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EXMO. SR. DR. JUIZ DA 3ª VARA DO TRABALHO DE SÃO LEOPOLDO – 4ª REGIÃO
Proc. nº 0020428-40.2020.5.04.0333
	CONSTRUTORA TENDA S.A, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe move PAULO EDIR MICHELS, vem, perante esta Vara do Trabalho, por sua advogada abaixo assinada, apresentar suas RAZÕES FINAIS, na forma de memoriais, nos seguintes termos:
1. Pretende o Reclamante, por meio da presente ação, obter: (i) responsabilidade subsidiária; (ii) vínculo empregatício; (iii) multa do art. 477, da CLT; (iv) gratuidade de justiça; (v) honorários de sucumbência; (vi) adicional de insalubridade e (vii) recolhimentos previdenciários.
2. No mérito, impugna a Ré todos os pedidos.
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA DA 7ª RECLAMADA
DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE 
3. O Reclamante alega ter sido contratado pela 1ª Reclamada em 02/01/2007, para exercer a função de técnico de segurança do trabalho, sendo dispensado em 30/05/2018.
4. Contudo, a Ré assevera que JAMAIS POSSUI QUALQUER RELAÇÃO CONTRATUAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OU EMPREGATÍCIA COM O AUTOR, tampouco se beneficiou da sua força de trabalho. 
5. Ressalte-se que o Autor era funcionário da 1ª Reclamada e compareceu às dependência da Cia de forma esporádica, com intervalos de QUASE 40 DIAS ENTRE UMA VISITA E OUTRA, na qualidade de técnico de segurança da 1ª Reclamada, elaborando o treinamento dos funcionários e PPRA E PCMSO da Instaladora Base LTDA, atividade que poderia ser exercida por qualquer funcionário que a 1ª Ré escalasse, não tendo a Tenda qualquer ingerência.
6. Salienta-se que a ida do Autor aos canteiros possuía caráter institucional e direcionados ao efetivo cumprimento da prestação de serviços da 1ª Ré, a fim de acompanhar o desenvolvimento de sua própria equipe, visto que NÃO HÁ TERCEIRIZAÇÃO DA FUNÇÃO DE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA TENDA!
7. Tanto é assim, que o Autor e sua testemunha RATIFICAM as informações em depoimento pessoal:
DEPOIMENTO PESSOAL DO AUTOR – ID ec8a711
“O depoente era técnico de segurança e passava nas obras para fiscalizar o serviço, que fazia palestras e distribuía EPIs”, “que o depoente fazia palestras e entregava EPIs apenas para os empregados da Instaladora Base; Que a Tenda tinha seus próprios técnicos de segurança do trabalho”.
DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA DO AUTOR – ID ec8a711
“Que o reclamante nas obras da Tenda fiscalizava apenas os empregados da Instaladora Base; que o reclamante trabalhava como técnico de segurança da Instaladora Base em outras obras de outras construtoras; que os técnicos da Tenda eram empregados da Tenda ao que se recorda, pois utilizavam os uniformes da Tenda”. 
8. Ademais, vejamos que NÃO HÁ QUALQUER PEDIDO DE RESPONSABILIZAÇÃO DA TENDA, NEM SUBSIDIÁRIA, TAMPOUCO SOLIDÁRIA, apenas a mera inclusão no polo passivo, razão pela qual não pode ser imputada a esta qualquer tipo de responsabilidade, sob pena de julgamento extra petita.
9. Não obstante, da leitura da própria de petição inicial se extrai a pluralidade de tomadores de serviços, portanto, se verifica que a prestação de serviços do Autor NÃO ERA EXCLUSIVA, e ainda que tivesse sido pleiteada a responsabilidade subsidiária da Tenda, essa deveria ser julgada improcedente, conforme decisão proferida no processo 0021295-20.2016.5.04.0027. 
10. Vejamos:
“Como percebo, o próprio reclamante relata a existência de multiplicidade de clientes atendidos diariamente pela primeira reclamada, razão pela qual não cogito de responsabilidade das demais reclamadas, na condição de tomador dos serviços do reclamante, na forma da Súmula 331 do TST. Julgo, pois, improcedentes os pedidos em face dos demais reclamados.”
 
11. Assim, nítido que não há como imputar uma responsabilidade subsidiária a ora peticionante, visto que o Autor prestava serviços para DIVERSAS empresas.
12. De toda sorte, o Reclamante não comprova a prestação de serviços à Peticionante, tampouco que tal prestação tenha se dado de forma exclusiva e por todo o período, ônus que lhe competia por força do art. 818, I, da CLT.
13. Por conseguinte, improcedem TODOS os pedidos postulados pelo Reclamante.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
14. O Autor pretende o pagamento do adicional de insalubridade, sob alegação de ter laborado em exposição à agentes insalubres.
15. Não obstante a ausência de relação contratual com o Autor, a Ré destaca que o I.Perito concluiu que o autor NÃO LABORAVA EM CONDIÇÕES INSALUBRES.
16. Além disso, ressalta a Ré que todos os funcionários (próprios e terceiros), inclusive visitantes, recebem CORRETAMENTE os equipamentos de proteção, havendo a devida fiscalização pelo técnico de segurança do trabalho da Tenda, portanto, não haveria possibilidade de o Autor não receber os equipamentos de segurança. 
17. De todo modo, não há nos autos qualquer elemento de prova hábil a corroborar as alegações unilaterais do reclamante de que exerceu atividades que envolviam contato com agentes insalubres, ônus que lhe competia por força do art. 818, I, da CLT.
18. Por fim, salienta que o AUTOR JAMAIS PRESTOU SERVIÇOS A ORA RECLAMADA, sendo que compareceu tão somente de forma esporádica para fiscalizar e emitir os documentos necessários para a 1ª Reclamada, não tendo a Tenda qualquer ingerência sobre o contrato de trabalho deste ou da prestação de serviços para a 1ª Ré.
19. Logo, improcede o pedido em comento.
 
CONCLUSÃO
20. Ante o exposto, requer a Reclamada sejam julgados improcedentes todos os pedidos formulados pelo Reclamante na presente reclamatória, bem como ratifica todos os termos da contestação de id f2f1a62.
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo, 10 de outubro de 2022
MARTA ALVES
OAB/RJ 150.162
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Tel.: + 55 21 3195-0240			Tel.: + 55 21 3195-0240			Tel.: + 55 11 3041-1500
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