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Imuno (2 ciclo, 4 periodo)

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1. Febre, calafrios e fraqueza 
2. Procedente de Angola: região endêmica com surto de febre amarela 
3. Mordido por rato 
4. Cefaleia, mialgia generalizada e dor abdominal difusa 
5. Tromboflebite: inflamação das veias ocasionada por trombo 
6. Uso de cumarínico (= anticoagulante, sendo o mais comum deles o marevam): usado em situações que necessitam de anticoagulação 
7. BRNF em 2T: bulhas rítmicas, 2 tempos sem sopro 
8. MVS: murmúrio vesicular 
9. RHA: ruídos hidroaéreos 
10. Posição de Shuster : posição ideal para examinar o baço 
11. Nega vômitos, náuseas, diarreia e exantema 
12. Não tem HAS e nem DM 
13. Tabagista 
14. TGO e TGP elevados 
15. Hepatoesplenomegalia 
16. Massa na topografia de cabeça de pâncreas 
17. Relações sexuais desprotegidas 
18. Ingestão de bebidas alcólicas eventualmente 
19. Febril, sudoreico, ictérico (3 de 4), hidrato e acianótico 
Febre amarela endêmica no brasil também: região norte e minas gerais depois do desastre de mariana 
 
TEORIZAÇÃO: 
1.Qual a característica típica dos vírus que os diferem das bactérias e fungos? 
2. Quais as condições necessárias para que os vírus possam infectar humanos? 
3. Defina virions e nucleocapsídeo. 
4. De que forma os anticorpos podem impedir a infecção viral? 
5. Quais as diferenças entre capsídeo e envelope? 
6. Quais as características associadas as fases da replicação viral? 
7. A genética viral está atrelada a quais características? Por que a taxa de mutação para os vírus de RNA é maior? 
8. No período de incubação é possível identificar anticorpos contra o vírus associado a uma determinada infecção? Justifique. 
9. Os sintomas associados as infecções virais são decorrentes do que? 
10.A que se refere a viremia? 
11. A que se refere as infecções líticas? 
12. A formação de estruturas reconhecidas como sincícios pode ser considerada um mecanismo de escape a resposta imune humoral? Justifique. 
13. Qual a associação entre diagnóstico e corpúsculos de inclusão? 
14. Defina infecção latente e infecção persistente. 
15. Por que alguns vírus são classificados como oncogênicos? 
16. Como a resposta imunológica atua frente as infecções virais? 
https://docs.google.com/document/d/1afC0qQSEiVqUZjCO3JQHjz2KEXmaPPkkne23Wy7poAM/edit 
AULA:
CONCEITOS GERAIS DE VIROLOGIA:
· Classificação, estrutura e replicação dos vírus:
Agentes filtráveis: capazes de ultrapassar filtros utilizados para reter bactérias, por serem muito pequenos
Reconhecidos como parasitas intracelulares obrigatórios: seres não vivos ou no limite entre vivos e não vivos. Vírus precisa usar a maquinaria celular do hospedeiro, pois é incapaz de se replicar sozinho e não produzem energia ou proteínas sozinho (não tem metabolismo próprio). Ao contrário das bactérias, que se dividem por divisão binária.
Podem ser de DNA ou RNA, ambos não
O capsídio: cápsula proteica que recobre o material genético; alguns vírus têm forma de nucleocapsídio (material genético coberto por capsídio) ou o nucleocapsídio ainda é recoberto por uma membrana, no caso dos vírus envelopados. 
são montados, não se replicam por divisão
Não são considerados seres vivos, por necessitarem de outra célula para exercer várias funções
Para que os vírus sejam infecciosos, precisa dispor de uma série de característica
Vírus mais simples: DNA ou RNA recoberto pelo capsídio (estrutura proteica) = nucleocapsídio ---> vírus com capsídeo descoberto
Nucleocapsídio + glicoproteínas e membrana = vírus envelopado 
Sorotipos de vírus associados a doenças e outros não: evolução por causa das inúmeras mutações que os vírus sofreram
Propriedades dos vírus:
1. transmissão através de condições ambientais extremas
2. atravessar as barreiras protetoras (físicas, como a pele, ou superfície do TGI, mucosas etc.)
3. precisam se adaptar ao maquinário bioquímico da célula para infectá-la e usá-la
4. escape da RI inata (NK, interferon- citocina que age contra a infecção viral, etc.). Dependendo do tipo de vírus a R inata consegue combater o vírus. Outros vírus conseguem se replicar mais do que são combatidos pela R inata, assim há a manifestação dos sinais e sintomas
· Estrutura do vírion:
Virum: genoma do vírus (DNA ou RNA) recoberto por capsídeo ou envelope (capsídeo recoberto por membrana)
O vírus também tem enzimas e proteínas de superfície para conseguir se fixar na membrana da célula alvo e, assim, conseguir adentrar nela.
Dependendo das características dos vírus, eles podem ser mais ou menos resistentes às condições ambientais.
A camada externa do vírus (capsídeo ou envelope) confere proteção e liberação de partículas virais durante a sua replicação.
Estruturas de superfície (capsídeo ou envelope) medeiam a interação do vírus com a célula alvo por meio da proteína de fixação viral (VAP)- VAP se fixa à membrana do hospedeiro. Se a VAP é removida ou rompida, o vírus não se fixa e não tem condição de se replicar. 
O sistema pode reconhecer a VAP e pode inativá-la através de Ac (sem VAP, não há infecção e nem replicação viral). O Ac pode atuar antes do vírus infectar a célula ou quando o vírus rompe a célula e sai dela em busca de novas células (fase extracelular da infecção viral- Ac não reconhece vírus dentro da célula)
Vírus com capsídeo sem membrana (envelope) são mais resistentes ao ambientes (bile, ácido gástrico, detergentes, ressecamento, temperaturas etc.). Muitos desses vírus são transmitidos pela via fecal-oral e, assim, pelo esgoto (falta de saneamento básico é fator de risco para as infecções virais). Facilmente transmitidos através de fômites. A membrana que recobre o capsídeo é mais sensível que o núcleocapsídeo.
· Vírus de envelope:
Vírus são destruídos rapidamente em condições ácidas, em ambientes sem água, quando na presença de detergentes e água sanitária etc.
Vírus envelopados devem permanecer úmidos, por isso são transmitidos por fluidos, perdigotos etc.
O fato de ser envelopado não quer dizer que são menos virulentos, que tem menor patogenicidade. A membrana está relacionada às condições do meio externo (são mais fáceis de serem combatidos no ambiente)
Se o envelope romper o vírus perde a sua estrutura e deixa de ser infeccioso.
Ex.: COVID é um vírus envelopado (por isso se recomenda passar álcool em gel nas superfícies e nas mãos)
Como prevenir a disseminação ambiental por vírus não envelopado? Através das vacinas!!
· Replicação viral:
Primeiro o vírus tem que se fixar à célula pela VAP, adentrar à célula, libera o material genético e se integra ao material genético da célula hospedeira. Célula hospedeira fornece substrato, energia, maquinaria etc. para que o vírus se replique. O que a célula não oferece tem que ser codificado pelo genoma do vírus.
Primeira fase do mecanismo de replicação: fase precoce de infecção (relacionada ao reconhecimento do vírus pela célula-alvo através da VAP; após a fixação o vírus adentra por meio da membrana plasmática)
Após a entrada, o vírus faz desencapsidação: liberação do material genético de dentro do capsídeo. 
Fase tardia: início da replicação do genoma. 
Período de eclipse do vírus: ocorre no momento da desencapsidação, pois as estruturas virais não são possíveis de serem identificadas por métodos laboratoriais e nem pelos Ac (assemelha-se ao período latente e pode ser reconhecido como janela imunológica). Os novos vírions são liberados. 
O período latente é a fase na qual o vírus extracelular não é detectado. A fase latente ocorre após o período de eclipse e liberação de vírions. 
Na fase extracelular (antes do vírus entrar na célula), o vírus pode ser reconhecido e, assim, são produzidas células de memória. Mas e quanto a presença de anticorpos? Como há produção de células de memória, há produção de anticorpos. Então por que os vírus já não são combatidos antes de entrarem na célula? Porque os vírus se reproduzem mais do que são combatidos pela RI. 
Pq nem todo vírus ou partículas formados a partir da replicação viral é capaz de infectar novas células? Pq essas partículas podem ser geradas com mutações (erros de fabricação)
· Reconhecimentoe fixação à célula-alvo:
VAP- receptores nas células do hospedeiro ---> processo de replicação iniciado.
Existem vírus restritos a certas espécies ou a células específicas, por conta da especificidade dos receptores aos quais os VAPs se ligam (tropismo tecidual).
EBV tem tropismo limitado, pois a sua VAP se liga apenas ao receptores C3d, expressos nas células B.
Células se tornam alvo por causa dos seus receptores que são compatíveis aos VAPs expressos nos vírus.
O HIV é um grande problema pq a sua célula alvo é o TCD4 (a RI como um todo é debilitada).
· Genética viral:
Linhagem original/ selvagem
Novas linhagens virais= sorotipos (ex. vírus da Influenza- por isso temos gripes por várias vezes durante a nossa vida; vírus da dengue- por isso as pessoas podem ser acometidas pela dengue mais de uma vez). Sorotipos são identificados por suas sequências de nucleotídeos.
A maioria das mutações não são prejudiciais ao vírus. Mas, algumas delas podem inativá-los
Às vezes os pacientes que estão sendo tratados contra o HIV retornam com exames com alta carga viral. Isso ocorre pq os vírus podem mutar e se tornar resistentes aos medicamentos (droga anti-viral)- problema na conduta terapêutica. 
Antigenicidade: alteração da capacidade do SI de reconhecer o vírus
Patogenicidade: cepas mais ou menos virulentas
Material genético do vírus se integra ao material genético da célula hospedeira para se replicar. Por causa da rapidez do processo de replicação, nem sempre a polimerase consegue controlar os erros que ocorrem. 
Pq as mutações nos vírus de RNA são mais frequentes? Pq os vírus de RNA não tem mecanismo de checagem do processo de replicação. 
Se as mutações inativam os genes essenciais, os vírus não sobrevivem (mutação fatal).
Vacinas de vírus vivos: bem raras hj em dia. São formadas por mutantes condicionais e atenuados para doença humana. Não podem ser administradas em pacientes imunossuprimidos. 
Recombinação: intercâmbio genético entre vírus da mesma ou de diferentes espécies (ex. vírus da gripe suína).
· Mecanismo de patogênese viral:
A RI pode prejudicar os tecidos mais do que o próprio vírus ---> consequências danosas ao hospedeiro
RI é a melhor arma contra o vírus. Mas, com frequência, a RI do hospedeiro contribui para a patogênese da infecção viral (lesão pelo vírus + lesão pela RI).
Quantidade do inóculo:carga viral que o indivíduo é exposto relaciona-se à gravidade da doença. Os profissionais da saúde estão susceptíveis a uma maior carga viral
Habilidade da RI do indivíduo: pq a maioria dos indivíduos não apresenta sinais e sintomas contra as doenças virais? Imunidade cruzada (indivíduo previamente exposto a outros sorotipos do vírus), bom estado da RI, quantidade do inóculo etc.
Tropismo: atração por um tipo celular específico
Mesmo vírus podem acometer diferentes tecidos ou não apresentar nenhum sinal e sintoma (Ex.: vírus da Herpes: faringite, herpes genital, labial etc.). 
Patogênese se relaciona ao tipo de tecido infectado e a RI do hospedeiro
· Etapas básicas da doença viral:
Aquisição: vírus ultrapassa as barreiras físicas e químicas
Sítio primário: célula alvo que o vírus adentrou
Período de incubação: atrelado ao período de eclipse (vírus indetectável pelos testes convencionais)
Replicação: sinais e sintomas característicos da doença (ativação da RI em determinado tecido- tecido é prejudicado na tentativa de combate ao vírus)
RI contribui para a patogenicidade: NK e TCD8 destroem as células infectadas pelos vírus
Novas partículas virais estão sendo montadas
Assintomático: relacionado ao bom estado da RI do hospedeiro 
Pródomos: febre, dor de cabeça, mialgia etc.
Limite entre a doença mais ou menos grave: intensidade da RI
Se não houvesse memória imunológica, as vacina não teriam sucesso
Pele íntegra: importante barreira. Outras barreiras naturais: lágrimas, muco etc.
A inalação é a principal rota de entrada: por isso a necessidade de usar máscara e tampar a boca quando for tossir e espirrar
Disseminação via circulação sanguínea ou linfática
Quando os vírus produzem citólise (lise da célula), caem na corrente sanguínea
Viremia: presença de vírus no sangue (transporte do vírus na corrente sanguínea- pode estar livre ou ser transportado associado ao LT ou macrófagos). Não há marcadores no hemograma que indiquem viremia, para identificá-los deve ser feita cultura ou por meio de marcadores presentes no exame de sangue.
Podem se replicar no interior de macrófagos ou podem ser carregados para outros tecidos. 
Viremia secundária: replicação viral em mais de um tecido
Vírus também podem ter acesso ao SNC ou ao cérebro
· Infecções líticas:
Infecção lítica: replicação com lise da célula alvo
Alguns vírus inibem a lise da célula infectada
Lise pela replicação ou por alterações causadas na célula (passa a ser reconhecida como estranha pelo SI).
Lise: liberação do vírus em busca de células sadias
Destruição celular: destrói a fábrica viral, o que limita a quantidade de vírus produzida (o vírus necessita da célula para sobreviver). Por isso, alguns vírus desenvolveram métodos para inibir a lise.
Fusão de células vizinhas: estrutura de proteção viral, pois à medida que os sincícios são formados, permitem o intercâmbio dos vírus entre as células (sai de uma célula infectada para uma sadia, sem ir para o meio externo), escapando dos Ac, que só agem no estágio extracelular. É muito importante observar se veio como IgM ou IgG.
Infecções virais: chegar ao diagnóstico não é simples, pois no estágio inicial das infecções virais, os sintomas são gerais (dor de cabeça, mal estar generalizado e febre). Para auxiliar no diagnóstico laboratorial, podem ser vistos os corpúsculos de inclusão, que aparecem dentro do núcleo ou citoplasma da célula infectada. Esse corpúsculo, no entanto, não diz qual o tipo de infecção.
Como então é possível diferenciar uma doença viral de outra? SOROLOGIAS!! Se um quadro é compatível com hepatite, deverá ser solicitado sorologias para cada tipo de hepatite.
· Infecções não líticas:
Sorotipos de HPV, alguns vírus da hepatite, pacientes imunossuprimidos (?)
· Defesas do hospedeiro contra a infecção viral:
OBJ das respostas imunes dos indivíduos: prevenir a entrada, impedir a disseminação do vírus e eliminar os vírus e as células infectadas por eles. Em muitas das infecções virais, a RI é a principal ou única arma capaz de eliminar os vírus, pois muitos vírus não possuem antirretrovirais específicos (vacinas, remédios etc.). 
Ex.: interferons associados aos TCD8 ---> principais mecanismos iniciais de defesa antiviral
OBS: níveis de interferon medidos para ver se a pessoa está se recuperando da doença viral
Interferon é uma importante citocina
RI inata como importante para inibir a replicação viral
Pq o vírus é capaz de estimular mecanismos de RI inata? Células da RI inata possuem receptores inespecíficos (tipo Toll) capazes de reconhecer estruturas (PAMPs) presentes na superfícies virais. O reconhecimento possibilita a produção de interferons etc.
RI humoral pode ser suficiente para combater os vírus citolíticos. 
Ac só combatem os vírus na sua fase extracelular
Já a destruição dos vírus não citolíticos (que não induzem a citólise) requer a destruição da célula pelos TCD8 (CTLs).
A maioria das infecções virais tem condição de produzir memória imunológica, se não fosse por isso não haveria sucesso na vacinação
A criação de memória imunológica não impede a entrada do vírus no organismo, o que ocorre é que na reinfecção é que as células de memória (células B e T) impedem a disseminação local dos vírus.
Respostas secundárias: durante a reinfecção
Mecanismos de escape: persistência ---> doença crônica (Ex.: hepatite B) ---> óbito do paciente
· Imunopatologia:
Hipersensibilidade e reações inflamatórias são as principais causadoras dos sinais e sintomas da infecção viral
A gravidade da infecção depende da intensidade da RI, do tecido ou órgão acometido e das lesões que ocorrem no órgão acometido
Sintomas inespecíficos que precedem os sintomascaracterísticos de cada infecção viral: pródromo
Tempestade de ocitocina, mediada por interferon, pode favorecer o surgimento de doenças autoimunes em indivíduos com predisposição genética:
Imunocomplexos podem ativar a via clássica do complemento ---> liberação de mais citocinas
DTH (reação de hipersensibilidade do tipo tardio)
Pq temos infecções virais mais ou menos graves? Em virtude da extensão da lesão tecidual, do local lesionado e pela intensidade da RI.
Víru envelopados: acarretam condições imunopatológicas mais extensas
Sinais e sintomas podem não estar relacionados ao vírus em si, mas devido à RI desencadeada 
Tipo III: formação de imunocomplexo
Complexos imunes= imunocomplexos: predisposição genética ou quantidade de imunocomplexos depositados ---> doença autoimune
Não é habitual tem reinfecção por sarampo. No caso da dengue, os casos de reinfecção podem vir na forma de dengue hemorrágica.
A imunidade parcial contra um vírus pode estar associada a respostas mais intensas nos casos de reinfecção. Isso ocorre pq a resposta de células T específicas para o antígeno e anticorpos são intensificados
Anticorpo não neutralizante (Ex.:dengue): em alguns casos de reinfecção, os anticorpos prévios produzidos nas infecções anteriores, o anticorpo ao invés de neutralizar, favorece a entrada em outras células, como os macrófagos, assim a gravidade da doença pode ser aumentada. 
· Doença viral:
Período de incubação: vírus ainda não produziu dano suficiente para causar os sinais e sintomas. Esse período pode ser mais curto (se o sítio primário é o tecido alvo) ou mais longo (vírus precisa se disseminar para outros sítios e ser amplificado antes de atingir o tecido alvo). 
Infecções inaparentes (Ex.: COVID): infecção controlada antes de atingir os pulmões, não antige os pulmões 
Abaixo do limiar: o dano não é suficiente para perder o liminar. Ex.: as células restantes, que não foram infectadas, dão conta de realizar as funções do órgão 
· Transmissão viral:
Exceção: vírus da hepatite B é envelopado e é resistente às condições ambientais. No entanto, há vacinas contra esse vírus
· Manutenção de um vírus na população:
Ex. COVID: casos graves da doença não são apresentados em crianças, pq a RI não é intensa
CASO CLÍNICO:
Paciente com HPV
HPV: vários sorotipos e pode causar lesões benignas (LSIL). 
Vacinação protege contra os subtipos que causam CA de colo de útero grave (16 e 18) e outros sorotipos mais comuns.
Sarampo: lesões muito semelhantes às da varicela. O diagnóstico preciso só será possível com sorologia.
Sarampo: era uma doença erradicada (2016 Brasil foi certificado), logo depois novos casos começaram a ser notificados. O que levou ao aparecimento de novos casos? Pessoas deixaram de vacinar seu filhos e migração de venezuelanos no país (sarampo não era erradicado nesse país).
sarampo: cap. 56
HPV: cap 49
SARAMPO:
1.:
O vírus tem sua replicação no citoplasma, os virions penetram na célula através de fusão com a membrana e são liberados por brotamento na membrana plasmática. O vírus se liga a glicolipídeos ou proteínas (HN, H ou G do envelope viral, o sarampo pode se ligar ao CD46 e ao CD150 - a qual é expressa por células T e B ativadas) e ocorre a fusão na superfície da célula, os RNA mensageiro individual para cada proteína e um molde completo são transcritos do genoma. As proteínas se associam com genoma e o nucleocapsídeo se associam com a matriz e as glicoproteínas modificadas da membrana plasmática, o vírus é liberado da célula por brotamento
2:
Exantema maculopapular, febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia, manchas de Koplik.
3:
O sarampo é transmitido de pessoa a pessoa principalmente através de gotículas respiratórias.
4:
O paciente poderia estar suscetível por não ter sido vacinado, estar desnutrido ou por ser imunossuprimido. Os dois últimos estão associados a formas mais graves da doença quando do contágio.
5:
Outras complicações possíveis são: encefalite, pneumonia (séria complicação, pode estar associada a superinfecção bacteriana), sarampo atípico (ocorre em pessoas que receberam a antiga vacina de sarampo inativada e foram subsequentemente expostas ao tipo selvagem do vírus), otite média, crupe, cegueira etc.
6:
É possível observar no hemograma alterações como leucopenia, neutropenia absoluta, eosinopenia e a linfopenia. Mais recentemente a realização de PCR tem contribuído para o diagnóstico
7:
O antígeno de sarampo pode ser detectado em células da faringe ou em sedimentos da urina utilizando‐se imunofluorescência; o genoma do sarampo pode ser identificado por meio da reação em cadeia da polimerase precedida de transcrição reversa (RT‐PCR) em quaisquer dos espécimes citados. Os anticorpos, especialmente a imunoglobulina M (IgM), podem ser detectados quando há exantema. A infecção por sarampo pode ser confirmada quando se observa a soroconversão ou pelo aumento de até quatro vezes do título de anticorpos específicos para sarampo obtidos do soro entre a fase aguda e a fase convalescente. 		
			
HPV:
1.Descreva o vírus relatado no caso clínico quanto a seus aspectos morfológicos. 
O capsídeo icosaédrico do HPV tem 50 a 55 nm de diâmetro e consiste em duas proteínas estruturais que formam 72 capsômeros. O genoma do HPV é circular e tem aproximadamente 8.000 pares de bases. O DNA do HPV codifica sete ou oito genes precoces (E1 a E8), dependendo do vírus, e dois genes tardios ou estruturais (L1 e L2). Uma região regulatória a montante contém as sequências de controle para a transcrição, a sequência N-terminal compartilhada para as proteínas precoces e a origem da replicação. Todos esses genes estão localizados em uma fita (a fita positiva) 
2. O vírus descrito, foi associado às lesões apresentadas pela paciente em diferentes locais. O que explicaria esta condição?
Os HPV’s são muito tecido-específicos, ou seja, apresentam diferentes tropismos teciduais a depender do tipo de vírus. Isso explica a variedade de manifestações patológicas (e de locais) que podem derivar da infecção por HPV.
 3. Quais as características associadas a multiplicação do vírus são responsáveis pelas lesões evidenciadas na paciente? 
O vírus estimula a multiplicação celular para facilitar a replicação do genoma viral pela DNA polimerase da célula do hospedeiro, e com o aumento do número de células induzido por esse vírus vai causar o espessamento da camada basal (verruga, condiloma ou papiloma) e das células da camada espinhosa (estrato espinhoso).
4. A paciente foi submetida ao exame de Papanicolau o qual evidenciou a presença de vírus oncogênico. Qual(is) provável(eis) vírus foram identificados? 
HPV-16 ou HPV-18 , tipos mais associados ao surgimento do HPV.
5. Por que alguns tipos do vírus que acomete a paciente são considerados oncogênicos? 
Alguns tipos de HPV, principalmente o HPV-16 e o HPV-18 são considerados como oncogênicos. A quebra do genoma circular nos genes E1 ou E2 para promover a integração frequentemente faz com que esses genes sejam inativados, assim a replicação viral é impedida, sem impedir a expressão de outros genes do HPV, incluindo os genes E5, E6 e E7. As proteínas E5, E6 e E7 do HPV‐16 e HPV‐18 têm sido identificadas como oncogenes. A proteína E5 aumenta a multiplicação celular por meio da estabilização do receptor do fator de crescimento epidérmico para tornar as células mais sensíveis aos sinais de multiplicação, enquanto as proteínas E6 e E7 ligam e inativam as proteínas supressoras da multiplicação celular (supressoras de transformação), a p53 e o produto do gene de retinoblastoma p105 (RB). A E6 liga‐se à proteína p53 e marca‐a para a degradação, já E7 se liga e inativa p105. A multiplicação das células e a inativação de p53 tornam a célula mais suscetível a mutação, aberrações cromossômicas ou ação de um cofator, e, dessa forma, se transformam em câncer.
6. Descreva resumidamente as principais síndromes clínicas associadas ao vírus.
As síndromes clínicas associadas ao HPV são:
1. Verrugas;
2.Tumores Benignos de Cabeça e Pescoço;
3. Verrugas Anogenitais;
4. Displasia Cervical e Neoplasia.
As Verrugas são proliferações benignas e autolimitadas pela pele e regridem com o tempo. O período de incubação para seu aparecimento pode chegar a 4 meses. Sua aparência depende do tipo do vírus e do sítio de infecção.
Os Tumores Benignos de Cabeça e Pescoço são representados por papilomas orais e de laringe, ambos benignos. Os orais são geralmente solitários e raramente se repetem após retirada cirúrgica. Os de laringe, se ocorrem no nascimento, podem obstruir as vias aéreas.
As Verrugas Anogenitais são condilomas acuminados que atingem o epitélio escamoso da genitália e da região perianal. Lesões anogenitais infectadas pelo HPV podem causar problemas, mas raramente se tornam malignas em pessoas saudáveis.
A Displasia Cervical e a Neoplasia são alterações genitais que cursam com pruridos leves e/ou verrugas genitais. No trato genital feminino, podem causar neoplasia cervical e até carcinoma in situ. As primeiras alterações neoplásicas microscópicas são chamadas de displasia e geralmente regridem de modo espontâneo. O diagnóstico é feito pelo exame de Papanicolaou.
AULA:
HPV e sarampo
Cap. 49 e 56
· HPV:
Provocam infecções líticas (vírus com capacidade de provocar citólise), crônicas (vírus se replica no interior da célula, mas não provoca lise; as novas partículas são eliminadas por brotamento ou exocitose), latentes (material genético do vírus é identificado, mas o DNA não é suficiente para determinar transformações morfológicas na células que está infectando; não há sinais e sintomas) ou transformantes (principalmente HPV16 ou 18, que favorecem lesões neoplásicas associadas principalmente ao carcinoma cervical)
Alguns genótipos estão relacionados ao CA
Sinais e sintomas: verrugas/ condilomas/ papilomas
Características:
1. Não envelopados: mais resistentes às condições ambientais
2. DNA
3. Codificam proteínas que promovem multiplicação celular que favorece a multiplicação viral lítica em célula permissiva, mas pode transformar oncogenicamente célula não permissiva, contribuindo para o aparecimento de lesões cancerígenas
Célula susceptível: o vírus apresenta receptores específicos a um determinado vírus
Célula permissiva: apresenta fatores celular que permitem a replicação eficiente do vírus
Então a célula tem que ser suscetível e permissiva para favorecer a infecção e replicação do vírus
As células podem ser susceptíveis permissivas ou não permissivas.
· genoma do HPV:
HPV16: oncogênico
genoma circular 
8000 pares de base
Codifica de 7 a 8 genes precoces (E)
Genes tardios (L)
Região regulatória (LCR) que contém mecanismos de controle da replicação e expressão gênica
E5, E6 e E7: estão diretamente associados ao estímulo da proliferação e transformação do vírus, que em células não permissivas forma lesões neoplásicas que contribuem para câncer cervical
· Classificação quanto ao potencial oncogênico:
Verrugas genitais: lesões benignas
Vacina quadrivalente distribuída na rede pública contra o HPV: carrega consigo subtipos associados às lesões malignas (16 e 18) e às verrugas (6 e 11). Prevenção de cânceres (colo de útero, pênis, ânus etc.) e verrugas
· HPV e ciclo celular:
p53 e retinoblastoma (proteínas de controle e reparo): controle do ciclo celular presente em todas as células. Se alteradas, pode haver progressão ao longo do ciclo celular de forma indevida que pode favorecer o aparecimento de lesões neoplásicas
p53: proteína que promove parada do ciclo, ativa proteínas de reparo, favorece a apoptose de células danificadas e bloqueia a angiogênese ou aparecimento de lesões neoplásicas. Deve agir quando o material genética sofra danos (radiação, isquemia, agentes químicos etc.) Age em G2 e de G1 à fase F
Retinoblastoma: quando não fosforilada impede a progressão do ciclo de G1 à fase S, mas quando fosforilada ocorre a progressão.
HPV tem tropismo celular definido em virtude de receptores expressos na superfície de determinadas células e por conta da maquinaria transicional de determinadas células. Codifica E5, 6 e 7 que interfere no p53 e retinoplasmoma (pRB), desligando os mecanismos de reparo e iniciando replicação descontrolada
E6 se liga ao p53
E7 se liga ao produto do gene do gene do retinoblastoma (RB105)
Em condições normais a família de genes E2F relacionados ao pRB reprime a replicação
Sem o E2F, a transcrição é feita
E7 se liga ao pRB e faz com que ele se desligue da E2F
E6 se liga ao p53, que é ubiquitinizado e degradado
· Estrutura e replicação:
Proteína L1 do HPV: 
L1: proteína de ligação viral que promove o início do processo de replicação à medida que se liga às integrinas presentes na superfície celular (integrinas são moléculas de adesão expressas nas superfície das células).
Replicação: 
Integração e liberação do material genético do vírus 
Estado de diferenciação: entra na pele e nas superfícies mucosas dos órgãos genitais (pelas fissuras ou contato direta com lesões)
Genes precoces (E): estimulam a multiplicação celular, que facilita a replicação do genoma viral pela maquinaria do hospedeiro
Espessamento da camada basal da pele ou das mucosas: veruga/ condiloma/ papiloma
Espessamento das células da camada espinhosa
Os genes associados ao vírus, quando se integram à maquinaria das célula hospedeira, 
Genes tardio estão relacionados à codificação de proteínas estruturais na camada superior 
 À medida que a célula da pele vem sendo infectada, vai para a superfície 
Infecção (penetração na pele ou na mucosa) ---> aumento das células espinhosas (acantose) ---> pele mais espessa ---> produção de queratina (hiperceratose) ---> formação de verrugas 
· Transmissão:
Contato direto horizontal (pele e mucosa com tecido infectado) e vertical (evento raro) e por relações sexuais
Membranas mucosas principalmente de vagina, ânus e pênis
· Patogênese:
Pode haver regressão espontânea pela atuação da RI
Respostas inflamatórias são requeridas para que as verrugas sumam (destrói a célula infectada)
Imunossuprimidos são recorrentemente acometidos a infecções e a infecções mais graves
· Diagnóstico:
Clínico e laboratorial
Lesões subclínicas: não há verrugas
Biópsias diferenciam as lesões benignas das malignas
· Tratamento:
Visa o desaparecimento das verrugas, o que não significa a remissão do vírus
Estimuladores da imunidade nos imunossuprimidos
· Sarampo:
Família e vários gêneros
Sarampo ---> morbillivírus
Sarampo: infecção generalizada potencialmente grave caracterizada pelo exantema maculopapular. Possui sorotipo único (vacina muito efetiva)
· Transmissão:
Muito infeccioso
Secreção respiratória, principalmente
Incubação: fase de replicação que precede o início dos sintomas
· Proteínas codificadas pelo sarampo:
F, H e L: principais
Ciclo de replicação:
Vírus se liga ao CD46 (presente na maioria das células) e ao CD150 por meio da proteína H (proteína de ligação do vírus). Os receptores estão presentes na maioria das células, assim o número de células acometidas é grande, por isso a infecção é sistêmica.
CD46 e CD150: receptores de superfície.
Após a fusão: desencapsidação ---> liberação do material genético e integração com o material da célula hospedeira ---> replicação ---> vírions liberados por brotamento (não é citolítico)
TCD8 é quem destrói a célula, já que o vírus não é citolítico (imunidade celular é essencial pelo controle da infecção)
Induz à fusão célula célula, assim não há fase extracelular (não são combatidos pelos Ac- imunidade humoral limitada)
Exantema maculopapular é formado pela ativação das células T, que se direcionam contra as células endoteliais infectadas pelo sarampo, as quais revestem os capilares sanguíneos (destruição dessas células pelos CTLs)
3 tipos de encefalite (pós-infecção: surge após o desaparecimento das manchas características-RI tardia atuante no SNC)
Porta de entrada à nível do trato respiratório
Viremia: vírus identificado no sangue e consegue se disseminar
Período de incubação ---> viremia ---> surgimentode lesões características (manchas de Koplik) ---> eritema ---> condições raras (encefalite etc.) ou cura
Marcadores: eosinopenia e linfopenia (baixa de células T e B- CD150 presente nessas células)
Excelentes indutores de interferon alfa e beta (receptores tipo toll que reconhecem os padrões moleculares relacionados ao patógenos ---> produção de citocina específica)
NK ajuda o TCD8 no combate ao vírus
Crianças com imunodeficiência: casos mais graves associados ao aparecimento de pnemonia (dificuldade de eliminação das células infectadas)
Como é possível a presença de anticorpos se o vírus não é lítico? Antes do vírus entrar na célula ele pode ser identificado (no início da infecção)
Presença do vírus no trato respiratório e urina: sintomas comuns das infecções virais 
Sinais específicos: manchas de Koplik, eritema e exantema
Depressão da resposta imunológica por conta da eosinopenia e linfopenia 
redução da IL-12 e resposta TH1
Crupe: exantema mais exacerbado
Atípico: em virtude da vacina inicialmente fabricada; muito raro hj em dia
Encefalite: infecção do vírus nos neurônios
Pneumonia: complicação séria para a infância e velhice ou pessoas desnutridas
· Diagnóstico laboratorial:
Paciente sem as manchas de Koplik, mas com sintomas típicos de infecção viral e exantema. Como chegar ao diagnóstico de sarampo? Sorologias específicas, mais comum, ou PCR (reação em cadeia da polimerase para identificação do vírus).
Sorologia IgM e IgG para os vírus que se tem suspeita (sarampo, varicela etc.). Sorologia rápida/ qualitativa (reagente ou nn reagente) ou quantitativa (quanto tem de IgM e IgG- ambos positivos depois de 5 meses da doença pq o teste é muito sensível e consegue captar)
Varicela: IgM e IgG negativo: não tem e nunca teve varicela
Sarampo: IgM positivo e IgG negativo: infecção aguda (tem a doença); IgM negativo e IgG positivo: infecção crônica (já teve contato com a doença); IgM e IgG positivos: infecção recente ou reinfecção (Ex.: sorológico quantitativo prévio em que tinha IgG de 10 e depois de coleta de exames retorna com IgG de 20)
Não usual na prática médica= cultura do vírus. Positivo apenas do 1º ao 5º dia do surgimento dos sintomas
APC (amostra a partir de cultura viral): positivo se coletada dentro de 1 semana do aparecimento dos sintomas
OF (orofaringe): positivo do 1º ao 28º dia do aparecimento dos sintomas
IgM: pico máximo em torno do 7º dia e depois declínio não estático
IgG: perdura pq é o principal anticorpo de memória
A pesquisa do vírus está intimamente relacionado a um período curto desde o aparecimento de sintomas. O mais habitual numa infecção viral é pedir e interpretar a sorologia
COVID (período de quarentena): 14 dias após o início dos sintomas não se transmite mais o vírus. IgM positivo pode ou não significar a doença ativa (isso depende muito da sensibilidade do teste, por isso é importante ver a quantitativa). 
PCR seguido da genotipagem: para ver se é um caso autóctone ou importado, para ver se é o vírus selvagem ou o vacinal (reativação da doença quando de imunodepressão)
PCR apenas após o 7º dia do início do exantema
· Casos clínicos:
Sepse: qualquer infecção não tratada adequadamente pode evoluir para sepse. Conhecida popularmente como infecção generalizada. É o conjunto de manifestações do sistema imune na tentativa de responder ao Ag (RI afeta os órgãos, podendo levá-los à falência). 
Tratamento não gerou sucesso, por isso mudaram o tratamento.
Sinais e sintomas da sepse: aceleração da FR, falta de ar, taquicardia, febre acima de 38 graus ou hipotermia, fraqueza, vômitos, sonolência e confusão mental
Sepse mais comum no trato respiratório, na região abdominal e trato urinário
Pq tratamento inicial com antibióticos? Pq a pneumonia é mais recorrente de ser causada por bactéria. A conduta foi tomada de forma imediata (por conta da gravidade da doença) pq o PCR demora muito (não há exames rápidos para diferenciar a bacteriana do vírus). O que poderia ser feito para determinar se é mesmo a bactéria é a hemocultura (pode vir negativa mesmo no caso da sepse- número alto de falsos negativos), mas ela nn é muito confiável.
H1N1: tem que ficar atento ao período de infecção (sazonalidade)
Procedência do paciente: há regiões endêmicas de febre amarela (pessoas que moram lá ou que viajaram para esses locais recentemente)
Colúria: urina escura ---> aumento de urobilina (produto da degradação da Bb) ---> importante marcador de alteração hepática (mas é preciso pedir um exame específico, pq a colúria pode ser causada por medicamento ou alimento)
Vacinação: necessidade de reforço. 
Diagnóstico confirmado por sorologia (ELISA): ELISA = ensaio de imunoadsorção enzimática; pesquisa para anticorpos 
Métodos para sorologia:
1. método indireto: 
No fundo da placa é fixado o antígeno. 
Lavagem 1: para retirada de substâncias inespecíficas 
Lavagem 2: anticorpo marcado com enzima é adicionado. Se o paciente tem anticorpo contra o vírus, a porção Fc se liga à porção Fab do Ac marcando, assim a amostra muda de cor. Quanto maior a cor, maior a quantidade de IgM ou IgG produzido.
2. método direto:
No fundo da placa é fixado o Ac
· Teorização:
https://docs.google.com/document/d/1cvU2L-b8Nqf7Vt0RkWxs6r5cZFJoqxG4TeAiYWLhre8/edit
CAP.57:
1. Em consulta médica paciente indagou ao clínico o porquê da mesma ter tido “várias gripes” ao longo de sua vida. Reconhecendo os aspectos genéticos do influenza, de que forma você responderia a paciente? 
2. Qual a função e importância das glicoproteínas HA e NA? 
HA: é a proteína de adsorção viral, promove a fusão do envelope à membrana celular em ph ácido, hemaglutina (liga e agrega) hemácias humanas e evoca a resposta protetora de anticorpos neutralizantes. Mutações na HA são responsáveis pelas alterações menores e maiores antigenicidade. Os rearranjos antigênicos ocorrem no vírus do tipo A. A cada rearranjo o HA recebe designação diferente: HA1, HA2, HA3 (até 16)
NA: possui atividade enzimática, cliva o ácido siálico em glicoproteínas, incluindo o receptor celular, essa clivagem do ácido sialico em proteinas de virion impede o agrupamento e facilita a liberação do vírus pelas células infectadas, tornando o NA um alvo para dois fármacos antivirais. O NA do vírus influenza também sofre rearranjo antigenico. Também sofre rearranjo antigênico e adquirem as designação N1, N2.....N9.
3. Explique a patogênese do vírus influenza. 
O vírus da influenza inicialmente estabelece infecção local no trato respiratório superior, tendo como alvo primário a infecção de células secretoras de muco, ciliadas e outras epiteliais, provocando a perda desse sistema de defesa primário. A NA facilita o desenvolvimento da infecção através da clivagem dos resíduos do ácido siálico do muco , proporcionando o acesso ao tecido. Também , a liberação do vírus na superfície das células epiteliais e do pulmão, promove a disseminação célula a célula e transmissão a outros hospedeiros. Se ocorrer a disseminação do vírus para o trato respiratório inferior, a infecção pode causar grave descamação do epitélio brônquico ou alveolar até uma camada basal ou membrana basal. 
4. Quais os mecanismos imunológicos associados à infecção pelo vírus influenza? 
O sistema imune captura vários pedaços de proteínas virais, os chamados antígenos, e produz anticorpos contra elas. Há também outros tipos de resposta imune, mas que não causam imunidade de longo prazo, de maneira que não vêm ao caso. Os dois maiores alvos virais dos anticorpos são a Hemaglutinina e a Neuraminidase, uma vez que são as proteínas mais expostas do vírus. Quando os anticorpos se ligam a elas, além de sinalizarem para macrófagos e outros tipos de células de defesa que aquele corpo estranho (o vírus) tem de ser atacado, ainda podem impedir o funcionamento do vírus. Um anticorpo que ataca a região de reconhecimento do receptor da Hemaglutinina impede que ela se ligue às células, esses são chamados de anticorpos neutralizantes. A INFECÇÃO PELO INFLUENZA ACARRETA RESPOSTA INFLAMATÓRIA DA MEMBRANA mucosa devido à açãode macrófagos, monócitos etc. Ressaltar a importância das células NK e TCD8 durante a RI e a imunopatogênese. O interferon vai contribuir para os mecanismos de supressão viral, pq a partir do momento em que passa a ser produzido tem capacidade de interferir no processo de replicação viral (impede a infecção da célula ou suprime a replicação viral)- importante ação antiviral
5. Quais os grupos de riscos para infecções por influenza?
Dentre os grupos de riscos , estão incluídos: crianças, pessoas imunossuprimidas( incluindo mulheres grávidas), idosos e pessoas que apresentam distúrbios cardíacos e pulmonares.
CAP.60:
1. Os anticorpos contribuem para patogênese das infecções causadas por flavivírus? 
2. Quais as células alvo susceptíveis aos flavivírus? 
3. A que se deve os sintomas associados a infecções por flavivírus? 
A viremia inicial consegue produzir sintomas sistêmicos, como febre, calafrios, cefaleia e outros sintomas semelhantes aos da gripe em um intervalo de tempo de 3 a 7 dias após a infecção. Além disso, alguns desses sintomas podem ser atribuídos aos efeitos do interferon produzido em resposta à viremia e à infecção das células do hospedeiro. Assim, essa viremia é considerada uma doença sistêmica leve e a maioria das infecções virais não progride além deste ponto. Uma viremia secundária pode produzir vírus suficiente para infectar órgãos‑alvo, como cérebro, fígado, pele e vasos, dependendo do tropismo tecidual do vírus.
O interferon liberado na corrente sanguínea estimula a resposta imune inata e pode limitar a replicação do vírus.
4. Descreva o mecanismo da resposta imune frente a infecções por flavivírus. 
5. Qual o mecanismo que favorece a presença de quadros hemorrágicos quando do acometimento por vírus da dengue e/ou febre amarela? 
6. Quais evidências clínicas são sugestivas de febre amarela?
A questão da icterícia, degeneração de fígado (alteração das enzimas hepáticas), rins e coração, possibilidade de hemorragias gastrointestinais associado a vômito negro (com aspecto de borra de café) ou hematêmese. 
AULA:
H1N1, DENGUE E FEBRE AMARELA
· H1N1:
Família Ortomyxoviridae e apenas os sorotipos A e B (existe o A, B e C) do vírus da influenza podem causar doença 
Vírus envelopado: precisa de ambiente úmido, é pouco resistente às condições do ambiente
Material genético de RNA: polaridade negativa (é complementar ao RNAm mensageiro da célula que vai infectar)
Genoma segmentado facilita o surgimento de novas cepas por mutação ou reagrupamento genético entre as diferentes cepas animais e humanas (Ex.: gripe suína). As muitas variações se devem ao genoma segmentado.
Novas cepas:
1. mutação
2. reagrupamento (tipo A)
Instabilidade genética leva às epidemias anuais (temos as vacinas):
1. deriva genética (drift): modifica de forma aleatória as sequência alélicas, o que favorece a perda de variação e a fixação de diferentes alelos em diferentes locus. Essa deriva pode favorecer a formação de alelos . Está associada a uma alteração das sequências alélicas.
 E as pandemias se relacionam ao:
1. rearranjo
2. substituição ou shift: muitas pandemias tem origem em outras espécies de animais (porcos, aves, morcegos, macacos etc.). Muitos tipos virais endêmicos que não infectam humanos. As variáveis ocorrem devido a proximidade entre pessoas e animais. Assim, há recombinação de trechos virais de espécies diferentes, formando assim um 3º vírus. Normalmente quando isso acontece o vírus toma o nome da espécie (Ex.: gripe suína ---> recombinação entre o vírus da influenza humano e o da influenza de porcos). 
Sintomas:
1. tosse: no caso da gripe é seca, sem a presença de secreção
2. secreção nasal
3. febre
4. dor de garganta
5. cansaço
6. dor de cabeça
HA (hemaglutinina) e NA (neuramidase): glicoproteínas que ficam na superfície e se relacionam à patogenicidade da doença. Tem também uma proteína de membrana e uma proteína que o reveste internamente. 
HA:
Associada a proteína de ligação/ adsorção/ fusão viral. A célula hospedeira possui receptor para HA. Liga-se ao ácido ciálico, que se comporta como receptor, permitindo a adesão e integração do vírus. A HA favorece a ligação e agregação de hemácias humanas, galinha e porquinho da índia, a partir disso muitos testes diagnósticos são desenvolvidos para a pesquisa de Ac.
Mutações são responsáveis por alterações menores (deriva) e alterações maiores (rearranjo que afetam a antigenicidade do vírus circulante em determinado ano ou período). Rearranjos apenas no caso do influenza A. Suas mutações geram H1, H2...H16.
NA:
forma tetrâmero e possui atividade enzimática (cliva o ácido ciálico, por isso está diretamente associada à liberação de novas partículas virais, não permitindo a adesão posterior de novos vírus). Devido a essa ação de fixação associado ao receptor e liberação de novos vírus, pode ser combatido pelo Relenza e Tamiflu (favorecem o impedimento da adesão e não deixam romper a célula infectada). Sofre rearranjo gênico e pode ser designado como N1 a N9.
Estão relacionados a 
Aspecto esférico ou tubular 
ALVO PRIMÁRIO: células secretoras de muco, ciliadas e outras células epiteliais, favorecendo a entrada e colonização dos vírus (perda do mecanismo de defesa rimário da RI inata)
A NA favorece o desenvolvimento da infecção por meio da clivagem do ácido ciálico/ ácido neuroamínico do muco. 
A liberação do vírus na superfície apical das células epiteliais favorece a infecção célula a célula e a infecção de outros hospedeiros. Se for pro trato respiratório inferior provoca descamação do epitélio brônquico ou alveolar.
Além do vírus destruir as defesas muco-ciliares do trato respiratório, essa destruição acaba por favorecer a adesão bacteriana (pneumonia bacteriana por conta da ação do H1N1). 
Pneumonia ocorre pela ação da RI que tenta combater o vírus ou pode estar relacionada a infecção bacteriana.
Raramente acomete outros órgãos além do pulmão
Excelente indutor de interferon, relacionado às respostas sistêmicas (febre, fadiga, encefalite/ cefaleia, cansaço). Relacionado a respostas imune mediadas por células (NK e TCD8, que são fundamentais para a resolução da infecção, mas relacionado s à imunopatogênese da infecção viral).
aerossóis: perdigotos, partículas
Síndrome da influenza: replicação e sinais e sintomas
Resposta de células T: TCD8
Resposta da célula T + interferon, quando da resposta acentuada, favorecem infecção bacteriana secundária, pneumonia viral primária e acometimento do SNC e músculos. 
Tempestade de interferon: sintomatologia sistêmica mais grave
Os Ac previnem a doença (tanto os da vacina quanto os Ac para memória imunológica)
Infecção deprime a ação dos macrófagos e células T pois também são infectados
Pacientes imunodeprimidos: desfecho pior
Recuperação precede a detecção dos Ac no soro.
Ac contra a HA e a NA
Tende a ser autolimitada e raramente atinge outros órgãos que não o pulmão
Após a incubação: sinais e sintomas
Não adianta solicitar PCR com paciente com sinais e sintomas que já passaram do 8º dia (viremia presente no segundo ao sexto dia).
A maioria dos diagnósticos virais é feita pela sorologia (produção de Ac a partir do sexto dia e que perdura), pois a viremia é curta, permitindo os erros do PCR
Ex.: paciente internado no segundo dia dos sinais e sintomas pode ter sorologia negativa, pois os anticorpos começam a ser produzidos a partir do 6º dia)
Patogenia: interferon produzida no início da doença (4º dia), RI mediada por céluals acima do normal (leva a alterações evidentes no trato respiratório)
A gravidade depende da:
1. cepa (algumas são mais ou menos antigênicas)
2. condição da RI
População de risco:
1. deficiência imunológica congênita ou adquirida
2. gestantes
3. crianças
4. idosos
5. fumantes
6. pessoas com doença cardiorrespiratória subjacentes
Pode haver pneumonia bacteriana, inflamação muscular e etc. (desfechos raros)
· DENGUE E FEBRE AMARELA:
Maioria sorologicamente relacionada: imunidade cruzada (um vírus é tão parecido com o outros que um Ac produzido contra um vírus combate o outro)Infectam macrófagos e monócitos e outras células com receptor Fc
Ac não neutralizantes (produzido, mas nn tem capacidade de inativar/ neutralizar o vírus, mas pode se ligar a ele) pode favorecer infecção mais grave: porção Fc do anticorpo encontra receptores em tipos celular distintos, favorecendo a adesão e entrada do vírus, propiciando a replicação viral
 
Viremia e infecção sistêmica (vírus são indutores de interferon, que trazem respostas sistêmicas), pode deprimir o SI, pois se liga a células de defesa.
Os mosquitos fêmeas adquirem o flavivírus por se alimentarem de sangue de hospedeiro vertebrado já contaminado. cARGAS virais reduzidas nn são suficientes para infectar a pessoa.
Tropismo: qual o tecido está sendo infectado, qual a sua importância etc
Tríade presente em todas as infecções virais: tropismo, concentração ou carga viral e respostas individuais
Viremia secundária: carga viral maior
Acometimento do endotélio dos vasos, células de defesa, hepatócitos, baço e nódulos linfáticos
Imunidade humoral e celular são importantes (Ac, linfócitos de memória)
4 sorotipos da dengue, por isso uma pessoa pode contrair a dengue mais uma vez
Ac pode bloquear a infecção sistêmica do vírus e para outros tecidos
A imunidade contra um flavivírus pode auxiliar na imunidade contra outros tipos, pela sua semelhança
TCD4: secreção de citocinas (interferon que inibe a replicação viral e indução de processo febril) que recrutam outras células de defesa
Faca de 2 gumos: a inflamação resultante da RI pode contribuir para patogênese (lesa os tecidos).
Hipersensibilidade do tipo III (formação de imunocomplexos/ complexos imunes): piora dos sinais e sintomas e ativação de sistema complemento. Pode causar também enfraquecimento dos vasos sanguíneo, favorecendo a hemorragia (vasos e plaquetas são alvos dos vírus e podem ser afetados pela própria RI- Ac não neutralizantes e presença de imunocomplexos)
Hemograma: aumento progressivo de hematócrito (concentração de hemácias por volume de sangue) por conta do extravasamento de plasma
Febre amarela
AULA:
HEPATITES: capítulo 63
Inter-humana: de pessoa para pessoa
Evolução aguda ou crônica (B, C e D ---> hepatocarcinoma e cirrose hepática)
Hepatotróficos: trofismo para os hepatócitos do fígado (hepatite B pode haver acometimento de tecidos extrahepáticos, mas o habitual é que seja os hepatócitos)
Principais tipos de hepatites virais, mas nn os únicos (A e E, transmissão fecal-oral; C, B e D contaminação percutânea, relação sexual desprotegida, transfusão, transmissão vertical).
A e E: evoluções benignas
B e C: evoluções preocupantes (hepatocarcinoma e cirrose)
Compartilham de sintomas clássicos, como a icterícia (lesão dos hepatócitos) e liberação de enzimas hepáticas (TGO e TGP)
Urina escura: metabolismo da bilirrubina
Em vermelho: sintomas nn comuns
Fecal-oral: mais comum em crianças, em locais sem saneamento, em pessoas com baixa escolaridade (pouca noção de higiene)
Hepatite D= hepatite delta
B: único vírus de DNA
Início abrupto: sinais e sintomas ocorrem logo depois da infecção
B e C: evolui para a forma crônica sem sinais e sintomas em virtude de RI deficiente (A RI é fundamental para a resolutividade da doenças, mas a sua deficiência permite a permanência do vírus e a ausência de sinais e sintomas)
B e C: maiores períodos de incubação (sorologia negativa dos testes rápidos- por isso pede-se para volta 3 meses por conta da janela imunológica da hepatite)
Hepatite delta é a mais grave
A, C e D: ELISA
B: miscelânia de anticorpos produzidos contra o vírus
Vacina: para hepatite A e B. Dentre os vírus o mais contagioso é o da hepatite B, por conta do seu tempo de sobrevivência sobre superfícies inanimadas (7 dias). Profissionais da saúde são muito vulneráveis à hepatite B quando nn vacinados ou quando vacinados e nn há soroconversão (anti-HBS- necessário 2 a 3 vacinas para que ocorra a soroconversão). 
Paciente só vai ser contaminado pelo vírus da hepatite D se for contaminado antes pelo vírus da hepatite B, por isso a importância da vacina
C: única forma de prevenção é evitar a exposição ao vírus (relação sexual protegida e medidas de biossegurança adotados nos hospitais e ambulatórios)
· Hepatite B:
3 estruturas que se comportam como imunógenos, ou seja, ativam a RI. Assim há 3 perfis de anticorpos para cada uma dessas estruturas.
1. HBsAg/ antígeno Austrália (superfície- por isso pode ser detectado na corrente sanguínea). Anti-HBs
2. HBcAg (núcleo do vírus; nn secretado- nn detectado na corrente sanguínea, mas produz Ac detectáveis no sangue). Anti-HBc
3. HBeAg (núcleo do vírus; é secretado, por isso passível de ser detectado na corrente sanguínea). Anti-HBe
· Transmissão:
Maior forma de transmissão: sangue contaminado (viciados, transfusão, acidentes com perfurocortantes, atrito durante o ato sexual)
Saliva contaminada com sangue (Ex.: procedimentos odontológicos), nn pega pelo beijo
Ac para prevenir a disseminação da doença
CMI: resposta imune celular, que são de extrema necessidade para a resolutividade e sinais e sintomas (icterícia, transaminases- TGO e TGP)
HBsAg: favorece a formação de imunocomplexos 
Células efetivas: NK e TCD8 ---> levam à doença aguda
Células limitadas: vírus nn é eliminado por completo ---> doença crônica com sintomas leves ou evolui para condições graves (hepatite fulminante, cirrose ou carcinoma hepatocelular primário). 
No caso da doença crônica, o paciente estará sujeito a infecção pelo vírus delta
· Interpretação dos marcadores sorológicos e laboratoriais:
HBsAg= AgHBs= antígeno Austrália. Primeiro marcador a ser detectado por estar presente na cápsula
HBsAg: RI nn foi suficiente para acabar com o vírus
Anti-HBs: primeiro Ac a ser produzido 
Quanto mais HBeAg, maior a taxa de replicação do vírus e maior a infectividade viral
2º marcador pq apesar de estar dentro do núcleo, é secretado
Anti-Hbe: marcador laboratorial de recuperação do paciente; depois disso o HBeAg começa a declinar
No 3º marcador nn há HBcAg, pq o antígeno nn é secretado. Só são detectáveis os anticorpos produzidos contra ele
Anti-HBs: para ver se o paciente soroconverteu ou se o paciente se recuperou
Dosagens para acompanhar a evolução. Pq HBsAg? Pq muito significa que a doença nn está sendo curada. Pq HBeAg? pq quanto maior a quantidade, maior a intensidade de replicação, maior a infectividade e maior a intensidade da doença. Pq Anti-HBe? Pq seu surgimento é marcador de recuperação clínica.
Controle de cura: ausência de HBsAg e presença de Anti-HBs
Anti-HBc IgG: marcador que indica que a doença se tornou crônica, indica que a pessoa já teve a doença
Após 15 dias: ambos vêm +
Imune por infecção natural X imune por vacinação: a diferença é o anti-HBc, que nn é induzido pela vacina. Imunização natural é mais potente, pois o Anti-HBs pode diminuir ao longo do tempo a uma quantidade que nn seja protetiva. 
Infecção aguda: anti-HBs negativo pq a infecção é recente, ainda nn foi produzido
última linha da tabela: anti-HBc ---> presente por cura, presente por reação cruzada 
Hepatite fulminante: depende da carga viral, do tecido acometido e da RI do paciente
Anti-HBc total, depois pede-se o fracionado (IgM e IgG)
Janela: resultados laboratoriais em que o HBsAg negativo e o aNTI-HBc já positivo (depende da sensibilidade do teste)
Anti-HBe: inibe a replicação viral
Quanto maior a linha preta, maior a sintomatologia
· Hepatite C:
Pacientes com hepatite C: tatuados nos anos 70, viciados, transfundidos há tempos atrás
Nn é vírus citolítico
Ausência de TCD8 capazes de destruir as células infectadas pelo vírus ---> doença crônica
Nn existe resolução ou remissão da doença sem interferência terapêutica. 
Hj em dia já há cura para hepatite C
A inflamação em virtude das citocinas, o reparo contínuo do fígado e a multiplicação celular são os pontos chaves que favorecem o carcinoma hepatocelular 
Evitar sexo desprotegido, evitar compartilhamento de seringas, adotar as medidas de segurança, no caso dos profissionais de saúde.Hepatite C: pode estar associado à hepatite aguda seguida de resolução, na maioria dos casos infecção persistente com possível progressão da doença a longo prazo (desfechos de maior ou menor gravidade) ou ainda na fase aguda evolução para cirrose hepática.
Vírus da Hepatite C por transfusão (nn é mais uma realidade): viremia de 4 a 6 meses após a transfusão, nos que evoluem para forma crônica, a viremia pode se dar num período superior a 10 anos. 
Na forma aguda os sintomas são mais leves. 
Na forma crônica um sintoma importante é a fadiga. Geralmente a doença crônica progride para uma hepatite crônica de 10 a 15 anos após a infecção. Daí cerca de 20% dos casos evolui para cirrose, 20% com insuficiência hepática e uma porcentagem menor que evolui para carcinoma hepatocelular. O dano hepático induzido pelo HCV pode ser acentuado quando do uso de bebidas alcoólicas quando do uso de algumas medicações. No entanto, hj em dia, pelo sucesso das terapias medicamentosas, pode se alcançar a cura para a hepatite C mesmo nas pessoas que evoluiram para doença crônica.
· diagnóstico:
Anti-HCV: é pq teve contato com o vírus, ou seja, teve a doença.
Infecção aguda: se o paciente chega com anti-HCV positivo e PCR positivo é difícil determinar se a infecção é aguda ou crônica, ela se dá pelo acompanhamento do paciente (análise de exames prévios). 
Crônicos: PCR positivo ou resultados sorológicos indeterminados.
· Teorização:
IgM + anti HBV e IgG+ anti HAV: 
1. Febre, urina escura, dor abdominal, todas ocasionadas por vírus hepatotróficos. 
Hepatite B: vírus de DNA; 3 estruturas antigênicas que induzem a produção de Ac distintos; marcador relacionado a infectividade e reprodução viral-HbeAg; dor muscular; capaz de induzir imunidade protetora, por isso existe vacina para esse virus; hepatotrófico; pode evoluir para forma crônica; pode ser transmitido por via parenteral e sexual. 
2. Transmissão do A: via fecal-oral
Transmissão do B: sexual, parenteral (material contaminado com sangue), vertical, saliva com sangue.
3. Evitada: vacina, sexo com proteção, medidas de biossegurança no ambiente de trabalho. Tratamento: uso de interferons como estratégia terapêutica.
4. O fato de nn ter outros anticorpos além de anti-HBs leva a crer que o paciente é imunizado contra hepatite B. Se tivesse se recuperado da hepatite B ele teria anti-HBc IgG presente junto ao anti-HBs.
5. Evolução para forma crônica da hepatite C.
AULA:
IMUNODEFICIÊNCIAS CONGÊNITAS E ADQUIRIDAS:
Cap.29
deficiência de uma proteína do sistema complemento.
IMUNODEFICIÊNCIA CONGÊNITA RELACIONADA À DEFEITOS NA IMUNIDADE INATA.
2 meningites meningocócicas na infância: pode evoluir para meningite ou pode ficar restrita a lesões na pele. 
Existem imunodeficiências relacionadas à deficiência de Ac, por isso foi pedido vários Igs.
A neisseria é pouco espessa, por isso o complemento, através da MAC, consegue lisar a bactéria. Mas, se há deficiência em qualquer uma das proteínas do complemento, nn será formada a MAC.
Sistema complemento: proteínas são clivadas de forma sequencial.
1.
As imunodeficiências primárias são condições congênitas em que o sistema imune apresenta anormalidades em componentes da resposta inata ou específica, podendo afetar o desenvolvimento dos linfócitos T e suas respostas contra determinados antígenos. Além disso, as imunodeficiências primárias, geralmente, são identificadas em função de um histórico clínico de infecções recorrentes. Ademais, existe também as imunodeficiências secundárias, as quais ocorrem de maneira adquirida ao longo da vida. Assim, as doenças de imunodeficiência adquirida são causadas por uma variedade de mecanismos patogênicos, de modo que a imunossupressão pode ocorrer como complicação biológica como resposta a outro processo patológico. Ademais, a imunodeficiência pode resultar de uma infecção que tem como alvo as próprias células do sistema imune, onde tem se como exemplo o HIV.
2.
Dois importantes componentes da imunidade inata são os fagócitos e o complemento, os quais também participam nas fases efetoras da imunidade adaptativa. Portanto, distúrbios congênitos dos fagócitos e do sistema complemento resultam em infecções recorrentes
3.
As imunodeficiências que afetam tanto a imunidade humoral como a celular são chamadas de imunodeficiências combinadas graves (SCID). A SCID é o resultado de problemas no desenvolvimento dos linfócitos T com ou sem defeitos na maturação de células B. Quando não há bloqueio no desenvolvimento das células B, o defeito de imunidade humoral deve-se à ausência de células T auxiliares.
4.
As deficiências de anticorpos também são acompanhadas por defeitos na ativação de macrófagos e APCs, o que, por sua vez, resulta em uma atenuação da imunidade mediada por células. Desse modo, há diminuição dos isotipos das imunoglobulinas plasmáticas, deixando o paciente mais suscetível a infecções, principalmente as bacterianas
5.
Dentre as causas de imunodeficiência adquirida estão: a desnutrição (grande responsável pelos casos de imunodeficiências em países em desenvolvimento), câncer disseminado, tratamento com fármacos imunossupressores ou infecção das células do sistema imune, especialmente pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente etiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Uma outra forma de imunodeficiência adquirida é causada pela ausência do baço,que pode acontecer por remoção cirúrgica do órgão após um trauma, bem como pelo tratamento de certas doenças hematológicas, ou por infarto na doença das
células falciformes.
6.
Sem SI nn há sobrevivência
Primárias/ congênitas: associadas a defeitos genéticos. Resulta no aumento da suscetibilidade à infecção, que frequentemente se manifesta na fase da lactação ou início da infância, mas pode manifestar um pouco mais tarde. 
Adquiridas: desenvolvem-se em virtude de desnutrição, câncer disseminado, fármacos imunossupressores ou infecção de células do SI (HIV, sarampo- mas sem imunodeficiência). Principal consequência da imunodeficiência: aumento da susceptibilidade a infecções e a gravidade da doença depende de qual componente da RI é atingido.
Bactérias piogênicas: produzem pus
Pneumocytis: tipo de fungo associado a quadros de pneumonias em indivíduos que convivem com a AIDS
Reações de DTH: hipersensibilidade do tipo tardio
Infecções oportunistas: seriam combatidas facilmente em pessoas imunocompetentes
Diagnóstico nn é fácil, requer equipe especializada e muitas vezes supor que o paciente sofre de imunodeficiência nn é habitual. 
Raras, mas o diagnóstico se arrasta por conta dos vários tipos de imunodeficiência 
Grande avanço das técnicas moleculares: associação das mutações com mecanismo de RI alterada, infecção mais recorrente
Ex.: pessoas com imunodeficiência em fagócitos aí faz sequenciamento do genoma do grupo. Assim, faz-se comparação para ver se há mutação em determinado gene. Mas, nem sempre isso é possível.
As análises das imunodeficiências através dos achados de mutações favorece a colocação dos indivíduos em diferentes grupos. 
Mecanismos distintos são importantes para a defesa contra Ag, e imunodeficiências deixam os indivíduos suscetíveis a certos tipos de infecções (bacterianas, vírus etc.). 
Aumento da incidência de câncer: células T fazem vigilância contra tumores malignos. Por isso pacientes HIV positivos são mais suscetíveis ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
Certas imunodeficiências levam a maior incidência de autoimunidade. Se a doença autoimune está relacionado a produção de elementos imunológicos contra Ag próprios e a pessoa apresenta imunodeficiência, parece contraditório. Mas, algumas pessoas com imunodeficiência apresentam mutação do tipo hipomórfica, que leva a atenuação de algum mecanismo regulador de tolerância.
Doenças por imunodeficiências: associadas a diversas condições (as vezes a pessoa tem a quantidade normal de macrófagos, mas eles nn são ativados da forma que precisam etc.). 
· Imunodeficiências primárias (congênitas):
Defeitos: várias causas estãorelacionadas ao desenvolvimento da imunodeficiência primária. Pode ser: deficiência na RI inata ou adquirida (celular e/ ou humoral)
Imunodeficiência primária: infecção de repetição (dores de ouvido, pneumonias, meningites etc.)
Diagnóstico: alguns são relativamente fáceis, no sentido de ter diagnóstico laboratorial para pesquisa de componentes de RI (dosagem de Ag, dosagem de TCD4, TCD8 etc.)
Citometria de fluxo: diferenciar TCD4, TCD8, NK
Avaliação da função de neutrófilos: para ver se eles nn estão produzindo EROS
Investigação mais detalhada (médico especialista): é de extrema importância, por conta das várias possibilidades 
Quantos sinais os pacientes precisam apresentar para eu suspeitar de imunodeficiência? Apenas 1 dos sinais apresentados.
Geralmente quem pede é o imunologista
Sorologia para Ag vacinais: o vírus pode ser reativado em uma pessoa imunodeficiente e ocasionar doença
Complemento hemolítico: para ver as porções do sistema complemento
NBT: na doença granulomatosa crônica, o indivíduo apresenta deficiência na produção de EROS pelo neutrófilo, que fagocita, mas nn destrói o Ag. Assim, valores baixos de NBT é indicativo de baixa função de neutrófilos.
RI inata: primeira linha de defesa
Distúrbios nos fagícitos ou no sistema complemento: infecções recorrentes
Defeitos na sinalização de TLR (=receptor do tipo toll)
Phox: mutação ocasiona defeito na produção de EROS. Indivíduos que têm esse defeito vão ter infecções recorrentes causados por fungos e bactérias intracelulares, geralmente na infância
Pq doença granulomatosa crônica? Os microorganismos que os indivíduos são mais suscetíveis conseguem degradar catalase e a deficiência de neutrófilo funcional favorece o recrutamento de macrófagos pelas células TCD4, formando assim os granulomas 
DGC: doença granulomatosa crônica
· Imunodeficiências combinadas graves (SCID):
Combinada e grave: desenvolvimento comprometido de LT, comprometendo a maturação de LB ou apenas desenvolvimento comprometido de LT. Mas de qualquer jeito eu comprometo LB
Imagem: menino bolha (viva numa bolha, pq se organismo estava suscetíveis a muitas condições)
Se manifesta na infância
Quantidade considerável de óbitos
Diagnóstico precoce: favorece a melhor qualidade de vida do paciente
Normalmente infecções por catapora se limitam a pele e mucosas e se resolvem em poucos dias
CMV (citomegalovírus): a maioria das pessoas fica com infecção latente (nn apresenta sintomas), mas em imunodeficientes, pode reativar e gerar pneumonia fatal
Infecções gastrointestinais: diarreia persistente e má absorção
Erupção cutânea: LT maternos entram no feto, mas nn são rejeitados por conta da imunodeficiência, causando reação contra os tecidos do bb
Maturação de LT e LB: alteração no processo de proliferação e etc.
Raras: pq são autossômicas recessivas
· Imunodeficiências relacionadas à Ac:
Defeitos de Ac podem favorecer defeitos na ativação de macrófagos e de APCs: isso ocorre por conta do defeito na opsonização (Ac favorece a fagocitose do antígeno e a apresentação de Ag pelas APCs)
· Defeitos na ativação e função de LT e LB:
Deficiência de MHC ---> defeitos na ativação de LT 
· Imunodeficiências secundárias (adquiridas):
Causas:
1. desenvolvida como complicação biológica de outro processo patológico (ex.: leucemia ---> imunodeficiência)
2. imunodeficiências iatrogênicas (se desenvolvem como complicações de terapias de outras doenças)
3. infecção que tem como alvo as células do SI (Ex.: HIV, sarampo, vírus da febre amarela etc.)
Câncer: grande avanço da radio e quimio em relação a um alvo certeiro da conduta terapêutica, com o objetivo de diminuir efeitos colaterais
Tumores da medula, com metástase para a medula ou leucemias: interferem na função dos linfócitos
HTLV-1: vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1. Também possui tropismo para o TCD4, assim como o HIV. Provoca mutação que favorece o aparecimento de neoplasia maligna conhecida como ATL, que gera imunossupressão grave com múltiplas infecções oportunistas
Anergia: ausência de resposta causada por fungos, Mycobacterium e infecções parasitárias crônicas
Crianças africanas com malária apresentam mais propensão a tumores associados ao vírus Epstein Barr
Fármacos: as vezes necessários para tratar doenças autoimunes, prevenir rejeições de transplantes
Fármacos quimioterápicos: precursores de leucócitos, maturação de linfócitos etc.
Causas mais comuns de imunossupressão em países desenvolvidos: imunossupressão iatrogênica e tumores de medula óssea
Causas mais comuns de imunossupressão em países subdesenvolvidos: desnutrição proteico-calórica
Remoção do baço: por questão de trauma (acidente automobilístico que gera hemorragia interna) ou por doenças hematológicas (anemia hemolítica autoimune e trombocitopenia- hemácias e plaquetas são removidas no baço)
Se o baço for removido, há favorecimento de infecções por bactérias encapsuladas (destruídas por fagocitose)
AULA:
HIV- características clínico-laboratoriais durante a SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida)
Cap. 62 do Murray
1. tuberculose
2. cândida causando infecção oral
3. 50 células TCD4 por microlitro de sangue
4. alta carga viral e TCD4 menor que 200 (paciente já convivia com AIDS ---> vírus incubado sem apresentação de sinais e sintomas OU fase aguda sem início de medicação OU medicação apresentando resistência)
5. Forma de transmissão: nn adquiriu e nem passou para o marido e nn teve outros parceiros sexuais, então pode ter adquirido por transfusão (num passado recente a possibilidade existia, hj é bem raro)
6. dados laboratoriais: condiz com a condição clínica
6.: livro de imuno básica
AULA:
HIV E CARACTERÍSTICAS CLÍNICO LABORATORIAIS DURANTE A SIDA
Nem todo paciente com HIV é considerado aidético
Retrovírus: um dos mais estudados
Vírus envelopado: transmitido por secreções vaginais, sêmen, sangue (precisa de meio aquoso para que o vírus sobreviva)
Vírus de RNA de fita simples
Morfologia e replicação únicas
Por meio do RNA o vírus produz DNA (através da transcriptase reversa-RT)
RT-PCR: nas técnicas de expressão gênica o objetivo é saber se há expressão de determinado gene. Como isso é feito? Isolo o RNA e a partir dele faço um DNA (para isso eu uso a transcriptase reversa)
3 subfamílias: Lentivirinae é uma delas (HIV-1, mais prevalente no mundo todo e com maior proliferação, e HIV-2- melhor prognóstico)
Geralmente a doença é lenta até a instalação da AIDS propriamente dita
Indução de imunossupressão no paciente (infecção do TCD4)
Doenças neurológicas: AIDS em estágio avançado está relacionado a condições de demência
Proteínas de envelope: relacionadas à fixação e entrada do vírus na célula hospedeira
· Replicação:
Receptores de quimiocinas: funcionam como correceptores que permitem a fixação e entrada do vírus na célula. Dentro desses, os mais importante são o CXCR4 e CCR5
Diferentes isolados/ cepas: tropismo para células distintas ---> algumas cepas de HIV são capazes de infectar macrófagos, sendo chamados de Mtrópico/ vírus macrófago-trópico
Alguns possuem apenas tropismo para células T ---> vírus T-trópico
Afinidade para células T e macrófagos ---> vírus duplo-trópico
gp120 presente no capsídio viral se liga ao correceptor CCR5, presente na superfície de macrófagos (predominantemente) e em algumas células T de memória
gp120 presente no capsídio viral se liga ao correceptor CXCR4, expresso nas células T
Na maioria das pessoas infectadas por HIV, ao longo da evolução da doença, os vírus acabam por vir a sofrer mutação, de modo que passam a ter tropismo pelo correceptor CXCR4 
Cepas T-trópicas são as mais virulentas, em termos de prejuízo à RI, por infectar TCD4
Alguns indivíduos, por mutações herdadas, tornam-se resistentes à infecção do HIV em relação às cepas M-trópicas
Ligação de CCR5 com gp120: gp41 permite uma melhor aproximação do capsídeo do vírus com a membrana da célula hospedeira. gp41 é o alvo das drogas antivirais (se a interação é impedida, eu evito a fixação e, consequentemente, a entrada do vírusna célula)
HIV pode se ligar a integrina alfa-4 beta-7 e a molécula nn integrina. Isso mostra que o vírus pode invadir outras células além de TCD4 e macrófagos
Instabilidade genética é responsável por promover o surgimento de novas cepas. Isso altera a patogenicidade do vírus e pode promover escape ao SI
Essa instabilidade pode tornar o M-tropismo em T-tropismo
4 genótipos do HIV-1: M é o mais comum, dividido em 11 subtipos. Por isso é importante fazer a genotipagem do vírus
Genes env (de envelope) e gag alteram a antigenicidade e o reconhecimento imune. A cada nova cepa, tudo que foi produzido pela RI adquirida nn serve mais
· Patogênese e imunidade:
Principalmente TCD4, mas nn exclusivamente
Infecções oportunistas: indivíduo vulnerável a infecções
Célula permissiva X nn permissiva: ambas possuem receptores que permitem a entrada do vírus, mas na nn permissiva não há condições favoráveis para a replicação do vírus. Na permissiva: TCD4 destruído (formação de sincícios- células gigantes). NN permissiva: TCD4 sofre apoptose
TCD4 atua sobre TCD8. Se o TCD4 baixa, o TCD8 apresenta função comprometida.
Reto-cólon: sexo anal (mais atrito ---> fissuras ---> entrada facilitada para o vírus)
Macrófagos: reservatório e transporte para os vírus (macrófagos migram e levam os vírus para os macrófagos de tecidos específicos- macrófagos pulmonares e células da micróglia)
Destruição de TCD4 ---> imunodeficiência, perda do controle das células B, linfadenopatia etc.
Principais reservatórios de infecção: macrófagos, células T de memória e células tronco hematopoéticas
Citólise direta: TCD4 destruído em virtude da presença dos vírus 
Citólise imune: células nn permissivas são marcadas para apoptose
Sintomas da AIDS: aumento da carga viral com consequente decréscimo das células T
No início da infecção: alta replicação viral e TCD4 normal. À medida que há pico da quantidade de vírus, há diminuição de TCD4
Pq há queda de TCD4 depois aumento? Novos TCD4 vão sendo produzidos na tentativa de limitar a replicação, 
Queda acentuada de TCD4 (morro abaixo): aumento da quantidade de vírus (desequilíbrio entre resposta e replicação viral)
Linha laranja e linha vermelha: primeiro temos vírus M-trópicos, depois vírus T-trópicos
Contribuição para patogênese: alguns Ac nn neutralizantes recobrem as partículas virais e favorecem a sua entrada no macrófago
TCD8 requerem auxílio do TCD4 para realizar sua função. Então se eu comprometo a função de TCD4, eu comprometo a função de TCD8 (baixa no combate viral)
A mutação é mais rápida do que a RI
Funções auxiliares de TCD4
Compartilhamento de seringas: risco de infecção por HIV e HCV (hepatite C)
Transfusão de sangue: muito raro
Pacientes com HIV: alvo das campanhas da vacina de influenza (infecção por H. influenzae)
Parasitas: toxoplasmose neural
· Características clínico laboratoriais:
Infecção aguda: nas primeiras semanas de infecção. Carga viral elevada e níveis decrescentes de TCD4. As vezes o indivíduo nn tem sintomas, pois o SI ainda tem capacidade de lutar contra o vírus
Indivíduo altamente infectante na fase aguda: por conta da alta taxa de infecção viral
O que são controladores de elite? Foi visto que alguns pacientes (cerca de 1%) apresentam alta taxa de TCD4 e TCD8 e sequer precisam de tratamento. Pode apresentar viremia persistente, mas nenhuma doença dentro de 10 a 15 anos. Essas pessoas foram categorizadas em 2 grupos: nn progressores de longo prazo (carga viral em torno de 5 mil cópias mesmo quando nn tratados) e os que apresentam carga viral com menos de 50 cópias
Esses controladores de elite são transmissores da doença, mas nn desenvolvem a forma clínica da doença (sem sinais e sintomas)
Alguns estudos sugerem importante papel do MHC na proteção desses indivíduos. Dependendo das alterações identificadas no MHC de classe 1 e 2 limitam a apresentação aos TCD4 e TCD8
· SIDA:
]
IO: infecções oportunistas 
HIV: dano direto a outros órgãos ou por ação de inflamação
· Monitoramento laboratorial da infecção por HIV utilizando contagem de TCD4 e carga viral:
TARV: terapia antirretroviral
Frequência de solicitação de TCD4 
PVHIV: paciente que vive com HIV
Muitos pacientes nn aderem à medicação de forma correta (moradores de rua, pacientes com problemas psicológicos)
Falha virológica: volta da replicação do vírus
Exame de genotipagem para ver se o vírus sofrem mutação

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