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ESTUDO DIRIGIDO BIMESTRAL

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ESTUDO DIRIGIDO
FÁRMACOS ANTI-HISTÁMINICOS
Quais os efeitos da histamina sobre:
-Excreção exócrina: aumento na produção de muco nasal e brônquico, resultando em sintomas respiratórios. 
-Musculatura lisa brônquica e intestinal
Musculatura lisa brônquica: bronco constrição, causando asma e redução da capacidade pulmonar. 
Intestinal: constrição que resulta em cólicas intestinais e diarreia. 
-Terminações nervosas sensoriais: prurido e dor. 
-Coração, Pele e Estômago.
Coração: pequeno aumento em frequência e contratilidade cardíaca. 
Pele: “tríplice resposta”: edema, rubor devido a vasodilatação local e calor. 
Estômago: estimulo da secreção gástrica de ácido clorídrico. 
-Vasos de pequeno, médio e grande calibre:
Pequeno: relaxamento
Médio:
Grande: vasoconstrição 
Qual a diferença entre os anti-histamínicos de primeira e segunda geração?
R: primeira geração: atravessa barreia hematocefálica dá sono. São mais eficazes, baratos, tendem a interagir com outros receptores, produzindo uma variedade de efeitos indesejados. 
Segunda geração: tem um grupamento polar que dificulta atravessar a barreira, então tem efeitos periféricos. Já esses são mais seletivos para os receptores H1 e causam menos depressão do SNC do que os de primeira geração. 
Como os anti-histamínicos podem causar sonolência e reduzir a êmese?
Causar sonolência: devido ao antagonismo de receptores H1. 
Redução da êmese: os anti-histaminicos evitam ou reduzem a emese e a náusea mediada pelas vias quimiorreceptoras e vestibulares. A ação antiemética de esses fármacos parecem serem devida ao bloqueio central de receptores H1 e muscarinicos. 
Fármacos importantes: clorfeniramina, dimenidrinato, prometazina, loratadina e fenoxifenadina.
	Fármaco
	Mecanismo de ação
	Uso clínico
	Efeitos adversos
	Clofeniramina 
	Anti-histaminicos H1 de primeira geração
	Anafilaxia 
	Sedação, tontura, dilatação da pupila, ressecamentos dos olhos, boca seca, retenção e hesitação urinaria 
	Dimenidrinato
	Agonistas Anti-histaminicos H1 de primeira geração
	Parkinsonismo e urticária
	
	Prometazina
	Antagonista do receptor H1 da histamina
	Para sedação
	
	Loratadina
	Agonista inverso que se liga preferencialmente a conformação inativa do receptor H1; Anti-histaminico H1 de segunda geração
	Rinite alérgica; urticária e alergia da pele
	
	Fenoxifenadina
	Antagonistas do receptor H1 da histamina
	Não sedativo, usado em rinite alérgica e urticária
	
FARMACOLOGIA DA HIPÓFISE E CÓRTEX DA SUPRARRENAL
Qual a função da somatostatina e aplicação clínica de seu análogo (octreotida)?
R: inibe a liberação do hormônio de crescimento e do hormônio estimulador da tireoide (TSH, tireotrofina) da adeno-hipófise, alem da liberação de insulina e glucagon pelo pâncreas; ela também diminui a liberação da maioria dos hormônios gastrointestinais e reduz a secreção gástrica de acido e a secreção pancreática. 
A octreotida é utilizada para tratamento de carcinoides e de outros tumores secretores de hormônios. Também tem papel no tratamento da acromegalia; causa constrição dos vasos sanguíneos esplâncnicos e é utilizada para o tratamento de varizes orofaríngeas. 
Qual o mecanismo de ação e aplicação clínica da sermorrelina?
R: pode ser utilizado como teste diagnóstico para secreção de hormônio do crescimento. Quando administrado por via intravenosa, subcutânea ou intranasal, ocasiona secreção do hormônio do crescimento em minutos e concentrações máximas em 1hora. A ação seletiva para os somatotrofos na adeno-hipófise, e nenhum outro hormônio da hipófise é afetado. Efeitos adversos são raros. 
Qual o mecanismo de ação e aplicação clínica da mecasermina?
R: o IGF-1 recombinante humano (mecasermina) também esta disponível para o tratamento da deficiência de crescimento em crianças que não tem quantidades adequadas desse hormônio. 
Qual a aplicação clínica da somatropina?
R: o hormônio do crescimento recombinante humano, a somatropina, está disponível para o tratamento de defeitos de crescimento e outros problemas de desenvolvimento. 
Qual o mecanismo de ação e aplicação clínica da bromocriptina?
R: é um agonista de dopamina que suprime a liberação de prolactina. Ela é usada na acromegalia, impede a lactação, trata a galactorreia, também na doença de Parkinson. 
Qual o mecanismo de ação da vasopressina e a aplicação clínica de seus análogos (felipressina e desmopressina)?
R: a vasopressina (hormônio antidiurético) age nos receptores V2 no túbulo distal do rim, aumentando a reabsorção de água e, em concentrações mais elevadas, nos receptores V1 causando vasoconstrição; além disso estimula a secreção de hormônio adrenocorticotrófico. Seus análogos são usados para tratar diabetes insípido; tratamento inicial de varizes esofágicas com sangramento; profilaxia de sangramento no caso de hemofilia (vasopressina e desmopressina); vasoconstritor com anestésicos locais (felipressina); tratamento da enurese noturna persistente em crianças maiores e adultos (desmopressina). 
Qual o mecanismo de ação e aplicação clínica da fludrocortisona?
R: é um mineralocorticoide que atua aumentando a reabsorção de Na+ nos túbulos distais e aumenta o efluxo de K+ e K- para os túbulos; atua em receptores intracelulares que moduam a transcrição de DNA, levando a síntese de mediadores proteicos; é utilizado junto com um glicocorticoide na terapia de reposição. "O principal uso clínico dos mineralocorticoides ocorre na terapia de reposição de pacientes com a doença de Addison"
FÁRMACOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES
Como os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) reduzem a inflamação?
R: a diminuição da prostaglandina E2 e da prostaciclina reduz a vasodilatação e, indiretamente, o edema. O acumulo de células inflamatórias não sofre redução direta. 
Explique como o uso crônico de AINES pode causar irritação gástrica.
R: pois os AINES agem tirando as prostaglandinas e quando acontece isso, tem-se aumento de HCl e diminuição do muco e HCO3-, dando gastrite. 
Explique como os AINES seletivos para COX 2 podem causar problemas cardiovasculares.
R: Apesar de a aspirina ser amplamente conhecida pela sua ação benéfica antiplaquetária, outros AINEs não têm essa ação e produzem efeitos cardiovasculares adversos. Os AINEs contrapõem-se aos efeitos de alguns fármacos anti-hipertensivos, elevando, portanto, a pressão arterial em pacientes que não estão sob medicação anti-hipertensiva e levando a eventos cardiovasculares adversos, como AVC e infarto do miocárdio. 
"Os motivos para os efeitos adversos cardiovasculares são incertos e controversos. A inibição da COX-2 na região da mácula densa pode ser a explicação, uma vez que as prostaglandinas são importantes no controle da função renal, incluindo a regulação através das células dessa região no controle da liberação da renina e, consequentemente, da pressão sanguínea. O efeito hipertensivo é dependente da dose e do tempo e raramente ocorre com uma administração de curto prazo. 
Quais os AINES que podem ser utilizados por grávidas, crianças e em casos de dengue?
R: Dipirona e paracetamol em casos de dengue; para gestantes é indicado o paracetamol. 
Fármacos importantes: Dipirona, Paracetamol, Aspirina, Ibuprofeno, Meloxicam, Nimesulida e Celecoxibe
R:Aspirina: atua inativando irreversivelmente as ciclo-oxigenases (COX)-1 e COX-2; além de seus efeitos anti-inflamatórios, ela inibe a agregação plaquetaria e sua principal importância clinica situa-se, atualmente, na terapia de doença cardiovascular. Efeitos adversos: sangramento gástrico (discreto e assintomático); em grandes doses pode causar tonturas, surdez e tinido, alcalose respiratória compensada.
Paracetamol: pode atuar através da inibição de uma isoforma de ciclo-oxigenase (COX) especifica do sistema nervoso central, embora isto ainda não seja conclusivo. Tem potencia analgésica e antipirética, mas efeitos anti-inflamatórios mais discretos do que outros AINEs. Doses toxicas podem causar náuseas e vômitos e, decorridas 24-48h, ocorre lesão hepática potencialmente fatal por saturação das enzimas normais deconjugação, fazendo com que o fármaco seja convertido por oxidases de função mista em N-acetil-p-benzoquinona imina. Caso não seja inativo por conjugação com glutationa, este composto reage com proteínas celulares e mata a célula. 
Dipirona: tem baixa inibição da COX-1 e COX-2; analgesia independente produção PG; ação na medula espinhal (?); antipirética: dependente inibição produção PG; bloqueia febres geradas por mecanismos independentes da produção de PG. *Apesar de ter importante ação analgésica e antipirética, e ser amplamente utilizada no Brasil, seu mecanismo ainda não esta totalmente elucidados. 
Nimesiluda: seletiva para a COX-2; ela inibe a ativação dos neutrófilos, diminuem produção de citocinas, reduzem a produção de enzimas degradantes e possivelmente a ativação de receptores para os glicocorticoides. 
Ibuprofeno: usada para Analgesia (p. ex., cefaleia, dismenorreia, lombalgia, metástases ósseas, dor pós-operatória) e tem ação anti inflamatória principalmente para alívio sintomático na artrite reumatoide, gota e distúrbios de partes moles; O ibuprofeno atua inibindo não seletivamente as ciclo-oxigenases 1 e 2, evitando assim a consequente formação de mediadores pró-inflamatórios pela cascata do ácido araquidónico. Ao inibir a produção de prostaglandinas, deixa a mucosa gástrica menos protegida contra acidez; 
Meloxicam: Moderadamente seletiva para COX-2; Possivelmente menos efeitos gastrointestinais; AR, artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante. 
Celecoxibe: inibição mais seletiva de COX-2 (e, desse modo, com menos efeitos adversos sobre o trato gastrointestinal); O celecoxibe está indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da osteoartrite (OA) e da artrite reumatoide (AR); alívio dos sinais e sintomas da espondilite anquilosante (EA); alívio da dor aguda (principalmente no pós-operatório de cirurgia ortopédica ou dental e em afecções musculoesqueléticas), alívio dos sintomas da dismenorreia primária e da lombalgia
FARMACOLOGIA DA TIREOIDE
Qual a função e mecanismo de ação da protirrelina?
R: estimula a síntese e secreção dos hormônios da tireoide; mantem a integridade da glândula tireoide. Efeito na adeno-hipófise: liberação do hormônio estimulante da tireoide. Alem disse ela pode ser usada em conjunto com o TRH recombinante para estimular o sistema para fins diagnósticos. 
Como pode ser tratado o hipertireoidismo?
R: com o excesso de iodeto endógeno ou exógeno e com tioureilenos; 
Quais as restrições de utilização do iodo radioativo?
R: não deve ser usado em crianças nem em gestantes. 
O que são tioureilenos, qual provável mecanismo de ação e efeitos adversos?
R: compreende o carbimazol, o metimazol e propiltiouracila. Eles inibem a iodação dos resíduos de tirosil na tireoglobulina. Efeitos adversos: neutropenia e agranulocitose, rashes (2-25%) e outros sintomas como cefaleias, náuseas, icterícia e dor articular.
 
Qual a função dos antagonistas beta-adrenérgicos (propranolol e nadolol) no hipertireoidismo?
R: úteis na redução dos sintomas do hipertireoidismo (taquicardia, arritmias, tremor e agitação); colírios que contem guanetidina, um bloqueador noradrenérgico, são usados para melhorar a exoftalmia do hipertireoidismo. 
Como pode ser tratado o hipotireoidismo?
R: com a administração de hormônios tireoidianos (apensar de não existir fármacos que aumentem, especificamente, a síntese ou liberação dos hormônios tireoidianos), como o T4 (levotiroxina) e T3 (liotironina). O T4 é o fármaco de primeira linha normalmente escolhido; o T3 é usado para emergências mixedematosas. 
Qual a diferença no uso da levotiroxina e da liotironina?
R: Levotiroxina: tem todas as ações da tiroxina endógena; é administrada por via oral. É usado para pacientes com hipotireoidismo de qualquer causa. 
Liotironina: tem todas as ações da tri-iodotironina; é administrada por via intravenosa; fármaco reservado, geralmente, para emergências como o coma mixedematoso
FÁRMACOS GLICOCORTICOIDES
Explique a síntese e a liberação dos glicocorticoides.
R: não são armazenados na suprarrenal, mas são sintetizados sob influencia do ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) circulante secretado na adeno-hipófise e liberados de forma pulsátil para a corrente sanguínea. Embora eles estejam sempre presentes, existe um ritmo circadiano bem definido em sua secreção nos humanos sadios, cuja [ ] sanguínea é maior durante a manhã e sofre redução gradual ao longo do dia, atingindo o ponto mais baixo a noite. A secreção do próprio ACTH é regulada pelo CRF liberado pelo hipotálamo e pelo ADH liberado pela neuro-hipófise. A liberação tanto de ACTH quanto de CRF, por sua vez, é inibida reflexamente pelo consequente aumento nas concentrações sanguíneas de glicocorticoides. 
Explique as ações fisiológicas dos glicocorticoides.
R: seus efeitos são iniciados pelas interação dos fármacos com receptores intracelulares específicos de glicocorticoides, pertencentes a superfamília dos receptores nucleareas (embora possam existir outras proteínas ou pontos ligantes). Essa superfamília também inclui receptores de mineralocorticoides, de esteroides sexuais, de hormônios tireoidianos, de vitamina D3 e de ácido retinoico. 
Explique as ações fisiológicas dos mineralocorticoides.
R: aumenta a reabsorção tubular renal de Na+; aumenta a secreção tubular de K+ e H+; transporte de Na+ e K+ nas glândulas salivares, sudoríparas e nas células epiteliais intestinais; 
Explique os mecanismos de ação dos glicocorticoides e seus usos terapêuticos.
R: "Mecanismo molecular de ação dos glicocorticoides.
O esquema mostra três vias possíveis pelas quais o receptor de glicocorticoide modificado pelo ligante pode controlar a expressão gênica após o deslocamento até o núcleo. [A] Mecanismo básico de transativação. Neste caso, presume-se que a maquinaria de transcrição (TM) esteja operando em nível baixo. O dímero do receptor de glicocorticoide (GR) modificado pelo ligante liga-se a um ou mais elementos de resposta a glicocorticoides “positivos” (GREs, do inglês glucocorticoid response elements) dentro da sequência promotora (zona sombreada) e estimula a transcrição. [B] Mecanismo básico de transrepressão. A maquinaria transcricional é constitutivamente controlada por fatores de transcrição (TF). Ao ligar-se ao GRE “negativo” (nGRE), o complexo do receptor desloca esses fatores e a expressão é reduzida. [C] Mecanismo Fos/Jun. A transcrição ocorre de forma acelerada com a ligação dos fatores de transcrição Fos/Jun ao seu ponto regulatório AP-1. Esse efeito é reduzido na presença do GR. [D] Mecanismo do NFκB. Os fatores de transcrição P65 e P50 ligam-se ao ponto NFκB, promovendo a expressão gênica. Isso é impedido pela presença do GR, que se liga aos fatores de transcrição, evitando sua ação (isso pode ocorrer também no citoplasma). 
Explique os efeitos adversos dos glicocorticoides.
R: "Os principais efeitos metabólicos ocorrem no metabolismo de carboidratos e proteínas. Os glicocorticoides causam tanto redução da captura e utilização da glicose quanto aumento da gliconeogênese, resultando em tendência à hiperglicemia (Cap. 31). Ocorre aumento concomitante do armazenamento de glicogênio, que pode ser resultado da secreção de insulina em resposta ao aumento de açúcar no sangue. De modo geral, há síntese reduzida de proteínas e aumento da quebra de proteínas, particularmente no músculo, o que pode levar à atrofia do tecido. Os glicocorticoides também exercem efeito “permissivo” na resposta lipolítica dependente de AMPc às catecolaminas e a outros hormônios. Esses hormônios levam à ativação da lipase através de uma quinase dependente de AMPc cuja síntese requer a presença de glicocorticoides. A administração de grandes doses de glicocorticoides, por longo período de tempo, resulta na redistribuição da gordura corporal característica da síndrome de Cushing. 
Os glicocorticoides tendem a produzir balanço negativo de cálcio, por reduzirem a absorção de Ca2+ no trato gastrointestinal e por aumentarem sua eliminação pelos rins. Juntamente com o aumentoda quebra das proteínas da matriz óssea, esse processo pode causar osteoporose. Em concentrações não fisiológicas, os glicocorticoides exercem algumas ações de mineralocorticoides, levando à retenção de Na+ e perda de K+ – possivelmente por sobrecarga da 11β-hidroxiesteroide desidrogenase e ação nos receptores de mineralocorticoides."
Explique a síndrome de Addison.
R: insuficiência suprarrenal primária, onde ocorre destruição seletiva do córtex da suprarrenal, mais comumente por uma reação autoimune mediada pelas células T. 
Explique a síndrome de Cushing
R: causada pela hipersecreção de glicocorticoides (hipercortisolismo), que resulta do excesso de liberação de ACTH pela hipófise anterior ou de um tumor suprarrenal. 
Quais fármacos inibem a síntese de glicocorticoides?
R: Mitotano, Aminoglutetimida, Cetoconazol, Metirapona, Trilostano. 
Explique o efeito de feedback negativo sobre o eixo HPA dos glicocorticoides.
R: diminui secreção de CRH e ACTH; os GC exógenos também diminuem a secreção dos endógenos; o uso contínuo pode gerar atrofia do córtex da suprarrenal; após o tratamento prolongado a função da suprarrenal pode demorar meses para voltar ao normal após a suspensão do fármaco. 
Fármacos importantes: Hidrocortisona, Prednisolona, Dexametasona, Betametasona e Triancinolona
Hidrocortisona: fármaco de escolha na terapia de reposição (cortisol)
Prednisolona: fármaco de escolha para efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores sistêmicos.
Dexametasona: anti-inflamatório e imunossupressor usada especialmente em situações em que a retenção hídrica precisa ser evitada (p ex edema cerebral); fármaco de escolha para supressão da produção do hormônio adrenocorticotrófico. 
Triancinolona: relativamente mais tóxicas que as outras. 
FARMACOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR
Qual a utilização clínica dos estrógenos?
R: administrados clinicamente a mulheres adultas induzem um ciclo menstrual artificial e são usados para contracepção; administrados durante ou após a menopausa, previnem os sintomas da menopausa e protegem contra a osteoporose, mas aumentam a tromboembolia. 
Qual a utilização clínica dos progestágenos?
R: contracepção oral; reposição hormonal; tratamento da endometriose. 
Qual o mecanismo de ação e aplicação clínica do clomifeno?
R: é um antiestrógeno, que estimula a liberação de gonadotrofinas. Ele induz a ovulação (inibição dos efeitos da retroalimentação negativa no hipotálamo e na hipófise anterior) no tratamento da infertilidade. 
Qual o mecanismo de ação e aplicação clínica do danazol?
R: inibe a secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) e consequentemente reduz a síntese de estrógeno no ovário. Nos homens, reduz a síntese de andrógeno e a espermatogênese. Uso: endometriose, displasia mamária e ginecomastia. 
Explique o mecanismo de ação dos anticoncepcionais combinados (estógeno + progestágeno):
R: modo de ação: o estrógeno inibe a liberação do hormônio folículo-estimulante e, desse modo, o desenvolvimento do folículo; a progesterona inibe a liberação do hormônio luteinizante e, assim, a ovulação, e estimula a produção de um muco cervical inóspito para o esperma; juntos, eles mantem o endométrio inapto para a implantação. 
Qual a diferença de fármaco ocitócico e tocolítico? Qual a utilização clínica da ocitocina e da ritodrina?
R: Estimulantes miométricos (ocitócicos): fármacos que estimulam o útero gravídico. A ocitocina é usada para induzir ou aumentar o trabalho de parto quando o musculo uterino não está funcionando adequadamente, e para tratar a hemorragia pós-parto. 
Relaxantes miométricos (tocolíticos): fármacos que inibem a contração uterina. A ritodrina inibe as contrações tanto espontâneas quanto induzidas pela ocitocina no útero gravídico; usada para retardar o trabalho de parto. 
Qual o mecanismo de ação, efeitos adversos e contraindicações da sildenafila?
R: é um inibidor seletivo da fosfodiesterase tipo V; efeitos adversos: hipotensão, rubor e dor de cabeça; alterações visuais são ocasionalmente descritas; causa risco teórico de contribuir com o agravamento de doenças degenerativas hereditárias da retina (como retinite pigmentar);

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