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Rosana Sohaila Teixeira Moreira
EDUCAÇÃO FÍSICA NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL
Sumário
INTRODUÇÃO ������������������������������������������������� 3
OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL ������������������������������������ 4
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL: REFERENCIAL CURRICULAR 
NACIONAL ������������������������������������������������������ 7
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL: BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR �����������������������������������������������15
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL: CULTURA CORPORAL E 
PRÁTICA PEDAGÓGICA �������������������������������23
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & 
CONSULTADAS ��������������������������������������������30
2
INTRODUÇÃO
Os professores de Educação Física e profissionais 
que atuam no contexto escolar devem conhecer os 
objetivos específicos de cada etapa escolar, assim 
como os referenciais documentais que oferecem 
base para a ação pedagógica, para que sua atuação 
seja fundamentada e coerente com a realidade da 
escola, da criança e da sociedade. Pensando nes-
sa afirmação, vamos remeter nosso olhar, nesse 
momento, especificamente para a compreensão 
da Educação Física na Educação Infantil.
3
OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO 
FÍSICA NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL
A Educação Infantil é uma fase na qual a criança 
está muito aberta para experiências, assim devem 
ser organizadas condições para que seja possível 
dar a elas possibilidades de adquirir e descobrir 
um mundo rico. Nesse contexto, a Educação Física 
deve ser implantada no conjunto de ações pedagó-
gicas que auxiliem o desenvolvimento infantil, com 
ênfase no lúdico, mas sem perder sua relevância 
pedagógica.
Nessa fase a criança é muito intensa e curiosa, 
os movimentos possibilitam que elas explorem 
suas possibilidades e limites motores. Ou seja, a 
Educação Física deve possibilitar para a criança a 
exploração dos mais variados movimentos, para 
que perceba e compreenda seu corpo, a fim de 
conseguir confiança para ser um cidadão autônomo.
Sob essa ótica, a finalidade da Educação Física 
precisa ser o aprimoramento motor da criança, com 
propostas educacionais, de preferência lúdicas, 
que acolham os interesses das mesmas, gerando 
conformidade entre as suas necessidades pessoais 
e as do grupo. Considerando esses pontos, poderá 
ser capaz de realizar movimentos fundamentais, 
4
de manipulação, locomoção e estabilização com 
propriedade (MANOEL, 2000).
Considerando-se que a ênfase deve ser sempre no 
desenvolvimento integral (cognitivo, social/afetivo 
e motor), os conteúdos da Educação Física para 
a Educação Infantil devem ser direcionados para 
que a mesma atinja os objetivos gerais, que são, de 
maneira geral, utilizando como base os Parâmetros 
Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) e a Base 
Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018) são:
 y Aprimorar o controle corporal;
 y Ampliar as habilidades motoras;
 y Estruturar seu organismo para atender as de-
mandas da vida diária;
 y Conhecer e saber utilizar ações para o seu 
bem-estar;
 y Utilizar o movimento como mecanismo de 
comunicação e expressão;
 y Apropriar-se de condições para atividade física 
adequada nos momentos de lazer;
 y Obter comportamentos e valores no que se 
refere a questões pessoais e sociais.
No que se refere aos objetivos específicos da 
Educação Física para a Educação Infantil, os quais 
estão diretamente relacionados ao desenvolvi-
mento físico e motor da criança, vários estudiosos 
fazem direcionamentos, sob o ponto de vista das 
5
diferentes abordagens educacionais (as quais 
serão relacionadas posteriormente), mas optamos 
nas indicações mais generalizadas apontadas por 
Toledo:
Contribuir com a pluralidade cultural, permitindo 
que os alunos desfrutem das diversidades de seu 
país e mundo; solucionar problemas de ordem 
corporal, em diferentes contextos; conhecer a di-
versidade de padrões de saúde, beleza e estética 
corporal; conquistar seu direito de cidadania ao 
reivindicarem espaços e projetos adequados para 
atividades corporais de lazer; reconhecer as condi-
ções apropriadas de trabalho, que não prejudiquem 
sua saúde (TOLEDO, 1999, p. 59).
O que o profissional deve ter em mente é que, 
quando nos referimos à criança, o brincar deve ser 
destacado, pois as brincadeiras estimulam a ima-
ginação, a cooperação, a exploração, a aquisição 
de habilidades etc. Assim, o professor deve ser o 
agente direto que auxilia a criança a aprimorar seus 
conhecimentos, habilidades e relações sociais.
Para tanto, o professor precisa entender os está-
gios de desenvolvimento, para estimular adequa-
damente a criança, pois esses estímulos, a partir 
de brincadeiras e jogos, possibilitam aprimorar 
as capacidades físicas, o cognitivo e os aspectos 
afetivos.
6
EDUCAÇÃO FÍSICA 
NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL: REFERENCIAL 
CURRICULAR NACIONAL
Quando nos referimos à Educação Física Escolar, 
é importante ressaltarmos que é um momento no 
qual as crianças podem, por meio da ludicidade, 
desenvolver os aspectos cognitivo, afetivo-social e 
motor. Mas para que isso ocorra é necessário que 
as atividades sejam planejadas e executadas com 
objetivos, conteúdos, procedimentos de ensino e 
avaliação adequados e sistematizados, visando 
a que o desenvolvimento seja atingido da melhor 
maneira possível. Ou seja, as aulas, conforme 
Nolêto e Oliveira (2020), não podem ser apenas 
voltadas para fins recreacionais e de lazer, a Educa-
ção Física na Educação Infantil deve proporcionar 
às crianças oportunidades que possibilitem um 
desenvolvimento amplo.
Conforme Nogueira, Bendrath e Basei (2016), o 
Referencial Curricular Nacional para a Educação 
Infantil (RCNEI) é um dos documentos que norteia 
os parâmetros em que os agentes públicos devem 
se pautar. Esse instrumento visa a assegurar o 
processo de ensino-aprendizagem do aluno, esta-
belecendo algumas reflexões e proposições acerca 
7
de conteúdos e orientações sobre a educação 
(BRASIL, 1998).
O Referencial Curricular Nacional é diferente dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais e das Diretrizes 
Curriculares Nacionais, porque é um documento 
de contribuições adicionais, que traz informações 
e recomendações que vão além daquelas para 
elaboração de propostas curriculares. Ou seja, 
foram elaboradas para áreas que precisam de 
informações adicionais, como a Educação Infantil 
(MENEZES, 2001).
No que se refere à Educação Física na Educação 
Infantil, o Referencial Curricular Nacional esclarece 
o que deve ser ensinado nessa etapa da Educação 
Básica e apresenta entre seus objetivos questões 
no que se refere:
Ao corpo e o movimento, dentre elas destaca a 
importância de proporcionar condições para que 
a criança descubra e conheça seu próprio corpo, 
suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo 
e valorizando hábitos de cuidado com a própria 
saúde e bem-estar (BRASIL, 1998. p. 63).
Assim como define que sejam proporcionadas as 
condições para:
8
Brincar, expressando suas emoções, sentimento, 
pensamentos, desejos e necessidades. Com condi-
ções para utilizar as diferentes linguagens (corporal, 
musical, plástica, oral e escrita) combinadas com 
diferentes intenções e situações de comunicação, 
para que consiga compreender e ser compreendido, 
expressando suas ideias, sentimentos, necessidades 
e desejos e avançando no processo de construção 
de significados e assim enriquecer sua capacidade 
expressiva (BRASIL, 1998. p. 63).
Embora o objetivo desse documento seja auxiliar 
os professores da Educação Infantil no processo 
educativo diário das crianças e servir de base para 
as discussões entre profissionais da área, não é 
de uso obrigatório.
Mas, como já indicado anteriormente, é importante 
o conhecimento desse documento, pois tem como 
foco o desenvolvimento integral da criança, embora 
ela ainda seja vista como alguém que responde 
aos estímulos dados pelos adultos, no caso da 
escola, os estímulos dos professores.
Sendo indicado no RCNEI, o tratamento didático 
visa agarantir a coerência entre objetivos e con-
teúdos, sendo nomeado por meio das orientações 
didáticas. Essa estrutura considera dois âmbitos 
de experiência:
9
A formação pessoal e social que se refere às 
experiências que favorecem, prioritariamente, a 
construção do sujeito. Está organizado de forma a 
explicitar as complexas questões que envolvem o 
desenvolvimento de capacidades de natureza global 
e afetiva das crianças, seus esquemas simbólicos 
de interação com os outros e com o meio, assim 
como a relação consigo mesmas [...], conhecimento 
de mundo que se refere ao preparo das diferentes 
linguagens pelas crianças e as relações que insti-
tuem com os objetos de conhecimento. Assim é 
relevante que tenham contato com diferentes áreas 
e sejam provocadas por questões expressivas, para 
observar e explicar os objetos do conhecimento, para 
tanto devem lhe ser oferecidas várias maneiras de 
compreendê-los e representá-los, pois as diferentes 
linguagens proporcionam a interação com o outro, 
as emoções e a mediação com a cultura (BRASIL, 
1998. p. 46).
A organização para se explorar os dois âmbitos 
de experiência, objetivos e conteúdos, ocorre por 
idades:
 y Crianças de zero a três anos, creches ou enti-
dades equivalentes;
 y Crianças de quatro a seis anos, pré-escolas.
Seus conteúdos estão organizados em eixos, que 
devem ser considerados de maneira integrada, 
10
sendo estes: artes visuais, linguagem oral e es-
crita, matemática, música, natureza/sociedade 
e o movimento. Segue a descrição dos eixos no 
Referencial Curricular Nacional:
Artes visuais:
[...] são linguagens e, portanto, uma das formas 
importantes de expressão e comunicação humanas, 
o que, por si só, justifica sua presença no contexto 
da educação, de um modo geral, e na educação 
infantil, particularmente (BRASIL, 1998, p. 85).
Linguagem oral e escrita:
[...] devem ser estimuladas a atividades de roda, 
contar fatos, descrever ações e promover uma apro-
ximação com aspectos mais formais da linguagem 
por meio de situações como ler e contar histórias, 
cantar ou entoar canções, declamar poesias, dizer 
parlendas, textos de brincadeiras infantis etc. (BRA-
SIL, 1998, p. 138).
Matemática:
[...] devem ser conduzidas a expor ideias próprias, 
escutar as dos outros, formular e comunicar pro-
cedimentos de resolução de problemas, confrontar, 
argumentar e procurar validar seu ponto de vista, 
antecipar resultados de experiências não realiza-
11
das, aceitar erros, buscar dados que faltam para 
resolver problemas, entre outras coisas (BRASIL, 
1998, p. 207).
Música (o qual muitas vezes, se aproxima do eixo 
movimento):
[....] as atividades devem oportunizar às crianças 
canções de ninar tradicionais, os brinquedos can-
tados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com 
movimentos, as brincadeiras com palmas e gestos 
sonoros corporais, assim como outras produções 
do acervo cultural infantil, podem estar presentes 
e devem se constituir em conteúdos de trabalho 
(BRASIL, 1998, p. 58).
Natureza e sociedade:
[...] os conhecimentos devem ser voltados para a 
ampliação das experiências das crianças e para a 
construção de conhecimentos diversificados sobre 
o meio social e natural... refere-se à pluralidade de 
fenômenos e acontecimentos — físicos, biológicos, 
geográficos, históricos e culturais —, ao conhecimento 
da diversidade de formas de explicar e representar 
o mundo, ao contato com as explicações científicas 
e à possibilidade de conhecer e construir novas 
formas de pensar sobre os eventos que as cercam 
(BRASIL, 1998, p. 166).
12
Movimento:
[...] o trabalho com movimento deve contemplar a 
multiplicidade de funções e manifestações do ato 
motor, propiciando um amplo desenvolvimento de 
aspectos específicos da motricidade das crianças, 
abrangendo uma reflexão acerca das posturas cor-
porais implicadas nas atividades cotidianas, bem 
como atividades voltadas para a ampliação da cul-
tura corporal de cada criança (BRASIL, 1998, p. 15).
De acordo com Melo et al. (2016), como o Referen-
cial Curricular Nacional indica que o processo de 
ensino reconhece que o trabalho com o movimento 
deve contemplar a multiplicidade de funções e 
manifestações do ato motor, propiciando tanto o 
desenvolvimento de aspectos físicos da motrici-
dade das crianças, quanto a ampliação da cultura 
corporal de cada uma delas, o eixo movimento é 
o que apresenta maior proximidade com a espe-
cificidade da Educação Física, contudo não está 
direcionado especificamente para a área.
Os autores, ainda, indicam que apesar da mudan-
ça sobre a visão biológica o documento ainda 
apresenta um caráter instrumental do corpo e 
movimento, sendo a função principal da ação 
motora na Educação Infantil oferecer suporte para 
futuras aprendizagens. Ou seja, direciona para o 
desenvolvimento de funções psicomotoras, como 
13
a coordenação e equilíbrio, a aquisição e estabili-
zação de habilidades básicas e a internalização de 
regras sociais, por meio dos jogos e brincadeiras.
Conforme o RCNEI:
Os gestos, movimentos corporais, sons produzidos, 
expressões faciais, as brincadeiras e toda forma de 
expressão, representação e comunicação devem ser 
consideradas como fonte de conhecimento para e 
sobre o que a criança já sabe (BRASIL, 1998. p. 33).
Em síntese, deve-se compreender que os eixos da 
Educação Infantil são princípios norteadores para 
estruturar o processo ensino-aprendizagem das 
crianças pequenas na escola, assim como respeitar 
as suas vivências, com a intenção de ampliar as 
possibilidades de promoção de atividades signi-
ficativas para as mesmas.
14
EDUCAÇÃO FÍSICA NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL: 
BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR
O mais recente documento que direciona a educa-
ção no Brasil é a Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC), publicado em 2018, sendo apresentado 
como “um instrumento de caráter normativo que 
define o conjunto orgânico e progressivo de apren-
dizagens essenciais que todos os alunos devem 
desenvolver ao longo das etapas e modalidades 
da Educação Básica” (BRASIL, 2018. p. 4).
Na BNCC a criança é a protagonista de todos os 
contextos, deixando de apenas interagir e passando 
a ser vista como um ser humano capaz de criar e 
moldar a cultura e a sociedade.
As mudanças na Educação Infantil desde 1988, 
com o estabelecimento do acesso à creche e 
pré-escola como um dever e direito da criança, 
até a Base Nacional Comum Curricular, em 2018, 
foram muito significativas, pois a criança ganhou 
seu espaço.
Apesar das várias possibilidades de um ideário pe-
dagógico, é possível classificar as diferentes linhas 
ou tendências pedagógicas no ensino brasileiro 
15
por meio de cinco abordagens educacionais, as 
quais foram utilizadas para estruturação da Base 
Nacional Comum Curricular, no que se refere à 
Educação Física:
Tabela 1: teorias pedagógicas da Educação Física. 
 
Teorias Crítico-
-supera-
dora
Crítico-
-eman-
cipatória
Cultural 
/ Plural
Sistêmi-
ca
Aulas 
abertas
Prin-
cipais 
autores
Coleti-
vo de 
autores
Kunz. E. Daólio. 
J.
Betti. M. Hilde-
brandt e 
Laging
Obra Metodo-
logia do 
ensino 
da Edu-
cação 
Física
Trans-
forma-
ção 
didáti-
co-pe-
dagó-
gica do 
esporte
Edu-
cação 
Física 
Escolar: 
uma 
abor-
dagem 
cultural
Edu-
cação 
Física e 
socieda-
de
Con-
cepções 
aber-
tas no 
ensino 
da Edu-
cação 
Física
Funda-
mentos 
teóricos
Socio-
logia 
política 
(Sa-
viani e 
Libâneo)
Filosofia 
(Haber-
mas)
Antro-
pologia 
(Marcel 
Mauss)
Socio-
logia e 
Filosofia 
(Berta-
lanfy)
Socio-
logia 
(Hessis-
cher e 
Kultus-
minister)
Objeti-
vos
Trans-
forma-
ção 
social
Eman-
cipação 
crítico-
-peda-
gógica
Reco-
nhecer o 
papel da 
cultura
Trans-
forma-
ção 
social
Cons-
trução 
coletiva
Temá-
tica 
principal
Cultura 
corporal
Cultura 
corporal 
de movi-
mento
Téc-
nicas 
corporais
Cultura 
corporal 
de movi-
mento
Cons-
trução 
coletiva
16
Conteú-
dos
Conhe-
cimento 
sobre 
o jogo, 
esporte, 
dança, 
ginásti-
ca, lutas 
etc.
Conhe-
cimento 
sobre osespor-
tes por 
meio do 
sentido 
de movi-
mentar-
-se
História 
cultural 
e técni-
cas das 
formas 
de gi-
nástica, 
danças, 
lutas, 
jogos e 
esportes
Vivência 
corpo-
ral: do 
jogo, do 
esporte, 
da dan-
ça, da 
ginástica
História 
de vida 
na cons-
trução 
do movi-
mento
Fonte: adaptado de Darido (2003).
Assim, considerando-se as diferentes teorias e 
o avanço no entendimento de como a criança 
aprende, a BNCC tem como objetivo oferecer refe-
rências para a construção de um currículo baseado 
em direitos de desenvolvimento e aprendizagem 
bem definidos. Para atender a esse objetivo, está 
organizada de maneira que as diversas áreas de 
conhecimento e as diferentes linguagens estejam 
integradas pelos campos de experiência, pois parte 
da hipótese de que a criança aprende realizando 
a junção das diferentes experiências vividas no 
contexto escolar e também fora dele.
Os objetivos de aprendizagem estão baseados em 
6 direitos de aprendizagem e desenvolvimento, 
sendo eles, conforme a BNCC (2018):
 y Conviver: indica o direito da criança de conviver 
com outras crianças e adultos, em pequenos e 
grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, 
17
ampliando o conhecimento de si e do outro, o res-
peito em relação à cultura e às diferenças entre as 
pessoas (BRASIL, 2018, p. 38);
 y Brincar: refere-se à indicação de possibilitar à 
criança brincar cotidianamente de diversas formas, 
em diferentes espaços e tempos, com diferentes 
parceiros (crianças e adultos), ampliando e diver-
sificando seu acesso a produções culturais, seus 
conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, 
suas experiências emocionais, corporais, senso-
riais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais 
(BRASIL, 2018, p. 38).
 y Participar: direito de interagir efetivamente e 
participar ativamente, com adultos e outras crian-
ças, tanto do planejamento da gestão da escola 
e das atividades propostas pelo educador quanto 
da realização das atividades da vida cotidiana, tais 
como a escolha das brincadeiras, dos materiais e 
dos ambientes, desenvolvendo diferentes lingua-
gens e elaborando conhecimentos, decidindo e se 
posicionando (BRASIL, 2018, p. 38).
 y Explorar: diz respeito à liberdade de buscar e 
explorar movimentos, gestos, sons, formas, tex-
turas, cores, palavras, emoções, transformações, 
relacionamentos, histórias, objetos, elementos da 
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus 
saberes sobre a cultura, em suas diversas moda-
lidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia 
(BRASIL, 2018, p. 38).
18
 y Expressar: refere-se ao direito de expressar-se 
como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas 
necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, 
hipóteses, descobertas, opiniões e questionamen-
tos, por meio de diferentes linguagens (BRASIL, 
2018, p. 38).
 y Conhecer-se: tem uma relação direta com a 
identidade a ser estruturada pela criança. Conhe-
cer-se e construir sua identidade pessoal, social e 
cultural, constituindo uma imagem positiva de si 
e de seus grupos de pertencimento, nas diversas 
experiências de cuidados, interações, brincadeiras 
e linguagens vivenciadas na instituição escolar e 
em seu contexto familiar e comunitário (BRASIL, 
2018, p. 38).
Sendo que esses direitos devem ser atingidos 
com as relações integradas entre os 5 campos de 
experiências instituídos na BNCC para a Educação 
Infantil, os quais estão sintetizados a seguir:
 y O eu, o outro e o nós: campo no qual são sina-
lizadas as experiências pertinentes à construção 
da identidade e da subjetividade. Aprendizagens 
e conquistas de desenvolvimento relacionadas à 
ampliação das experiências de conhecimento de si 
mesmo e à construção de relações. Assim como o 
desenvolvimento do sentimento de pertencimento 
a um grupo, respeito e valores conferidos a dife-
rentes tradições culturais;
19
 y Corpo, gestos e movimentos: campo que foca 
nas experiências das crianças em situações de 
brincadeiras, explorando o espaço com o corpo e 
as diferentes formas de movimentos, construindo 
assim referenciais que as orientam em relação a 
aproximar-se ou distanciar-se. A valorização das 
brincadeiras de faz de conta é abordada nesse 
campo. Busca trazer também a importância da 
vivência de experiências com as diferentes lin-
guagens, como a dança e a música, ampliando as 
possibilidades expressivas do corpo;
 y Traços, sons, cores e formas: visa a destacar as 
experiências das crianças, possibilitando diferentes 
manifestações artísticas, culturais e científicas, 
abarcando o contato com a linguagem musical e 
visual, com ênfase no estético e crítico. Salienta 
as experiências de escuta ativa, mas sem perder o 
intuito da criação musical, com realce nas experi-
ências corporais, considerando a intensidade dos 
sons e o ritmo das melodias. E também visa às 
experiências que promovam a sensibilidade inves-
tigativa no campo visual, estimulando a atividade 
produtiva das crianças nas diferentes situações 
em que participam;
 y Escuta, fala, pensamento e imaginação: esse 
campo destaca as experiências com a linguagem 
oral que expandem as diversas configurações so-
ciais de comunicação na cultura humana. Também 
destaca as experiências com a leitura de histórias 
20
que beneficiem as aprendizagens relacionadas à 
leitura, ao comportamento leitor, à imaginação e à 
representação e, ainda, à linguagem escrita. Não 
diferente dos demais campos, neste também as 
experiências com as práticas cotidianas de uso 
da escrita são valorizadas, sempre em contextos 
significativos em que as crianças se arriscam a ler 
e a escrever de maneira espontânea;
 y Espaço, tempo, quantidades, relações e trans-
formações: este campo enfatiza as experiências 
que beneficiam a construção de noções espaciais 
relativas a uma situação estática, destacando a 
organização do esquema corporal e a percepção 
espacial, com a exploração do corpo e dos objetos 
no espaço. São destacadas as experiências em 
relação ao tempo, favorecendo a construção das 
noções de tempo físico e cronológico. Também 
abrange as experiências em relação à medida, 
por meio de situações-problemas em contextos 
lúdicos. Destaca as experiências de relações e 
transformações beneficiando a estruturação de 
conhecimentos e valores das crianças sobre as 
maneiras de viver de pessoas em tempos passa-
dos e em outras culturas. Em cada campo existem 
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, os 
quais a Base atrela a três grupos etários: Bebês 
(de 0 a 1 ano e 6 meses); Crianças bem pequenas 
(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e Crianças 
21
pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) (BRASIL, 
2018, p.40-43).
Essa divisão foi baseada nas características e 
necessidades das faixas etárias, pois um ano de 
diferença, considerando crianças pequenas, pode 
representar muita diferença da sua relação com 
o mundo e com as pessoas. Assim, nessa fase, o 
currículo deve voltar-se para promoção de aprendi-
zagens e conquistas de desenvolvimento, acatando 
os diferentes ritmos, interesses e necessidades 
que os pequenos apresentam.
O primeiro contato que a criança tem com a escola, 
conforme Dias (2019), é um momento especial, 
tanto para a criança quanto para a família e a es-
cola. Considerando essa afirmação, é fundamental 
que o professor receba as crianças com afeto e 
demonstrando segurança para os pequenos.
Para isso é importante que o professor tenha com-
preensão da proposta e também segurança para 
estruturar atividades que possibilitem à criança 
ter liberdade para propor coisas de seu interesse.
22
EDUCAÇÃO FÍSICA NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL: 
CULTURA CORPORAL E 
PRÁTICA PEDAGÓGICA
O corpo e o movimento da criança são visivelmente 
condições unificadas e estimulantes, pois ao visu-
alizar uma criança brincando podemos perceber 
que se expressa e interage de maneira vibrante, 
pois gostam de se movimentar.
Conforme Gava e Jardim (2015), o corpo é explo-
rado pela criança desde seus primeiros meses de 
vida, como um órgão de aprendizagem e também 
como mecanismode compreensão e seleção das 
informações. As autoras ainda salientam que as 
crianças fazem seu descobrimento do mundo e 
das pessoas por meio do corpo e de suas ações. 
Assim, deve ser possibilitado a elas vivenciarem 
e compreenderem a importância dele.
Estudos apontam a contribuição da Educação 
Física no desenvolvimento geral dos alunos. Pes-
quisadores como Ronchi (2010) e Balbé, Dias e 
Souza (2009), citados por Ferreira e Torres (2013), 
afirmam que a Educação Física colabora no de-
senvolvimento motor, pois, pelo fato de trabalhar 
diretamente com o movimento humano, a disciplina 
proporciona uma compreensão maior do corpo e 
23
desperta nas crianças consciência corporal que 
lhes permite perceber o mundo em que vivem. 
Os autores também destacam a importância de 
o professor entender a fase do desenvolvimento 
motor, necessidades e interesses do aluno.
Conforme Buss-Simão e Rocha (2007), os processos 
de apropriação e produção cultural, por meio dos 
quais as crianças participam da vida social nas 
instituições educacionais ou fora delas, também 
ocorrem sobre sua dimensão corporal.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é 
destacada a importância da disciplina na escola, 
indicando que ela possibilita a oportunidade de se 
trabalhar habilidades corporais e de participar de 
atividades culturais com fins de lazer e expressão 
de sentimentos (BRASIL, 1997).
Analisando-se esse contexto, podemos afirmar que 
as aulas de Educação Física são, por consequência, 
um momento próprio para se aprender por meio de 
atividades lúdicas e brincadeiras, aprimorando os 
domínios cognitivo, afetivo-social e motor. Assim, a 
Educação Física aplicada desde a Educação Infantil 
se faz importante na formação integral da criança.
Para essa discussão sobre a Educação Física na 
Educação Infantil é preciso indicarmos um ponto 
importante: embora seja obrigatória na Educação 
Básica, no que diz respeito à Educação Infantil não 
24
ocorre a obrigatoriedade de ser oferecida e nem de 
ser ministrada pelo professor específico da área, 
assim o pedagogo deve conhecer as possibilida-
des de intervenção para essa faixa etária a fim de 
estimular adequadamente cada faixa etária, ou 
seja, respeitando as fases de desenvolvimento.
Nesse sentido, devemos visualizar as possibilidades 
de ação e a contextualização do corpo, movimento 
e a aprendizagem na fase pré-escolar. Nessa fase 
devemos destacar os movimentos corporais am-
plos, como: correr, pular, rolar, equilibrar-se etc., 
mas também as atividades corporais finas como: 
recortar, escrever e outras produções motoras. In-
dependentemente das atividades, o foco deve ser 
manter o corpo em movimento com explorações 
diversificadas.
No processo de ensino-aprendizagem, essa fase 
deve estar articulada com o processo de desen-
volvimento, propiciando uma evolução harmônica, 
um funcionamento psicomotor entre a criança e 
o meio, pois estudos apontam que a criança cujo 
desenvolvimento psicomotor é mal constituído 
pode apresentar problemas na escrita, na leitura, 
na direção gráfica, na distinção de letras (exemplo: 
b/d/p/q), na ordenação de sílabas, no pensamento 
abstrato (matemática), na análise gramatical, na 
noção espacial e temporal, dentre outras.
25
Ou seja, no processo de desenvolvimento humano, 
de acordo com Piaget (1974), o indivíduo desen-
volve-se através de estágios e até o final da fase 
pré-escolar a criança passa por dois estágios, 
sendo estes citados por citado por Cavicchia (20--):
 y Estágio sensório motor: corresponde a crianças 
do nascimento até 2 anos, sendo que suas reali-
zações, nesse estágio, formam a base de todos 
os processos cognitivos do indivíduo;
 y Pré-operatório: estágio que corresponde a 
crianças de 2 a 7 anos, sendo a fase que a criança 
realiza a transição entre a inteligência propriamente 
sensório-motora e a inteligência representativa.
Na Educação Infantil, deve-se oportunizar à criança 
o maior número de experiências possíveis, pois 
nesse período ela começa a relacionar-se com 
um meio social e físico, ajudando no desenvolvi-
mento. Assim, a Educação Física deve fazê-lo de 
maneira prazerosa por meio de jogos, brincadeiras 
e esportes.
Com as brincadeiras, a criança é incitada à fantasia, 
a aprender a acatar regras, respeitar os outros e 
o ambiente etc. O professor deve ajudar o aluno 
a desenvolver seus conhecimentos, habilidades e 
relações sociais. Os estímulos por meio de brinca-
deiras e jogos podem fazer a criança desenvolver 
26
de maneira mais acelerada o motor, o cognitivo e 
a parte afetiva.
Autores como Gallahue e Ozmun (2005), Freire 
(2003) e Tani et al. (1988) enfatizam a relevância 
do desenvolvimento integral do indivíduo, com-
preendendo os aspectos motor, cognitivo e afe-
tivo-social, havendo uma interdependência entre 
esses aspectos. Salientam também que a fase de 
aquisição dos movimentos fundamentais constitui 
a base de toda a aquisição motora posterior. Caso 
não se tenha a aprendizagem efetiva desses mo-
vimentos, é provável que a criança possua muita 
dificuldade no aprendizado de gestos técnicos de 
um esporte, uma dança, ginástica ou luta e até em 
atividades da vida diária.
Outro aspecto a ser discutido é a importância 
da Educação Física Escolar especificamente na 
Educação Infantil e na prática pedagógica, assim 
a primeira coisa que pensamos é o que ensinar? 
Pois a Educação Física Escolar é uma disciplina 
que se utiliza do corpo, e consequentemente do 
movimento, e pode auxiliar de maneira eficaz, for-
necendo conhecimentos em diferentes aspectos 
e de diferentes maneiras.
Essa interrogação é importante, pois para a 
construção de uma proposta pedagógica não 
basta ao professor saber o conteúdo se não tiver 
27
conhecimento da sistematização dos mesmos, 
considerando os diferentes níveis de ensino e a 
diversificação dos mesmos.
Nesse contexto, um problema da Educação Física 
Escolar na Educação Infantil a ser conduzido é que 
a cultura escolar, normalmente, indica uma deter-
minada ordem para todas as disciplinas quanto à 
sistematização dos conteúdos a serem aborda-
dos. Contudo, na Educação Física não existe uma 
sistematização única, mas sim vários autores que 
propõem diferentes “organizações dos conteúdos”.
Em síntese, quando se refere ao corpo em movi-
mento na Educação Infantil, o profissional deve 
trabalhar com foco na potencialização do desen-
volvimento integral da criança e, para tanto, faz-se 
necessário compreender sua cultura de movimento 
e não reduzir as ações de movimento a um sim-
ples fazer, destituído de sentidos, significados e 
intencionalidades.
SAIBA MAIS
Segue a referência de um livro para leitura complementar, 
com intuito de ampliar seus conhecimentos:
GALLARDO J. S. P. Educação Física Escolar: do berçário 
ao Ensino Médio. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
SAIBA MAIS
28
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Buscamos trazer de maneira abrangente os ob-
jetivos da Educação Física na Educação Infantil, 
considerando documentos oficiais e as indicações 
relevantes de estudiosos da Educação Infantil, 
assim como apresentar a Educação Física na Edu-
cação Infantil conforme o Referencial Curricular 
Nacional e a Base Nacional Comum Curricular, 
assim como discorrer sobre a cultura corporal e 
a prática pedagógica especificamente no que se 
refere à Educação Infantil.
29
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a educação para a saúde pela perspectiva 
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ginástica escolar: um paralelo com a teoria de 
Coll. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação 
Física) – Faculdade de Educação Física, 
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, 
Campinas, 1999.
	Introdução
	Objetivos da Educação Física na Educação Infantil
	Educação Física na Educação Infantil: Referencial Curricular Nacional
	Educação Física na Educação Infantil: Base Nacional Comum Curricular
	Educação Física na Educação Infantil: cultura corporal e prática pedagógica
	Considerações finais
	Referências Bibliográficas & Consultadas

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