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ME 414 – Estatística para Experimentalistas Prof. Sebastião de Amorim 12out2016 1. Uma tigela contém 10 bolas idênticas, exceto nas cores: nb= 1+ (c3 mod 9)=______ são brancas e as demais, pretas. Um experimento aleatório consiste em sortear uma das bolas, anotar sua cor e devolvê-la à tigela. Seja X, igual a 0 ou 1, o número de bolas pretas neste experimento. Você repetirá este experimento 1000 vezes, anotando os resultados parciais X1, X2, …, Xn. Seja 𝑌 = ∑ 𝑋𝑖 𝑛 𝑖=1 e �̅� = 1 𝑛 𝑌. a. Calcule E(X) e V(X) b. Calcule E(Y) e V(Y) c. Calcule E(�̅�) e V(�̅�) d. Construa um intervalo (a, b), tal que P{a<Y<b}=0,99 e. Construa um intervalo (c, d), tal que P{c<�̅�<d}=0,99 f. Qual deveria ser o número de repetições n para que a distância entre �̅� e E(X) seja, com probabilidade 0,95, menor que 0,005? a. Temos que nb=1+3 mod 9 = 4. Logo, temos 6 bolas pretas, e P(X=1)=0,6 e P(X=0)=0,4 E(X) = 1*0,6+0*0,4 = 0,6 V(X) = 0,6*0,4 = 0,24 (OBS: identifiquei que é Bernoulli(p) e portanto V(X)=p(1-p) ) b. E(Y) = 1000 E(X) = 600 (Usamos as propriedades básicas de esperança e variância) V(Y) = 1000 V(X) = 240 c. E(�̅�) = E(X) = 0,6 V(�̅�) = V(X) / 1000 = 0,00024 d. Vamos construir um intervalo simétrico em torno de E(Y): a-E(Y) = -(b-E(Y)) P(a<Y<b) = 𝑷 ( 𝒂−𝑬(𝒀) √𝑽(𝒀) < 𝒁 < 𝒃−𝑬(𝒀) √𝑽(𝒀) ) = 𝟐𝑷 (𝒁 < 𝒃−𝑬(𝒀) √𝑽(𝒀) ) − 𝟏 = 𝟎, 𝟗𝟗 Isto é, 𝑷 (𝒁 < 𝒃−𝑬(𝒀) √𝑽(𝒀) ) = 𝟎, 𝟗𝟗𝟓 Pegamos o valor na tabela da normal e temos que: 𝒃−𝑬(𝒀) √𝑽(𝒀) = 𝟐, 𝟓𝟖 Resolvendo: 𝒃 = 𝟐, 𝟓𝟖√𝑽(𝒀) + 𝑬(𝒀) = 𝟐, 𝟓𝟖√𝟐𝟒𝟎 + 𝟔𝟎𝟎 = 𝟔𝟒𝟎 Analogamente, 𝒂 = 𝟐, 𝟓𝟖√𝑽(𝒀) − 𝑬(𝒀) = 𝟓𝟔𝟎 e. Usando os resultados do item anterior, temos que: d = 𝟐, 𝟓𝟖√𝑽(�̅�) + 𝑬(�̅�) = 𝟐, 𝟓𝟖√𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟐𝟒 + 𝟎, 𝟔 = 𝟎, 𝟓𝟔 c = 𝟐, 𝟓𝟖√𝑽(�̅�) − 𝑬(�̅�) = 𝟐, 𝟓𝟖√𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟐𝟒 − 𝟎, 𝟔 = 𝟎, 𝟔𝟒 f. Queremos que P(-0,005<�̅� - E(X)<0,005) = 0,95 O que é equivalente a: 𝟎,𝟎𝟎𝟓 √𝑽(𝑿)/𝒏 = 𝟏, 𝟗𝟔 (As contas para chegar aqui são análogas às feitas no item d) Resolvendo: 𝒏 = ( 𝟏,𝟗𝟔√𝑽(𝑿) 𝟎,𝟎𝟎𝟓 ) 𝟐 = 𝟑𝟔. 𝟖𝟕𝟗 C6 C5 C4 C3 C2 C1 RA: 6 5 4 3 2 1 ME 414 – Estatística para Experimentalistas Prof. Sebastião de Amorim 12out2016 2. Seja X uma variável aleatória com distribuição Normal, com esperança e desvio padrão . Sejam X1, X2, …, Xn, n observações de X, independentes entre si. Seja Sn a soma, e X̅ a média dos n valores observados de X. Seja Y=aX+b uma transformação linear de X, com a e b reais. Sejam =100*c1, =10, n=100, a= c1 + 1e b=50 + c2) a. Calcule P{ - 8<X<+10} b. Sabendo que P{-k<X<-k}=0,80, determine k. c. Qual a distribuição de X̅ ? d. Qual a distribuição de Y? e de Y̅ = 1 n ∑ Yi n i=1 ? e. Digamos que você queira usar a média amostral X̅ como um estimador de =E(X). Com o n especificado, qual a probabilidade de você cometer um erro absoluto superior a 1? f. Qual deveria ser o número de observações n para que a probabilidade acima fosse igual a 0,01? E para que P{| X̅ − μ| < 0,1} = 0,95? a. Temos que =100 e =10 P(-8<X<+10) = 𝑷 ( −𝟖 𝟏𝟎 < 𝒁 < 𝟏𝟎 𝟏𝟎 ) = 𝑷(𝒁 < 𝟏) − 𝑷(𝒁 < −𝟎. 𝟖) = = 𝑷(𝒁 < 𝟏) + (𝟏 − 𝑷(𝒁 < 𝟎. 𝟖)) = 𝟎, 𝟖𝟒 − 𝟎, 𝟐𝟏 = 𝟎, 𝟔𝟑 b. Desconsiderar c. 𝐗~N(,2/n), isto é, 𝐗~N(100,1) d. Y~N(a+b, (a)2), pelas propriedades da normal, e da esperança e variância. Isto é, temos que Y~N(252,400) Analogamente, 𝐘~N(252, 4) (ver como é calculada a esperança e variância da média de observações) e. Queremos: 1 - P(-1<𝐗-E(X)<1) = 𝟏 − 𝑷 ( −𝟏 𝟏 < 𝒁 < 𝟏 𝟏 ) = 𝟐 − 𝟐𝑷(𝒁 < 𝟏) = 𝟎, 𝟑𝟐 f. Primeiro, queremos 𝟐 − 𝟐𝑷 (𝒁 < 𝟏 √𝟏𝟎𝟎/𝒏 ) = 𝟎, 𝟎𝟏 Isto é: 𝑷 (𝒁 < 𝟏 √𝟏𝟎𝟎/𝒏 ) = 𝟎, 𝟗𝟗𝟓. Isto é, 𝟏 √𝟏𝟎𝟎/𝒏 = 𝟐, 𝟓𝟔 Resolvendo a equação acima, chegamos a 𝒏 = 𝟐, 𝟓𝟔𝟐 ∙ 𝟏𝟎𝟎 = 𝟔𝟓𝟓 Na segunda parte, queremos 𝟎,𝟏 √𝟏𝟎𝟎/𝒏 = 𝟏, 𝟗𝟔 (veja o exercício 1) Resolvendo: 𝒏 = ( 𝟏,𝟗𝟔√𝟏𝟎𝟎 𝟎,𝟏 ) 𝟐 = 𝟑𝟖. 𝟒𝟏𝟔 ME 414 – Estatística para Experimentalistas Prof. Sebastião de Amorim 12out2016 3. Considere a subpopulação de jovens adultos brasileiros (de 20 a 30 anos) do sexo masculino. O tamanho desta população, representado por N, e de cerca de 17 milhões de pessoas. Seja X a variável que dá a altura em centímetros desses indivíduos. Considere agora o problema de estimar X̅ = 1 N ∑ Xi N i=1 , a altura média dos N indivíduos desta subpopulação. Você usará uma amostra aleatória de n indivíduos desta população como base para estimar X̅. É claro, n<<N. Com base em estudos anteriores, você resolve assumir o desvio padrão como sendo=6+(c4 mod 4) = ___________ cm a. Você precisa estimar X̅. Com uma amostra de n = (250 + 10c1) desses indivíduos, sorteados aleatoriamente desta subpopulação, qual é a probabilidade de que a altura média amostral �̅� – o seu estimador de X̅ – caia a menos que a = [4+(c1*mod 5)] = ____ mm de distância do “alvo”, isto é, da média populacional X̅? b. Seja e=|X̅ − �̅�|/10 o valor absoluto do erro de sua estimativa de X̅, em mm. Qual terá que ser o tamanho amostral n para garantir que sua probabilidade de um erro absoluto inferior a k milímetros seja de 95%, isto é, 𝑃{𝑒 < 𝑘} = 0,95? c. E para 𝑃{𝑒 < 𝑘} = 0,99? a. n = 260 e a = 5mm = 0,5cm. O é igual a 6 Isto é, estamos interessados em P(-5 < 𝐗 – E(𝐗) < 5). P(-0,5 < 𝐗 – E(𝐗) < 0,5) = P(-0,5√𝒏/ < Z < 0,5√𝒏/)=2P(Z<0,5√𝒏/)-1=2P(Z<1,34))-1=0,82 b. Convertendo tudo para cm, Queremos 𝑷 ( −𝒌 𝟏𝟎 < �̅�−�̅� 𝟏𝟎 < 𝒌 𝟏𝟎 ) = 𝑷(−𝒌 < 𝐗 − 𝒙 < 𝒌) = 𝑷 ( −𝒌 √𝑽(�̅�) < 𝒁 < 𝒌 √𝑽(�̅�) ) = 𝟎, 𝟗𝟓 Isto é, 𝑷 (𝒁 < 𝐤√𝒏 𝟔 ) = 𝟎, 𝟗𝟕𝟓. Logo, 𝐤√𝒏 𝟔 = 𝟏, 𝟗𝟔 e 𝒏 = ( 𝟏𝟏,𝟕𝟔 𝒌 ) 𝟐 c. Analogamente ao item b, 𝒏 = ( 𝟏𝟓,𝟑𝟔 𝒌 ) 𝟐
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