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Gestação e lactação. Categoria de risco D (2° e 3° trimestres) na gestação. Preferir os ~ 1-seletivos na lactação. Comentários • A concentração de digoxina é aumenta- da em cerca de 150/o quando associada ao carvedilol. Portanto, a monitoração mais rigorosa da digoxina é recomen- dada quando do início, ajuste ou des- continuação de carvedilol. • Apresenta a vantagem de poder ser usado na IR sem a necessidade de ajus- te para a função renal. Metoprolol Genérico. Tartarato de metoprolol. Apresentação. Cpr revestidos de 100 mg. Nomes comerciais e apresentações. Lo- pressor® (cpr de 100 mg), Seloken® (cpr de 100; seringas com 5 mg), Selozok® (succinato de metoprolol - cpr de 25, 50 e 100 mg). Usos. HAS, cardiopatia isquêmica (angi- nas estável e instável e IAM), ICC e arrit- mias cardíacas. Contraindicações. Doença do nó sinusal, bloqueio AV de 2° ou 3° graus, choque cardiogênico, hipotensão, acidose meta- bólica, distúrbio arterial periférico severo, feocromocitoma não tratado, ICC descom- pensada, asma brônquica, doença pulmo- nar obstrutiva crônica, flutter e fibrilação atrial em pacientes com síndrome de Wol- ff-Parkinson-White. A segurança e a eficá- cia em crianças não foram estabelecidas. Posologia • HAS: 50-100 mg, VO, a cada 12 ou 24 h. • JCC: 5-150 mg de tartarato de metopro- lol, VO, a cada 12 h. Na fase aguda do IAM, orienta-se o uso EV de 5 mg em 3 doses subsequentes a cada 2 min, des- de que o paciente não esteja hipotenso ou bradicárdico. • Angina: 50-100 mg, VO, a cada 12 h. Medicamentos na prática clínica 1 91 • Dose máxima: 200 mg/ dia. Se bem tolerada, a dose deve ser dobrada a cada duas semanas e, assim, progres- sivamente até uma dose máxima de 200 mg (100 mg, 2x/dia). Modo de administração. VO. Os com- primidos de pronta liberação devem ser administrados com alimentos; os compri- midos de liberação prolongada podem ser ingeridos com ou sem alimentos. A for- mulação parenteral é para uso EV. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é quase completa (950/o). • Duração de ação: 10-20 h. • Biodisponibilidade: -40%. • Biotransformação: metabolismo de pri- • me1ra passagem. • Ligação a proteínas plasmáticas: 8%. • Meia-vida: 3-4 h; 2,5-4,5 h na doença renal terminal. • Eliminação: urina (3-1 Oo/o inalterada). Ajuste para função hepática e renal. A re- dução da dose pode ser necessária na IH, mas não há orientações específicas. Não é necessário ajuste na IR. Efeitos adversos. Ver Atenolol. Interações. Ver Atenolol. A cimetidina di- minui a depuração hepática do metopro- lol. Gestação e lactação. Categoria de risco CID (no 2° e 3° trimestres, segundo es- pecialistas) na gestação. Usar com cautela na lactação. Comentários • O mascaramento da hipoglicemia é menos provável pela seletividade ~ 1. • Se o fármaco é administrado uma vez ao dia, é importante confirmar que a pressão seja controlada durante 24 h. • Apresenta a vantagem de poder ser usado na IR sem a necessidade de ajus- te para a função renal. Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed
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