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Aula 7 - Pacientes com Alterações da Função Metabólica e Endócrina - Parte II

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SISTEMA DE ENSINO
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função 
Metabólica e Endócrina - Parte II
Livro Eletrônico
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função Metabólica e Endócrina - Parte II
Profª. Natale Souza 
Assistência de Enfermagem e Pacientes com Alterações Metabólicas e 
Endócrinas – Parte II ..................................................................................4
1. Anatomia Metabólica e Endócrina ..............................................................4
1.1. Glândula Tireoide .................................................................................4
1.2. Pâncreas .............................................................................................5
2. Fisiologia Metabólica e Endócrina ..............................................................7
3. Alterações Endócrinas e Metabólicas ........................................................10
3.1. Hipertireoidismo ................................................................................10
3.2. Hipotireoidismo e Mixedema ................................................................16
3.3. Obesidade .........................................................................................23
Referências ..............................................................................................36
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função Metabólica e Endócrina - Parte II
Profª. Natale Souza 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E PACIENTES COM 
ALTERAÇÕES METABÓLICAS E ENDÓCRINAS – PARTE II
1. Anatomia Metabólica e Endócrina
1.1. Glândula Tireoide
Segundo GANONG (2014):
O tecido da tireoide está presente em todos os vertebrados. Nos mamíferos, a tireoi-
de origina-se de uma evaginação do assoalho da faringe, e um ducto tireoglosso que 
marca o trajeto da tireoide da língua até o pescoço, algumas vezes, persiste no adulto. 
Os dois lobos da tireoide humana são conectados por uma ponte do tecido, o istmo da 
tireoide, e algumas vezes há um lobo piramidal que se origina no istmo na frente da 
laringe. A glândula é bem vascularizada, e a tireoide tem uma das taxas mais altas de 
fluxo sanguíneo por grama de tecido entre os órgãos do corpo.
Segundo Drake, Vogl e Mitchell (2010), os lobos esquerdo e direito da glândula 
tireoide estão nos trígonos anteriores, na parte inferior do pescoço, de cada lado 
da via aérea, e no sistema digestório, inferiormente, à posição da linha oblíqua da 
cartilagem tireóidea. De fato, os músculos esternotireoideos que se fixam superior-
mente nas linhas oblíquas situam-se anteriormente aos lobos da glândula tireoide 
e impedem que eles se movam para cima no pescoço.
Segundo os autores supracitados, os lobos da glândula tireoide podem ser pal-
pados com grande facilidade encontrando-se a proeminência laríngea e o arco da 
cartilagem cricóidea e palpando-se então postero-lateralmente à laringe.
O istmo da glândula tireoide cruza anteriormente a extremidade superior da 
traqueia e pode ser facilmente palpado na linha mediana, inferiormente, ao arco 
da cartilagem cricóidea.
Assim, segue abaixo, imagem que representa a anatomia da tireoide.
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Pacientes com Alterações da Função Metabólica e Endócrina - Parte II
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Fonte: http://tireoide.com/tireoide/o-que-e/
1.2. Pâncreas
O pâncreas está situado posteriormente ao estômago. Estendendo-se pela pa-
rede do abdome posterior, a partir do duodeno, à direita para o baço, no lado es-
querdo.
Segundo Sabotta (2008), o pâncreas é (secundariamente) retroperitoneal, à ex-
ceção de uma pequena parte de sua cauda, e consiste em uma cabeça, processo 
curvo, colo, corpo e cauda.
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Pacientes com Alterações da Função Metabólica e Endócrina - Parte II
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Ainda de acordo com o autor supracitado, podemos destacar as seguintes ca-
racterísticas do pâncreas:
• a cabeça do pâncreas está dentro de uma concavidade em forma de C do 
duodeno; 
• o processo uncinado (curvo) é uma projeção da parte inferior da cabeça, que 
passa posteriormente aos vasos mesentéricos superiores;
O colo do pâncreas é anterior aos vasos mesentéricos superiores. Posterior ao 
colo do pâncreas, as veias mesentérica superior e esplênica juntam-se para formar 
a veia porta; 
O corpo do pâncreas é alongado e estende-se desde o colo até a cauda do pân-
creas; 
A cauda do pâncreas passa entre as camadas do ligamento esplenorrenal. 
SABOTA (2008) dispõe:
O ducto pancreático começa na cauda do pâncreas. Ele passa para a direita através do 
corpo do pâncreas e, depois de entrar na cabeça do pâncreas, gira inferiormente. Na 
parte inferior da cabeça do pâncreas, o ducto pancreático junta-se ao ducto colédoco. 
A junção dessas duas estruturas forma a ampola hepatopancreática, que entra na parte 
descendente do duodeno, na papila maior do duodeno. Ao redor da ampola, na papila 
maior do duodeno. Ao redor da ampola, encontra-se o músculo esfíncter da ampola, que 
é formado de músculo liso. O ducto pancreático acessório esvazia para o duodeno, logo 
acima da papila maior do duodeno, na papila menor do duodeno. Se o ducto acessório 
for acompanhado a partir da papila menor até a cabeça do pâncreas, descobre– se um 
ponto ramificado. 
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Pacientes com Alterações da Função Metabólica e Endócrina - Parte II
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Fonte: https://drcerqueira.com.br/especialidade/pancreas/
2. Fisiologia Metabólica e Endócrina
Segundo GANONG (2014):
O sistema endócrino, assim como o sistemanervoso, ajusta e correlaciona as atividades 
dos vários sistemas corporais, tornando-os apropriados às demandas em alteração dos 
ambientes externo e interno. A integração endócrina desencadeada por sinais químicos 
secretados por glândulas sem ductos e transportada na circulação para as células-alvo.
Ainda de acordo com o autor supracitado:
Os hormônios regulam os processos metabólicos. O termo metabolismo refere-se a 
todas as transformações químicas e de energia que ocorrem no corpo. O organismo do 
animal oxida carboidratos, proteínas e gorduras, produzindo principalmente gás carbô-
nico, água e a energia necessária para os processos vitais. Gás carbônico, água e ener-
gia também são produzidos quando o alimento é queimado fora do corpo. Entretanto, 
no corpo a oxidação não é uma reação semiexplosiva composta de uma etapa, mas um 
processo complexo, lento, em etapas, chamado catabolismo, que libera energia em pe-
quenas quantidades utilizáveis. A energia pode ser armazenada no corpo sob a forma 
de compostos de fosfato ricos em energia especial e na forma de proteínas, gorduras 
e carboidratos complexos sintetizados a partir de moléculas mais simples. A formação 
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de tais substâncias por processos que captam energia, em vez de liberá-la, é chamada 
anabolismo.
A quantidade de energia liberada pelo catabolismo dos alimentos no corpo é 
a mesma que a liberada quando o alimento é queimado fora do corpo. A energia 
liberada pelos processos catabólicos no corpo é usada para manter as funções cor-
porais, digerir e metabolizar alimentos, termorregulação e atividade física. Esta 
energia aparece como trabalho externo, calor e armazenamento de energia. E a 
quantidade de energia liberada por unidade de tempo é a taxa metabólica.
A quantidade de armazenamento de energia varia, mas em indivíduos em je-
jum, é zero ou negativa. Por isso, em um adulto que não comeu recentemente e 
que não está se movimentando (ou crescendo, reproduzindo-se ou amamentando), 
todo o débito de energia aparece como calor.
Fatores que afetam a taxa metabólica:
Esforço muscular durante ou imediatamente antes da mensuração;

Ingestão recente de alimentos;
Temperatura ambiente alta ou baixa;

Altura, peso e área de superfície;
Sexo;

Idade;

Crescimento;

Reprodução;

Lactação;

Estado emocional;

Temperatura corporal;

Níveis circulantes de hormônios da tireoide;

Níveis circulantes de epinefrina e norepinefrina.
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Sobre a glândula tireoide GANONG (2014), afirma:
Mantém o nível de metabolismo nos tecidos ideal para seu funcionamento normal. 
Os hormônios da tireoide estimulam o consumo de oxigênio da maioria das células do 
corpo, ajudam a regular o metabolismo dos lipídios e carboidratos, bem como são ne-
cessários para o crescimento a maturação normais. A glândula tireoide não é essencial 
à vida, mas sua ausência causa lentidão mental e física, resistência precária ao frio e, 
nas crianças, retardamento mental e nanismo. Em contrapartida, o excesso de secreção 
da tireoide leva a desgaste corporal, nervosismo, taquicardia, tremor e excesso de pro-
dução de calor. A função da tireoide é controlada pelo hormônio estimulador da tireoide 
(TSH, tireotropina) da hipófise anterior. A secreção deste hormônio trópico é regulada 
em parte pelo hormônio liberador de tireotropina (TRH) a partir do hipotálamo e está 
sujeita a controle de retroalimentação negativa pelos altos níveis circulantes dos hormô-
nios da tireoide que agem na hipófise anterior e no hipotálamo. Desta forma, alterações 
nos ambientes interno e externo desencadeiam ajustes apropriados na taxa de secreção 
da tireoide.
Algumas considerações importantes sobre a tireoide:
Nos mamíferos, a glândula tireoide também secreta calcitonina, hormônio que diminui 
os níveis plasmáticos de cálcio.
O iodo é a matéria-prima essencial à síntese do hormônio da tireoide.
A função da tireoide é regulada primariamente pelas variações no nível circulante de 
TSH da hipófise.
Questão 1 (2015/CESPE/TJ-DFT) Com relação a anatomia e fisiologia humanas, 
julgue o item que se segue.
O catabolismo consiste no processo em que moléculas orgânicas – proteínas, car-
boidratos e lipídios – presentes nos alimentos são degradadas pela ação das enzi-
mas digestivas.
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Certo.
Anabolismo é a síntese de compostos grandes a partir de pequenas unidades (por 
exemplo, a síntese de proteínas através de aminoácidos). O Catabolismo é a degradação 
de compostos grandes em unidades pequenas (por exemplo, a degradação da pro-
teína em suas unidades estruturais, os aminoácidos).
Questão 2 (2013/CESPE/TRT-10ª REGIÃO) O sistema endócrino é formado por 
glândulas e tecidos produtores de hormônio, sendo responsável pela regulação das 
atividades corpóreas por meio de anticorpos que transitam do sangue aos órgãos-
-alvo.
Errado.
A regulação das atividades corpóreas é realizada por meio de hormônios e não de 
anticorpos, como afirma a questão.
3. Alterações Endócrinas e Metabólicas
3.1. Hipertireoidismo
BRUNNER e SUDDART (2015) afirmam:
O hipertireoidismo, um distúrbio endócrino comum, é uma forma de tireotoxicose, que 
resulta em síntese e secreção excessivas de hormônios tireoidianos endógenos ou exó-
genos pela tireoide. A causa mais comum é a doença de Graves, um distúrbio 
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autoimune que resulta de débito excessivo de hormônios tireoidianos, causado pela 
estimulação anormal da glândula tireoide por imunoglobulinas circulantes. O distúrbio 
afeta as mulheres com frequência oito vezes maior que os homens e observa-se um pico 
entre a 2a e a 4a década de vida. O distúrbio pode aparecer depois de um choque emo-
cional, estresse ou infecção, porém, o significado exato dessas relações ainda não está 
elucidado. Outras causas comuns incluem tireoidite e ingestão excessiva de hormônio 
tireoidiano (p. ex., como resultado do tratamento do hipotireoidismo).
Manifestações Clínicas
O hipertireoidismo manifesta-se como um grupo característico de sinais e sinto-
mas (tireotoxicose). Vejamos os principais na tabela a seguir:
Nervosismo (clienteemocionalmente hiperexcitável), irritabilidade, apreensão; incapa-
cidade de permanecer sentado tranquilamente; ocorrência de palpitações; pulso rápido 
em repouso e aos esforços;

Pouca tolerância ao calor; sudorese excessiva; pele ruborizada, com coloração de salmão 
típica; tende a estar quente, macia e úmida;

Pele seca e prurido difuso;
Tremor fino das mãos;
Exoftalmia (protrusão dos olhos em alguns clientes);

Aumento do apetite e aporte nutricional, perda de peso progressiva, fatigabilidade mus-
cular anormal, fraqueza, amenorreia e alterações da função intestinal
(constipação 
intestinal ou diarreia);
Osteoporose e fratura;
Efeitos cardíacos: fibrilação atrial, taquicardia sinusal ou arritmias, aumento da pressão 
do pulso e palpitações; hipertrofia miocárdica e insuficiência cardíaca (IC) (particular-
mente em clientes idosos, que podem ocorrer se o hipertireoidismo for grave e não for 
tratado;
Possível ocorrência de remissões e exacerbações, terminando com a recuperação espon-
tânea em alguns meses ou anos;


Pode evoluir de modo inexorável, causando emagrecimento excessivo, nervosismo 
intenso, delirium, desorientação e, por fim, IC. 

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Questão 3 (2016/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ) A doença de Graves é o 
tipo mais comum do seguinte distúrbio endócrino:
a) hipotireoidismo
b) diabetes mellitus
c) hipertireoidismo
d) pancreatite
Letra c.
Segundo BRUNNER e SUDDART (2015):
O hipertireoidismo, um distúrbio endócrino comum, é uma forma de tireotoxicose, que 
resulta em síntese e secreção excessivas de hormônios tireoidianos endógenos ou exó-
genos pela tireoide. A causa mais comum é a doença de Graves.
Questão 4 (2013/CESPE/SEGESP-AL) No que tange à assistência de enfermagem 
a pacientes com disfunções endócrinas, renais e reprodutoras, julgue os itens a 
seguir.
O paciente com hipertireoidismo frequentemente sente a temperatura ambiente 
normal como muito fria devido à taxa metabólica lenta e à produção diminuída de 
calor.
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Errado.
Em geral, os pacientes com hipertireoidismo apresentam pouca tolerância ao calor 
e o metabolismo é acelerado.
Questão 5 (2011/FCC/TRT-23ª REGIÃO) Paciente busca atendimento ambulato-
rial apresentando nervosismo excessivo e taquicardia em repouso. Ao realizar a 
inspeção dos olhos, o enfermeiro detecta a protusão do bulbo ocular, característico 
de hipertireoidismo.
Este sinal é denominado
a) edema periorbital.
b) exoftalmia.
c) ptose.
d) anelose.
e) hordéolo agudo.
Letra b.
A exoftalmia é a protusão do globo ocular, uma das principais características do 
hipertireoidismo.
Questão 6 (2014/UNIRIO) Para o adequado funcionamento da tireoide, uma 
glândula de atividade metabólica, localizada na parte inferior do pescoço, é ne-
cessário que, em nossa dieta alimentar, tenha a presença de
a) Sódio.
b) Potássio.
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c) Magnésio.
d) Cálcio.
e) Iodo.
Letra e.
O iodo é a matéria-prima essencial à síntese do hormônio da tireoide. O iodo in-
gerido é convertido em iodeto e absorvido. A ingestão mínima diária de iodo que 
mantém a função normal da tireoide é de 150 micrograma nos adultos.
Diagnóstico
O diagnóstico do hipertireoidismo baseia-se em avaliação clínica e exames la-
boratoriais.
Segundo BRUNNER e SUDDART (2015):
A glândula tireoide está aumentada; apresenta-se macia e pode pulsar; pode-se perce-
ber um frêmito, e um sopro é ouvido sobre as artérias tireóideas 
Os exames laboratoriais revelam diminuição do nível sérico de hormônio tireo-
estimulante (TSH), aumento da T4 livre e aumento na captação de iodo radioativo. 
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Tratamento
O tratamento tem como principal objetivo reduzir a hiperatividade da tireoide a 
fim de aliviar os sintomas e evitar as complicações.
Segundo BRUNNER e SUDDART (2015), existem quatro modos de tratamento 
primário: 
• terapia com iodo radioativo para efeitos destrutivos sobre a glândula tireoide;
• medicamentos antitireóideos; 
• remoção cirúrgica da maior parte da glândula tireoide; 
• agentes bloqueadores beta-adrenérgicos (p. ex., propranolol, atenolol, me-
toprolol) como terapia adjuvante para alívio sintomático, particularmente na 
tireoidite transitória. 
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Assistência de Enfermagem
A assistência de enfermagem deve ser baseada, segundo Brunner e Suddart 
(2015), nas seguintes condutas:
• Fornecer várias refeições em pequenas quantidades e bem balanceadas (até 
6 refeições por dia) para satisfazer o maior apetite do cliente;
• Repor os alimentos e líquidos perdidos nos episódios de diarreia e sudorese e 
controlar a diarreia que resulta da peristalse aumentada; 
• Reduzir a diarreia evitando alimentos excessivamente condimentados e esti-
mulantes, como café, chá, refrigerante à base de cola e álcool; incentivar o 
consumo de alimentos hipercalóricos e hiperproteicos;
•	 Proporcionar uma atmosfera tranquila na hora das refeições para ajudar a 
digestão;
•	 Registrar diariamente o peso e o aporte nutricional;
•	 Providenciar ambiente frio e confortável e roupas de cama e roupas pessoais 
limpas, quando necessário;
• Dar banhos frios e oferecer líquidos frios; monitorar a temperatura corporal. 
3.2. Hipotireoidismo e Mixedema
BRUNNER e SUDDART (2015) afirmam:
O hipotireoidismo resulta de níveis diminuídos de hormônio tireoidiano. Os tipos de hi-
potireoidismo incluem o hipotireoidismo primário, que se refere à disfunção da glândula 
tireoide (mais de 95% dos casos); o hipotireoidismo central, devido à falência da hipófise, 
do hipotálamo ou de ambos; o hipotireoidismo secundário (ou hipofisário), que é to-
talmente provocado por um distúrbio da hipófise;e o hipotireoidismo hipotalâmico (ou 
terciário), ocasionado por um distúrbio do hipotálamo, resultando em secreção inade-
quada de hormônio tireoestimulante (TSH) em consequência da estimulação diminuída 
pelo hormônio de liberação do hormônio tireoidiano (TRH). O hipotireoidismo ocorre 
com mais frequência em mulheres de idade mais avançada. As causas incluem tireoidite 
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autoimune (tireoidite de Hashimoto, que é o tipo mais comum em adultos); tratamento 
para o hipertireoidismo (iodo radioativo, cirurgia ou medicamentos antitireoidianos); 
radioterapia para câncer de cabeça e pescoço; doenças infiltrativas da tireoide (amiloi-
dose e esclerodermia); deficiência de iodo; e excesso de iodo. Quando a deficiência da 
tireoide ocorre por ocasião do nascimento, a condição é denominada cretinismo.
Ainda segundo os autores em estudo, o termo mixedema refere-se ao acúmu-
lo de mucopolissacarídios no tecido subcutâneo e em outros tecidos intersticiais, 
e esse termo só é utilizado para descrever os sintomas extremos de hipotireoidismo 
grave.
Manifestações Clínicas
Os principais sintomas estão descritos na tabela a seguir:
Fadiga extrema; voz rouca

Queda dos cabelos, unhas quebradiças, pele seca, dormência e formigamento dos dedos 
das mãos

Distúrbios menstruais (p. ex., menorragia ou amenorreia); perda da libido
Segundo BRUNNER e SUDDART (2015), no Hipotireoidismo grave, os principais 
sintomas são:
• temperatura e frequência do pulso subnormais;
• ganho de peso sem aumento concomitante no consumo de alimentos;
• caquexia;
• nível sérico elevado de colesterol;
• aterosclerose;
• doença arterial coronariana;
• deficiência da função ventricular esquerda; 
• espessamento da pele, adelgaçamento dos cabelos ou alopecia; face sem ex-
pressão e semelhante a uma máscara;
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• sensação de frio em ambiente aquecido; 
• respostas emocionais reprimidas com a evolução do distúrbio; processos 
mentais embotados e apatia; 
• fala lenta; aumento da língua, das mãos e dos pés; constipação intestinal; 
possivelmente surdez. 
Já no Hipotireoidismo avançado, de acordo com os autores supracitados, as prin-
cipais manifestações clínicas são: Alterações da personalidade e cognitivas, der-
rame pleural, derrame pericárdico e fraqueza dos músculos respiratórios. Além de 
Hipotermia e hipersensibilidade aos sedativos (opioides e agentes anestésicos) – 
que devem ser administrados com extrema cautela). 
BRUNNER e SUDDART (2015) afirmam que o coma mixedematoso é raro e apre-
senta as seguintes manifestações clínicas:
•	 sinais iniciais de depressão;
•	 diminuição do estado cognitivo;
• letargia e sonolência que progride, resultando em depressão respiratória, hi-
ponatremia, hipoglicemia, hipoventilação, hipotensão arterial, bradicardia e 
hipotermia. 
Tratamento
Segundo Brunner e Suddart (2015), o tratamento consiste em restaurar um 
estado metabólico normal por reposição do hormônio tireoidiano.
A terapia medicamentosa deve ser administrada com muita cautela por conta da 
diminuição do metabolismo do paciente.
Para Brunner e Suddart (2015), deve-se atentar para a prevenção de interações 
medicamentosas, devido às seguintes condições:
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• A absorção de hormônio tireoidiano diminui quando são administrados antiá-
cidos contendo magnésio; 
• Os hormônios tireoidianos aumentam os níveis de glicemia, podendo exigir 
ajuste na dose de insulina ou dos agentes hipoglicemiantes orais; 
• Os hormônios tireoidianos podem aumentar o efeito farmacológico dos gli-
cosídios digitálicos, medicamentos anticoagulantes e indometacina, exigindo 
observação cuidadosa e avaliação quanto aos efeitos colaterais desses medi-
camentos; 
• Os efeitos do hormônio tireoidiano podem ser aumentados pela administra-
ção de fenitoína e antidepressivos tricíclicos.
Assistência de Enfermagem
A assistência de enfermagem deve ser baseada, segundo Brunner e Suddart 
(2015), nas seguintes orientações:
• Atentar para as ações desejadas e efeitos colaterais dos medicamentos; 
• Administração correta dos medicamentos; 
• Importância de continuar fazendo uso dos medicamentos conforme prescri-
ção, mesmo após melhora dos sintomas;
• Momento fundamental para procurar um médico; 
• Importância da nutrição e da dieta para promover uma perda de peso e pa-
drões intestinais normais; 
• Importância de exames periódicos de acompanhamento. 
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Questão 7 (2017/CS-UFG/UFG) Uma série de sinais e sintomas pode ocorrer em 
inúmeros distúrbios endócrinos. Nos distúrbios da glândula tireoide, especificamen-
te no hipotireoidismo, as alterações mais frequentes são:
a) nervosismo, palpitação e exoftalmia.
b) fadiga extrema, ganho de peso e mixedema.
c) exoftalmia, bócio e confusão mental.
d) amenorreia, nervosismo e perda de pelos.
Letra b.
O hipotireoidismo é caracterizado pelos seguintes sintomas: fadiga, ganho de peso, 
alopecia e em casos mais raros por mixedema.
Questão 8 (2016/FUNCAB/PREFEITURA DE ANÁPOLIS-GO) São sinais e sinto-
mas de hipotireoidismo:
a) fadiga, unhas quebradiças, queda de cabelo, ganho de peso.
b) palpitações, nervosismo, unhas quebradiças, ganho de peso e pele úmida.
c) nervosismo, palpitação, perda de peso e pele úmida.
d) fadiga, exoftalmia, ganho de peso e pele úmida.
e) exoftalmia, palpitações, queda de cabelo e pele seca.
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Letra a.
O hipotireoidismo é caracterizado pela diminuição do metabolismo e apresenta, 
dentre outros, os seguintes sintomas: fadiga, ganho de peso, alopecia e em casos 
mais raros por mixedema.
Questão 9 (2012/INSTITUTO MAIS/PREFEITURA DE SANTANA DE PARNAÍBA--SP) A Tireoidite de Hashimoto é a principal causa de hipotireoidismo e atinge, 
principalmente, o sexo feminino. Devido a sua natureza autoimune, diversos au-
toanticorpos podem ser encontrados. Aquele mais frequente e importante para o 
diagnóstico desta doença é
a) Anti-peroxidase.
b) Anti-tireoglobulina.
c) Anticorpos contra receptores de TSH (TRAb).
d) Antitransportador de iodo.
Letra a.
A tireoide é frequentemente acometida por doenças autoimunes, por esse motivo 
a pesquisa de anticorpos tiroideanos é importante. O anti-peroxidase é o que apre-
senta maior especificidade e sensibilidade para a definição da presença de doença 
autoimune tiroideana.
Questão 10 (2012/FCC/TJ-PE) Algumas das principais manifestações clínicas do 
hipotireoidismo e hipertireoidismo estão descritas em:
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Letra a.
Para assimilar as diferenças entre o hipo e hipertireoidismo, sugiro sempre asso-
ciar:
•	 Hipotireoidismo: diminuição do metabolismo;
•	 Hipertireoidismo: aumento do metabolismo.
Dessa forma, os sintomas estarão relacionados com maior ou menor capacidade de 
metabolizar.
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3.3. Obesidade
De acordo Brasil (2014):
As doenças e agravos não transmissíveis vêm aumentando e, no Brasil, são as principais 
causas de óbitos em adultos, sendo a obesidade um dos fatores de maior risco para o 
adoecimento neste grupo. A prevenção e o diagnóstico precoce da obesidade são im-
portantes aspectos para a promoção da saúde e redução de morbimortalidade, não só 
por ser um fator de risco importante para outras doenças, mas também por interferir 
na duração e qualidade de vida, e ainda ter implicações diretas na aceitação social dos 
indivíduos quando excluídos da estética difundida pela sociedade contemporânea.
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (2000):
A obesidade pode ser compreendida como: um agravo de caráter multifatorial decor-
rente de balanço energético positivo que favorece o acúmulo de gordura, associado a 
riscos para a saúde devido à sua relação com complicações metabólicas, como aumento 
da pressão arterial, dos níveis de colesterol e triglicerídeos sanguíneos e resistência à 
insulina. Entre suas causas, estão relacionados fatores biológicos, históricos, ecológicos, 
econômicos, sociais, culturais e políticos.
Determinantes e Condicionantes da Obesidade (OMS/2000)
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Dados do IBGE (2011) demonstram a mudança do perfil alimentar da população 
brasileira:
O excesso de peso tem como determinantes proximais o padrão alimentar e o dispêndio 
energético. O padrão alimentar atual identificado por pesquisas nacionais evidenciam o 
fenômeno da transição nutricional na população brasileira, que se caracteriza pelo ele-
vado percentual de consumo de alimentos ricos em açúcar, gorduras saturadas, trans e 
sal e pelo baixo consumo de carboidratos complexos e fibras. A evolução do padrão de 
consumo da população brasileira entre as décadas de 1970 e 2009 mostra as seguintes 
tendências: aumento do consumo de alimentos ultraprocessados (biscoitos, embutidos, 
refrigerantes, refeições prontas). Estabilização do consumo de frutas e hortaliças (que 
representam menos da metade da recomendação de consumo) e redução de consumo 
de alimentos básicos como ovos, gordura animal, peixe, leguminosas, raízes e tubércu-
los e arroz.
Obesidade como fator de risco – Brasil (2014)
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O que é obesidade?
Para Brasil (2014), a obesidade pode ser definida como: “Um agravo multifa-
torial originado, na maioria dos casos, pelo desbalanço energético, quando o in-
divíduo consome mais energia do que gasta. Esse desbalanço energético positivo 
resulta em ganho de peso”.
Ainda segundo o autor supracitado, há diversos métodos para avaliar se o peso 
de uma pessoa é excessivo. No cotidiano e para a avaliação em nível populacional, 
recomenda-se o uso do Índice de Massa Corporal (IMC) por sua facilidade de men-
suração e por ser uma medida não invasiva e de baixo custo. O IMC é estimado pela 
relação entre o peso e a altura do indivíduo, expresso em kg/m2.
O IMC, além de classificar o indivíduo com relação ao peso, também é um indi-
cador de riscos para a saúde e tem relação com várias complicações metabólicas 
(BRASIL,2014).
Cálculo do IMC
O cálculo do IMC é imprescindível para avaliação da obesidade e do risco de 
comorbidades.
O cálculo é feito utilizando a relação entre o Peso e a Altura. Deve-se dividir o 
peso (Km) pelo valor da altura (m2) elevada ao quadrado, como sinalizado abaixo:
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A fórmula para o cálculo do IMC é: peso (em kg) dividido pela altura2 (em me-
tros).
Após aferição deve-se proceder à classificação, através da tabela abaixo:
Tabela de Cálculo – IMC
Fonte: Brasil, 2014
Classificação
De acordo com Brasil (2014), de modo geral, o IMC pode classificar um indiví-
duo em:
Desnutrido (baixo peso); eutrófico (peso adequado); sobrepeso (peso acima do ade-
quado) e obeso. Essa classificação tem diferentes pontos de corte que variam de acordo 
com a idade e sexo (menores de 19 anos de idade); de acordo com a idade gestacional 
(em mulheres grávidas) e entre idosos.
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Classificação do Estado Nutricionalpara Adultos (20 a 60 anos)
Fonte: Brasil, 2014
Questão 11 (2016/COPESE/UFPI/PREFEITURA DE TIMON-MA) Constitui uma 
consequência da obesidade:
a) pressão alta.
b) anemia.
c) insônia.
d) risco de suicídio.
e) problemas dentários.
Letra a.
A obesidade é um dos fatores de risco (causa) da hipertensão arterial.
Questão 12 (2017/CONSULPLAN/TRE-RJ) O excesso de gordura pode levar ao de-
senvolvimento de diabetes tipo 2, doenças do coração, pressão alta, artrite, apneia 
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e derrame. A OMS (Organização Mundial da Saúde) utiliza a seguinte classificação 
para a obesidade: baixo peso >18,5; peso adequado ≥ 18,5 e < 25; sobrepeso ≥ 
25 e < 30; e obesidade ≥ 30. “Antônio tem 53 anos, 1,78 m de altura e 102 Kg”; de 
acordo com IMC (Índice de Massa Corporal), esse paciente será classificado como:
a) Sobrepeso.
b) Obesidade.
c) Abaixo do peso.
d) Peso adequado.
Letra b.
Para classificar o paciente em questão deve-se proceder ao cálculo do IMC, seguin-
do os passos:
Peso: 102 kg
Alt.: 1,78
Qual a fórmula: IMC = PESO/Alt2
Teremos: 102/3,1684
Resultado: 32,2 (aproximadamente).
Em qual classificação Antônio se enquadra? OBESIDADE.
Questão 13 (2011/FCC/TRT-23ª REGIÃO) Dentre as ações necessárias para a ve-
rificação do Índice de Massa Corpórea e a redução dos níveis de obesidade inclui-
-se, respectivamente, a
a) averiguação da circunferência abdominal e a aplicação de medidas profiláticas.
b) aferição do índice de adiposidade corpórea e a verificação da glicemia capilar.
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c) acurácia do perímetro abdominal e o uso de metformina.
d) avaliação de prega cutânea e o uso de losartana potássica.
e) verificação do peso e altura, e o tratamento com acompanhamento nutricional.
Letra e.
As ações necessárias para o cálculo do IMC são: aferição do peso e altura. E como 
reduzir os níveis de obesidade? Tratamento com acompanhamento nutricional, ati-
vidade física, dentre outros.
Questão 14 (2014/IADES/SES-DF) O valor calculado do índice de massa corpó-
rea (IMC), que está classificado na categoria obesidade de grau I encontra-se no 
intervalo de
a) 18,5 a 24,9.
b) 25 a 29,9.
c) 30,0 a 34,9.
d) 35,0 a 39,9.
e) 40,0 e acima.
Letra c.
Comentários: De acordo com Classificação do estado nutricional para adultos (20 a 
60 anos), o intervalo de IMC para Obesidade Grau I é MAIOR IGUAL A 30 e MENOR 
QUE 35.
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Questão 15 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) A obesidade é um agravo mul-
tifatorial originado, na maioria dos casos, pelo desbalanço energético, quando o 
indivíduo consome mais energia do que gasta. Esse desbalanço energético positivo 
resulta em
a) ganho de peso.
b) ganho de massa magra.
c) ganho de proteína.
d) ganho de minerais.
e) ganho de albumina.
Letra a.
Segundo a OMS (2000), a obesidade pode ser compreendida como: um agravo de 
caráter multifatorial decorrente de balanço energético positivo que favorece o acú-
mulo de gordura. E consequentemente, ganho de peso.
Questão 16 (2014/UPENET/IAUPE/SES-PE) A obesidade é um fator preditor para 
o diabetes mellitus tipo II, para hipertensão arterial e vem sendo associada a di-
versos tipos de câncer. Para diagnosticar a obesidade, o IMC (Índice de Massa Cor-
poral) tem sido adotado, por ser barato, não invasivo, universalmente aplicável e 
com boa aceitação pela população. A OMS (Organização Mundial da Saúde) utiliza a 
seguinte classificação para a obesidade: peso em normal (18,5 – 24,9), sobrepeso 
(25– 29,9) e obesos, de classe I (30 – 34,9), de classe II (35 – 39,9) e de classe III 
(= /> 40). Tendo como base essa categorização, podemos classificar um paciente 
com 1,80m de altura e 120 Kg como
a) Obeso classe I.
b) Normal.
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c) Sobrepeso.
d) Obeso classe II.
e) Obeso classe III.
Letra d.
Para classificar o paciente em questão deve-se proceder ao cálculo do IMC, seguin-
do os passos:
Peso: 120 kg
Alt.: 1,80
Qual a fórmula: IMC = PESO/Alt2
Teremos: 120/3,24
Resultado: 37,04 (aproximadamente).
Em qual classificação Antônio se enquadra? OBESIDADE.
Exames Complementares no Paciente com Excesso de Peso
Por ser fator de risco para muitas morbidades, deve-se ampliar o olhar para o 
paciente com excesso de peso, no intuito de promover uma melhor qualidade de 
vida e prevenir outras patologias.
Segundo Brasil (2014), a circunferência da cintura permite identificar a locali-
zação da gordura corporal, já que o padrão de distribuição do tecido adiposo em 
indivíduos adultos tem relação direta com o risco de morbimortalidade.
Pontos de corte adotados – Organização Mundial da Saúde (OMS, 2000).
Fonte: Brasil, 2014
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O lipidograma deve ser solicitado para avaliar risco cardiovascular. Para indiví-
duos adultos, as recomendações quanto aos teores de lipídios ou gorduras no san-
gue são apresentadas a seguir:
Fonte: Brasil, 2014
Deve-se proceder à aferição da Pressão Arterial, e avaliar/estratificar com o in-
tuído de diagnóstico e tratamento precoce, evitando comorbidades.
Brasil, 2014, afirma que:
As condições endócrinas são raras, como a obesidade hipotalâmica e a síndrome de 
Cushing, ou não são associadas com grande excesso de peso, como o hipotireoidismo, 
e, em geral, são acompanhadas por outros achados clínicos. Uma causa médica poten-
cial da obesidade está relacionada ao uso de medicações.
Doenças Endócrinas Associadas ao Excesso de Peso
Fonte: Brasil, 2014.
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Assistência de Enfermagem
Em consonância com BRUNNER e SUDDART (2015), a assistência de enferma-
gem baseia-se em:
• incentivar e apoiar o cliente na elaboração de planos para modificações do 
estilo de vida visando à redução do peso;
• coordenar recursos adicionais (p. ex., nutricionista ou profissional de saúde 
mental) para ajudar o cliente a alcançar as metas de modificação do estilo 
de vida.
Quando o cliente necessita de cirurgia bariátrica, o cuidado de enfermagem 
geral no pós-operatório assemelha-se ao de um cliente que se recupera de uma 
ressecção gástrica, porém com maior atenção para os riscos de complicações asso-
ciadas à obesidade mórbida. 
Questão 17 (2016/FUNCAB/EMSERH) A obesidade vem afetando cada vez mais a 
população, principalmente, ocidental, afetando ambos os sexos e todas as faixas de 
idade. É um dos fatores de maior risco para o adoecimento. As doenças endócrinas 
associadas ao excesso de peso, são, EXCETO:
a) síndrome de ovário policísticos.
b) síndrome de Cushing.
c) deficiência de hormônio do crescimento.
d) doença de Graves.
e) hipotireoidismo.
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Letra d.
Dentre as patologias elencadas, a única que não está associada à obesidade é a 
Doença de Graves.
Questão 18 (INÉDITA/2018) As doenças e agravos não transmissíveis vêm au-
mentando e, no Brasil, são as principais causas de óbitos em adultos, sendo a obe-
sidade um dos fatores de maior risco para o adoecimento neste grupo.
Certo.
De acordo com Brasil (2014):
As doenças e agravos não transmissíveis vêm aumentando e, no Brasil, são as principais 
causas de óbitos em adultos, sendo a obesidade um dos fatores de maior risco para o 
adoecimento neste grupo. A prevenção e o diagnóstico precoce da obesidade são im-
portantes aspectos para a promoção da saúde e redução de morbimortalidade, não só 
por ser um fator de risco importante para outras doenças, mas também por interferir 
na duração e qualidade de vida, e ainda ter implicações diretas na aceitação social dos 
indivíduos quando excluídos da estética difundida pela sociedade contemporânea.
Questão 19 (INÉDITA/2018) Para fins de classificação da obesidade, utiliza-se o 
IMC – Índice de Massa Corpórea, que é calculado através da divisão do peso (em 
kg) dividido pela altura elevada ao quadrado (em metros).
Certo.
O cálculo do IMC, segundo a OMS é:
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O cálculo é feito utilizando a relação entre o Peso e a Altura. Deve-se dividir o peso 
(Km) pelo valor da altura (m2) elevada ao quadrado, como sinalizado abaixo:
A fórmula para o cálculo do IMC é: peso (em kg) dividido pela altura2 (em metros).
Questão 20 (INÉDITA/2018) A obesidade pode ser definida como um agravo mul-
tifatorial originado, na maioria dos casos, pelo desbalanço energético, quando o 
indivíduo consome mais energia do que gasta. Esse desbalanço energético positivo 
resulta em ganho de peso.
Certo.
Para Brasil (2014), a obesidade pode ser definida como:
Um agravo multifatorial originado, na maioria dos casos, pelo desbalanço energético, 
quando o indivíduo consome mais energia do que gasta. Esse desbalanço energético 
positivo resulta em ganho de peso.
Questão 21 (INÉDITA/2018) O IMC pode classificar um indivíduo em Desnutrido 
(baixo peso); eutrófico (peso adequado); sobrepeso (peso acima do adequado) e 
obeso.
Certo.
De acordo com Brasil (2014), de modo geral, o IMC pode classificar um indivíduo 
em: Desnutrido (baixo peso); eutrófico (peso adequado); sobrepeso (peso acima 
do adequado) e obeso.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função Metabólica e Endócrina - Parte II
Profª. Natale Souza 
REFERÊNCIAS
BRUNNER e SUDDARTH, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica 
Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. – 13. ed. – Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. 
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A.W. M. Gray ́s, anatomia para estudantes. 
Rio de Janeiro: Elsevier. 2010.
GANONG, W.F. Fisiologia médica. 24a. edição. Rio de Janeiro, 2014.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Fami-
liares 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2011.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana, Volume Dois: Tronco, Vísceras e Extremi-
dade Inferior. 22a ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2008.
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	Assistência de Enfermagem e Pacientes com 
Alterações Metabólicas e Endócrinas – Parte II
	1. Anatomia Metabólica e Endócrina
	1.1. Glândula Tireoide
	1.2. Pâncreas
	2. Fisiologia Metabólica e Endócrina
	3. Alterações Endócrinas e Metabólicas
	3.1. Hipertireoidismo
	3.2. Hipotireoidismo e Mixedema
	3.3. Obesidade
	Referências
	AVALIAR 5: 
	Página 39:

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