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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed_Parte205

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206 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. 
dia, se o efeito hipotensivo for insuficien-
te, após 1-2 semanas. 
Modo de administração. VO, após o café 
da manhã. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: é adequada. Sem interferên-
cia dos alimentos. 
• Pico plasmático: 2-3,5 h. 
• Biotransformação: metabolismo hepáti-
co de primeira passagem. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 990/o. 
• Eliminação: fezes. 
, 
Ajuste para função hepática e renal. E 
prudente reduzir a dose na IH. Não é ne-
cessário ajuste na IR. 
Efeitos adversos. Cefaleia, tonturas, ver-
tigens, palpitação, calorões, edema. Com 
menos frequência: náusea, vômitos, boca 
seca, desconforto no TGI, erupção cutâ-
nea, mal-estar. 
Interações. O uso com outros anti-hiper-
tensivos pode potencializar o efeito do 
manidipino. A administração concomitan-
te com cimetidina pode aumentar o efeito 
anti-hipertensivo. Pode haver um aumen-
to do nível sérico da digoxina. Fenitoína, 
carbamazepina e fenobarbital podem re-
duzir o nível plasmático do manidipino. 
Gestação e lactação. Uso contraindicado 
nessas condições. 
Comentários 
• Em idosos, podem ser necessárias do-
ses menores. 
Nifedipino 
Farmácia popular. Nifedipina. 
Apresentação. Cpr revestidos de 20 mg. 
Nomes comerciais. Adalat®, Adalex re-
tard®, Cardalin retard®, Dilaflux®, Dila-
flux retard®, Dilavax®, Loncord®, Nide-
dicard®, Oxcord®, Oxcord retard®, Preni-
lan®, Prenilan RTD®. 
Apresentações. Cpr liberação imediata de 
10, 20, 30, 40 e 60 mg; cpr liberação pro-
longada de 10 e 20 mg. 
Associação. Nifelat® (atenolol + nifedipi-
na: cpr de 25 + 10 mg; 50 + 25 mg. 
Usos. HAS, crise hipertensiva; angina es-
tável. 
Contraindicações. Anor1nalidades nodais 
sinoatriais ou AV; ICC; fase aguda do IAM. 
Posologia. Na crise hipertensiva, 10 mg, 
mastigados e deglutidos; se necessário, 
administrar mais 1 O mg decorridos 30 
min. Dose usual: 20-60 mg, a cada 24 h. 
Dose máxima: 120-180 mg/dia. 
Modo de administração. VO. Os compri-
midos ou as cápsulas são rapidamente 
absorvidos, podendo ocorrer efeitos ad-
versos vasodilatadores se forem ingeridos 
sem os alimentos. Administrá-los com re-
feições com baixo conteúdo de gordura 
pode reduzir esses efeitos. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Biodisponibilidade: fórmula de libera-
ção lenta: 65-860/o. 
• Biotransformação: metabolismo hepáti-
co. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 92-
980/o. 
• Meia-vida: 2,5 h. 
Ajuste para função hepática e renal. Em 
pacientes com cirrose, a dose deve ser re-
duzida em SOO/o. Não é necessário ajuste 
na disfunção renal; não é necessário dose 
suplementar após a diálise. 
Efeitos adversos. Ocorrem predominan-
temente no início do tratamento, sendo 
em geral leves e transitórios: palpitações, 
hipotensão, taquicardia reflexa, cefaleia, 
rubor facial, edema de membros inferio-
res, constipação. 
Interações. O nível de nifedipino pode 
ser aumentado com antifúngicos azólicos, 
claritromicina, diclofenaco, doxiciclina, 
eritromicina, isoniazida, nefazodona, pro-
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