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DOC-20231121-WA0024.

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemoterapia e banco de sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Hemoterapia e banco de sangue 
 
 
NOME DO ALUNO: Brunelly Lima Peixoto 
 
 
R.A:2124176 POLO DE MATRÍCULA: Praia Grande SP 
 
 
DATA: 11/11/2023. 
 
 
 
 
 
 Praia Grande 2023. 
 
 
 
 
 
1. Atividade obrigatória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Atividade obrigatória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A hemoterapia tem como objetivo no tratamento terapêutico praticado através 
da transfusão sanguínea, dos seus componentes e derivados e se trata de uma 
realização assistencial de alto risco epidemiológico, sabendo que o sangue, na 
posição de tecido vivo, é capaz de transmitir diversas doenças (CARVALHO, 
2007). 
 
A transfusão de sangue e hemocomponentes é uma relevante tecnologia na 
terapia moderna. Utilizada de forma apropriada em condições de morbidade ou 
mortalidade significativa, não sendo precavida ou controlada efetivamente de 
outra maneira, vidas podem ser salvas e ter uma melhora na saúde dos 
pacientes. Assim como outras interferências terapêuticas, pode trazer 
complicações agudas ou tardias, como por exemplo o risco de transmissão de 
agentes infecciosos entre outras complicações clínicas (BRASIL, 2008). 
 
A transfusão sanguínea é um importante complexo processo dependente de 
vários profissionais. Para realização com segurança, cada profissional não 
depende só de seus próprios conhecimentos e habilidades, mas também de 
todas da equipe, um trabalho em conjunto (FERREIRA et al., 2007, texto 
digital). 
 
Encontramos na literatura várias nomeações para os tipos sanguíneos, porém nas 
clínicas de hemoterapia bancos e sangue entre outros utilizam o sistema 
ABO. No sistema ABOA encontramos quatro tipos sanguíneos em relação ao sistema 
ABO: A, B, AB ou O. Essas letras referem-se a duas substâncias, chamadas A e B, 
que encontramos na superfície das hemácias e que atuam como antígenos. As 
hemácias de um indivíduo podem mostrar em sua superfície um dos antígenos A ou B, 
ambos, ou nenhum deles significa a tipo O. Porém, encontra-se no plasma dos 
indivíduos do tipo sanguíneo A anticorpos anti-B, e nos indivíduos com tipo 
sanguíneos B, anticorpos anti-A. Os indivíduos do que apresentam o tipo sangüíneo 
AB possuem os dois tipos de antígenos (AB) e nenhum dos anticorpos; os 
pertencentes ao tipo O não possuem tais antígenos, no entanto apresentam os 
anticorpos anti-A e anti-B (JUNQUEIRA et. al. 2005). 
 
Visualizamos também,que na superfície das hemácias um outro conjunto de 
substâncias antigênicas são ligados a outros sistemas. Ressaltamos que a mais 
importante delas é o chamado antígeno D é este antígeno que chamamos de 
fator RH, pois, a presença desse antígeno caracteriza o indivíduo como "Rh Positivo" 
(Rh+) e a sua ausência, o "Rh Negativo (Rh-). A transfusão de sangue de uma pessoa 
Rh positivo para um Rh negativo ocasiona a formação de anticorpos anti-Rh. Caso 
houver outras transfusões, também isso pode gerar problemas de aglutinação e 
destruição de hemácias (BRASIL, 2007). 
 
A realização do procedimento deve ser realizada por um profissional de saúde 
capacitado, de nível superior, qualificado e ter conhecimentos das normas que fará 
uma avaliação dos antecedentes e o estado atual do candidato (BRASIL2004). 
 
 
 
 
Aula 01 
Roteiro 01- Veno punção com sistema a Vácuo 
 
 
Objetivos: 
 
Na prática desta aula foi realizado o treinamento de venopunção em braço de 
borracha, orientado pelo professor responsável. 
A importância de seguir os protocolos, tanto no procedimento, quanto as 
intercorrências. 
E essencial para conhecer o tipo de amostra necessária para cada tipo de 
análise. A amostra deve ser coletada em um recipiente específico para cada 
tipo de análise (sequência correta de tubos para a coleta de venopunção). 
 
 
Procedimentos: 
 
➢ Colocamos a agulha no adaptador para retirada de sangue 
cuidadosamente, sem tocar na base da agulha, manuseando-a apenas 
pela capa. 
➢ Ajustamos o garrote no braço de borracha de forma cuidadosa. 
➢ Limpamos o braço do paciente utilizando algodão e álcool 70% e 
retiramos do adaptador a capa da agulha e faça a punção, no local 
escolhido. 
➢ Imediatamente, colocamos o tubo de coleta no canhão e esperamos até 
o "sangue" fluir pelo tubo 
➢ Tiramos a agulha e fizemos seu descarte de forma apropriada. 
 
 
 Técnica de Pulsão a vácuo 
 
 Fonte:das imagens do próprio autor 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultados: 
Aprendemos a sequência correta de tubos, iniciando sempre pelo de 
hemocultura, na sequência, tubo azul usado para prova de coagulação, tubo 
vermelho ativador de coágulo, tubo amarelo com ativador de coágulo e gel 
separador, tubo roxo com EDTA tubo verde com heparina e cinza para glicose. 
A técnica de coleta a vácuo tem sido a mais recomendada por ser um sistema 
fechado e possibilitar melhores condições de padronização. 
 
 
Aula 01 
Roteiro 02- Tipagem Sanguínea ABO 
 
 
Objetivos: Compreender a importância da tipagem sanguínea no processo de 
transfusão. 
 
Procedimentos: 
 
Após a correta anti-sepsia do dedo de um aluno voluntário com 
álcool 70% e algodão, com uma lanceta foi realizada a punção na extremidade 
distal do dedo escolhido. 
Em uma lâmina foram adicionadas 4 gotas de sangue com uma distância 
segura entre elas para que não se misturassem, na primeira gota foi adicionado 
50uL (correspondente a uma gota) de e Soro Anti-A, na segunda 50uL Soro 
Anti-B, na terceira 50uL de Soro Anti-AB e na quarta 50uL de Soro Anti-D. Em 
seguida foi feita a homogeneização dos soros e sangue com o auxílio de uma 
ponta de micropipeta. 
 
 
 
 Fonte: da imagem do próprio autor 2023 
 
 
 
 Fonte:das imagens do próprio autor 2923 
 
 
 
 
Resultados: 
 
Ao interpretar os resultados temos as seguintes considerações: 
Na primeira lâmina o teste indica o tipo sanguíneo A, e nas demais o tipo 
sanguíneo O. 
 
Aula 01 
Roteiro 03- Tipagem Sanguínea RH 
 
Objetivos: 
Compreender a importância da tipagem sanguínea e seu fator Rh no 
processo de transfusão. 
 
Procedimentos: 
 
 Após a correta anti-sepsia do dedo de um aluno voluntário com 
álcool 70% e algodão, com uma lanceta foi realizada a punção na extremidade 
distal do dedo escolhido. 
 
Em uma lâmina foram adicionadas 4 gotas de sangue com uma distância 
segura entre elas para que não se misturassem, na primeira gota foi adicionado 
50uL (correspondente a uma gota) de e Soro Anti-A, na segunda 50uL Soro 
Anti-B, na terceira 50uL de Soro Anti-AB e na quarta 50uL de Soro Anti-D. Em 
seguida foi feita a homogeneização dos soros e sangue com o auxílio de uma 
ponta de micropipeta. 
 
 
 Fonte:das imagens do próprio autor 2023 
 
 
 
Resultados: 
 
 
Ao interpretar os resultados temos as seguintes considerações: É possível 
observar a aglutinação na última gota de todas as lâminas, que continham o 
soro Anti-D, indicando a presença do fator Rh em todas as amostras. 
 
 
 
 
 
Aula 02 
 
Roteiro 01- Coombs direto e indireto 
 
 
Objetivos: 
 
O teste de Coombs direto é um método que permite a identificação da 
presença de anticorpos fixados sobre as hemácias. O teste de Coombs indireto permite a identificação de 
anticorpos antieritrocitários no soro. 
 
 
Procedimentos: 
 
TESTE DE COOMBS DIRETO 
 
➢ A coleta de sangue foi realizada em um aluno. 
➢ O sangue foi colocado em um tubo, que foi levado para centrifuga a fim 
de se conseguir o sor 
➢ Em um novo tubo foram colocadas 2 gotas de hemacias(100ul) 
➢ Enchemos 2/3 do tubo com PBS. 
➢ Centrifugado por 1 minuto e descartado o sobrenadante, repetindo o 
mesmo passo por três vezes. 
➢Após as três lavagens, o soro foi adicionado ao tubo e centrifugado 
novamente por 20 segundos a 3.500 rpm. 
➢ Ressuspendemos as células, agitando suavemente e lemos 
macroscopicamente. 
 
 
 Fonte: das imagens do próprio autor 2023 
 
 
 
 
 
 Fonte:das imagens do próprio autor 2023 
Resultado: 
 
O resultado foi negativo, pois não houve a formação de grânulos no 
fundo do tubo. 
 
Procedimentos: 
 
TESTE DE COOMBS INDIRETO 
 
➢ Realizamos a coleta de sangue de um aluno; 
➢ Após a coleta colocamos o tubo coletado na centrifuga, para que fosse 
obtido o soro; 
➢ Preparamos uma suspensão de hemácias a 3% em PBS; 
➢ Colocamos em tubo duas gotas do soro a ser analisado; 
➢ Adicionamos uma gota de suspensão a 3% de hemácias que tenham 
sido lavadas 3 veze e ressuspendidas em PBS. Misturamos e deixamos 
em banho-maria a 37°C 
 por 30 minutos; 
➢ Lavamos as hemácias 3 vezes em PBS, tendo o cuidado de eliminar o 
sobrenadante completamente ressuspender o glóbulo de céluas depois 
de cada lavagem; 
➢ Adicionamos 2 gotas de soro antiglobulino humano poliespecífico ao 
glóbulo celular seco; 
➢ Misturamos bem e colocamos para centrifugar 3500pm durante 20 
segundos. 
➢ Ressuspendemos as células, agitando suavemente e lemos 
macroscopicamente. 
 
 
Resultados: 
O Resultado foi negativo, pois houve a formação de grânulos 
 
 Teste direito resultado o+ 
 
 Teste indireto resultado o+ 
 Fonte :das imagens do próprio autor 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 02 
 Roteiro 02- Discussão de Caso Clínico 
 
 
 
Paciente oncopediátrica do sexo feminino, 4 anos, A positivo, PAI negativo, 
diagnosticada com neuroblastoma e transfundida com uma alíquota de 170 mL 
de CHFI em um serviço ambulatorial. Após 48h, a paciente foi admitida em 
outro hospital com a prescrição de uma alíquota de CHFI. Embora a amostra 
ainda estivesse dentro do prazo estabelecido pela legislação vigente de 72h e 
a bolsa-mãe disponível, por precaução, nova amostra foi coletada. Durante os 
testes pré-transfusionais foi constatada presença de hemólise na amostra, PAI 
negativo com prova de compatibilidade positiva. Paciente foi transfundida com 
outra unidade sem intercorrência. Após 120h da primeira transfusão, o banco 
de sangue foi notificado em relação à reação transfusional hemolítica, com os 
seguintes sintomas relatados: febre, urina escura, mal-estar, náuseas e 
vômitos, icterícia, dor abdominal e queda do nível inicial de Hb. A partir da 
ciência da reação transfusional, até o momento desconhecida pelo banco de 
sangue, as três amostras da paciente foram submetidas à repetição dos testes 
imuno-hematológicos (tipagem ABO/RhD, PAI, prova de compatibilidade, teste 
direto da antiglobulina e retipagem ABO/RhD do hemocomponente). Após 
investigação laboratorial, constatou-se ausência de anticorpo irregular nas três 
amostras e prova de compatibilidade positiva somente na amostra 
intermediária (48h após transfusão). Na amostra coletada após 120h não foram 
encontrados indícios de reação transfusional, inclusive com o título do 
anticorpo indetectável, sendo assim, consequentemente, a prova de 
compatibilidade da bolsa em questão também estava negativa. 
 
 
 
Para discussão: 
 
A paciente teve uma reação transfusional, por conta da incompatibilidade. Os 
sintomas se dão pela ação dos anticorpos combatendo os antígenos das 
hemácias erradas que foram recebidas. Poderia ser feita uma titulação de 
anticorpos para que fosse descoberto a causa da reação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
GARCIA, Prof. Patrícia Carvalho; Kaliniczenko, Prof. Alessandra. Hemoterapia 
e Banco de sangue. São Paulo: Editora Sol, 2021. 
 
HEMOCENTRO DE RIBEIRÃO PRETO. Manual de Qualidade. Revisão 8. 
Aprovado em 12 abr. 2012. 
 
JUNQUEIRA PC. O essencial da Transfusão de Sangue. ADREI. São Paulo, 
1979.

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