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Flavio Galdino Pablo Cerdeira Roberta Maffei Bruna Silveira Ramon Barbosa Baptistella Sergio Coelho Rodrigo Saraiva P. Garcia Jacques Rubens Ana Paula Barbato Milene Moreno Rafael Pimenta Luiz Eduardo Brito Chaves Manoela Moreira Bruno F. Aust Augusto Giovana Sosa Mello Eduardo Takemi Kataoka Thiago Gonzalez Queiroz Livia Tostes Jorge Luis Costa Victor Silva Castro Luiz Roberto Ayoub Yasmin Paiva Amanda Frigerio Fernanda Weaver Gabriel Fernandes Dutra Gustavo Salgueiro Fernanda Medina Pantoja Sávio Capra Beatriz Pacheco Villar Rafaela C. Freitas Diogo Rezende de Almeida Júlia Danziger Paula Regina Brendolan Giovanna Salviano Santos Rodrigo Candido de Oliveira Luan Gomes Isabella Costa Thays Tagliari Cristina Biancastelli Evandro Menezes de Carvalho Evandro Menezes de Carvalho Ana Gasparine Bettina Wermelinger Isabel Picot França Julia Cola Ana Elisa Silva Corrêa Vanderson Maçullo Marcelo Atherino Dione Assis Yuri Athayde Lucas Amaral Marta Alves Isabela Rampini Lucas Ferreira Raianne Ramos Filipe Guimarães Luciana Machado Leonardo Mattia Ana Beatriz Carmello Cláudia Maziteli Trindade Vanessa F. F. Rodrigues Isabela Augusta Xavier Thiago Merhy Pedro Murgel Julianne Zanconato Letícia Campanelli Gabriela Bellido Gabriel Barreto Tomás Martins Costa Rafael Dantas Gabrielle Mussauer Felipe Brandão Ivana Harter Bruna Vilanova Machado Fernanda Drugowich Adrianna Chambô Eiger Beatriz Capanema Manuela Coccarelli Daniel Araujo Mauro Teixeira de Faria Claudia Tiemi Ferreira Caroline Rabello Müller Gabriela Burmeister Wallace Corbo Bruno Duarte Paula Ocké Bruna Fortunato André Furquim Werneck Fernanda David Bianca Barros Bruna Gallucci Ortolan Isadora Almeida Jordano Fernandes Luíza Valle Jeniffer Gomes EXMO. SR. DR. JUIZ DA 12ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA – 18ª REGIÃO Processo nº: 0010192-61.2022.5.18.0012 TENDA NEGOCIOS IMOBILIARIOS S.A, nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe move LEONARDO FERNANDO VIANA SILVA vem, através de seus procuradores abaixo assinados, apresentar Impugnação ao Laudo Pericial, pelos fatos e fundamentos a seguir delineados: 1. Concluiu I. Perito pela existência de periculosidade, por meio do laudo técnico apresentado, nos seguintes termos: “Levando em consideração o levantado “in loco”, a Norma Regulamentadora NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade, e NR 16 Atividades e Operações Perigosas, em seu anexo 4, editadas pelo Ministério do Trabalho; a Consolidação das Leis do Trabalho, com nova redação dada pela Lei 12.740 de 08 de dezembro de 2012; concluímos que o Reclamante, no exercício da função de Eletricista, por toda a vigência do pacto laboral, se ativava exposto a risco ocupacional, tendo como agente Eletricidade, restando constatada a Periculosidade, sujeita a adicional de 30%.”. 2. Destaca a Manifestante, no entanto, conforme aduzido em contestação, que todas as atividades relativas as instalações elétricas em suas obras são realizadas SEMPRE com a rede desenergizada. 3. Ademais, informa a ora Peticionante que o Reclamante, assim como os demais empregados, laborava com a rede desenergizada e quando realizava testes, o fazia protegido por EPIs e com uso de equipamento isolado, o multímetro, em conformidade com a NR 16, anexo 4, i. 4. Salienta-se que o Autor laborou durante o período de obras, não havendo habitantes nas unidades construídas, de modo que não havia a necessidade de manter a rede elétrica ligada. 5. Dessa forma, a rede elétrica permanecia sempre desligada, salvo a ativação pontual e temporária para eventuais testes, o que não ocorria de forma frequente, nem habitual. Há que se ressaltar, ainda, que os eletricistas possuem treinamento e capacidade técnica para realização de tais testes. 6. Em que pese o labor da parte autora ter ocorrido em instalações novas, ainda não energizadas, registre-se que a ora Reclamada sempre adotou todos os procedimentos de proteção coletiva contra possível energização acidental, nos termos da NR 10. 7. Outrossim, o uso de EPIs é obrigatório e fiscalizado por técnicos de segurança do trabalho em todas as obras da Reclamada, não tendo sido diferente no que concerne ao Reclamante, que sempre desempenhou todas as suas atividades com o uso dos EPIs necessários. 8. De toda sorte, veja-se que o expert concluiu pela existência de periculosidade pelo simples exercício de atividades concernentes as instalações elétricas, sem a devida verificação sobre a energização da rede e sem realizar as medições de voltagem necessárias. 9. As conclusões apresentadas por meio do laudo pericial não possuem, portanto, amparo fático em nenhuma constatação obtida durante a diligência e, por se tratar de mera presunção de rede energizada ou risco acidental, não podem prevalecer. 10. Assim, considerando as conclusões do laudo e o acima exposto, requer a ora manifestante seja o I. Perito intimado a responder o seguinte quesito complementar: · Informe o I. Perito o motivo pelo qual não foi apurado se as redes eram ou não energizadas. 11. Ante o exposto, a Ré impugna o laudo técnico pericial e requer seja julgado improcedente o pedido de adicional de periculosidade. 12. Além disso, pugna a Reclamada seja o I. Perito intimado a prestar esclarecimento sobre a questão trazida na presente impugnação, sob pena de nulidade. Nestes termos, Pede Deferimento. São Paulo, 14 de novembro de 2022. MARTA ALVES OAB/RJ 150.162 Rio de Janeiro Rio de Janeiro São Paulo Rua João Lira, 144 Av. Rio Branco, 138 – 10º andar Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900 / 11º andar / Conjunto 1102 22430-210 / Leblon 20040-002 / Centro 04538-132 / Itaim Bibi Rio de Janeiro / RJ Rio de Janeiro / RJ São Paulo / SP Tel.: + 55 21 3195-0240 Tel.: + 55 21 3195-0240 Tel.: + 55 11 3041-1500 2
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