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Atenção Dividida e Atenção Concentrada (Seletiva) Compreende-se a Atenção como correspondendo a capacidade de foco atencional dos indivíduos, assim, considerada uma função cognitiva. A capacidade de atenção não é constante com o passar dos anos de vida, assim, flutuando em função de fatores extrínsecos e de fatores intrínsecos. A capacidade de focalizar a atenção relaciona-se diretamente com o número de operações mentais que precisam ser realizadas ao mesmo tempo e com a dificuldade das tarefas. (Marin Rueda, 2013). Atenção Dividida Essa atenção está relacionada com a capacidade de atender simultaneamente a dois ou mais estímulos separados no espaço ou no tempo. Emprega-se a atenção dividida ao realizar-se duas ou mais tarefas ao mesmo tempo, desde que elas concorram pelas capacidades limitadas de processamento (Nabas & Xavier,2004). Empregamos a atenção dividida, por exemplo, ao cozinhar e conversar ao mesmo tempo. Portanto, atenção dividida caracteriza-se pela capacidade do indivíduo em prestar atenção em mais de um estímulo ao mesmo tempo, ou seja, a atenção dividida refere-se a habilidade de responder simultaneamente a diferentes estímulos, onde duas ou mais respostas devem ser requeridas, bem como dois ou mais estímulos precisam ser monitorados ao mesmo tempo. (Lima, 2005) e (Coutinho et al., 2010) Atenção Concentrada (Seletiva) A atenção concentrada (seletiva) compreende a capacidade de seleção atencional que envolve a supressão de determinados estímulos, a fim de privilegiar estímulos que se fazem mais relevantes, assim, esse tipo de atenção é subsídio para o mecanismo atencional. A atenção concentrada (seletiva) permite, por exemplo, que sejamos capazes de ler ou assistir a uma aula mesmo com uma música ou conversa no fundo. Essa capacidade seletiva possibilita também que não sejamos distraídos e saturados de pensamentos e memórias (ambiente interno), ou estímulos concorrentes do ambiente externo. (Coutinho et al., 2010) e (Lima, 2005). Portanto, a atenção concentrada acaba por limitar grande parte das informações externas e/ou internas, aumentando a nossa capacidade de processar os estímulos e as informações mais relevantes, contudo, quando a atenção está voltada a certos estímulos, nossa capacidade de responder a outros estímulos e/ou receber informações, diminui proporcionalmente. (Coutinho et al., 2010) e (Lima, 2005). COUTINHO, G., MATTOS, P., & ABREU, N. Atenção. In Avaliação Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed. 2010. LIMA, R.F. Compreendendo os mecanismos atencionais. Ciência & Cognição. v.06, p.113-122, 2005. Disponível em: http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v06/m24554.pdf MARIN RUEDA, F. J.; MONTEIRO, R. M. Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção (BPA): desempenho de diferentes faixas etárias. Psico-USF, Itatiba, v.18, n.1, p. 99-108, Abril 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141382712013000100011&lng=en &nrm=iso NABAS, T., & XAVIER, G. Atenção. In Neuropsicologia Hoje. São Paulo: Artes Médicas. 2004. http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v06/m24554.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141382712013000100011&lng=en&nrm=iso http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141382712013000100011&lng=en&nrm=iso
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