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GESTÃO FINANCEIRA - UNIDADE 3


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GESTÃO FINANCEIRA
UNIDADE 3
Professora: Debora Barbosa Fernandes de Carli
GESTÃO BASEADA EM VALOR
Basicamente, a gestão baseada em valor é uma metodologia de gestão que guia as tomadas de decisões em uma empresa, com o objetivo de gerar valor, em outras palavras, esse método tem como principal finalidade auxiliar no desenvolvimento dos negócios, especialmente em longo prazo, visando dar competitividade às empresas, ela parte do princípio de que tudo na vida tem que ter um significado, ou seja, precisamos de propósitos e motivos fortes para superar desafios todos os dias. 
Realizar tudo isso com prazer, sem sofrimento e desgaste emocional, é quase que um sonho, assim, quando se torna a base referencial de uma equipe comercial, a gestão por valores incentiva e desenvolve fatores essenciais para uma relação de harmonia e oxigenação da cultura organizacional. 
O impacto inicial é fantástico, pois todos ganham uma nova visão e um novo conceito de como lidar com as relações humanas e seus conflitos; oportunidades de crescimento profissional e planejamento de carreira.
O no geral vimos que o gestor financeiro tem o papel fundamental de gerar valor e criar riqueza
para a empresa, a fim de que os donos do capital obtenham, no mínimo, o retorno exigido, ao superar esta taxa mínima, o gestor estará criando valor, enquanto que, ao não alcançar esta taxa, estará destruindo valor.
Para agregar valor é necessário avaliar a eficiência operacional, a eficiência financeira, o crescimento rentável e a racionalização do capital. 
O administrador gestor financeiro tem um papel fundamental para gerar valor e riqueza para a organização, pois analisa o presente e futuro do fluxo de caixa, participando das previsões e decisões da organização, considerando o regime de caixa, participa ativamente nas decisões que procuram maximizar o valor da organização. 
Geralmente o investidor – dono do capital – tem mais de uma alternativa para aplicar o seu dinheiro, ao optar por uma, acaba renunciando ao lucro das demais de mesmo risco, obviamente que nesta escolha é avaliado o custo de oportunidade, que precisa considerar os investimentos ou oportunidades que apresentam riscos semelhantes. 
Não se pode comparar a taxa de retorno de duas alternativas que apresentam o mesmo valor a ser investido, sendo uma com risco e outra sem risco, claro que se vai optar pela de menor risco, da mesma forma que o investidor decide por uma oportunidade dentre as alternativas apresentadas, também vive o conflito do valor da organização e do seu lucro, por isso é importante ter em mão indicadores claros e coerente com a realidade da instituição, pois o mesmo dá um suporte para a melhor tomada de decisão e assim minimizar as possibilidade de tomada de decisão errada.
EVA 
A sigla EVA, do inglês Economic Value Added – significa Valor Econômico Agregado: é uma metodologia de trabalho na qual a contabilidade financeira passou a reconhecer a rentabilidade sobre capitais próprios, a juros de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), em resumo, é um indicador de desempenho útil, pois o cálculo mostra se a empresa criou riqueza por meio de itens do seu balanço, dessa forma, a abordagem EVA força a administração a ser mais responsável pelos ativos e despesas na tomada de decisão.
Ao utilizar a metodologia EVA, o gestor financeiro age como se fosse acionista, com o objetivo de obter mais retorno que o custo do capital.
O custo do capital de terceiros é apresentado nas despesas financeiras, enquanto que o custo do capital próprio fica omitido. 
Por se tratar de uma medida de desempenho, para mensurar o quanto de valor está sendo criado ou destruído pela empresa, a fórmula de cálculo parte do princípio de que o capital investido no negócio deve ser remunerado acima do seu custo, a implantação da metodologia EVA proporciona alguns benefícios para a empresa:
• Os objetivos da empresa são definidos de forma clara, objetiva, consistente e, principalmente, quantificável.
• Define uma taxa mínima de retorno a ser exigida nos atuais e em novos projetos.
• Evidencia questões como estrutura de capital, custo de capital de terceiros, custo de capital próprio, política de dividendos, custo de manutenção de ativos não operacionais. 
Para elevar o valor econômico agregado (EVA) de uma empresa, quatro aspectos precisam ser considerados:
Eficiência Operacional: reduzir os custos para aumentar o resultado operacional líquido, operar de modo mais eficiente para garantir um retorno maior sobre o capital investido pelos donos.
Eficiência Financeira: realizar investimentos nos quais o resultado líquido seja maior que o aumento de encargos de capital; ou seja, investir em projetos cujo valor presente seja positivo.
Crescimento Rentável: investir em ativos e atividades que estejam gerando retornos iguais ou maiores do que o custo do capital.
Racionalização do Capital: estruturar as finanças da empresa de forma que reduzam o custo do capital 
EVA é o Lucro após o Imposto de Renda (IR), menos o custo total do capital. 
CAPITAL DE GIRO 
O capital de giro da empresa são todos os recursos financeiros necessários que ela precisa para se manter operando regularmente, é a parte do investimento total que fica reservada para o pagamento de custos e despesas ao longo do tempo.
No início da empresa, o cálculo do capital de giro é realizado para avaliar quanto será necessário manter em caixa para conseguir cumprir com todas as obrigações da empresa de acordo com o planejamento efetuado para o negócio, porém não é apenas antes do início da empresa que se faz necessário avaliar este indicador, ele é uma ferramenta muito importante de controle e avaliação financeira de seu CNPJ.
O capital de giro da empresa demonstra quanto a empresa já em atividade tem disponível em seu ativo de alta liquidez – bens e direitos que podem ser convertidos rapidamente em dinheiro – para pagar suas obrigações de curto prazo como: fornecedores, impostos, salários de funcionários, etc.
É uma expressão muito ouvida em Gestão Financeira, os ativos e passivos circulantes estão diretamente relacionados ao capital de giro, contribuindo para estabelecer a sua necessidade de capital de giro.
Qual a diferença entre Capital Social e Capital de Giro?
Antes de entendermos melhor como calcular o capital de giro de sua empresa, é importante diferenciar este conceito do conhecido capital inicial. 
Para realizar a abertura de sua empresa, é necessário que você e seus sócios, caso possua, planejem quanto será necessário investir para que o negócio comece a operação, este montante é o chamado capital inicial e deverá ser calculado com base na necessidade de compra de equipamentos, despesas iniciais, exigências legais de capacidade financeira para determinados segmentos, entre outros. 
Já o capital de giro, como comentamos, é o montante necessário para que a empresa possa continuar suas atividades após a abertura e estruturação, ou seja, é o valor que financia a realização e manutenção da operação.
ATIVOS CIRCULANTES 
Em contabilidade, é uma referência aos bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em curto prazo.
O ativo circulante subdivide-se em:
• Ativo circulante financeiro: compreende as contas que representam dinheiro, como: caixa, bancos e aplicações financeiras.
• Ativo circulante operacional: compreende as contas que representam a operação, atividades: contas a receber, estoques, entre outras. 
PASSIVOS CIRCULANTES 
São as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano: contas a pagar, dívidas com fornecedores de mercadorias ou matérias-primas, impostos a recolher (para o governo), empréstimos bancários com vencimento nos próximos 360 dias, provisões (despesas incorridas, geradas, ainda não pagas, mas já reconhecidas pela empresa: imposto de renda, férias, 13.º salário etc.), expressam os nossos deveres e obrigações. 
O passivo circulante também está subdividido em:
• Passivo circulante financeiro: compreende as contas relacionadas ao pagamento de juros: duplicatas descontadas, empréstimosbancários etc.
• Passivo circulante operacional: compreende as contas relacionadas ao pagamento das contas ligadas à atividade operacional da empresa: água, luz, telefone, impostos, fornecedores, funcionários, encargos, comissões, entre outras. 
O capital que se move entre as contas do ativo circulante compreende o capital de giro da empresa, este capital de giro irá pagar os empréstimos de curto prazo expressos no passivo circulante, alguns autores também classificam o capital de giro como sendo os recursos que farão a manutenção do ativo e passivo circulante. 
Nesta situação do capital de giro pagar o passivo circulante, surge o capital de giro líquido, que representa a diferença entre ativo e passivo circulante, se o ativo circulante supera o passivo circulante, temos a indicação de que a empresa possui capital de giro caso contrário, tem necessidade de capital de giro.
O Capital de Giro (CDG) também pode ser denominado de Capital Circulante Líquido (CCL) 
Quando há necessidade de capital de giro, é importante avaliar o custo de cada uma das fontes de capital, reunindo o montante necessário com o menor CMPC (Custo Médio Ponderado de Capital). 
Empresas com fluxos de caixa bastante previsíveis podem operar com capital circulante líquido baixo ou até mesmo negativo, como costuma ser o caso de companhias prestadoras de serviços públicos.
Para a grande maioria das empresas é necessário um valor de capital de giro líquido positivo, pois os pagamentos são geralmente previsíveis, enquanto que os recebimentos tornam-se imprevisíveis, a variação das vendas, da inadimplência, dos custos, das despesas financeiras, bem como a combinação de dois ou mais elementos citados, afetam a previsibilidade do capital de giro.
O capital de giro é dividido em Capital de Giro Permanente (CGP) e Capital de Giro Variável (CGV).
O capital de giro é dividido em Capital de Giro Permanente (CGP) e Capital de Giro Variável (CGV).
O capital de giro permanente é um montante de dinheiro mínimo que necessitamos ter aplicado no ativo circulante para que a empresa possa honrar seus compromissos no passivo circulante, já o Capital de Giro Variável (CGV) é representado pelas necessidades adicionais e temporais de recursos, verificadas em determinados períodos e motivadas por:
• Prazos de recebimento: quanto maior em relação ao prazo de pagamento, maior a NCG para financiar a venda aos clientes e pagar os fornecedores.
• Prazos de pagamento: quanto maior em relação ao prazo de recebimento, menor a NCG, pois estamos financiando nossas compras com capital dos fornecedores e com o recebimento dos clientes.
• Aumento no volume de vendas: dependendo da relação dos prazos médios de recebimento e pagamento, poderá gerar um aumento na NCG, muitas empresas que apresentam um crescimento rápido não conseguem captar todo o capital de giro necessário para acompanhar este crescimento e correm riscos. 
• Política de estoques altos: o dinheiro está investido no estoque e se o giro for baixo, se transforma numa maior NCG. 
Quanto maior for o ciclo operacional, maior será a necessidade de capital de giro a aplicação do sistema Just-in-Time pode reduzir os efeitos dos prazos médios, implicando menor necessidade de capital de giro, refletindo em menores custos e permitindo uma maior lucratividade.
O sistema Just-in-Time prevê que o produto ou a matéria-prima chegue ao local de utilização somente no momento em que for necessário, os produtos somente são produzidos ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados.
Ciclo operacional é a denominação dada ao intervalo de tempo em que a empresa permanece sem a entrada de recursos dos seus clientes, necessitando de capital para financiar os seus custos, necessita de capital de giro.
O ciclo financeiro avalia o período compreendido entre a primeira movimentação de caixa, seja pagamento e/ou recebimento, até o recebimento da venda do produto, em resumo, o ciclo financeiro mede o intervalo de tempo que a indústria vai necessitar de recursos para a sua atividade, já o ciclo econômico considera o período da compra da matéria-prima até a venda do produto, não levando em conta os reflexos de caixa da operação, e sim, econômicos, geralmente, a redução nas vendas desencadeia problemas financeiros, os quais podem elevar a necessidade de capital de giro, mas o gerenciamento do capital de giro vai além dos aspectos financeiros. 
É necessário considerar aspectos estratégicos da organização, que apenas quer recuperar a sua lucratividade, restabelecendo o seu fluxo de caixa, isto pode resultar na reestruturação geral da organização, mudando o negócio como um todo, por este motivo pode haver o lançamento de novos produtos e/ou serviços, ou a eliminação de alguns itens, ou também pode ocorrer mudanças nos processos de produção, nas matérias-primas e na própria estrutura de pessoal para tentar estimular o crescimento das vendas. 
Uma empresa com foco no sucesso sempre procura se reestrutura a fim de manter a lucratividade.
Uma boa gestão, com a aplicação adequada das tecnologias, tem garantido sucesso a algumas empresas.
As empresas não se desenvolvem de forma isolada, estão em interação com seus concorrentes e mercado. Neste ambiente, o gestor financeiro procura manter os resultados positivos, garantindo a sua liquidez e retorno de investimento aos donos do capital, Neste esforço podem surgir oportunidades de arrendamento, fusões e aquisições, como alternativas para evitar situações mais complicadas, como a falência da empresa. 
ARRENDAMENTOS 
O arrendamento nada mais é que um contrato de cessão, uma negociação, neste caso, uma pessoa arrenda um bem e paga mensalmente por ele. 
Durante o período de tempo estipulado no contrato o bem e todas as suas responsabilidades e custos passam a ser de quem o arrendou, o arrendamento é uma espécie de compra e aluguel ao mesmo tempo, e é uma ótima alternativa para quem não tem dinheiro para comprar um bem mas pretende comprá-lo no futuro.
O arrendamento é uma modalidade onde você pode se apropriar de uma empresa por um determinado período, por meio de um contrato, as partes pactuam todas as condições de arrendamento entre si: arrendador e arrendatário.
Para simplificar o entendimento, poderíamos dizer que é uma espécie de aluguel de uma empresa, você pode alugá-la, usufruir de seus ativos, receita, responsabilizar-se por eles e ainda pagar o aluguel, uma importância financeira, para o proprietário (arrendador).
Com esta simplificação da expressão “aluguel”, cabe a decisão de arrendar ou comprar, ou seja: arrendar os ativos, tomar dinheiro emprestado para comprá-los ou, ainda, adquiri-los com recursos líquidos disponíveis. Esta decisão compreende as técnicas de orçamento de capital, onde identificamos os fluxos de caixa relevantes e aplicamos técnicas de valor presente líquido.
Existem duas partes no processo de arrendamento, são elas:
Arrendatário: usuário do bem arrendado, quem irá usufruir;
Arrendador: proprietário do bem arrendado, é a pessoa que cede os direitos de uso ao arrendatário.
Tipos de arrendamento
Arrendamento Comercial
É o arrendamento de pontos comerciais, como lojas e outros estabelecimentos comerciais. Neste caso, o arrendatário usufrui do bem, arca com as suas despesas e também obtém o lucro total que foi gerado no local.
Arrendamento Mercantil
Nesta modalidade o arrendador (quem cede), neste caso bancos ou sociedades mercantis, adquirem o bem e depois repassam para o arrendatário (quem usufrui)
Existem dois tipos de arrendamento mercantil, o financeiro e o operacional.
No arrendamento financeiro o arrendatário tem a intenção de permanecer com o bem após o término do contrato, ou seja, comprá-lo. Neste contrato que vai de dois a cinco anos, as despesas de manutenção são do arrendatário.
Já no arrendamento operacional o arrendatário geralmente não tem a intenção de comprar o bem e, ao final do contrato ele tem a opção de devolvê-lo ou renovar seu contrato.
Esse tipo de arrendamento é vantajoso pois as taxas de juros são menores do que em casosde financiamento.
Arrendamento Rural
Contrato de arrendamento de propriedades rurais. Pode ser parcial ou total. Geralmente é feito no intuito de produção agropecuária.
Arrendamento Royalty
Neste caso, o inventor passa seus bens intangíveis, como patentes e direitos autorais, para outra pessoa. Geralmente, nestes casos, o inventor não possui dinheiro para comercializar sua ideia.
O que é fluxo de caixa ?
O fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira, ela é usada para acompanhar e controlar gastos e recebimentos de capital em uma empresa. 
Na prática, o fluxo de caixa trata-se, basicamente, do mapeamento da movimentação financeira de uma empresa.
O primeiro grupo é composto de:
tributos recolhidos;
pagamento de dívidas;
pagamento de aluguel;
compra de matéria-prima;
salários pagos a funcionários;
investimentos realizados no negócio;
indenizações ou valores pagos em processos judiciais;
quitação de juros, taxas e multas de atrasos em obrigações;
abatimento ou pagamento completo de financiamentos e empréstimos etc.
De forma resumida, este conjunto é integrado por custos e despesas fixas e variáveis. Investimentos também entram, embora possam ser alocados em um modelo de fluxo de caixa específico para eles, como veremos adiante.
Além disso, temos o segundo grupo, que envolve as operações de entrada de valores na empresa. 
Elas correspondem aos recebimentos provenientes de:
vendas de mercadorias;
recebimento de dívidas;
desmobilização de ativos;
rendimentos de aplicações;
juros obtidos de pagamentos parcelados ou em atraso de clientes etc.
Embora os envios de dados possam ser diários, geralmente o controle deste instrumento é mensal, já que permite visualizar melhor o panorama econômico da organização dentro do período, isso facilita as tomadas de decisões e a análise das condições do negócio por parte dos gestores, desta forma, o controle é encerrado no último dia de um mês para apuração dos resultados, como volume de entradas e saídas de recursos.
No primeiro dia subsequente, começa um novo controle.
Vale mencionar que o fluxo de caixa não considera somente saídas e entradas, além dos saldos diários, semanais, mensais etc., resultantes da interação entre estes dois grupos.
Ele leva em conta os valores existentes em caixa, os aportes de capital feitos por investidores/sócios e o dinheiro nas contas bancárias da organização.
Qual o objetivo de um fluxo de caixa?
O objetivo de controlar o fluxo de caixa é garantir que o seu negócio tenha condições financeiras adequadas para crescer, sem essa ferramenta, é muito mais fácil para que uma empresa se perca e não se desenvolva, na verdade, o fluxo de caixa ajuda as empresas a monitorar todo o dinheiro que entra em sua conta e qual parte dele é responsável por cobrir as despesas do dia a dia.
Na prática, investir em uma boa ferramenta de fluxo de caixa ajuda você a manter as portas da sua companhia abertas, além de tudo, vale ressaltar: sem um correto fluxo de caixa, não há lucro real no negócio. 
Controlar suas movimentações financeiras é o que abre o caminho para a lucratividade.
Independente do seu nível de vendas ou da produtividade do seu chão de fábrica, a operação apenas se mantém quando há dinheiro suficiente para pagar as despesas diárias, é o ponto de equilíbrio (ou break even point) — e atingi-lo, para muitos negócios, pode ser um verdadeiro desafio.
FUSÕES E AQUISIÇÕES 
o processo de fusões e aquisições se refere à consolidação de um negócio por meio de diferentes transações financeiras, que permitem que empresas sejam compradas, vendidas ou concentradas, ou seja, operação ou transação financeira para compra, venda ou fusão de empresas.
Em um mercado globalizado e altamente concorrido, diversas corporações buscam estratégias para tornarem-se mais competitivas e expandirem seus negócios.
Dentro dessa estratégia, as fusões e aquisições desempenham um importante papel para organizações que querem alcançar esses objetivos.
O objetivo dessas operações é aumentar a produtividade e a eficiência das empresas envolvidas na negociação, maximizando lucros e trazendo muitas vantagens estratégicas.
Para entendermos melhor o termo, é preciso compreender o significado dessas duas palavras separadamente – entraremos mais a fundo na definição de cada operação mais adiante.
Quando falamos de fusão, nos referimos à junção de duas ou mais empresas em uma nova a companhia, o que resulta, invariavelmente, no desaparecimento das empresas que se fundiram.
Trata-se, portanto, do processo de reorganização empresarial a partir da formação de uma nova sociedade por sua vez, a aquisição acontece quando uma empresa adquire participação majoritária em uma outra companhia.
Nesse caso, a empresa adquirida pode até desaparecer, mas não há mudanças no nome nem na estrutura legal da adquirente.
No atual contexto do mercado brasileiro, é provável que tenhamos uma aceleração nos processos de M&A, em especial devido às prometidas privatizações de empresas estatais e também ao aumento da competitividade internacional no País.
As fusões e aquisições são movidas por uma série de motivos, dos quais
se destacam:
• Crescimento ou diversificação.
• Sinergia.
• Captação de fundos.
• Aquisição de capacidade gerencial ou tecnologia.
• Considerações fiscais.
• Aumento da liquidez para os proprietários.
• Defesa contra aquisição hostil.
As fusões podem ser classificadas em:
• Fusão horizontal: quando duas empresas do mesmo ramo de atividade se unem.
• Fusão vertical: quando uma empresa adquire um fornecedor ou cliente.
• Fusão congenérica: quando é adquirida uma empresa do mesmo setor genérico, mas não do mesmo ramo específico.
• Formação de um conglomerado: combinação de empresas em ramos não relacionados.
Destas fusões e aquisições surgem as denominadas “holding´s”, uma sociedade de investimentos de capitais que teoricamente tem por objetivo a gestão de uma carteira de empresas, além dos motivos que podem levar a uma fusão ou aquisição, é fundamental uma análise minuciosa – uma avaliação detalhada da empresa que se pretende fundir ou adquirir. 
Muitas vezes, surge um passivo enorme após a fusão ou aquisição, oriundo de dívidas fiscais, trabalhistas etc. 
História da Fusão da Uniasselvi
As empresas buscam alternativas de fusões e de aquisições para encontrar alternativas de manutenção e expansão no mercado, pode nascer de uma parceria entre as partes, seguindo na união de seus ativos (aquisição), através do qual procuram rentabilizar os seus ativos.
Na aquisição, a união das empresas resulta, principalmente, na manutenção da identidade de uma das empresas. 
Poderíamos ilustrar com a história do Grupo UNIASSELVI, que iniciou suas atividades em 22 de fevereiro de 1999 como faculdade, cinco anos mais tarde, em 2004, foi elevado ao status de Centro Universitário. 
Durante estes primeiros anos de atividade, o GRUPO UNIASSELVI expandiu sua atividade no Ensino Superior com outros sócios, riando faculdades nos municípios vizinhos, como Blumenau, Rio do Sul, Brusque e Guaramirim, em 2005, também recebeu a autorização do MEC para atuar com Ensino Superior na modalidade à distância em todo o território nacional.
A partir do ano de 2006, estas faculdades foram assediadas por outros grupos de Ensino Superior, que, por meio de aquisições e fusões, pretendiam ampliar seus negócios e atividades. No início de 2008, a família Tafner, por acreditar no seu modelo de educação, decidiu por não vender e nem fundir com outros grupos e, sim, criar o Grupo UNIASSELVI, hoje o maior grupo de Ensino Superior privado do Estado de Santa Catarina, e está dentre os maiores do país. 
Toda esta história de uma faculdade que hoje é o Grupo UNIASSELVI emana sua filosofia na sua cor, no seu símbolo, no seu patrono “Leonardo da Vinci” e nos seus princípios norteadores. 
FALÊNCIA DE EMPRESAS 
A falência ocorre quando uma empresa está quebrada. Isto é, ela possui mais passivos do que ativos e não consegue realizar o pagamento de seus credores.
Dessa maneira, por meio da Lei Nº 11.101 de2005, as empresas incapazes de arcar com suas dívidas podem ser consideradas como falidas, neste caso, os seus bens são vendidos e as dívidas são quitadas. 
Para não passar pelo processo de falência, as empresas podem recorrer a algumas alternativas. Dentre elas está a recuperação judicial, onde a empresa busca se reestruturar e pagar os credores.
A falência é a impossibilidade da empresa arcar com o pagamento de suas dívidas. Sendo assim, a situação em que a organização possui mais passivos do que ativos é chamada de insolvência. Em outras palavras, a empresa está quebrada e não consegue arcar com suas responsabilidades com os credores. 
A falência é um direito empresarial regulado pela Lei Nº 11.101 de 2005, também chamada de Lei das Falências. No processo de falência, ocorre o afastamento do devedor e a venda dos bens da empresa, para que sejam quitadas as dívidas da mesma. 
A data de constituição de uma empresa pode ser entendida como a data de nascimento da pessoa. 
Temos a data em que iniciamos as atividades, a nossa vida, mas não temos uma data final preestabelecida para o encerramento ou fechamento da empresa.
O fechamento ou a falência das empresas vai se delineando no decorrer de sua gestão, que pode estar motivado por:
• Resultados baixos: podem não expressar o retorno esperado pelos donos do capital, não alcançando a TMA (taxa mínima de atratividade) do negócio.
• Insolvência: tem dificuldade de liquidez, de transformar seus ativos em caixa. A partir deste momento, pode-se agravar a situação, partindo-se para resultados negativos.
• Resultados negativos: a empresa não tem como se manter ao longo do tempo com resultados negativos, vai aumentando o seu prejuízo e alcança níveis nos quais não tem mais credibilidade ou, ainda, seu ativo não cobre o passivo.
As causas de quebra das empresas, levando-as à situação de falência, podem ser movidas pela má administração, pelo nível de atividade econômica ou, ainda, pelo seu envelhecimento, inicialmente, tratando da má administração, percebemos que muitas fontes relatam que boa parte das empresas tem dificuldades e quebram pela má administração, falta de gestão. 
Já ouviu falar SFN?
 Está sigla representa o Sistema Financeiro Nacional, é um conjunto de órgãos responsável por fiscalizar e regulamentar operações relacionadas com a circulação de moeda e com o funcionamento do sistema de crédito na economia brasileira ou seja, é formado por um conjunto de instituições, financeiras ou não, voltadas para a gestão da política monetária do governo federal.
Ele é regido pelo Conselho Monetário Nacional, seu órgão máximo, dessa forma, podemos dizer que compõem o SFN elementos como: 
moeda;
câmbio;
seguros privados;
previdência;
crédito;
capitais. 
O SFN (Sistema Financeiro Nacional brasileiro) é reconhecido ao redor do mundo, destacando-se entre os demais países.
Na gestão da empresa, precisamos compreender que ela precisa ter uma perfeita integração interna e estar alinhada com o mercado.
Quando falamos de má administração, associamos a ela mais aos elementos de gestão interna da empresa, onde o seu gestor não consegue coordenar, integrar e sincronizar todas as ações externas, que levam a resultados baixos ou até negativos.
O nível de atividade econômica está relacionado aos momentos de recessão que a economia historicamente enfrenta. 
As vendas caem drasticamente, ou os custos externos têm um aumento expressivo... Situações externas que surpreendem o gestor. 
A Gestão Financeira precisa acontecer em nossa vida pessoal, familiar, social, nas empresas e no poder público.
A evolução de todo o sistema financeiro nacional brasileiro torna-se um dos mais eficientes e regulamentados do mundo, a partir da sua estruturação através da Constituição de 1988, que promove o desenvolvimento e equilíbrio do país buscando a estabilidade econômica. 
O SFN – Sistema Financeiro Nacional está dividido em três níveis: 
• Órgãos normativos: responsáveis por criar todas as normas e regras a serem cumpridas. 
• Entidades supervisoras: trabalham para verificar se as regras criadas pelos órgãos normativos são cumpridas. 
• Operadores: são todos os agentes que realizam as operações financeiras no dia a dia
Para que serve o Sistema Financeiro Nacional?
Em suma, podemos dizer que o SFN serve para conectar órgãos e empresas que precisam de dinheiro (os chamados agentes deficitários) com aqueles que têm dinheiro para emprestar (os agentes superavitários).
Sua função é organizar, gerenciar e executar atividades ligadas a transações financeiras, assegurando que ocorram de forma legal e equilibrada. 
Agora que você já sabe o que é Sistema Financeiro Nacional, é hora de explicar com mais detalhes como esta estrutura funciona. 
Estrutura do SFN
Normativas
São as entidades responsáveis por definir políticas e normas que regem o sistema financeiro, sem funções executivas. Atualmente, no Brasil, funcionam como entidades normativas:
Conselho Monetário Nacional – CMN;
Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP;
Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.
GESTÃO FINANCEIRA INTERNACIONAL
Foca nos fatores que influenciam as decisões financeiras, buscando elementos para a formulação de estratégias apropriadas, para melhor atender as necessidades e desejos de públicos-alvo.
O crescimento, a expansão dos mercados e a evolução das tecnologias retratam um ambiente altamente globalizado, no qual podemos ter empresas instaladas em nossa cidade, em que parte do seu capital social pode ser externo ou totalmente internacional.
Uma parcela significativa destas empresas tem sua forma jurídica de Sociedades Anônimas (S.A.), além desta modalidade, também destacamos as joint-ventures, uma parceria contratual entre as partes de investimentos, trocas e participação de resultados em determinados projetos, mantendo a independência das partes. 
As empresas internacionais, além dos impostos, taxas e alíquotas locais, também assumem responsabilidades de tributação internacional, no momento de realização do é importante considerar orçamento de capital destas empresas que, além do Imposto de Renda local, também há a incidência de imposto estrangeiro sobre as remessas.
Para melhorar a relação comercial entre os países e as empresas internacionais, os governos de determinados países se unem para criar e manter blocos econômicos, tais como: Nafta, União Europeia e Mercosul, que além das demonstrações que estudamos, as empresas de caráter internacional também precisam ter as suas demonstrações financeiras, que, geralmente, envolvem questões de consolidação, tradução de contas individuais, unificação das moedas e divulgação de lucros internacionais.
Não podemos descartar o risco das empresas internacionais, que do ponto de vista de alguns analistas financeiros, este risco torna-se mais amplo e complexo. 
Um dos riscos de maior destaque é o risco de câmbio, ou seja, a diferença de valor entre as moedas dos países, a sua variação poderá, em determinados momentos, favorecer a empresa estabelecida num dos países e, noutro momento, a outro. 
É necessário encontrar um ponto de equilíbrio entre estas possíveis variações cambiais.