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Aula 01_Feijão Phaseolus

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Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
1. Origem
Gênero Phaseolus América do Sul (segundo alguns autores) e 
México e Guatemala (segundo outros)
• O feijão (Phaseolus vulgaris, L..) é um dos principais 
alimentos da população brasileira especialmente a de baixa 
renda;
• Aproximadamente 55 espécies
❑Cinco espécies cultivadas
 Phaseolus lunatus L. ;
 P. coccineus L. ;
 P. acutifolius A. Gray var. latifolius Freeman;
 P. polyanthus Greenman
 P. vulgaris L.; (Expressão econômica)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Centros de Domesticação
✓ 1º - Região Central das Américas (México)
✓ 2º - Sul dos Andes (Norte da Argentina e Sul do Peru)
✓ 3º - Colômbia (centro de menor expressão)
Peru
México
Colômbia
Entre os alimentos mais antigos cultivados 
no antigo Egito e na Grécia, cultuado como
símbolo da vida.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
➢ Características principais de cada grupo
1º - Cultivares de grãos pequenos como o carioca; Faseolina do tipo “S”.
2º - Cultivares de sementes grandes Tipo “Jalo”; Faseolina do tipo “T”.
3º - Cultivares de tamanho intermediário; Faseolinas “S, T, B, C e H”.
Distinção entre os centros de origem
Tipo de Faseolina
Principal proteína de reserva 
da semente de feijão
2. Importância
2.1 Valor Alimentício e Nutracêutico
Excelente fonte de proteínas
Bom conteúdo de carboidratos 
Fonte de ferro
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
2.2 Importância econômica
Brasil – Maior produtor mundial e um dos maiores consumidores
Área plantada ~ 4 milhões ha Produtividade média ~ 900 kg/ ha
Produção ~ 3 milhões de toneladas
Área irrigada ~ 3.000 kg/ ha
Principais regiões produtoras
Sul = 38,80 %
Sudeste = 26,00 %
Nordeste= 17,4 %
Centro-Oeste = 13,40 %
Norte = 4,4 %
Paraná = maior produtor 
nacional
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Produção no Nordeste
Bahia
Pernambuco
Ceará
Maranhão
2.3 Importância social
• Bastante cultivada em regime de agricultura familiar;
 
• Necessita de pouca tecnologia para produção;
• Suplemento alimentar em períodos de escassez ; 
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
❑ O grão pode servir como componente de rações animais bem 
como a planta pós colheita. 
❑ Restos de cultura podem ser incorporados ao solo para melhoria 
das suas condições físicas
Cultura da batata-doce
3. Classificação botânica
Família : Fabaceae (Leguminosae)
Gênero: Phaseolus
Espécie: Phaseolus vulgaris L.
Planta – composta por órgãos distintos. Há um sistema radicular no solo 
e, acima deste um caule, que porta as folhas e os ramos. Em 
plantas mais velhas é possível ter uma visão detalhada de suas 
partes: raíz, caule ou haste principal, folhas e hastes axilares, 
inflorescência, fruto e semente.
3.1 Descrição da planta
Sistema radicular – raiz principal, secundárias, terciárias e pêlos 
absorventes. Ocorrem nódulos com bactérias (Rhizobium 
spp.), quase esféricos e de tamanho variados. A maioria 
das raízes se localizam nos primeiros 20 cm do solo.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Caule – herbáceo, classificado morfologicamente como haste. É 
constituído de nós e internódios intercalados, de número 
variável e dependente do hábito de crescimento.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Folhas – Forma dois tipos de folhas: simples e compostas. 
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Inflorescência – as flores de feijão agrupam em rácimos, que 
nascem nas axilas das folhas, a partir de gemas floríferas. 
São flores completas, apresentam gineceu e androceu.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Fruto – é um legume (vagem). É uma vagem aplainada, reta ou 
encurvada, com ápice encurvado ou reto. A coloração 
varia de acordo com a cultivar, de verde uniforme a 
arroxeado ou quase negra.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Semente – apresenta forma e coloração variadas, desde 
esféricas a quase cilíndricas e desde branco ao 
negro, passando por quase todas as cores.
4. Fisiologia da planta
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Hábito de Crescimento
Essencial na descrição 
Hábito de florescimento
Determinado – desenvolvem uma inflorescência no ápice da haste 
principal e das hastes laterais (tipo I);
Indeterminado – os meristemas apicais da haste principal e das 
laterais continuam vegetativos durante o florescimento 
(tipo II, III e IV) . 
Esta característica dá especificidade 
de adaptação aos diferentes tipos de 
cultivo do feijoeiro
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Ao classificar os hábitos de crescimento do feijão, além 
do hábito de florescimento são considerados também o 
número de nós e o cumprimento dos internódios ao 
longo da haste principal, a intensidade de ramificação 
lateral e a habilidade trepadora da planta.
4.1 Hábito de Crescimento
Os feijoeiros podem ser classificados como 
pertencentes a 4 hábitos de crescimento distintos: 
I, II, III e IV
Tipo I - são arbustivos, de crescimento determinado, tem ciclo curto e 
maturação uniforme;
Tipo II - são arbustivos, possuem ramos laterais curtos e maturação das 
vagens relativamente uniforme, mais adaptados à colheita mecânica.;
Tipo III - tem arquitetura do tipo prostrado ou semi-prostradas a 
trepadoras, com ramos laterais numerosos e bem desenvolvidos. Não 
possuem maturação uniforme e não se adaptam à colheita mecânica.;
Tipo IV - são trepadores ou prostrados, com poucos ramos laterais, 
adaptados aos cultivos consorciados, possuindo o ciclo longo e maturação 
das vagens não uniforme.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
4.2 Etapas de desenvolvimento da planta
Ciclo biológico Fase vegetativa e Fase reprodutiva
10 etapas
Vegetativa (V):
V0
V1
V2
V3
V4
Reprodutiva (R):
R5
R6
R7
R8
R9
é completado em 70 a 110 dias, 
dependendo da cultivar e das 
condições climáticas. 
V0
Germinação: absorção de água pela semente; emergência da 
radícula e sua transformação em raiz primaria; 
V1
Emergência: os cotilédones aparecem ao nível do solo e 
começam a separar-se. O epicótilo começa o seu 
desenvolvimento;
V2
Folhas primárias: folhas primárias completamente abertas;
V3
Primeira folha trifoliolada: abertura da primeira folha trifoliolada 
e o aparecimento da segunda folha triloliada;
V4
Terceira folha trifoliolada: abertura da terceira folha trifoliolada , 
as gemas e os nós inferiores produzem ramas.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
R5
Pré-floração: aparece o primeiro botão floral e o primeiro rácimo;
R6
Floração: abre-se a primeira flor;
R7
Formação das vagens: aparece a primeira vagem;
R8
Enchimento das vagens: começa o enchimento da primeira 
vagem (crescimento das sementes). Ao final desta etapa, as 
sementes perdem a cor verde e começam a mostrar as 
características da cultivar. Inicia-se o desfolhamento;
R9
Maturação fisiológica: As vagens perdem a pigmentação e 
começam a secar. As sementes adquirem coloração típica da 
cultivar.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
5. Exigências edafoclimáticas
5.1 Temperatura: 
o feijoeiro é sensível tanto a baixas como a altas temperaturas
✓ média ótima durante o ciclo: 18 a 24°C (ideal de 21°C);
✓ Baixas temperaturas: 
 - Impedir, atrasar ou reduzir a germinação;
 - Reduzir a altura e o crescimento dos ramos, conduzindo a 
produção de pequeno nº de vagens por planta.
✓Altas temperaturas:
- Aborto de flores, redução no vingamento e retenção de 
vagens;
- Redução no número de sementes por vagem;
- Favorece o surgimento de enfermidades, principalmente 
quando associadas a alta umidade relativa do ar.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
5.2 Umidade do solo
✓ Fator limitante do rendimento da cultura
➢ Interfere diretamente nos processos básicos da planta:
- Absorção e translocação de nutrientes;
- Fotossíntese e translocação de assimilados;
- Transpiração e respiração; e
- No crescimento e produção de grãos.
A cultura requer boa disponibilidade de água durantetodo o seu 
ciclo, principalmente nas etapas mais críticas, como 
germinação/emergência, floração e enchimento de grãos
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Excesso de água no solo
✓Prejudica a germinação e limita o desenvolvimento das raizes;
✓ Pode favorecer a incidência de doenças;
✓ Durante as etapas de florescimento e frutificação são as fases 
mais sensíveis a má aeração do solo;
✓ Excesso de água na fase de maturação pode prolongar o ciclo 
cultural e atrasar as operações de colheita.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
5.4 Textura do solo
✓ Arenosa leve a argilosa pesada, com bom teor de matéria 
orgânica, bem arejados;
5.5 Reação do solo
✓ pH de 5,0 a 6,5 ( 6,0 máximas produtividades);
5.3 Umidade relativa do ar e ventos
✓ Associada a altas temperaturas aumenta a demanda de água 
pela planta e reduz o pegamento e a retenção final das vagens.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
6. Cultivares 
✓Ciclo
✓Adaptabilidade à região de cultivo
✓ Tipo de grão
✓Arquitetura da planta (porte da planta)
✓Resistência a patógenos
✓ Expectativa de preço por ocasião da colheita
6.1 Características desejáveis
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
6.2 Classificação de cultivares quanto aos grupos
✓ Carioca
✓ Preto
✓ Manteiga
✓ Vermelho
✓ Roxo
Exemplos e características de algumas cultivares de feijão
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Manteiga
Preto
Vermelho
Carioca
Roxo
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
7. Principais pragas
7.1 Pragas que atacam plântulas
✓ Lagarta-elasmo ou Broca do caule (Elasmopalpus lignossellus)
Descrição – verde azulada (até 15 mm) com cabeça
marrom e de movimentos ágeis;
Danos/Sintomas – galerias ascendentes no xilema,
iniciadas no caule proximo à superfície do solo;
amarelecimento, murcha e morte da planta;
Controle – aumento da densidade de plantas me
regiões de alta incidência e tratamento de sementes;
✓ Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)
Descrição – cinza escura a marrom escura (até
50 mm) de hábito noturno;
Danos/Sintomas – corte das plantas rente ao
solo e consumo de sementes;
Controle – aumento da densidade de plantas
me regiões de alta incidência e tratamento de
sementes;
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
✓ Mosca branca (Bemisia tabaci)
7.2 Pragas que atacam folhas
Descrição – inseto branco (0,9 mm) com dois
pares de asas membranosas recoberta com
substância cerosa, adulto e ninfas vivem no
inferior das folhas;
Danos/Sintomas – sucção de seiva e
transmissão do BMGV; folhas amerelo intensa e
enrolamento de folhas jovens;
Controle – eliminar restos de cultura e plantas
hospedeiras e com viroses; tratamento de
sementes;
✓ Mosca minadora (Liriomyza sp.)
Descrição – mosca preta (1 mm) com
duas pontuações amarela no dorso;
Danos/Sintomas – larvas no interior de
galerias nas folhas; murcha e queda
prematura de folhas;
Controle – pulverização quando a
população atingir 1 ou 2 larvas vivas por
folha trifoliada;
✓ Cigarrinha verde (Empoasca kraemeri)
Descrição – adultos verdes (3 mm) e jovens verde-claro; adulto e ninfas vivem no
inferior das folhas;
Danos/Sintomas – sucção de seiva infesamento da planta, que fica com folíolos
enrolados para baixo; amarelecimento e secamento de folhas ;
Controle – quando a população atingir 2 ninfas/folhas em 100 folhas
examinadas/ha;
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
✓ Vaquinhas (Diabrotica speciosa, e Cerotoma arcuata)
Descrição – besouro (6 mm) verdes com
manchas amarelas; besouro (5 mm) castanho
com manchas escuras;
Danos/Sintomas – alimentam-se de folhas e
podem provocar diminuição da produção se o
ataque for intenso;
Controle – quando atingir 30% de desfolha
antes da floração ou 15% de desfolha após
floração;
✓ Lagarta das folhas ou Lagarta enroladeira (Omiodes indicata)
Descrição – lagarta amarela a verde-clara
(até 19 mm); pulpa nas folha enrroladas ;
Danos/Sintomas – desfolha;
Controle – quando atingir 30% de desfolha
antes da floração ou 15% de desfolha após
floração;
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
7.3 Pragas que atacam as vagens
✓ Lagarta das vagens (Maruca tetulalis) ✓ Percevejos (Neomegalotomus 
sp.; Piezodorus guildinii; Nezara 
virídula)
Destruição de pedúnculos, flores e
vagens e dos grãos em formação
Sucção de grãos, grãos chochos e
escuros, redução do poder geminativo
das sementes e da qualidade do grão.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
7.4 Pragas de grãos armazenados
✓ Carunchos (Zabrotes subfasciatus; Achanthoscelides obtrectus)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
8. Principais Doenças
8.1 Doenças causadas por fungos
✓ Mancha angular 
(Phaeoisoriopsis griseola)
Sintomas: Todos os órgãos aéreos da 
planta
 . Folhas primarias (castanho-
acizentada) 
 . Varias lesões numa mesma folha 
(necrose parcial)
 . Nas vagens (circulares ou ovais, ñ 
deprimidas antrac.)
 . Vagens pouco desenvolvidas
 . Lesões alongadas podem ser obs. 
nas hates e pecíolos
- Epidemiologia: 
 . A produção de conídios é intensa durante períodos 
prolongados de alta umidade;
 . A liberação de esporos e mesmo o desenvolvimento de
sintomas podem ocorrer em condições relativamente secas;
 . 16 – 28 ºC, ótimo 24ºC (CORREIA-VICTORIA et al., 1994)
 . A disseminação: correntes de ar, respingos de chuvas
e restos de culturas
MANCHA ANGULAR (Phaeoisoriopsis griseola)
- Controle: 
 . Sementes sadias e tratadas, rotação de culttura;
 . Controle químico (pul. após o frorescimento);
 . Variedades resistentes: jalo,vermelho... 
✓Antracnose 
(Colletotrichum lindemutianum)
- Sintomas: Qualquer órgão da planta
 . Lesões marrons-escuras ou negras surgem nos coltiledones
em decorrência da transmissão da doença pela semente;
 . No caule e no pecíolo, normalmente em formato elípitico, 
deprimidas e escuras podendo aprofundar-se qdo as condições 
são favoráveis;
 . Folhas, na face inferior, como um escurecimento ao longo 
das nervuras; 
 . Vagens lesões circulares, inicialmente de coloração 
marron-clara, evoluindo para lesões deprimidas e escuras, no 
centro uma coloração rósea, ocasionada pela produção de 
massa de esporos;
- Epidemiologia: 
 . 15 e 22 ºC, associadas à umidades relativa do ar;
 . O patógeno sobrevive no interior das sementes, o que 
possibilita sua transmissão para longas distâncias ou de plantas 
para outras; 
 . Resto de culturas, ventos, respingos de chuvas, água 
de irrigação. 
Antracnose (Colletotrichum lindemutianum)
- Controle: 
 . Sementes sadias;
 . Tratamentos de sementes com fugincidas sistêmicos; 
 . Rotação de culturas (reduzir o inóculo inicial que sobrevive 
no solo);
 . Cultivares resistentes: Ouro negro, ouro, novo jalo;
 . Controle químico na parte área deve ser realizado 
estacionando a doença no seu estado inicial ou mesmo antes do 
aparecimento; 
Antracnose (Colletotrichum lindemutianum)
- Sintomas: Tem se tornado umas 
das mais importantes 
doenças em áreas irrigadas 
(outono-inverno-primavera)
 . Geralmente se inicia em 
reboleiras na lavoura, princ.
nos locais de alta densidade de 
platas;
 . Folhas, hastes e Vagens, 
inicia-se pela formação de 
manchas encharcadas, seguida 
por crescimento micelial 
branco e cotonoso (mofo branco); 
Mofo branco 
(Sclerotinia sclerotiorum)
- Epidemiologia: 
 . Severidade em temperaturas moderadas (15-25 ºC) e 
alta umidade;
 . O fungo sobrevive no solo, por períodos, na forma de 
escleródios; 
 . A infecção da planta ocorre pela germinação direta ou, 
indiretamente, por meio de esporos (ascosporos) e pela produção 
de micélio do fungo que coloniza a planta hospedeira;
 . Os ascoporos são levados, pela ação de ventos e respingos d’ 
água oriundos de irrigação;
. Segundo Abawi e Grogan (1975) os ascoporos que são 
considerados a principal fonte de inóculo no campo pode 
sobreviver até 12 dias no campo;
 
Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum)
Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum)
- Controle: 
 . Sementes sadias e tratadas visando impedira entrada do 
patógeno no campo;
 . Em campos onde a doença anteriormente foi constatada, 
plantas que apresentarem sintomas deve ser imediatamente 
arrancadas e queimadas, antes da formação dos escleródios;
 . Em áreas onde a doença causa danos severos, deve-se
evitar o plantio de feijão, bem como de outras plantas 
suscetíveis, por um período de 5 anos. 
 
. Em áreas de risco deve-se usar maior espaçamentos entre 
fileiras e menor nº de sem/metro nas linhas de cult.;
 . Utilizar variedades de porte ereto e evitar adubações 
pesadas de N;
. Irrigar de forma racional (evitar o excesso de umidade);
. Controle químico, aplicações preventivas onde já tenha sido 
const. a doença (2 aplic.; antes da floração e 2 semanais)
. Rotação com gramíneas (trigo, arroz, milho, sorgo) é 
recomendada, embora, por si só, não constitua medida que 
elimine o patógeno da área de cultivo;
Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum)
Ferrugem 
(Uromices appendiculatus) - Sintomas: Uma doença bast. importante, 
especialmente nos plantios da “seca”.
 . O patógeno pode infectar folhas e mais 
raramente, vagens, pecíolos e ramos.
 . Inicialmente são observadas pontuações 
cloróticas que evoluem para pústulas 
circulares, de coloração marrom, podendo ou 
não exibir halo amarelo;
 . Os uredosporus são produzidos nas 
pustulas localizadas na face inferior das folhas;
 . Em condições favoráveis e se a infecção é 
severa , as folhas tornam-se secas, escuras e 
acabam caindo. 
 
- Epidemiologia:
 . Temp. moderadas (17-22ºC) e molhamento foliar durante 
períodos superiores a oito horas contínuas são condições que 
favorecem o progresso da doença (SILVA, 1992);
 . Disseminação dos esporos (ventos, implementos agrícolas e 
insetos);
 . O patógeno tbm pode produzir esporos capazes de resistir às 
condições adversas (TELIOSPOROS);
 . Tanto os uredosporos como teliosporos podem sobreviver de 
uma safra para outra, no campo, em restos de culturas. 
Ferrugem (Uromices appendiculatus)
Ferrugem (Uromices appendiculatus)
- Controle:
 . Variedades resistentes, mas há dificuldades devida a grande 
variabilidade do patógeno (Ouro negro, Meia-noite), estima-se 
que as cultivares lançadas tenha vida útil variável, geralmente 
em torno de 4 anos;
 . Controle químico.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
8.2 Doenças causadas por bactérias
✓ Crestamento bacteriano (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli)
- Sintomas: Bacteriose mais importante do feijoeiro, sua 
ocorrência limita-se às áreas mais quentes, sobretudo nas 
“águas”. 
 . Nas folhas, surgem, inicialmente, pequenas manchas com 
aspecto encharcado (anasarca) e translúcidas
. As lesões tornam-se pardas, aumentando de tamanho e os 
tecidos infectados mostram-se ressecados e quebradiços, 
geralmente apresentam halo clorótico.
 . Nos caules e nas vagens, as lesões podem ser deprimidas e 
encharcadas, às vezes, coloração avermelhada.
✓ Crestamento bacteriano (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli)
- Epidemiologia:
. Altas temperaturas e umidade favorecem o desenvolvimento da 
doença;
. A penetração da bactéria ocorre por aberturas naturais, como 
estômatos ou por ferimentos;
. Dissseminação (insetos, implementos agrícolas, ventos e 
chuvas);
. Bactéria pode sobreviver no solo (restos de culturas), até 2 
anos.
-Controle:
 . Sementes sadias e tratadas;
 . Rotação com culturas não-hospedeiras e aração profunda, 
visando à incorporação de restos de cultura contaminada;
 . Tratamento químico das sementes não constituem medidas 
eficiente de controle da doença (ROMEIRO, 1985);
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
8.3 Doenças causadas por vírus
✓ Mosaico comum 
(Bean common mosaic virus - BCMV) 
Mosaico dourado 
(Bean gold mosaic virus – BGMV)
- Sintomas: Grande importância nas regiões produtoras do 
sudeste, sul e centro-oeste do Brasil. Perdas de até 100% pode 
ocorrer.
 . Geralmente os sintomas surgem a partir da formação da 
terceira folha trifoliolada, exceto em condições de elevada 
população do vetor;
 . Inicialmente, pode surgir pequenas manchas amarelas e 
brilhantes, próximas às nervuras das folhas;
 . Folhas doentes apresentam um mosaico brilhante;
 . Cultivares suscetíveis apresentam acentuada deformação 
foliar e muitas folhas ficam completamente amarelas ou 
descoloridas. 
Mosaico dourado (Bean gold mosaic virus – BGMV)
-Epidemiologia:
 . Não se transmite pelas sementes;
 . O modo natural de transmissão do vírus é por meio da mosca-branca, 
que pode também transmitir outras viroses;
 . Deve-se ter uma preocupação maior com relação ao vetor, 
principalmente em altas temperaturas que aceleram os estágios de 
desenvolvimento do mesmo;
Mosaico dourado (Bean gold mosaic virus – BGMV)
- Controle:
 . A incidência da doença pode ser reduzida plantando-se o feijão 
isolado de possíveis fontes de vírus;
 . Outra medida seria a alteração da data de plantio, buscando, qdo 
possível, épocas com temperaturas mas amenas ou com níveis baixos de 
população de vetores, como ocorre no plantio das “águas”;
 . Variedades tolerantes (comportamento pode depende da região). 
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
8.4 Doenças causadas por nematóides
✓ Nematóides das galhas (Meloidogyne spp.)
- Sintomas:
 . Plantas infectadas apresentam amarelecimento e 
crescimento reduzido;
 . As folhas podem apresentar as bordas queimadas;
 . O sistema radicular apresenta-se malformado, com 
engrossamentos e encurtamento de raízes e menor eficiência 
para absorver água e nutrientes;
 . O nº de raízes laterais é reduzida;
Nematóides das galhas (Meloidogyne spp.)
- Epidemiologia:
 . Solos arenosos e soltos favorecem os nematóides-das-galhas 
(VIEIRA, 1983);
 . Disseminação (Implementos agrícolas, animais, enxurradas e 
água de irrigação).
Nematóides das galhas (Meloidogyne spp.)
- Controle:
 . Uma vez presente na área de cultivo, a erradicação dos 
nematóides-das-galhas torna-se difícil;
 . Rotação de cultura, especialmente com gramíneas; 
 . Inundação e revolvimento do solo e o controle de plantas 
daninhas hospedeiras são medidas que tbm contribuem para a 
redução do inóculo no solo;
 . O controle químico não é viável economicamente;
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
9. Práticas culturais
9.1 Preparo do solo
Convencional, reduzido e plantio direto
Eliminar camadas superficiais compactadas;
Favorecer o arejamento, infiltração de água e desenvolvimento das 
raízes
Antes do preparo do solo
Avaliar a possibilidade de trafegar no terreno com trator e máquinas 
pesadas
- Aração e gradagem: 25 a 35 cm de profundidade. 
Preparo convencional
Deve-se trabalhar com umidade adequada do solo e alternando o uso de 
implementos e de profundidade de trabalho, para reduzir os problemas 
de degradação do solo. 
Umidade Excessiva Aderência do solo aos 
implementos
Quando muito seco, p/ o destorramento 
↑ nº gradagens
Preparo reduzido
Economizar tempo;
Trabalho e combustível;
↓ Erosão;
Alcançar a sustentabilidade:
Objetivo:
↓ perdas de solo e água;
por meio da redução do números de operações na área 
Limitação do implemento
Tocos e raízes grossas no solo
Dificultam trabalho e pioram a qualidade do preparo
PD Tecnologia conservacionista, protege o ambiente e 
favorece a sustentabilidade da exploração agrícola.
Plantio direto
Consiste na semeadura sem preparo prévio do solo. 
Nesse sistema, o solo é preparado apenas na região onde se 
deposita a semente. 
Um pequeno sulco ou cova é aberto para permitir adequada 
cobertura e contato da semente com o solo. 
Objetivo
• ↓ custos de produção;
• Melhor produtividade e qualidade, preservando 
e recuperando recursos naturais;
• ↓ nº de máquinas;
• ↓ gasto com fertilizantes;
Princípio do PD que interagem entre si
• Ausência de movimentação ou mobilização 
mínima do solo;
• Controle químico de daninhas;
• Rotação de culturas;Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
9.2 Espaçamento e densidade de plantio
✓ População recomendada: 200 a 375 mil plantas por hectare
✓ 40 a 50 cm entre fileiras
✓ 10 a 15 sementes por metro linear
➢ Populações maiores = Maior gasto com sementes, sem a compensação 
 de maior produtividade.
➢ Populações menores = Ocorre redução no rendimento
 Gasto de sementes = 50 a 60 kg/ha
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Profundidade de semeadura
✓ Solos argilosos: 3 a 4 cm ;
✓ Solos arenosos: 5 a 6 cm.
Os adubos devem ser colocados ao lado e abaixo das sementes 
para evitar danos às plântulas e a redução da população.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Plantio manual ou mecanizado
Compactação do solo
• Provoca deformações das raízes, 
tornando-as mais grossas;
• Atraso na emergência das plantas;
• Empoçamento de água;
• Erosão excessiva;
Épocas de Plantio
• Outubro-novembro (“águas”)
• Fevereiro-março (“seca”)
• Abril-junho (Inverno)
Águas Seca
Semeadura:
9.3 Épocas de plantio
Cultivo de Primavera-Verão 
(Plantio das águas)
Cultivo de Outono-Inverno
(Terceira época)
Cultivo de Inverno-Primavera
(Plantio de inverno)
Cultivo de Verão-Outono 
(Plantio da seca)
✓ Cultivo de primavera-verão (feijão das águas)
- A semeadura é feita início do período chuvoso (out.-nov,), e a 
colheita no verão (jan.-fev.);
(É praticado principalmente por pequenos produtores , que fazem 
normalmente consorciação com o milho)
- VANTAGEM – dispensar a irrigação;
- DESVANTAGENS -
✓ Cultivo de verão-outono (Feijão da seca)
- Plantio em fevereiro-março
- Também é praticado por pequenos produtores, mas alguns médios e 
grandes produtores, que utilizam mais tecnologias de cultivo, como a 
irrigação tem cultivado o feijoeiro nessa época com excelentes 
resultados.
- VANTAGEM:
- Possibilita a colheita em época praticamente livre de chuvas;
- Permitindo obter grãos de ótima qualidade;
- DESVANTAGENS : 
✓ Cultivo de outono inverno (terceira época)
- Plantio nos meses de abril a junho e colheita entre julho e 
sertembro.
(É a época preferida pelos grandes produtores de Minas Gerais. È 
obrigatório o uso de irrigação. Exige elevados investimentos, 
porém, a produção é praticamente garantida).
- VANTAGEM:
- A colheita é feita em períodos seco (melhor qualidade de grãos);
- O feijão não concorre com outras culturas, como a soja e o arroz,
plantados na primevera.;
- DESVANTAGEM:
- Doenças como o morfo-branco e a murcha-de-fusarium podem ser
destrutivas nessa época.
✓ Cultivo de inverno-primavera (Plantio de inverno)
- A semeadura é feita em julho e início de agosto (pleno inverno), e 
a colheita, em out.-/nov.
- VANTAGENS:
- economiza-se em geral com a irrigação;
- as perdas com o mofo-branco são menores;
- DESVANTAGENS:
-- a ferrugem pode ser problema;
- a maturação das plantas pode coincidir com período de chuvas
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
9.4 Calagem e adubação
CALAGEM
➢ Denomina-se calagem a incorporação ao solo de materiais
calcários, com a finalidade de diminuir-lhe a acidez (Vieira 
et al., 1998 ).
ORIGEM DA ACIDEZ DOS SOLO 
➢ Solos naturalmente ácidos, devido a pobreza de materiais de 
origem desprovidos de bases;
➢ Regiões com alta pluviosidade;
➢ Lixiviação;
➢ Liberação de íons pelas raízes na assimilação de nutrientes;
➢ Fertilizantes comerciais.
Diagrama para visualização global da ocupação da CTC dos solos 1 e 2. 
Fonte: Tomé Jr (1997)
pH DO SOLO IDEAL PARA O FEIJOEIRO
PRINCIPAIS CORRETIVOS UTILIZADOS
✓CALCÁRIO:
 Calcíticos, Magnesianos e dolomíticos;
 - CAL VIRGEM AGRÍCOLA ;
 - ESCÓRIAS DA INDUSTRIA DE FERRO E AÇO;
✓ OUTROS:
 - Corais e sambaquis (depósitos marinhos de carbonato de 
cálcio)
 
BENEFÍCIOS PARA A CULTURA DO FEIJÃO
✓ Diminuição da concentração de elementos que nas terras ácidas podem 
atingir níveis tóxicos , como Al e o Mn;
✓ Aumenta a disponibilidade do Mo, P e outros nutrientes
✓Melhora a atividade dos rizóbios e dos microrganismos que mineralizam 
a matéria orgânica ;
✓Melhora as propriedades físicas do terreno, favorecendo o 
desenvolvimento das raízes e ampliando, assim, a capacidade da planta 
em obter água e nutrientes.
✓ Finamente moído;
✓ Distribuição a lanço atingindo todo o terreno a ser cultivado;
✓ 30 dias antes do plantio;
✓ Incorporação ao solo por intermédio da aração e da gradagem.
NORMAS PARA UMA CALAGEM EFICAZ
Calagem
A correção da acidez do solo e a adubação das culturas, são tidas 
como práticas comprovadamente indispensáveis ao manejo dos solos. 
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
✓ Nitrogênio
- Alta atividade fotossintética;
- Crescimento vegetaivo vigoroso;
- Folhas verdes e escuras.
✓ Recomendação
- 20 a 100 kg de N/ha, dependendo do nível de tecnologia 
empregado pelo produtor
✓ Recomendação (IPA)
- 20 a 40 kg de N/ha
Adubação
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
✓ Fósforo (P)
- Em lavouras deficientes em fósforo ocorre pequeno 
desenvolvimento e poucas flores são produzidas com 
queda acentuada na produtividade;
✓ Recomendação
- 70 a 110 kg de P2O5/ha
✓ Recomendação (IPA)
- 20 a 80 kg de P2O5/ha
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
✓ Potassio (K)
 - Em ensaios conduzidos em campo, o K não tem proporcionado 
aumento na produtividade da cultura, porém a adubação 
potássica é recomendada em virtude de ser o nutriente 
encontrado em maior quantidade na planta depois do 
Nitrogênio.
✓ Recomendação
- 20 a 40 kg de K2O/ha
✓ Recomendação (IPA)
- 20 a 80 kg de K2O/ha
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
9.5 Controle de plantas Daninhas
✓Período crítico de competição: 15 a 30 dias após a emergência
O feijoeiro por planta de ciclo curto, é sensível à competição 
exercida pelas plantas daninhas, que concorrem por água, luz e 
nutrientes, além da possibilidade de hospedarem pragas e 
patógenos.
30 DAE – a própria cultura exerce o controle das plantas daninhas
✓ Métodos de controle de plantas daninhas
Preventivo – uso de sementes e matéria orgânica livres de 
propágulos de plantas daninhas; limpeza de equipamento.
Cultural – rotação de culturas, espaçamento e densidade 
adequados, uso de cobertura morta.
Mecânico – capina manual
Químico – uso de herbicidas – utilizado por grandes produtores.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Alguns herbicidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento para o controle de plantas invasoras do feijoeiro.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
9.6 Irrigação
Métodos que podem ser utilizados
✓ Aspersão
✓ Superficial (por sulcos)
✓ Subirrigação
Exigências da cultura
✓ Na fase de emergência a floração: 3,5 mm/dia 
✓Floração: 6 mm/dia
✓Enchimento de grãos: 5mm/dia
Os principais fatores que influenciam na seleção do sistema de 
irrigação são:
• Tipo de solo e cultura
• Topografia do terreno
• Forma e tamanho da área a irrigar
• Quantidade e qualidade de água disponível
• Qualificação da mão-de-obra local
• Retorno econômico da cultura
• Facilidade de assistência técnica
ASPERSÃO
- Bom controle da lâmina de água aplicada;
 - Eficiência de 70%;
 - Superfícies inclinadas e menos uniformes;
 - Solos arenosos;
 - A eficiência de condução é alta;
 - Pouca interferência nas práticas agrícolas;
 - Maior área disponível para cultura;
 - Economia de mão-de-obra;
 - Irrigação durante o período noturno;
VANTAGENS:
- Reduzir a temperatura do ar e proteger contra geadas;
 - Distribuição de água é em geral mais uniforme;
 - Aplicação de produtos químicos via água de irrigação
- Não recomendado para ventos fortes e constantes;
 - Incidência de doenças nas plantas;
 - Inferir nos tratos culturais;
 - Não usar água salina;
 - Investimento inicial alto;
 - Compactação e erosão do solo;
 
DESVANTAGENS:
SULCOS
VANTAGENS:
- Adapta-se grande numero de solos e culturas;
- Menor custo;
- Pouco afetado pelo vento;
- Não interfere nos tratos fitossanitários;
- Águas poluídas;
DESVANTAGENS:
- Ensaios de campo;
- Não há interesse comercial
- Erosão
0,15 a 0,20m profundidade0,9 a 1,2m
espaçamento
0,25 a 0,30m
largura 
O espaçamento entre sulcos depende da textura do solo e do perfil 
de umedecimento. 
Geralmente é utilizado o espaçamento de 0,9 a 1,2 m, com duas 
linhas de plantas entre os sulcos. 
Utiliza-se também o espaçamento de 1,8 m, com quatro linhas de 
plantas entre os sulcos. 
0,9 a 1,2m
espaçamento
0,25 a 0,30m
largura 
SUBIRRIGAÇÃO
VANTAGENS:
Solos com elevada taxa de infiltração;
Solos com reduzida capacidade de 
retenção de água;
Pouca mão-de-obra;
Não interfere em práticas culturais;
Pouca água e energia;
DESVANTAGENS:
Lenço freático raso;
Topografia favorável;
Solos e água sem risco de salinização.
9.7 Consórcio
- Planta de ciclo curto;
- Pouco competitiva;
- Pode ser semeado em diferentes épocas;
-Relativamente tolerante à competição promovida pela 
outra cultura; 
Muito utilizado pelos pequenos e 
médios produtores 
Características que faz o feijão ser bastante consorciado:
Milho, mandioca, cana-de-açúcar e café
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
10. Colheita
✓A colheita deverá ser realizada quando 90% das vagens 
estiverem secas.
✓ Colheita pode ser manual ou mecânica;
✓ O feijão pode ser colhido a partir da maturação fisiológica ;
 - Plantas com folhas amareladas
 - Vagens mais velhas secas.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
10.1 Colheita manual
✓ Plantas são arrancadas;
✓ As plantas são enleiradas no campo;
✓ Secagem ao sol;
✓ Trilhadoras estacionárias podem ser utilizadas para a 
trilha e o beneficiamento dos grãos.
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
10.2 Colheita mecânica
✓ Pode ser feita com ceifadoras-enleiradoras (cortam e enleiram 
as plantas no campo);
✓Recolhedoras-trilhadoras (recolhem do campo as plantas 
enleiradas e realizam a trilha e o beneficiamento dos grãos);
✓ Colhedoras automotrizes (realizam simultaneamente o corte, 
o recolhimento, a trilha e o beneficiamento dos grãos).
Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
✓ Limpeza das sementes em máquinas para a retirada de 
impurezas (antes da secagem);
✓ Secagem das sementes para uma umidade de 13%;
✓ Espurgo com fosfito de alumínio, utilizando três pastilhas 
para cada 15 sacos de 60 kg, os quais devem ser cobertos com 
lona impermeável por, pelo menos, 120 horas.
11. Beneficiamento
✓ Local fresco e bem ventilado;
✓ Para o armazenamento a curto prazo, a umidade do grão deve 
ficar em torno de 14 a 15%. Para um período prolongado, deve-
se baixar o teor da umidade para 11%;
✓ Quando o feijão é armazenado em condições de alta 
temperatura e alta umidade relativa torna-se susceptível ao 
desenvolvimento do fenômeno hard-to-cook (feijão 
envelhecido).
12. Armazenamento
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