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URGENCIA E EMERGENCIA RIL

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11
NOME DA INSTITUIÇÃO
 
 NOME SOBRENOME (Arial fonte 12)
 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: uma revisão integrativa da literatura
 BELÉM
2022
NOME DA INSTITUIÇÃO
 NOME SOBRENOME (Arial fonte 12)
 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: uma revisão integrativa da literatura
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em NOME DO CURSO
 
 BELÉM
2022
TÍTULO DO TCC: LETRAS DO TÍTULO MAIÚSCULAS, NEGRITO E NO MÁXIMO TRÊS LINHAS, ALINHAMENTO CENTRALIZADO, ESPAÇAMENTO SIMPLES, LETRA ARIAL Nº 12
Autor[footnoteRef:1], (digitada em letra tamanho 12) [1: E-mail do autor] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho”.
RESUMO- Este artigo traz uma abordagem relacionada ao papel da enfermagem nas unidades de urgência e emergência, além de demonstrar a importância da educação permanente para boas práticas no ambiente laboral Este estudo utilizou a metodologia de revisão integrativa de literatura que tem como objetivo geral descrever a importância da educação permanente para o atendimento em urgência e emergência realizada por enfermeiros. Destaca-se a importância da atuação e capacitação por intermédio da educação permanente do enfermeiro e a organização dos serviços de urgência e emergência. As análises feitas em diversos estudos apontam que os enfermeiros estão diariamente expostos a estresse, esgotamento, pressão emocional, esforço físico e mental, isso ocorre porque há um acúmulo de funções, atividades de assistência e burocráticas. Portanto é de suma importância que o profissional atuante na área do setor de urgência e emergência se qualifique e ainda que este setor se torne cada vez mais humanizado e com maior qualidade, pois os ambientes laborais impõem um esforço fora do comum destes profissionais.
PALAVRAS-CHAVE: Educação permanente. Urgência e Emergência. Enfermagem. 
1. INTRODUÇÃO
A função primordial da enfermagem quando encaixa-se na urgência e emergência, é sem duvidas proporcionar um atendimento e manutenção das mais importantes funções vitais de um indivíduo, sempre priorizando a proteção à vida. Com a crescente ascensão do número de profissionais do ramo de enfermagem nas mais diversas unidades de saúde, se torna cada vez mais importante a capacitação e atualizações para o bom atendimento ao paciente em especial nos casos de urgência e emergência.
Cotidianamente inúmeras pessoas são atendidas e passam por atendimentos clínicos gerais, cada um com suas particularidades e com necessidades diferenciadas, ou seja, pacientes com níveis de gravidade variados. Para tanto o profissional de enfermagem deve ser capacitado para agir com toda segurança e técnica para assistir os pacientes que procuram as unidades se urgência e emergência.
O profissional de enfermagem é um dos responsáveis pelo primeiro contato com o paciente, logo na triagem, atendendo os casos, que muitas vezes são graves e necessitam de um atendimento rápido e eficaz. A assistência eficiente prestada às vítimas é o grande foco de um atendimento emergencial, para tanto, sabe-se que os profissionais necessitam de muito estudo e prática clínica. O raciocínio rápido e a habilidade do enfermeiro fazem toda a diferença quando se trata de um paciente com diversas lesões (ROCHA, 2012).
Destaca-se que os casos de emergência se caracterizam pela avaliação de todas as especialidades, pois o risco de vida é eminente e o início do tratamento terá que ser imediato, em local que possui suporte completo e equipe sintonizada aos procedimentos necessários ao atendimento, pelo supracitado, a pesquisa é justificada pela necessidade de compreender como se chegar a este suporte por intermédio da educação permanente. 
Este estudo utilizou a metodologia de revisão integrativa de literatura que tem como objetivo geral descrever a importância da educação permanente para o atendimento em urgência e emergência realizada por enfermeiros.
Este artigo traz como objetivo descrever o papel da enfermagem nas unidades de urgência e emergência, além de demonstrar a importância da educação permanente para boas práticas no ambiente laboral.
2. DESENVOLVIMENTO 
Em situações de urgência e emergência, o paciente geralmente se encontra em necessitando de atendimento imediato, e possivelmente pode ficar com sequelas se acaso for realizado um mau procedimento, desse modo, a preparação do enfermeiro se faz fundamental para que seja realizado um atendimento adequado (MELO, 2011).
A Assistência de Enfermagem é garantida de acordo com o Código de Ética do Profissional de Enfermagem (COFEN, 2007) que destaca no artigo 12: “Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência” (VALÊNCIA; BARROSO; BRASILEIRO, 2010).
O Código Civil Brasileiro (BRASIL, 2012, p.12) artigo 186 está de acordo com o conceito acima citado, o qual refere: “aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”, este destaca que é preciso que ocorrera um atendimento adequado e com qualidade, visando a segurança do paciente, até seu tratamento.
É definido urgência, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM) como sendo uma situação circunstancial de agravo à saúde e que o paciente necessite de um atendimento imediato, entretanto, não havendo perigo de morte deste (VALÊNCIA; BARROSO; BRASILEIRO, 2010).
No dia 29 de setembro de 2003, foi instituída através da Portaria nº 1.863/GM a Política Nacional de Atenção às Urgências, o qual orienta a implantação dos serviços de atendimento móvel de urgências nos municípios brasileiros e da Portaria nº 2.972/GM, de 9 de dezembro de 2008, que inteira-se a continuidade do Programa de Qualificação da Atenção Hospitalar de Urgência no Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2010).
É possível constatar, em analises, através de revisões bibliográficas, o quão fundamental é a qualificação para enfermeiros que exercem suas funções em unidades de urgência e emergência, é preciso, segundo diversos que os profissionais encontrem-se sempre atualizados, com a finalidade de realizar com êxito suas incumbências (VALÊNCIA; BARROSO; BRASILEIRO, 2010).
Este é um artigo de revisão integrativa de literatura. A busca em Banco de dados como: Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS); Rede de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe (REDALYC) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), o que permitiu o encontro de Revistas digitais especializadas no assunto como: Texto Contexto Enfermagem, Revista de Saúde Pública, Revista Escola de Enfermagem USP. Revista da Escola de Enfermagem da USP e Revista Recien. Interligado, com dissertações, Biblioteca Virtual em Saúde, documentos virtuais do Ministério da Saúde e livros de autores conceituados na área.
No momento inicial da pesquisa surgiram as indagações a respeito da relevância desta pesquisa e quais as informações necessárias para o alcance dos objetivos, nestes aspectos foi necessário um aprofundamentomaior no que outros autores traziam a respeito e como colocar todas as informações relevantes e pertinentes na discussão desta pesquisa.
2.1 ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Por conta das modificações provenientes do aspecto epidemiológico das regiões, foi, e se faz necessário que o serviço de urgência e emergência na enfermagem seja levado a se adequar as novas demandas dos estabelecimentos de saúde (MELO, 2011).
Para que se tenha um atendimento de eficaz e uma atenção de qualidade aos pacientes considerados de alto risco, é preciso que os recursos humanos e tecnológicos se adequem conforme as mudanças da atualidade, com a finalidade de realizarem um atendimento rápido e com excelência (AZEVEDO et al., 2010).
É preciso que o setor emergencial, assim como qualquer outra área da saúde, tenha seu recurso humano com habilidade e que sejam especializados em diversas formações, experiências e tempo de exercício, sendo necessário, desse modo, que seja provido de uma equipe multidisciplinar (MELO, 2011).
Desse modo, pesquisas de Galvão et al. (2014), afirmam que um dos motivos que levam o sobrecarregamento dos setores de emergência são a ausência de formação da organização de serviços de saúde, o aumento da violência e de acidentes, desse modo, é fundamental que seja feia alterações no sistema atual de saúde quanto à estabilização dos fundamentos do SUS.
É de fundamental precisão que no setor de urgência e emergência, o enfermeiro possua conhecimento voltado às diversas situações que envolvem a saúde, sendo necessário que o mesmo disponha de algumas características, como agilidade sagacidade, pensamento rápido, cautela, pois o tempo que ele tem para solucionar os problemas assistenciais (AZEVEDO et al., 2010).
Ainda de acordo com Azevedo et al., é de incumbência do profissional de enfermagem que exerce suas funções voltadas na Unidade de Urgência e Emergência prestar a assistência adequada ao paciente, e que realize o devido tratamento, atuar no exercício das funções burocráticas, liderar a sua equipe de enfermagem (AZEVEDO et al., 2010).
Assim, se faz necessário que este profissional tenha uma atue tendo uma postura adequada conforme sua estabilidade emocional, paciência, sentimento de companheirismo e liderança, iniciativa (GALVÃO et al., 2014). É fundamental que se tenha um preparo adequando, que vise o controle necessário, relacionado ao progresso de habilidades com estruturas gerenciais que faça uso dos poucos recursos disponível no ambiente de trabalho deste profissional, com competência e exatidão, uma vez que o sistema de saúde se encontra em grande vulnerabilidade de recursos financeiros.
É salientado por Carvalho e Bezerra (2016), o quão fundamental é que o enfermeiro esteja preparado para todas as situações que podem advim no ambiente hospitalar, desse modo, é necessário que o mesmo desenvolva algumas habilidades específicas para a assistência em urgência e emergência, sendo, dentre estas, uma das mais importante, a liderança.
Assim, completa Costa e Corazza (2020), se faz necessário que um enfermeiro, atuante em uma unidade de urgência e emergência, realize suas funções eficientemente, com liderança, para que conduza sua equipe adequadamente, sendo preciso ter uma tomada de decisão rápida, sendo preciso que o atendimento ao paciente vítima de trauma seja simultâneo, exigindo do enfermeiro conhecimento científico e competência clínica, devendo abordar o paciente com paciência e educação, lembrando ainda que os primeiros cuidados são essenciais e fundamentais para o tratamento dinâmico durante uma emergência. 
Nessa premissa, Silva et al., (2019) salienta que, para que o enfermeiro realize sua função de modo eficaz, no atendimento pré-hospitalar, entre suas competências fundamentais, é possível citar entre as principais, o raciocínio clínico para a tomada de decisão e a habilidade para executar as intervenções prontamente, desse modo, é preciso, para que o profissional atue no setor de urgência e emergência, que utilize suas habilidades e experiência para lidar com situações diversas, sempre praticando o cuidado humanizado e de qualidade.
2.2 HUMANIZAÇÃO APLICADA AO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Se faz necessário uma atenção imediata, em relação grande quantidade de vidas que precisam de um atendimento de qualidade, sendo possível que um indivíduo procure um atendimento hospitalar por conta de algum mal súbito, doenças graves ou traumas, que podem ocasionar a morte antes mesmo de chegar ao hospital.
Desse modo, é preciso que o enfermeiro responsável pelo atendimento nas unidades móveis, tenham habilidades nos procedimentos emergenciais básicos, uma vez que, após um acidente é de suma importância que a vítima, para que continue a viver, receba um atendimento nas duas primeiras horas, aspirando sua recuperação e sobrevivência (COSTA; CORAZZA, 2020).
De acordo com os achados referente as pesquisas de Galvão (2013), é possível afirmar que é essencial que o profissional de enfermagem tome suas decisões, com competência e que acondicionem a vida do paciente, sendo importante salientar que o respeito com o paciente é fundamental, desse modo é alcança o objetivo de recuperar a vida do paciente com qualidade e competência. 
Ainda, conforme Galvão (2013), é capaz que seja constatado, por meio de uma análise da proporção dos serviços de emergência que o profissional de saúde que exerce suas competências voltadas nas emergências, necessita que se atualize referente a sua profissão, frequentemente uma vez, atualmente se encontra constante evolução, assim, os equipamentos, e o modo assistencial utilizado ao tratar de pacientes, também se enquadram nesse desenvolvimento, sendo importante salientar a assistência humanizada.
Costa e Corazza (2020), comenta que a atuação dos profissionais de enfermagem entre outros profissionais, na urgência e emergência constitui em um dos mais complexos e variados momentos de situações contrárias de saúde e doença com eventualidades de imprecisões de anseios e emoções.
Assim, ainda de acordo com Costa e Corazza (2020), é preciso que para o enfermeiro que atua na urgência e emergência, tenha competência e eficiência, contudo, é importante salientar que o mesmo leve em consideração as singularidades de cada paciente.
De acordo com está premissa, Galvão (2013), comenta que é fundamental, em relação ao processo de humanização necessária para o atendimento ao paciente, que seja feito forma disciplinada, de modo que não prejudique o cuidar necessário ao paciente.
Contudo, se faz preciso que, para o profissional de enfermagem realize suas funções com humanização e acolhimento, o mesmo e sua equipe disponha de uma capacitação e habilidade para realizar um cuidado distinto, passando a ver o paciente como figura humana. Este profissional é incumbido de esclarecer as dúvidas referentes ao procedimento manifestando calma e segurança, não podendo deixar de citar que o enfermeiro ainda precisa de um ambiente adequado para efetivar o seu trabalho (COSTA; CORAZZA, 2020).
Desse modo, é notório o quão fundamental são as habilidades necessárias que o enfermeiro necessita dispor, em relação ao atendimento ao paciente na emergência, uma vez é que preciso proporcionar um clima que beneficie a recuperação fisiológica e emocional do paciente, como mencionado por Moura et al., (2014), que ainda afirma que esta prolongamento do cuidado é uma das competências da enfermagem, a qual necessita garantir conforto, calma e tranquilidade, bem como apropriadas condições de higiene e limpeza do local.
Sendo necessário que o enfermeiro esteja a par sobre as especificidades, como à iluminação, barulho, coloração, cheiro, arejamento, temperatura, umidade, sendo assim, é preciso que este profissional exerça a contemplação e concepção decisiva, assim o tornar apto de atuar de modo positivo no amparo oferecido, escutando as lamentações do paciente, da família e demais integrantes do quadro de saúde (COSTA; CORAZZA, 2020). 
O atendimento humanizado particularmente em situação de emergência, cada vez maisvem requerido do enfermeiro, quando este necessita fazer uma tomada de decisão, que tenha raciocino rápido, com a finalidade de perceber as necessidades do cuidado e a ação de enfermagem precisa para a situação em questão. Como explicado por Moura et al., (2014) que se trata de um procedimento que proporciona a promoção de uma orientação sistematizada para o desenvolvimento da avaliação clínica, incorporando a Sistematização de Atendimento a Enfermagem (SAE) como um meio de torna lá mais científica, promovendo um cuidar humanizado de Enfermagem, contínuo, mais justo e com qualidade para o paciente/cliente.
2.3 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NO CONTEXTO DE URGENCIA E EMERGENCIA
Os profissionais da enfermagem que exercem suas funções voltadas para os setores de urgência e emergenciais, em seu cotidiano se deparam com diferentes situações, onde é preciso que os mesmos atuem de modo adequado a cada caso, além de suas funções administrativas, desse modo, acabam os sobrecarregam (CAMPOS; SENA; SILVA, 2017).
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (COFEN, 2007) em seu art. 18, possui uma referência à educação no capítulo dos direitos e das responsabilidades dos profissionais, desse modo, é de direito do profissional de enfermagem que seus conhecimentos sejam atualizados, tanto os técnicos, como os científicos e culturais, entretendo, possui uma responsabilidade mutua, uma vez que é preciso permanecer sempre atualizado, expandindo conhecimentos em prol dos pacientes e do desenvolvimento da profissão.
Para tanto Malucellil et al., (2010, p.52) descreve a sistematização da assistência de enfermagem, apoiado pelo sistema de informação, relacionada ao processo de trabalho e a Educação Permanente:
O Processo de Enfermagem requer conhecimento teórico, experiência prática e habilidade intelectual; e indica um conjunto de ações executadas frente ao julgamento das necessidades da pessoa, família ou coletividade humana, em determinado momento do processo saúde e doença. Nesse contexto, é preciso ter em conta que o cuidado de Enfermagem não é um fenômeno natural, mas, sim, resultante de um empreendimento humano, ou seja, é um instrumental tecnológico desenvolvido ao longo da formação profissional e aperfeiçoado em atividades de educação permanente, que resultem numa prática reflexiva e crítica dos profissionais da Enfermagem.
Desta forma, a capacitação do enfermeiro nessas horas é um grande passo para que a vítima receba um atendimento rápido que não lhe tire a chance de vida. A assistência prestada pelos enfermeiros devidamente capacitados é a chave para que o paciente tenha maior chance de sobreviver. Mas sabe-se que a falta de recursos muitas vezes é o que se impõe como dificuldade, neste contexto é que se insere a importância dos recursos para o melhoramento do atendimento (CAMPOS; SENA; SILVA, 2017). 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir deste estudo é possível considerar a importância da capacitação para o profissional atuante na área do setor de urgência e emergência. Para tanto a importância que esses profissionais se qualifiquem, para que o setor de urgência e emergência se torne cada vez mais humanizado e com maior qualidade de atendimento para os pacientes.
Importante destacar a responsabilização das instituições para que o setor de urgência e emergência disponha de condições necessárias para a realização de um bom trabalho por parte da equipe de saúde, pois este setor impõe um esforço fora do comum para os profissionais que nele atuam.
As análises feitas em diversos estudos apontam que os enfermeiros estão diariamente expostos a estresse, esgotamento, pressão emocional, esforço físico e mental, isso ocorre porque há um acúmulo de funções, atividades de assistência e burocráticas.
A atuação do enfermeiro em um local de urgência e emergência pressupõe que a sua principal função é assegurar um atendimento ao paciente com segurança, eficiência e brevidade, o livrando dos riscos.
Para tanto a preparação e a capacitação recorrente é sem dúvida é o caminho para bons resultados. A Educação Permanente se destaca neste contexto, aparece como essencial na capacitação e no desenvolvimento profissional dos profissionais de enfermagem, assim, é evidente que o enfermeiro passe por um processo contínuo de aprendizagem para desempenhar suas funções com excelência no setor de urgência e emergência.
Para tanto, é de fundamental importância o profissional de enfermagem capacitar-se, para que se tenha uma vivência prática em sua área específica de formação, permitindo-lhe apreciar no dia a dia de uma experiência orientada em situações concretas, o que irá enfrentar e analisar esta prática à luz da teoria estudada na jornada de capacitação, adequando a capacitação às expectativas do mercado de trabalho aliando teoria à prática.
É certo que fazer relação entre conhecimento teórico e prático por si só não revoluciona o aprendizado na capacitação em Urgência e Emergência, mas é certo que resolverá os problemas encontrados na hora de colocar em prática o trabalho. Todavia, ao buscar tecer essas relações em Urgência e Emergência está acercando-se da complexidade da profissão de Enfermagem e do desafio de aprender a teoria pensando em sua transposição prática. Mesmo considerando as peculiaridades das diferentes situações da prática de Enfermagem em Urgência e Emergência, as experiências propiciadas pela capacitação podem ser potencialmente ricas, já que possibilitam ligar os fios entre o conhecimento teórico e prático.
Acerca dessa oportunidade de experimentação na qual foram realizadas pesquisas para o desenvolvimento deste trabalho, importa ressaltar que causou sobressaltos de aprendizagem nas atribuições do Enfermeiro na área de Urgência e Emergência, não deixando de ser um campo rico para construção e reconstrução de discursos e busca de caminhos e, sobretudo, momento importante de articulação entre conhecimentos.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Código civil, 2002. Código civil. 53. ed. São Paulo: Saraiva; 2012.
BRASIL. Código de Defesa do Consumidor, 2002. CDC. 53. ed. São Paulo: Saraiva; 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília, DF, 2010.
CAMPOS, K. F.; SENA, R. R.; SILVA, K. L. Educação permanente nos serviços de saúde. Educação em serviço, v. 21, n. 4, p. 01-10, 2017. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/ean/v21n4/pt_1414-8145-ean2177-9465-EAN-2016 0317.pdf>. Acesso em: 20 de nov. de 2022.
CARVALHO, T.G.S.; BEZERRA, M.I.C.. Percepção dos profissionais de saúde da atenção primária sobre Educação Permanente em Saúde. S A N A R E – Revista de Políticas Públicas. Escola de Saúde Pública Visconde de Saboia - ESP-VS. v. 15, n. 2 2016.
COFEN - CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 311/2007. Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Disponível em: <http://corensp.org.br/072005> Acesso em: 17 de nov. 2022.
COSTA; A.M.C.; CORAZZA, F.H. Educação permanente em unidades de urgência e emergência. Revista científica eletrônica de ciências aplicadas da FAIT. n. 2. 2020.
GALVÃO. J. Gerência de serviço de urgência e emergência: fortalezas e fragilidades. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste, v. 6 - n. 2 - Nov./Dez. 2013. Disponível em < http://www.unilestemg.br/enfermagemintegrada/artigo/v6_2/01-gerencia-de-servicos-de-urgencia-e-emergencia-fortalezas-e-fragilidades.pdf>. Acesso em 27 nov. 2022.
MALUCELLIL. A, OTEMAIER. K. R, BONNET. M, GARCIA. T. R. Sistema de informação para apoio à sistematização da assistência de enfermagem. Brasília: Revista Brasileira de Enfermagem. 2010. Disponível em <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=267019592020>. Acesso em 20 de nov. 2022.
MOURA, E. R. F. et al. Fatores de risco para síndrome hipertensiva específica da gestação entre mulheres hospitalizadas com pré-eclampsia. Cogitare enferm. v. 15, n. 2, p. 250-255, 2014. Disponível em: <http:// revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/article/viewFile/252/pdf_111>.Acesso em 20 nov. de 2022.
ROCHA, E. C. de A. Atuação da enfermagem em urgências e emergências. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 10 dez. 2012. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.41069>. Acesso em: 17
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SILVA, L.A.S. et al. Atuação da enfermagem em urgência e emergência. Revista Extensão, v.3, n.1, 2019. 
VALÊNCIA, E. S. J.; BARROSO, A.V. dos S.; BRASILEIRO, M. E. Pesquisas científica relacionada à Assistência do Enfermeiro na urgência e emergência na Unidade Básica de Saúde, segundo os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2010. Disponível em: <http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload/1/File/V%20MOSTRA%20DE%20PRODUO%20CIENTIFICA/SAUDE/22-.pdf>. Acesso em Acesso em 02 de nov. 2022.

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