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Clinica Medica 3 - Sindrome Metabolica 1 Hipertensao e Dislipidemia

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CLÍNICA MÉDICA 3: SÍNDROME METABÓLICA 1 – HIPERTENSÃO E DISLIPIDEMIA
Síndrome metabólica:
· Resistência à insulina.
· Critérios:
· Circunferência abdominal:
· Homem > 102 cm.
· Mulher > 88 cm.
· Pressão arterial ( 130x85 mmHg).3 critérios presentes
· Triglicerídeos ( 150 mg/dL).
· HDL: 
· Homem < 40 mg/dL.
· Mulher < 50 mg/dL.
· Glicemia de jejum ( 100 mg/dL).
Hipertensão arterial:
· Definição:
· Média da PA em 2 ou mais consultas:
· Brasil 140x90 mmHg.
· EUA 130x80 mmHg.
· PA 180x110 mmHg.
· Lesão de órgão-alvo (LOA).
· MAPA (ambulatorial):
· 24 horas 130x80 mmHg.
· Vigília 135x85 mmHg.
· Sono 120x70 mmHg.
· MRPA (residencial) 130x80 mmHg.
· MAPA .
· PA consultório normal.
HAS MASCARADA
HAS JALECO BRANCO
· MAPA normal.
· PA consultório .
· Classificação:
· Diretriz Brasileira:
OBS: A classificação deve sempre considerar o pior valor entre PAS e PAD.
	
	PAS
	PAD
	Ótima
	< 120
	< 80
	Normal
	< 130
	< 85
	Pré-HAS
	< 140
	< 90
	E1
	 140
	 90
	E2
	 160
	 100
	E3
	 180
	 110
	HA Sistólica Isolada
	 140
	< 90
· Diretriz Americana:
OBS: Não tem ótima; “Normal” vira “Elevada”; HAS se PA 130x80 mmHg; Sem estágio 3.
	
	PAS
	PAD
	Normal
	< 120
	< 80
	Elevada
	< 130
	< 80
	E1
	 130
	 80
	E2
	 140
	 90
· Quadro clínico:
· Geralmente assintomáticos.
· Depois de anos lesão de órgão-alvo (LOA).
· LOA (vascular ou sobrecarga):
· Cardiopatia (IAM, ICC).
· AVE, demência.
· Aorta, arteriopatia.
· Nefroesclerose.
· Retinopatia. 
CLASSIFICAÇÃO KWB (RETINOPATIA HIPERTENSIVA)
· I estreitamento arteriolar.
· II cruzamento arterio-venoso patológico.
· III hemorragia/exsudato.
· IV papiledema.
· Exames de rotina:
· Análise de urina.
· Potássio.
· Creatinina plasmática.
· Glicemia de jejum e HbA1c.
· Colesterol total, HDL e triglicerídeos.
· Ácido úrico.
· ECG.
· Tratamento:
· Alvo:
· Geral < 140x90 mmHg.
· Alto risco/EUA < 130x80 mmHg.
OBS: Alto risco diabetes, LOA, 3 fatores de risco.
· Idoso frágil < 160x90 mmHg.
· Estratégia:
	Classificação
	Terapia
	Todos
	Intervenção no estilo de vida (IEV)
	Pré-HAS e alto risco
E1 sem fator de risco
Idoso frágil
	1 droga (monoterapia):
IECA/BRA-II/Tiazídico/Bloq. Cálcio
Pode tentar IEV por 3 – 6 meses.
	E1 com fator de risco
E2 ou E3
	2 drogas:
IECA OU BRA-II + Bloq. Cálcio OU Tiazídico
OBS1: IEV peso, dieta DASH, atividade (30 min/dia), sódio (< 2 g/dia).
OBS2: Não associar IECA + BRA-II
· Anti-hipertensivos de primeira linha:
· IECA (“pril”).
· BRA-II (“sartan”).
· Tiazídicos.
· Bloqueadores de canais de cálcio.
	Classes
	Indicações
	Efeitos adversos
	· Inibidores da ECA 
(IECA/”pril”)
· Bloq. Angio II 
(BRA-II/”sartan”).
	Jovens, brancos
Doença renal
IC, IAM
Gota (Losartan)
	IRA, K+: não usar se Cr > 3; K+ > 5,5 e estenose bilateral da artéria renal.
OBS: Cr > 3 é contraindicação relativa.
IECA: tosse, angioedema ( bradicinina)
Gestantes: contraindicação.
	· Tiazídicos 
(Clortalidona, Hidroclorotiazida)
	Idosos, negros
Osteoporose
	4 HIPO: hipovolemia, Na+, K+, Mg
3 HIPER: hiperglicemia, hiperlipidemia, hiperuricemia (não usar na gota).
	· Bloq. Cálcio 
(vaso “dipinas)
(coração Verapamil)
	Idosos, negros
Arteriopatia periférica
Fibrilação atrial
	Cefaleia e edema.
Bradiarritmia.
IC.
· Anti-hipertensivos de segunda linha:
· Betabloqueador IC, IAM, enxaqueca.
· Alisquireno (inibe a renina).
· Metildopa gestantes.
· Hidralazina gestantes.
· Prazosin hiperplasia prostática benigna (HPB).
· Clonidina emergência. 
Hipertensão arterial secundária:
· 5 – 10%.
· Achados:
· Idade < 30 ou > 55 anos.
· Grave ou resistente.
· LOA desproporcional.
· Hipocalemia:
· Hiperaldosteronismo primário suprarrenal.
· Hiperaldosteronismo secundário estenose da artéria renal.
· Cr, proteinúria: 
· Doença renal USG, clearance de creatinina. 
· Ronco, sonolência:
· Apneia do sono polissonografia. 
· Cefaleia, sudorese, palpitação em crises:
· Feocromocitoma metanefrinas (plasma e urina).
· Jovem, pulso femoral:
· Coarctação de aorta Doppler, angioTC.OBS: Para pacientes com HAS resistente, associar espironolactona, pois o hiperaldosteronismo aparece como uma das principais causas.
Hiperaldosteronismo:
· Hiperaldosteronismo primário:
· Adenoma.
· Hiperplasia de adrenal.
· Hiperaldosteronismo secundário:
· Estenose de artéria renal.
· SRAA:
· Tratamento:
· Hiperaldosteronismo primário:
· Espironolactona hiperplasia.
· Ressecção adenoma.
· Hiperaldosteronismo secundário:
· IECA OU BRA-II.
· Angioplastia.
Crise hipertensiva:
· Súbito e expressivo da PA, geralmente 180x120 mmHg
SITUAÇÕES ESPECIAIS PARA A PROVA
· Dissecção aórtica, AVE hemorrágico normalizar PA.
· AVE isquêmico PA < 220x120 mmHg ou < 185x110 mmHg (se usar trombolítico).
· Pseudocrise (sem sintomas, exames normais) ansiolítico, analgesia.OBS: As questões de pseudocrise da para acertar pelo jeito da questão (estresse e normalidade de exames.
Dislipidemia:
· Metabolismo lipídico:
· Quilomícron.Triglicerídeos
· VLDL.
· IDL.Colesterol
· LDL (“aterogênica”).
· HDL (“protetora”). 
· Abordagem:
· Fórmula de Friedewald:
OBS: Não usar a fórmula se TG > 400 mg/dL.
· Tratamento:
	
	Alvo
	Terapia
	Triglicerídeo
	< 150
	Dieta, atividade física
> 500 Fibrato
	HDL
	> 40
	Ácido nicotínico
Sem recomendação
	LDL
	Variável
(depende do risco)
	Estatinas
Alta intensidade
Moderada intensidade
· Alta intensidade ( LDL 50%):
· Atorvastatina 40 – 80 mg.
· Rosuvastatina 20 – 40 mg.
· Indicação:
· Doença cardiovascular aterosclerótica (IAM, AVE, vasculopatia periférica) muito alto risco (LDL < 50 mg/dL).
· LDL > 190 mg/dL OU risco > 20% alto risco (LDL < 70 mg/dL).
· Moderada intensidade ( LDL 30 – 49%):
· Atorvastatina 10 – 20 mg.
· Sinvastatina 20 – 40 mg.
· Indicação:
· LDL 70 – 189 + diabetes OU risco > 7,5% alto risco (LDL < 70 mg/dL).
OBS: Se diabetes puro/isolado (“dos sonhos”) risco intermediário (LDL < 100 mg/dL).
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ESTATINAS
· Maior benefício 40 – 75 anos.
· Tempo de uso indefinido.
· Efeitos adversos miopatia, hepatite.
· Evitar associação com fibrato.
· Intolerância ou refratários Ezetimibe ou inibidores da PCSK9.

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