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Derrame pleural

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Cadu – 8°β / TIII 
• Mais que 15ml de líquido pleural no espaço 
pleural. 
- Pequenos volumes são assintomáticos. 
 
ANATOMIA 
• A pleura cobre os pulmões e a face interna do 
tórax. 
 
• Entre as pleuras visceral e parietal está a 
cavidade pleural, preenchida por 5 – 15ml de 
líquido pleural. 
 
• Líquido pleural é constantemente drenado 
pela rede linfática. 
 
 
TIPOS 
TRANSUDATIVO 
• Baixa celularidade. 
 
• Baixa quantidade de proteínas. 
 
- CAUSAS 
• Aumento da pressão hidrostática. 
- Situações: IC, TEP, atelectasia. 
 
• Redução da pressão coloidosmótica do 
plasma. 
- Essa pressão é exercida por proteínas que mantém 
a presença de líquido nos vasos sanguíneos. 
- Situações: SD nefrótica (hiperalbuminúria e 
hipoalbuminemia), desnutrição (baixa síntese 
proteica), hepatopatias (cirrose). 
 
- ETIOLOGIAS 
• IC. 
 
• Cirrose hepática. 
 
• TEP. 
 
• SD nefrótica. 
 
• SD da VCS. 
 
• Atelectasia. 
EXSUDATIVO 
• Alta celularidade. 
 
• Alta quantidade de proteínas. 
 
- CAUSAS 
• Aumento da permeabilidade capilar. 
- Situações: infeções pleurais (TB pleural), 
neoplasias. 
 
• Bloqueio da drenagem pleural. 
- Situações: obstrução por linfoma, TB que invade os 
linfonodos. 
 
• Infecção do espaço pleural. 
 
- ETIOLOGIAS 
• Derrame parapneumônico. 
- Purulento e alta celularidade. 
 
• CA. 
- Turvo ou serossanguinolento, alta celularidade, 
glicose semelhante à do plasma e > 5% de células 
mesoteliais. 
 
• TB. 
- Seroso ou serossanguinolento e < 5% de células 
mesoteliais 
 
• Infecções pleurais. 
 
• TEP. 
 
• Colagenoses. 
 
• Uremia. 
 
• Doenças pancreáticas. 
 
• Sarcoidose. 
 
 
 
DERRAME PLEURAL 
Cadu – 8°β / TIII 
DIAGNÓSTICO 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
• Dispneia. 
 
• Trepopneia. 
- Dispneia ao DL em que o lado do derrame fica para 
cima. 
 
• Tosse. 
 
• Dor torácica ventilatório – dependente. 
 
 
EXAME FÍSICO 
• Macicez. 
 
• Redução ou abolimento dos MV. 
 
• Desaparecimento do frêmito toracovocal. 
 
• Atrito pleural. 
 
 
IMAGEM 
- RX 
- Achado a partir de 100ml. 
- Presença da curva de Damoiseau / sinal do menisco, 
que permite diferencial de pneumonia. 
 
• PA 
- 200ml velam seio costofrênico. 
 
• PERFIL 
- 100ml velam seio costofrênico. 
- Toracocentese diagnóstica se lâmina > 5cm. 
 
 
• INCIDÊNCIA DE LAWRELL 
- DL com raios horizontais. 
- Quando dúvida diagnóstica. 
- Toracocentese se lâmina > 10mm. 
 
- TC 
• Mais sensível. 
 
• Indicado para estabelecer etiologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TORACOCENTESE DIAGNÓSTICA 
- AVALIAÇÃO 
• pH. 
 
• Celularidade. 
 
• Glicose. 
 
• Bacterioscopia. 
 
• Cultura. 
 
• Citologia oncótica. 
 
• Amilase. 
 
• TG. 
 
• Colesterol. 
 
• BAAR. 
 
- ASPECTO 
• Empiema 
- Pus. 
- Leitoso e, após centrifugação, sobrenadante claro. 
 
• Hemotórax 
- Sangue. 
Cadu – 8°β / TIII 
• Quilotórax 
- Leitoso e, após centrifugação, sobrenadante turvo. 
 
• Seroso 
- Critérios de Light para diferenciar transudato e 
exsudato. 
- 1 critério + = exsudato. 
- Critérios: proteína do derrame / proteína do plasma 
> 0,5 ou LDH do derrame / LDH do plasma > 0,6 ou 
LDH do derrame > 2/3 do limite superior da 
normalidade do plasma. 
- Se achados limítrofes, exsudato quando: GASA 
pleural ≤ 1,2 ou colesterol total do derrame > 45 ou 
Bb pleural / Bb sérica > 0,6. 
 
 
TRATAMENTO 
TRANSUDATO 
• Tratar causa base. 
 
PARAPNEUMÔNICO 
- DERRAME COMPLICADO 
- Presença de bactérias. 
- ATB + toracostomia (drenagem sob selo d’água). 
 
• Glicose < 60. 
 
• pH < 7,2. 
 
• pH entre 7,2 – 7,3 e LDH do derrame > 1000. 
 
- DERRAME NÃO COMPLICADO 
• Conduta expectante. 
 
 
EMPIEMA 
• ATB + toracostomia. 
- Não drenagem pode resultam em endurecimento, 
repercutindo em SD da compressão torácica. 
 
 
NEOPLASIA 
• Quimio ou rádio. 
 
• Toracocentese.

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