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PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA DERRAME PLEURAL Acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural, onde a produção supera a capacidade de remoção do mesmo. É sempre anormal e indica a presença de uma patologia subjacente. Mais de 50 causas reconhecidas incluindo patologia local da pleura, do pulmão subjacente, patologia sistêmica ou fármacos. Cavidade pleural: Espaço virtual entre as pleuras visceral e parietal, as quais deslizam uma sobre a outra, separadas por uma fina película de líquido. Características do líquido pleural: o Lubrificante. o Diminuir a aderência entre os folhetos. o Melhorar o deslizamento pleural. o Quantidade de líquido pleural: 0,1 a 0,2 ml/kg. o Produção: Originados dos capilares da pleura parietal já que a pleura visceral não tem gradiente de pressão. o Reabsorção: Sistemas linfático, sendo quase totalmente reabsorvido pelos capilares venosos da pleura visceral, juntamente com proteínas, células e material particulados. o Capacidade de absorção é 20x maior que a capacidade de formação. A medida que está sendo formado está sendo reabsorvido e isso é importante para não haver acúmulo. o É constantemente renovado. Pleura – Cavidade pleural: o Membranas serosas. o Pleura visceral: Interna, recobre o pulmão. o Pleura parietal: Externa. Face interna da parede torácica. o Tecido conjuntivo frouxo. o Única camada de células mesoteliais (mesotélio). o Macrófagos. o Monócitos. o Raramente neutrófilos. o Camada submesotelial – 4 compatimentos: Lâmina basal. Membrana elástica. Tecido conjuntivo frouxo. Tecido fibroelástico profundo. Pleuras: Mecanismos responsáveis pelo acúmulo de líquido pleural: FISIOPATOGENIA: Por doença da pleura: Assemelham-se ao plasma (exsudatos). No exsudato vai ter doença pulmonar prévia PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Pleura normal: Ultrafiltrados do plasma (transudatos). No transudato não tem doença primária pulmonar ou pleural. Pressões oncóticas e hidrostáticas regulam o movimento do líquido entre a pleura. Desequilíbrio desta relação pode causar acúmulo anormal de transudato. Processos inflamatórios ou malignos: Podem promover um aumento da permeabilidade da membrana capilar e pleural ou bloqueio linfático, o que permite o acúmulo de exsudado. PATOGENIA: o Derrame pleural: Concavidade voltada para cima. ATENÇÃO! TRÍADE CLÁSSICA DO DERRAME PLEURAL: DOR TORÁCICA. TOSSE. DISPNEIA. O MV diminuído ou abolido, diminuição da expansibilidade pulmonar do lado acometido, tórax curvado, presença de neutrófilos, eosinófilos. ETIOLOGIA: MECANISMO DE FORMAÇÃO: Transudato: Derrame pleural de natureza não inflamatória. o As alterações das pressões hidrostáticas ou coloidosmoticas caracterizam os transudatos. Exsudato: Derrame pleural de natureza inflamatória. o As alterações das permeabilidades são específicas dos exsudatos. Iniciar-se como transudato e apresentar particularidades típicas de exsudato. CRITÉRIOS DE LIGHT Os critérios de Light são usados para diferenciar o derrame pleural exsudativo do transudativo em 93 a 96% dos casos. Sensibilidade: 98% para diagnóstico de exsudato. Acurácia menor nos transudatos causados por IC em pacientes que utilizam diuréticos por mais de 48h. o Nestes casos utiliza-se o gradiente de albumina. Valor da albumina séria menos o valor da albumina pleural deve ser maior que 1,2 g/dl. Seio costofrênico direito normal Seio cardiofrênico direito normal PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA A presença de pelo menos 1 dos seguintes fatores define o derrame como exsudato: 1. Relação proteína pleural/proteína plasmática >0,5. 2. Relação LDH (desidrogenase lática pleural) / LDH plasmático >0,6. 3. LDH pleural acima de 2/3 superior da normalidade sérica, isto é, > 200 UI/I. A presença de pelo menos 1 dos seguintes fatores define o derrame como transudato: 1. Relação proteína pleural/proteína plasmática < 0,5. 2. Relação LDH pleural/LDH plasmático < 0,6. 3. LDH pleural acima de 2/3 superior da normalidade sérica, isto é, < 200 UI/I. DERRAME PLEURAL – TRANSUDATOS Não há envolvimento primário da pleura. Não havendo necessidade de estudos do líquido pleural ou biópsias pleurais. O diagnóstico deve ser conduzido na direção de doenças que cursam com aumento da pressão hidrostática. Diminuição da pressão oncótica. Diminuição da pressão no espaço pleural ou comunicação com a cavidade peritoneal. Etiologia: Principais causas de exsudatos: Classificação dos derrames pleurais levando em consideração vários critérios: o Localização. o Volume. o Aspecto físico. o Odor. o Frequência. o Etiologia. Classificação dos derrames pleurais de acordo com o aspecto: Pancreatite: Exsudato. Insuficiência cardíaca: Transudato. Cirrose hepática + ascite descompensada: Transudato. Albumina normal = 3,5 – 6. o Se está abaixo o paciente faz hipoalbuminemia, podendo cursar com edema, efusão de líquido, favorecendo a formação de um transudato, no caso por insuficiência cardíaca. Glicose baixa: Pode indicar empiema pleural, pneumonia com processo parapneumonico. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA o Serofibrinoso: Tuberculose, pneumonias bacterianas e virais, colagenoses, neoplásicos ou causada por infecção da cavidade pleural na sua fase inicial. o Sanguinolentos: Neoplásicos, mas ocasionalmente são quilosos (por lesão da cisterna do quilo). o Serosanguinolento: Não-inflamatórios assumem a totalidade amarelo-claro, tromboembolismo pulmonar com infarto e nos traumatismos torácicos. o Purulento: Cor abacate – empiemas pleurais- podem ser causados por tuberculose ou infecção bacteriana. o Achocolatado: Abscesso hepático amebiano. o Esverdeado: Pleurite reumatoide crônica. o Derrame límpido em “água de rocha”: Fístula liquórica – pleural. o Acastanhado: Cisto pancreático. o Negro: Melanoma. o Amarelo: Gema de ouro – derrame colesterínico. o Ictérico: Hemotórax de longa duração. o Leitoso: Quilotórax ou pseudoquilotórax. Classificação dos derrames pleurais levando em consideração a frequência: o Natureza cardíaca. o Natureza pneumônica. o Derrame tuberculoso – nos países socioeconomicamente mais estáveis, sua incidência diminui. o Derrames neoplásicos: Pulmão é sítio primário de neoplasia e de metástase à distância de qualquer tipo de comum. o Tromboembolismo: Provoca derrame uni ou bilateral. AVALIAÇÃO INICIAL DO DERRAME PLEURAL Anamnese. Exame físico. Dados da vida profissional. Uso de medicamentos. História médica clínica. História médica cirúrgica. DIAGNÓSTICO CLÍNICO DO DERRAME PLEURAL Sintomas dependem: o Volume. o Velocidade de formação. o Reserva cardiopulmonar do paciente. o Existência ou não de processo inflamatório (grau e tipo). o Distensibilidade da caixa torácica e do parênquima: Deformidade torácicas. o Tipo da doença primária. o Extensão da doença primária. Sinais: PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Obs.: Lembrar que na pneumonia o FTV vai está aumentado no lado acometido. Sinais clínicos: o Sinal de Signorelli: Macicez à percussão da coluna torácica, característica de derrame pleural. o Sinal de Lemos Torres: Abaulamento do espaço intercostal durante a expiração. AVALIAÇÃO INICIAL POR IMAGEM Líquidos pleurais se acumulam na parte inferior da cavidade torácica devido aos pulmões que apresentam menos densidade que o líquido. Radiografia de tórax póstero- anterior (PA): É necessáriauma quantidade de líquido maior 200 ml para obliterar o recesso costofrênico lateral. Radiografia de perfil: Basta 50 ml para alterar o recesso costofrênico posterior. Em UTI, a maioria das radiografias é anteroposterior (AP) em decúbito dorsal, observa-se: o Aumento da densidade no hemitórax, com preservação da trama vascular. o Derrame subpneumônico: Líquido se encontra entre a superfície do diafragma e o pulmão – difícil visualização na radiografia em PA. Radiografia em decúbito lateral: Para estimar a quantidade de líquido e na suspeita de derrame loculado. Retificação da hemicúpula diafragmática direita Imagem – radiografia de tórax: Radiologia do derrame pleural: Formas atípicas de derrame pleural: PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Forma atípica de derrame pleural – tumor fantasma: o O diagnóstico de tumor fantasma foi confirmado com o desaparecimento da imagem radiológica localizada na topografia da fissura horizontal direita após sete dias de tratamento (hospitalar compensado clinicamente), sendo encaminhado para acompanhamento ambulatorial. Causa do derrame pleural: Insuficiência cardíaca congestiva. Transudato?: É transudato. Exsudato? Tratamento: Tratar a doença de base. Indicação de raio x em decúbito lateral com raios horizontais. Mais sensível para a detecção do derrame pleural do que as incidências em PA e perfil. Está indicado quando há dúvida sobre a presença ou não de derrame pleural ou na presença de imagem que pode corresponder a derrame ou espessamento pleural. O surgimento de opacidade compatível com o líquido que escorreu ao longo da superfície pleural com espessura acima de 10 mm à presença de derrame a ser puncionado. Papel da tomografia computadorizada na abordagem do derrame pleural. Detecta uma pequena quantidade de líquido pleural (menor que 10 ml). Auxiliar na investigação da etiologia do derrame pleural ao identificar alterações do parênquima pulmonar ou do mediastino. Ajudando no diagnóstico diferencial. O Líquido livre é visualizado como uma “OPACIDADE EM FOICE “ na porção mais inferior da imagem. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA O espessamento da pleura e as captações pós- contaste (‘’SINAL DA PLEURA DIVIDIDA”), sugere presença de inflamação, geralmente um EXSUDATO. Permite melhor contraste entre estruturas vizinhas, as quais não se sobrepõe em um mesmo plano, como na radiografia do tórax. Permite mais facilmente a distinção entre derrame pleural e lesões sólidas da pleura e lesões do parênquima pulmonar, sobretudo quando contrastada. Achados específicos podem sugerir uma ou outra etiologia do derrame pleural. Diferenciação com tumor em opacificação total do Hemotórax. Derrames septados não detectados pela USG. Detecção de metástases pleurais. Diferencia empiema e abscesso Pulmonar. TCAR no derrame pleural: Papel da ressonância nuclear magnética na abordagem do derrame pleural. O acesso a RNM ainda é limitada nos centros hospitalares. Não fazendo parte da rotina no estudo do derrame pleural. Consegue distinguir com boa acurácia entre causas benignas e malignas de acordo com diferença da intensidade de sinal de imagens pesadas em T2. Pode ser utilizada em pacientes onde o contraste ou a radiação estão contraindicados. Papel da ultrassonografia na abordagem do derrame pleural. Alta sensibilidade na detecção de derrame pleural, mesmos os pequenos. Quantificar o seu volume. Permite ainda identificar septações. Identificar espessamento pleural. Identificar a presença de grumos de fibrina no líquido pleural, todas as características que sugerem tratar-se de exsudato. Tem excelente capacidade de distinguir lesões líquidas de sólidas às vezes melhores do que a TC. Permite fazer diagnóstico diferencial entre derrame loculado, espessamento pleural ou lesões sólidas, que podem estar localizadas no pulmão, pleura ou externamente a ela. É muito útil na localização do derrame pleural no momento da toracocentese, permitindo maior sucesso e maior segurança. Ultrassonografia no derrame pleural: PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA INDICAÇÃO DE TORACOCENTESE Derrame pleural maior que 10mm na radiografia de decúbito lateral ou na USG, sem causa conhecida. ICC, derrame bilateral de tamanhos semelhantes, afebril e sem dor torácica: Tratamento com diurético pode ser tentado. Toracocentese está indicada se houver derrame pleural unilateral ou sem melhora após 48h do início de diuréticos. Toracocentese inicial é geralmente realizada com propósito diagnóstico, a menos que apresente dispneia ao repouso, onde a forma terapêutica é realizada com a retirada de até 1500 ml. Guiada por USG: Indicada na presença de derrames de pequeno tamanho. Raio-X: Presença de ar durante a punção, tosse, dor torácica ou dispneia. Contraindicação de toracocentese: o Não existe contraindicação absoluta ao procedimento. o Cautela. o TAP (tempo de atividade protrombínica), TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada): Maior que duas vezes o valor normal. o Plaquetas: Menor que 50.000/mm³. o Pacientes em ventilação mecânica. o Infecção ativa no local da punção. TORACOCENTESE DIAGNÓSTICA Toracocentese: Derrame pleural de etiologia desconhecida. Ambulatorial ou no centro cirúrgico. Paciente sentado. Braços apoiados sobre um anteparo à altura dos ombros. Anestesia local. Agulha fina. Quando realizar toracocentese: o Espessura do derrame pleural > 10mm no decúbito lateral. o Presença de derrame pleural loculado: Toracocentese guiada por US. o Quando drenar? Bacterioscopia ou culturas positivas. pH<7,2. Glicose < 40mg/dl. pH <7 a 7,2 com aumento progressivo da DHL. o Quando indicar toracoscopia ou decorticação? Presença de loculação. Piora clínica apesar da drenagem. Laboratório no derrame pleural: o Hipótese diagnóstica. o Proteínas: Albumina. o Desidrogenase láctica (DHL). o Peptídeo natriurético cerebral (BNP). o Amilase. o Adenosina deaminase (ADA): Marcador importante na infecção, principalmente na tuberculose e em algumas doenças do colágeno. o Colher volume: 7 a 10 ml em seringa ou tubos com anticoagulante, Refrigerada. o Glicose. Níveis de glicose no líquido pleural: o Níveis baixos de glicose < 60 mg/dl estão associados: PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Infecciosos: Derrames associados a infecções bacterianas, quanto menos o nível de glicose, maior a possibilidade de tratar-se de empiema. Parapneumônicos complicados. Empiema < 30mg/dl ou indetectáveis. Tuberculose pleural. Neoplasia: Níveis baixos de glicose nos derrames neoplásicos indicam doença mais avançada. Reumática/autoimune. Artrite reumatoide: <30mg/dl ou indetectáveis. LES (lúpus eritematoso sistêmico). Traumática: Ruptura esofagiana. Empiema pleural: Decorticação. Contagem total e diferencial de células no líquido pleural: pH no líquido pleural: Amilase no líquido pleural: Citologia oncótica no líquido pleural: PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Papel do interferon-gama (IFN-gama) no líquido pleural: Papel da adenosina deaminase (ADA): Bacterioscopia e cultura no líquido pleural: Algoritmo para diagnóstico e tratamento do derrame pleural: Diagnóstico do derrame pleural: o Biópsia pleural fechada. Coletar 2 a 3 fragmentos para o anatomopatológico. Coletar material para cultura. Sensibilidade: 60%. Múltiplas biópsias: Aumentamas chances de diagnóstico. o Vídeotoracoscopia com biópsia. Sensibilidade: 95%. Tuberculose pleural pode manifestar-se como empiema tuberculoso. QUILOTÓRAX Derrame pleural agudo com pleura normal. Líquido de aspecto leitoso de aparência opalescente. Triglicerídeos: >110mg/dl altas concentrações. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Quilomícrons: Aumentados mesmo que o paciente não tenha uma dieta rica em gorduras. Colesterol: Normal. Causas: o Causado pela ruptura ou obstrução do ducto torácico ou de suas tributárias que resultam em extravasamento do quilo (fluido linfático de origem intestinal para o espaço pleural). o Trauma. o Cirurgia. o Neoplasia: Linfoma. o Doença linfática congênita. o Ascite quilosa: Pode também fluir do espaço peritoneal para o espaço pleural. Quilotórax e Pseudoquilotórax. DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO Pneumonia. Abscesso. Bronquiectasias. Derrame pleural pequeno. Regride com o tratamento da infecção. Pode surgir em infecção da cavidade pleural: Empiema, fístula de parede torácica. Tratamento: o Antibioticoterapia ajustado conforma o germe isolado em culturas. DERRAME PLEURAL NEOPLÁSICO Complicação frequente nos pacientes com neoplasia pulmonar. Apresentação inicial comum. Nem sempre indica infiltração pleural. Doença avançada. Condições associadas a neoplasia: o Hipoalbuminemia. o Embolia pulmonar. o Pneumonia com derrame parapneumônico. o ICC. o Obstrução dos grandes vasos no mediastino. o Pós-radioterapia. o Indicado: Toracocentese e biópsia pleural – definição diagnóstica. Neoplasia pulmonar. Neoplasia mamária. Linfoma. Derrame pleural de volume variável. Pode se acumular rapidamente. Exsudato: Amarelo-citrino ou hemático. Predomínio de linfócitos. Níveis de glicose e pH reduzidos em 20% dos casos. Principal causa de elevação da amilase em líquido pleural, embora elas estejam elevadas em apenas 10 a 20% dos casos. Citologia oncótica: Baixa sensibilidade, um pouco maior no adenocarcinoma. Quando positiva – define diagnóstico. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Diagnóstico diferencial de derrames transudativos ou exsudativos. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA EUA 50% dos TEPs cursam com derrame pleural (150.000 derrames/ano). 95% unilateral. 80% exsudativos. 20% transudativos. Volume pequeno a moderado. Nem sempre é hemorrágico (só quando há infarto pulmonar). Puncionado precocemente: Neutrófilos, depois linfócitos. PLEURITE REUMATOIDE Na AR (artrite reumatoide) apenas 5% dos pacientes têm derrame pleural. Mais em homens, idosos. 80% com nódulos subcutâneos e AR de longa data Volume pequeno a médio. Bilateral em 25% dos casos. Febre, tosse e dor torácica são comuns. Regredir em um lado espontaneamente e surgir no outro. Glicose <30mg/dl. pH<7,2. DHL (desidrogenase lática) aumentada. Fator reumatoide elevado (FAN) > 1/320. PLEURITE LÚPICA Derrame pleural associado à própria doença ou a drogas. 40% dos lúpicos vão ter derrame pleural. 30% as alterações pleurais podem precedes as articulares. Pleurite traduz exacerbação da doença. Derrame pequeno. 50% é bilateral. Pleurite lúpica deve ser considerada como hipótese diagnóstica em todos os derrames pleurais exsudativos de causas indeterminadas. Pleurite lúpica é exsudativo: Glicose normal ou baixa. Predomínio de polimorfonucleares precocemente. Depois linfomononucleares. Diagnóstico: o Marcadores séricos de atividade lúpica.
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