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TICs 1 - H pylori


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Tarefa de TIC 
Nome: Giovanna Rosa de Azevedo 
Tema da Semana: Helicobacter pylori 
Data: 04/08/2023 
 
RESPOSTA: 
Diretrizes atuais referentes ao tratamento da Infecção pelo Helicobacter pylori. 
 As diretrizes foram atualizadas no IV Consenso Brasileiro sobre infecção pelo H. 
Pylori. Embora tenham sido estabelecidos princípios para a aplicação de um terapia com 
antibióticos universalmente aplicáveis, é importante que cada local escolha as melhores 
práticas de acordo com sua especificidade, de forma a melhorar as taxas de erradicação. 
 Antes de iniciar a terapia, um fator muito importante que influencia na taxa de 
erradicação é a resistência antimicrobiana, a qual deve ser analisada e evitada. A 
exposição prévia do paciente à claritromicina pode aumentar a resistência e por isso, 
deve-se optar por outra classe. Outro fator que influencia na escolha da terapia é a 
alergia à penicilina, devendo-se substituir os beta-lactâmicos por outra classe. 
 O tratamento de primeira linha é feito com: amoxicilina 1g + claritromicina 
500mg + omeprazol 20mg. O omeprazol pode ser substituído por algum outro IBP, como 
pantoprazol, lansoprazol, dentre outros. A administração dos medicamentos deve ser 
feita de 12h em 12h durante 14 dias. 
 Em caso de retratamento da doenca, mantém-se o esquema tríplice, mas cm 
substituição da claritromicina: amoxicilina 1g + levofloxacino 500mg + omeprazol 
20mg. Também segue a dosagem a cada 12h por 10 a 14 dias. Na maioria dos casos, é 
considerado um tratamento de segunda linha, mas pode substituir os casos com 
resistência a claritromicina, se houver resistência ao levofloxacino baixa ou nula. 
Nos casos em que ocorre alergia a penicilina, a amoxicilina pode ser substituída 
pelo metronidazol ou pelo furazolidona. Pode ser feita durante 7 a 14 dias, nas mesmas 
dosagens. 
 Existiam ainda os esquemas quádruplos, com o uso do IBP, tetraciclina, 
metronidazol, podendo ou não ser usado o bismuto. É indicado em casos com alta 
resistência a claritromicina. Tem boa taxa de eficácia, com duração da terapia de 7 a 14 
 
 
 
dias. O problema dessa administração é a complexidade das dosagens, que são de 
administração de 4 vezes ao dia, e os efeitos adversos que possam trazer. 
Pacientes que possuem úlcera péptica devem manter o IBP por 4 a 8 semanas 
após o fim do esquema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
1º BVS Atenção Primária em Saúde. Traduzindo o conhecimento científico para a prática do 
cuidado à saúde. Quais são as opções de tratamento para erradicação de Helicobacter 
pylori?, 2019. Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-sao-as-opcoes-de-tratamento-
para-erradicacao-de-helicobacter-pylori/. Acesso em: 03/08/2023. 
2º KATELARIS, P. et al. Diretrizes mundiais da WGO Helicobacter pylori, Organização 
Mundial de Gastroenterologia, 2021. Disponível em: 
https://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/helicobacter-pylori-
portuguese-2021.pdf. Acesso em: 03/08/2023. 
 
 
 
 
https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-sao-as-opcoes-de-tratamento-para-erradicacao-de-helicobacter-pylori/
https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-sao-as-opcoes-de-tratamento-para-erradicacao-de-helicobacter-pylori/
https://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/helicobacter-pylori-portuguese-2021.pdf
https://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/helicobacter-pylori-portuguese-2021.pdf