganta e radiografia de tórax 
que parece muito pior do que os achados auscultatórios. Esse tipo de quadro clıń ico geralmente 
é atribuıd́ o ao Mycoplasma pneumoniae. 
Embora essas caracterizaco̧ ̃es tenham algum valor diagnóstico, é muito difıć il a distinca̧ ̃o 
confiável entre microrganismos tıṕ icos e atıṕ icos como causa de pneumonia com base na 
história e no exame fıś ico. Portanto, as pneumonias são geralmente classificadas conforme o 
estado do sistema imunológico do hospedeiro, os achados radiográficos e o contexto no qual a 
infecca̧ ̃o foi adquirida, na tentativa de identificar o provável microrganismo causador e direcionar o 
tratamento empıŕ ico. 
A pneumonia adquirida na comunidade, em oposica̧ ̃o à pneumonia nosocomial, é comumente 
causada por S. pneumoniae, M. catarrhalis, Haemophilus influenzae, Chlamydia pneumoniae e 
vıŕ us respiratórios, como o influenza e o adenovıŕ us. 
A radiografia do tórax é importante para tentar definir a causa e a extensão da pneumonia e 
procurar complicaco̧ ̃es, como derrame parapneumônico ou abscesso pulmonar. Salvo se o 
paciente não apresentar uma resposta imune, como na neutropenia grave, ou quando o 
processo é muito precoce, todo paciente com pneumonia deve ter infiltrado pulmonar visıv́ el. 
O padrão de infiltraca̧ ̃o pode dar pistas diagnósticas. A infecca̧ ̃o por S. pneumoniae 
classicamente se manifesta como um infiltrado lobar denso, frequentemente com uma efusão 
parapneumônica associada. Infiltrados intersticiais difusos são comuns em caso de pneumonia 
por Pneumocystis e em processos virais. Infiltrado apical bilateral sugere tuberculose. Cavitaca̧ ̃o 
sugere infecca̧ ̃o necrosante, como por Staphylococcus aureus, tuberculose ou microrganismos 
gram-negativos como Klebsiella pneumoniae. 
 
 
Referência: 
TOY, Eugene C.; JR., John T P. Casos clínicos em medicina interna. Porto Alegre: Grupo A, 2013. 
E-book. ISBN 9788580552799. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552799/. Acesso em: 17 set. 2023. 
 
32ª QUESTÃO 
Enunciado: 
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Módulo(s): SOI + IESC 
"Após aumento nos casos de dengue, Zika e Chikungunya, a prefeitura de Maragogi decretou 
Estado de Emergência Pública da Saúde por conta do surto epidêmico registrado nos últimos 
dias. O decreto, que terá validade de 3 meses, foi publicado na manhã desta quarta-feira, 
11/05/2022, no Diário Oficial do município. O anúncio foi feito após a Secretaria Municipal de 
Saúde de Maragogi ser notificada da ocorrência de 119 casos de Dengue, 03 casos de 
Chikungunya e 01 caso de Zikavírus. Ainda segundo a prefeitura, os relatórios levantados pela 
Vigilância em Saúde, do Setor de Vigilância Epidemiológica e o Levantamento de Índice Rápido 
do Aedes Aegypti (LIRA), apontaram para alto risco de casos de dengue." 
Com base no texto publicado pelo portal de notícias de Alagoas, assinale a alternativa que 
contemple ações efetivas para o diagnóstico das arboviroses e medidas relacionadas às Equipes 
de Saúde da Família (ESF) e à comunidade, neste contexto. 
Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
A sorologia permite confirmar a ocorrência dos casos de dengue e deve ser coletada a partir do 
6º dia de sintomas. Diante do surto, as ESF devem realizar educação em saúde na 
comunidade, com intuito de mudar o comportamento, mantendo as residências livres do vetor. 
 
 
 
Resposta comentada: 
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O diagnóstico de dengue deve ser pensado em termos de manifestações clínicas que levarão à 
suspeição do caso e, após, confirmação laboratorial. A definição de caso suspeito engloba a 
presença de febre com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos 
seguintes sintomas: cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, prostração, exantema, 
náuseas ou vômitos. O método de escolha para diagnóstico de rotina da dengue é a sorologia. 
Anticorpos da classe IgM. Podem ser detectados a partir do sexto dia do início dos sintomas. 
Dessa forma, a sorologia permite confirmar a ocorrência dos casos de dengue e deve ser 
solicitada a partir do 6º dia de sintomas. Diante do aumento no número de casos, as equipes 
de saúde da família devem realizar a educação em saúde e a participação comunitária com o 
objetivo de mudar o comportamento, mantendo-se as residências livres do vetor. Capacitação 
das equipes de saúde da família em manejo clínico é importante no contexto de um surto, para 
minimizar os riscos de evolução desfavorável dos casos. 
Referências: 
Murray, Patrick R. Microbiologia médica/ Patrick R. Murray, Ken S. Rosenthal, Michael A. 
Pfaller. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e 
Tuberculose / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção 
Básica. - 2. ed. rev. - Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

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